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Administrativo ESTADO E GOVERNO - FORMA DE ESTADO: Federativa - FORMA DE GOVERNO: República - SISTEMA DE GOVERNO: Presidencialismo - REGIME DE GOVERNO: Democracia - Separação dos Poderes: Tripartição. O poder é uno e indissolúvel. - Freios e Contrapesos: Sistema de fiscalização e responsabilidade recíproca dos poderes estatais. PRINCÍPIOS - LEGALIDADE: - Administração Pública: (Strictu Sensu) A lei autoriza ou determina - Particular: (Lato Sensu) Tudo o que a lei não proibir - Exceções: - Medida Provisória - Estado de Defesa - Estado de Sítio - IMPESSOALIDADE: - Isonomia: Tratar de maneira igualitária - Princípio da finalidade: Visar interesse público - Vedação à promoção pessoal (ou partidária) - MORALIDADE: - Dever de Probidade, decoro, honestidade, ética e boa-fé. - PUBLICIDADE - Exigência de publicação - Transparência - EFICIÊNCIA: - Agente público deve realizar atribuições com presteza, perfeição e rapidez. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - ADMINISTRAÇÃO DIRETA: - Pessoas jurídicas de direito público - Entidades políticas - Autonomia (administrativa, política e financeira) - UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS - ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: - Criada por lei - Entidades administrativas - Autonomia (administrativa e financeira) - AUTARQUIA, FUNDAÇÃO PÚBLICA, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E EMPRESA PÚBLICA Características dos Entes: AUTARQUIA: - Direito público - Lei - Típica de Estado - Responsabilidade Civil: Objetiva - Regime: Estatuto FUNDAÇÃO PÚBLICA: - Direito privado - Lei autoriza + Registro - Sem fins lucraticos - Responsabilidade Civil: Objetiva SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: - Direito privado - Lei autoriza + Registro - Responsabilidade Civil: * PSP: Objetiva * EAE: Subjetiva - Forma Societária: Sociedade anônima EMPRESA PÚBLICA: - Direito privado - Lei autoriza + Registro - Responsabilidade Civil: * PSP: Objetiva * EAE: Subjetiva - Forma Societária: Qualquer forma admitida em direito - Os consórcios públicos são constituídos na forma de associação pública (Direito Público) e integram a Administração Indireta de todos os entes consorciados. Centralização e descentralização: CENTRALIZAÇÃO: A Administração Pública presta os serviços públicos diretamente por meio de seus órgãos e agentes. (ADMINISTRAÇÃO DIRETA) DESCENTRALIZAÇÃO: A Administração Direta transfere a atividade administrativa para um ente da indireta ou particular. (ADMINISTRAÇÃO INDIRETA) - DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇOS: (para a administração indireta) + LEI + EXECUÇÃO E TITULARIDADE - DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO: (para o particular) + CONTRATO ou ATO ADMINISTRATIVO + APENAS EXECUÇÃO - Não existe relação de hierarquia e subordinação - O meio de fiscalização é por meio da SUPERVISÃO MINISTERIAL ou TUTELA ADMINISTRATIVA. Concentração e desconcentração: CONCENTRAÇÃO: A pessoa jurídica integrante da administração pública extingue seus órgãos até então existentes, reunido em um número menor de unidades. DESCONCENTRAÇÃO: Divisão ou criação de órgãos públicos para melhor desempenho. PODERES ADMINISTRATIVOS PODER VINCULADO: - O administrador não possui margem de escolha. - Competência, finalidade e forma são sempre vinculados. PODER DISCRICIONÁRIO: - O administrador possui margem de escolha, com critérios de conveniência e oportunidade. PODER HIERÁRQUICO: - Subordinação e Hierarquia entre os agentes. Dentro da mesma pessoa jurídica. - Pode avocar atos (chamar para si funções dos subordinados) - O subordinado deve obedecer as ordens, salvo as manifestamente ilegais. PODER REGULAMENTAR: - Competência exclusiva dos chefes do Poder Executivo. - Edição de normas complementares à lei permitindo sua fiel execução a lei. PODER DISCIPLINAR: - Punir infrações cometidas por seus agentes (decorrente do poder hierárquico) - Também é aplicável aos particulares que mantém vínculo direto com a administração. PODER DE POLÍCIA: - Observa o princípio da supremacia do interesse público. - Constitui toda e qualquer ação restritiva do estado em relação aos direitos individuais. ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA: - Discricionariedade - Autoexecutoriedade (sem intervenção judicial) - Coercibilidade (cria obrigação sem anuência do particular) FORMAS DO USO DO PODER DE POLÍCIA: - Preventivo - Repressivo - Fiscalizador ABUSO DE PODER: - Excesso de Poder: o agente atua fora ou além da sua competência. - Desvio de Poder: o agente atua dentro da sua competência, mas com finalidade diversa. - Omissão de Poder: o agente permanece inerte em situações que possui o poder-dever de agir. DELEGAÇÃO DO PODER DE POLÍCIA: - em regra não é possível, todavia o STF entendeu que pode delegar apenas atividades materiais e preparatórias. ATOS ADMINISTRATIVOS - Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade do Estado - Nem todo ato praticado pela administração é um ato administrativo. - Silêncio Administrativo: não é um ato administrativo por si só; possui efeitos jurídicos quando a lei assim dispuser, depende de lei. Classificação dos atos administrativos: ATO SIMPLES: - única manifestação de vontade - único órgão ATO COMPLEXO: - manifestação de 2 ou mais órgãos - apenas um único ato ATO COMPOSTO: - manifestação de um órgão onde depende da aprovação de outro - 2 atos distintos Elementos dos atos: - Competência: irrenunciável e imprescritível - Finalidade: interesse público - Forma: formais e escritos -Motivo: situação fática de direito - Objeto: próprio ato CONVALIDAÇÃO: - Competência (salvo se matéria exclusiva) - Forma (salvo se for essencial) - EFEITO EX-TUNC Tipos de Convalidação: -Ratificação: mesma autoridade que praticou - Confirmação: outra autoridade MOTIVAÇÃO: - exteriorização dos motivos, exposição escrita. Sempre existe nos atos vinculados e discricionários. TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES: os motivos delegados devem ser verdadeiros, sob pena de invalidade. A administração fica vinculada aos motivos declarados. Não podem ser objeto de delegação: - edição de atos de caráter normativo - decisão de recursos administrativos - competências exclusivas Atributos dos atos: - Presunção de legitimidade: presumem-se ser verdadeiros. Todo ato possui. - Autoexecutoriedade: sem intervenção do judiciário. Nem todo ato possui. - Tipicidade: definido em lei. - Imperatividade: independente de anuência do administrado. Extinção dos atos: ANULAÇÃO: - atos inválidos - ex-tunc (retroage) - própria administração ou poder judiciário REVOGAÇÃO: - atos válidos - ex-nunc (não retroage) - própria administração Não podem ser revogados: - atos vinculados - atos que geraram direito adquirido - meros atos administrativos - atos que já exauriram seu potencial lesivo - Súmula 346 do STF: a administração pode declarar nulidade dos seus atos. - Súmula 473 do STF: a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais; ou revogá-los, por motivo de conveniênciae oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO As pessoas jurídicas de Direito Público e as pessoas jurídicas de Direito Privado prestadoras de serviços públicos responderão OBJETIVAMENTE pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. - O dano poderá ser patrimonial ou moral. TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO: - Adotado pela CF; - Basta a relação entre o comportamento estatal e o dano sofrido pelo administrado; - Responsabilidade estatal OBJETIVA; - A responsabilidade do agente é subjetiva e prazo prescricional do estado de 05 anos; - Na culpa concorrente o dever de recuperação é atenuado; - Há 3 formas do Estado eximir-se da responsabilidade: culpa exclusiva do particular, fato exclusivo de terceiro, caso fortuito ou força maior. TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA: - A responsabilidade estatal é SUBJETIVA; - Cabe ao particular lesado pela falta comprovar sua ocorrência; - Depende de dolo ou culpa.
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