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Anatomia dos Sistemas do Corpo Humano

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
SUPERIOR TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA
Crislei Santos Oliveira
ANATOMIA DOS PRINCIPAIS SISTEMAS DO CORPO HUMANO
SALVADOR
2022
UNOPAR
SUPERIOR TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA
Trabalho elaborado para a matéria de
Anatomia Humana e Fisiológica
Como requisito para Graduação de 
Tecnologia em Radiologia.
SALVADOR
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...........................................4
2. SISTEMA TERGUMENTAR..........................5
3. SISTEMA ESQUELÉTICO.............................6
4. TECIDOS MUSCULARES.............................7
5. SISTEMA NERVOSO CENTRAL PERIFÉRICO.8
6. SISTEMA RESPIRATÓRIO...........................9
7. O CORAÇÃO..............................................9
8. SISTEMA DIGESTÓRIO.............................10
9. SISTEMA URINÁRIO................................11
10. SISTEMA DIGESTÓRIO......................12
11. SISTEMA REPRODUTOR....................13
12. CONCLUSÃO.....................................14
13. REFERÊNCIAS....................................14
1. Introdução
Trabalho elaborado para a disciplina de anatomia e fisiologia humana do curso de Tecnologia da Radiologia da Faculdade Unopar. Neste trabalho dissertarei sobre alguns dos sistemas que compõe o corpo humano, destacando –se suas principais funções, e principais órgãos e algumas doenças associadas.
2. Sistema Tegumentar
O Sistema tegumentar é composto pela pele e seus anexos, como pelos, unhas, glândulas sebáceas, sudoríparas e mamárias. A pele é composta pela epiderme, de epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, e pela derme, de tecido conjuntivo. Unindo-se aos órgãos, há a hipoderme, tecido frouxo e adiposo. A pele apresenta diferenças em sua localização as palmas das mãos e a planta dos pés, são as que sofrem um atrito maior, por isso possuem uma epiderme com várias camadas celulares e por uma camada superficial de queratina bastante espessa. Denominado pele grossa, não possuem pelos e glândulas sebáceas, mas as glândulas sudoríparas são abundantes. A pele do restante do corpo tem uma epiderme com poucas camadas celulares e uma camada de queratina delgada e foi denominada como pele fina. A epiderme pode ser distinguida em quatro camadas no epitélio estratificado são as seguintes: o estrato basal, o estrato espinhoso, o estrato granuloso e o estrato córneo. O estrato basal contém as células tronco da epiderme. Essas células se diferenciam na vida intrauterina. Nas camadas superiores ao estrato basal, as pressões são mais uniformes, os queratinócitos são poliédricos. Eles contêm muitos filamentos de citoqueratina, os quais se agrupam em tonofibrilas. Exibem projeções curtas, que estão ligadas por desmossomos ás projeções das células adjacentes, o que contribui para a resistência da epiderme ao atrito. No corte histológico, essas pontes intercelulares parecem espinhos, por isso esse estrado é chamado de espinhoso. Neste estrato, são mais facilmente vistas as células de Langerhans. São células apresentadoras de antígenos e originam-se de precursores da medula óssea. Penetrando a epiderme visualiza o estrato granuloso, onde há terminações nervosas livres, elas são ramificações de fibras amielínicas aferentes desprovidas de células de Schwann. Funcionam como receptores táteis de temperatura e de dor. Abarreira intercelular formada pelos lipídios impede a passagem de nutrientes, e as células degeneram. O núcleo e as outras organelas são digeridos pelas enzimas lisossômicas. As células mortas constituem o estrato córneo. As células são pavimentosas, anucleadas e queratinizadas. O limite entre a epiderme e a d erme, principalmente na pele grossa, é bastante irregular, devido as projeções da derme para epiderme (papilas dérmicas) e de projeções da epiderme para a epiderme para a derme (cristas epidérmicas). Essas projeções aumentam a área de contato entre a derme e a epiderme, dando maior resistência á pele. A derme é subdividida em: derme papilar, que corresponde ás papilas dérmicas e é constituída por tecido conjuntivo frouxo. E a derme reticular é a maior parte da derme, de tecido conjuntivo denso não modelado. A derme contém os anexos cutâneos, os vasos sanguíneos e linfáticos, os nervos e a s terminações nervosas sensoriais podem ser livres ou encapsuladas. Terminações nervosas livres, circundam os folículos pilosos e funcionam como mecanorreceptores.
Terminações nervosas livres, em forma de bulbo e com trajeto tortuoso, situam-se paralelamente á junção dermo-epidérmica. Elas devem servir como receptores da dor. A derme pode conter ainda células musculares lisas, como por exemplos nas aréolas mamarias e no escroto (músculo dartos) ou fibras musculares esqueléticas, como na face. Os anexos cutâneos desenvolvem-se dos folículos pilosos, invaginações da epiderme na derme e na hipoderme. Eles são abundantes na pele fina do couro cabeludo e ausentes nos lábios, na glande nos pequenos lábios, na face vestibular dos grandes lábios, nas faces laterais das mãos e dos pés e na pele grossa da palma das mãos e da planta dos pés. O folículo piloso é constituído por: bainhas radiculares interna e externa, derivadas da epiderme, membrana vítrea, que corresponde á membrana basal, e bainha dérmica, onde há condensação de fibras colágenas. No folículo do pelo em fase de crescimento, a porção terminal expandida corresponde ao bulbo piloso. Ele é constituído pelo papila dérmica de tecido conjuntivo frouxo e, recobrindo-a pela matriz, de células epidérmicas. A proliferação dessas células origina as bainhas radiculares e o pelo. Um corte transversal do pelo, mostra três camadas concêntricas de células queretinizadas: a medula, o córtex e a cutícula. A medula consiste em queratina mole, e o córtex e a cutícula contêm queratina dura. Esta apresenta mais ligações de cistina e dissulfeto do que queratina mole, é compacta e não descama. Pelos mais finos não possuem a medula. A cor do pelo é resultante da melanina das células do córtex, fornecidas pelos melanócitos localizados na matriz. As escamas das cutículas do pelo estão sobrepostas, e suas bordas livres direcionadas para cima, apõem-se as bordas livres das escamas das cutículas da bainha radicular interna, que estão apontadas para baixo. As glândulas sudoríparas odoríferas são encontradas nas axilas, nas áreas mamárias e na região genital. Estão localizados profundamente na derme ou na região superior da hipoderme. São glândulas exócrinas tubulares simples ou ramificadas enoveladas apócrinas. Assim como as glândulas sebáceas, as glândulas sudoríparas odoríferas são estimuladas pelos hormônios sexuais e tornam-se funcionais na puberdade. A secreção contém proteínas, carboidratos, lipídios, amônia e feromônios, envolvidos na atração sexual. Inicialmente inodora, adquire um odor acre ou almiscarado em respostas a decomposição das bactérias. A glândula mamária é uma área modificada da pele com glândulas sudoríparas especializadas na secreção de nutrientes soba influência hormonal. As unhas como os p elos, resultam da compactação de células bastante queratinizadas.
3. Sistemas Esqueléticos
O esqueleto do corpo é composto de ossos e cartilagens e são divididas em duas principais partes: Esqueleto axial e esqueleto apendicular. O esqueleto axial consiste nos ossos da cabeça (crânio), pescoço (vértebras cervicais) e do tronco (costelas, esterno, vertebras e sacro). Já o esqueleto apendicular consiste nos ossos dos membros, incluindo aqueles que formam os cíngulos do membro superior e do membro inferior. O osso é um tecido vivo, tem uma forma rígida e altamente especializada de tecido conjuntivo, que compõe a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de sustentação do corpo. Suas principais funções são a proteção para as estruturas vitais, suporte para o corpo e suas cavidades vitais, base mecânica para o movimento, armazenamento de sais minerais. O tecido conjuntivo fibroso revestindo aquele que envolve o osso é o periósteo, e aquele que reveste os elementos cartilagíneos, excluindo a cartilagemarticular é o pericôndrio. O periósteo e pericôndrio ajudam a nutrir o tecido, são capazes de produzir mais cartilagem ou osso e fornecem uma interface para a fixação de tendões e ligamentos. Existem dois tipos de ossos: compacto e esponjoso (trabecular ou reticular). As diferenças entre esses tipos de osso dependem da quantidade relativa de substância sólida e da quantidade e do tamanho dos espaços que eles contêm. Todos os ossos apresentam uma fina camada superficial de osso compacto em torno de uma massa central de osso esponjoso, exceto onde o último é substituído por uma cavidade medular. Na cavidade medular dos ossos de adultos e entre as espículas do osso esponjosos são formados por células sanguíneas e plaquetas. A arquitetura do osso esponjoso e compacto varia de acordo com a função. O osso compacto fornece resistência para sustentação de peso. Nos ossos longos, planejados para rigidez e inserção de músculos e ligamentos, a quantidade de osso compacto é mais próximo á parte média da diáfise do osso, onde este está sujeito a curvar-se. Os ossos são classificados em quarto tipos: Ossos curtos são cuboides e são encontrados apenas no tornozelo e na mão. Osso plano tem geralmente funções protetoras. Ossos irregulares são como aquele na face tem formas diferentes dos longos curtos ou planos. Ossos sesamoides desenvolvem-se em certos tendões. Esses ossos protegem os tendões do desgaste excessivo e frequentemente mudam o ângulo a partir do qual os tendões passam para suas inserções. Ossos heterotópicos se formam nos tecidos moles onde não são normalmente encontrados. Cavaleiros frequentemente desenvolvem ossos heterotópicos nas coxas ou nádegas provavelmente por causa de sobre cargas musculares crônicas que resultam em pequenas áreas hemorrágicas que sofrem calcificação e por fim, ossificação.
4. Tecidos Musculares
O corpo humano possui mais de 600 músculos esqueléticos, que apresentam contração voluntária. Esses músculos são formados por células alongadas e multinucleadas, as quais são chamadas também de fibras musculares. Uma das características marcantes desse tipo de tecido muscular é a presença de estriações transversais. As fibras musculares possuem em fila mentos de miosina e actina, que são proteínas com capacidade de contração. A actina e algumas outras proteínas que estão associadas formam os chamados filamentos finos. Já a miosina forma os filamentos espessos. Os filamentos finos e espessos alternam-se, formando bandas claras e escuras. As bandas claras são formadas por filamentos finos e recebem a denominação de bandas. São chamadas assim porque são isotrópicas ao microscópio de polarização. As bandas escuras são chamadas de bandas A, pois são anisotrópicas ao microscópio de polarização e caracterizam-se pela presença de filamentos finos e também espessos. Existem centenas de músculos esqueléticos no nosso corpo, cada um exercendo uma determinada função. Esses músculos podem ser colocados em grandes grupos, estes são: Músculos d a face e do couro cabeludo: exemplos: orbicular do olho e elevador do lábio superior. Músculos da mastigação: masseter e pterigoideo medial. Músculos que movem a cabeça e o ombro, exemplo: trapézio, e elevador da escápula. Músculos que movem a coluna vertebral, exemplo: longo do tórax e longo do pescoço. Músculo que movem a língua, exemplo: gênioglosso e hioglosso. Suas principais funções garantem a movimentação do corpo, promovem a estabilização das posições corporais, são responsáveis pela movimentação do sangue pelo organismo, dos alimentos pelo sistema digestório e da urina pelo sistema urinário, garantem arealização dos movimentos respiratórios. O corpo humano é formado por três tipos de musculares diferentes: o estriado esquelético, o estriado cardíaco, e o não estriado. Os músculos estriados esqueléticos são normalmente associados ao sistema esquelético e possuem apenas movimentação voluntária, ou seja, sua contração é consciente. O termo estriado está associado ao fato de que esses músculos apresentem bandas claras e escuras, que se dispõem de maneira alternada quando observadas em microscopia óptica. Os músculos estriados cardíacos, como o próprio nome indica, são exclusivos do coração. Eles possuem aparência estriada, como o esquelético, mas apresentam contrações involuntárias e vigorosas. Os músculos não estriados por sua vez, a presentam contração involuntária e lenta são encontrados no sistema digestório e respiratório, bem como em algumas estruturas ocas, como a bexiga urinária e o intestino delgado. Uma de suas características mais marcantes é a ausência de estriações, o que é observado nos outros tipos musculares.
5. Sistema nervoso central periférico.
O sistema nervoso pode ser dividido em central e periférico. O sistema nervoso central é formado por encéfalo e medula, é nessa parte que mensagens são identificadas e as respostas são geradas, enquanto o periférico é formando por nervos e gânglios, que são responsáveis por levar a informação dos órgãos para o sistema nervoso central e deste para os órgãos. O sistema nervoso central (SNC) está localizado no interior do crânio e no canal vertebral. Nele podemos perceber duas regiões bem definidas: a substância cinzenta e a substância branca. Na substancia cinzenta, encontramos corpos celulares dos neurônios e seus dendritos, enquanto na substância branca é predominante a presença de axônios. Os axônios mielinizados tornam essa região mais clara, por isso recebe o nome de substância branca. O encéfalo humano, é formado por bilhões de neurônios e por ser dividida em cérebro, tálamo, hipotálamo, mesencéfalo, cerebelo, ponte e bulbo. A medula espinhal, é um cordão cilíndrico que possui como função transmitir mensagens vindas do encéfalo para outras partes do corpo e levar estímulos recebidos até o encéfalo. Tanto o encéfalo quanto a medula espinhal são envolvidos por três membranas chamadas meninges. Elas são chamadas, da mais externa para mais interna, de dura-máter, aracnoide e pia-máter. A principal função é fornecer proteção ao SNC. O sistema nervoso periférico é formado por 12 pares de nervos cranianos e 31 pares de nervos espinhais, Os nervos cranianos estão ao encéfalo, enquanto os espinhais estão ligados á medula espinhal. Os Gânglios são dilatações onde estão localizados os corpos celulares. O Sistema nervoso periférico (SNP) podem ser dividido em voluntário e autônomo. O SNP voluntário é aqueles responsáveis por inerva músculos estriados esqueléticos que não possuem ação involuntária. O autônomo pode ainda ser dividido em simpático e parassimpático. Enquanto o simpático está relacionado, de uma maneira gera, com o estímulo do metabolismo, o parassimpático relaciona-se com uma redução. Um exemplo são os batimentos cardíacos, que são acelerados pelo simpático e desacelerados pelo parassimpático. O SNP é formado pelos nervos e gânglios nervosos, sua função é ligar o SNC aos outros órgãos do corpo e isso realizar o transporte de informações. Os nervos correspondem a feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo. Eles são responsáveis por fazer a união do SNC a outros órgãos periféricos e pela transmissão dos impulsos nervosos. Os gânglios nervosos são aglomerados de neurônios situados fora do sistema nervoso central, espalhados pelo corpo. É comum eles formarem uma estrutura esférica.
6. Sistema Respiratório
O sistema respiratório é o conjunto dos órgãos responsáveis pela absorção do oxigênio do ar pelo organismo e da eliminação do gás carbônico retirado das células, é formado pelas vias respiratórias e pelos pulmões. Os órgãos que compõem as vias respiratórias são cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios. Quando inspiramos o ar atmosférico, que contém oxigênio e outros elementos químicos, ele passa pelas vias respiratórias e chega aos pulmões. É nos pulmões que acontece a troca de dióxido de carbono pelo oxigênio. E graças aos músculos respiratórios que e este órgão cria forças para o ar fluir. Os órgãos que compõem o sistema respiratóriosão as cavidades nasais, faringe, laringe, traqueias, brônquios e pulmões. As cavidades nasais são dois condutos paralelos revestidos de mucosa e separados por um septo cartilaginoso, que começam nas narinas e terminam na faringe. No interior das cavidades nasais, existem pelos que atuam como filtro de ar, retendo impurezas e germes, garantindo que o ar chegue limpo aos pulmões, A membrana que reveste as cavidades nasais contém células produtoras de muco que umidificam o ar. Ela é rica em vasos sanguíneos que aquecem o ar que entra no nariz. A faringe é um tubo que serve de passagem tanto para os alimentos quanto para o ar, portanto, faz parte do sistema respiratório e do sistema digestório. Sua extremidade superior se comunica com as cavidades nasais e com a boca, na extremidade inferior se comunica com a laringe e o esôfago. Suas paredes são musculosas e revestidas de mucosa. A laringe é o órgão que liga a faringe á traqueia. Na parte superior da laringe esta a epiglote, a válvula que se fecha durante a deglutição. Este é também o principal órgão da fala. Nela estão localizadas as cordas vocais. A traqueia é um tubo situado abaixo da laringe e formado por quinze a vinte anéis cartilaginosos que a mantêm aberta. Este órgão é revestido por uma membrana mucosa, e nela o ar é aquecido, umidificado e filtrado. Os brônquios são duas ramificações da traqueia formada também por anéis cartilaginosos. Cada brônquio penetra e m um dos pulmões e divide-se em diversos ramos menores, que se distribuem por todo o órgão formando a árvore brônquica. O sistema respiratório é composto por dois pulmões, órgãos esponjosos situados na caixa torácica. Eles são responsáveis pela troca do oxigênio em gás carbônico, através da respiração. Cada pulmão é envolvido por uma membrana dupla, chamada pleura. Internamente, cada pulmão apresenta cerca de 200 milhões de estruturas muito pequenas, em forma de cacho de uva e que se enche de ar, chamados de alvéolos pulmonares. Cada alvéolo recebe ramificações de um bronquíolo. Nos alvéolos, realizam-se as trocas gasosas entre o ambiente, denominada hematose. 
7. O coração
O coração é um órgão musculoso formado por quatro cavidades e que apresenta como função primordial garantir que o sangue seja enviado para todas as partes do nosso corpo. Esse órgão apresenta o tamanho médio de um punho fechado, e este localizado a trás do esterno, e entre os pulmões, no mediastino médio. Ele garante o bombeamento graças a contrações rítmicas dos músculos cardíaco. O coração é uma câmara oca com quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos. Possui o formato de um cone invertido com ápice voltado para baixo e apresenta o volume aproximado de uma mão fechado. Normalmente pesa cerca de 300 gramas. As paredes do coração são compostas por três túnicas: Endocárdio, miocárdio e pericárdio. O endocárdio é uma túnica formada por endotélio que repousa sobre uma camada de tecido conjuntivo frouxo, a camada subendotelial. Essa ultima camada é conectado ao miocárdio pela camada subendocardial, a qual apresenta nervos, veias e ramos do sistema que conduz o impulso nervoso. O miocárdio é a camada mais espessa do coração e responsável pela capacidade de contração do órgão. Essa camada é formada por feixes de fibras musculares cardíacas, as quais estão orientadas em várias direções. O miocárdio envolve as câmeras do coração, sendo mais espesso nos ventrículos em especial no ventrículo esquerdo, que é mais fino nas paredes dos átrios. O pericárdio é um saco invaginado que envolve o coração e formado pelo pericárdio parietal e o pericárdio visceral. O pericárdio parietal é uma camada externa, enquanto o pericárdio visceral é uma camada mais interna. O pericárdio visceral forma o chamado epicárdio e reveste o coração externamente. Os átrios apresentam como função principal receber o sangue que vem de diversas partes do corpo. Já os ventrículos são responsáveis por garantir o bombeamento do sangue para outros locais, sendo, portanto, câmaras bombeadoras. O átrio direito é uma câmera que recebe sangue de diversas partes do corpo, exceto os pulmões. Nele desembocam três veias: Veia cava superior, cava inferior e seio coronário. O ventrículo direito comunica-se com o átrio direito e dele parte a artéria pulmonar, que leva sangue aos pulmões. O átrio esquerdo recebe sangue vindo dos pulmões por meio de quatro veias pulmonares. O ventrículo esquerdo recebe do átrio esquerdo e dele parte a artéria aorta, que é responsável por levar sangue para o restante do corpo, exceto os pulmões. Entre os átrios e os ventrículos, encontramos as válvulas atrioventriculares. No coração, também estão presentes as válvulas semilunares pulmonar e aórtica, localizadas entre os ventrículos e a artéria pulmonar e aorta, respectivamente. Temos, portanto quatro válvulas no coração, as quais impedem o refluxo do sangue, proporcionando, desse modo uma movimentação do sangue em uma única direção.
8. Sistema Digestório.
O sistema digestório é formado por conjunto de órgão que atuam no corpo humano. A ação desses órgãos está relacionada ao processo de transformação do alimento, que tem o objetivo de ajudar na absorção dos nutrientes. Tudo isso acontece por meio de processos mecânicos e químicos. O sistema digestório divide-se em duas partes. Uma delas é o tubo digestório, antes conhecido como tubo digestivo. Ele se divide em três partes: Alto, médio e baixo. A outra parte corresponde aos órgãos anexos. Tubo digestório alto corresponde á boca, faringe e esôfago. Tubo digestório médio é composto pelo estômago e intestino delgado. Tubo digestório baixo é o intestino grosso. Os órgãos anexos são compostos por glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar. A boca é a porta de entrada dos alimentos no tudo digestivo. Ela corresponde a uma cavidade forrada por mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva, produzida pelas glândulas salivares. Na boca ocorre a mastigação, que corresponde ao primeiro momento do processo da digestão mecânica. A faringe é um tubo muscular membranoso que se comunica com a boca, através do interior da garganta e na outra extremidade com o esôfago. Para chegar ao esôfago, o alimento, depois de mastigado, percorre toda a faringe, que é um canal comum para o sistema digestório e o sistema respiratório. O esôfago é um condutor musculoso, controlado pelo sistema nervoso autônomo. É por meio de ondas de contrações, conhecidas como peristaltismo ou movimentos peristálticos, o condutor musculoso vai espremendo os alimentos e levando-os em direção ao estômago. O estômago é uma grande bolsa que se localiza no abdome, sendo responsável pela digestão das proteínas. A entrada do órgão recebe o nome de cárdia, por que fica muito próxima do coração, separada dele somente o diafragma. Ele possui uma pequena curvatura superior e uma grande curvatura inferior. A parte mais dilatada recebe o nome de região fundica, enquanto aparte final, uma região estreita recebe o nome de piloro. O intestino delgado é revestido por uma mucosa enrugada que apresenta inúmeras projeções, e está dividido e m três porções, o duodeno que é a primeira porção a receber o quimo que vem do estomago, que ainda está muito ácido, sendo irritante a mucosa duodenal. O Jejuno e o íleo são considerados aparte do intestino delgado onde o trânsito do bolo alimentar é rápido, ficando a maior parte do tempo vazio, durante o processo digestivo. O intestino grosso é ultimo órgão que atua no sistema digestório. O intestino grosso mede cerca de 50 cm de comprimento e 7 cm de diâmetro. Ele é dividido em três partes: ceco, cólon e reto. O ceco, é a primeira porção do intestino grosso os resíduos alimentares, já constituído o bolo fecal, passam ao cólon ascendente, depois ao transverso e em seguida ao descendente. O reto é a parte final, que termina com o canal anal e ânus, por onde são eliminadas as fezes.
9. Sistema Urinário.
Composto por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra, o sistema urinário é responsável por formar e garantira eliminação da urina para fora do corpo. O sistema urinário, é responsável por produzir, armazenar temporariamente e eliminar a urina, um composto que garante a eliminação de substâncias que estão e m excesso no organismo e resíduos oriundos do metabolismo. A seguir falaremos mais sobre esse importante sistema, que é essencial para garantir a manutenção do equilíbrio interno do nosso corpo. O órgão responsável pela produção da urina é os rins. O ureter é o órgão que garante que a urina seja conduzida até a bexiga. A bexiga é responsável pelo armazenamento da urina até sua eliminação, a uretra é o órgão que garante a eliminação da urina para fora do corpo. Os rins são localizados junto á parede posterior do abdome abaixo do diafragma. Possuem cerca de 10 cm de comprimento, peso aproximado de 120 a 280 g e formato que lembra um feijão, apresentando uma borda convexa. N a parte côncava, é possível observar uma região denominada de hilo, local onde entram e saem os vasos sanguíneos, entram nervos e saem os ureteres. Os ureteres são ductos que levam a urinado rim para a bexiga. São encontrados em nosso corpo dois ureteres, cada um partindo de um dos rins. Em média, os ureteres apresentam de 25 a 30 cm de comprimento e 4 a 5 mm de diâmetro. A bexiga urinária é um órgão muscular oco que serve de reservatório para a urina e gradativamente distende-se conforme esse produto acumula-se. Há músculos próximos ao local de junção entre a uretra e a bexiga, que atuam regulando a micção. A uretra é um órgão que garante a eliminação da urina para o meio externo. No homem a uretra apresenta um comprimento médio de 20 cm e pode ser dividida em três porções: prostática, membranosa e cavernosa ou peniana. A prostática passa próxima á bexiga e no interior da próstata, a membranosa possui apenas um centímetro de extensão e conecta-se com a cavernosa, que se localiza no interior do corpo cavernoso do pênis. A uretra da mulher apresenta cerca de 4cm de comprimento. O sistema urinário masculino e feminino apresenta os mesmos órgãos. Portanto, vamos avaliar esse sistema em pessoas de sexos diferentes encontrará: dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinaria e uma uretra. Entretanto, algumas diferenças podem ser observadas. A bexiga está localizada em frente ao reto. Nos homens, essa se separa do reto pelas vesículas seminais, enquanto na mulher, observa-se a presença da vagina e útero. A uretra no homem apresenta outra função além de garantir a eliminação da urina. Nesse sexo, a uretra dá passagem também ao sêmen durante a ejaculação. No sexo feminino, por sua vez, a uretra é considerada um órgão exclusivo do sistema urinário.
10. Sistema Digestório.
O sistema endócrino tem como função coordenar e integrar a atividade das células em todo o organismo por meio da regulação das funções celular e orgânica e pela manutenção da homeostasia durante toda a vida. As glândulas se originam a partir de brotamentos e invaginações de células epiteliais, os quais abandonam a superfície onde se desenvolve e penetram no tecido conjuntivo subjacente, produzindo uma lâmina basal ao seu redor. As unidades secretoras, juntamente com seus ductos, formam o parênquima das glândulas, enquanto o estroma é representado pelos elementos do tecido conjuntivo que invadem e sustentam o parênquima. As glândulas são classificadas em dois grandes grupos de acordo com o método de distribuição de seus produtos de secreção. As exócrinas secretam seus produtos através de dutos para a superfície epitelial interna ou externa das quais foram originadas. Os ductos podem transportar o material secretado em sua forma inalterada, ou podem modificar a secreção concentrando-a, adicionando ou reabsorvendo substâncias constituintes. As endócrinas são a presentam ductos, pois perdem suas conexões com o epitélio de origem e assim secretam seus produtos para os vasos sanguíneos ou linfáticos para distribuição. De acordo com a organização de suas células, podem ser diferenciados, dois tipos de glândulas endócrinas sendo cordonal onde as células formam cordões anastomosa dos, entremeados por capilares sanguíneos, como por exemplo, paratireoide, suprarrenal e hipófise anterior. Vesicular são as células que formam as vesículas ou folículos preenchidos de material secretado. Alguns órgãos têm funções tanto endócrinas como exócrinas, as glândulas mistas, e um só tipo de células p ode funcionar de ambas as maneiras. Em alguns órgãos, certas células são especializadas em secreção exócrinas e outras em secreção endócrinas, como é o caso do pâncreas. O sistema endócrino é definido como uma rede integrada d e múltiplos órgãos, de diferentes origens e embriológicas, que liberam hormônios que exercem seus efeitos em células alvos próximas ou distantes as glândulas endócrinas. Elas não atuam de maneira isolada e estão estreitamente integradas com o sistema nervoso central e periférico, além do sistema imune. O sistema neuroendócrino engloba múltiplas interações recíprocas entre o sistema nervoso central, o sistema nervoso autônomo, o sistema endócrino e o sistema imune na regulação da homeostasia e das respostas comportamentais aos estímulos ambientais. Os hormônios neuroendócrinos são secretados por neurônios no sangue circulante e influenciam a função de células alvo em outros locais do corpo. A função hipotalâmica é regulada por meio de sinais hormônio-mediados e de impulsos neurais originados de várias fontes. Os sinais nervosos são mediados por neurotransmissores. O hipotálamo pode ser considerado a via final comum por meio da qual o s sinais de múltiplos sistemas atingem a adeno-hipófise. O hipotálamo também emite sinais para outras partes do sistema nervoso.
11. Sistema Reprodutor.
O sistema reprodutor, também conhecido como sistema genital, é responsável por proporcionar as condições adequadas para reprodução. O sistema reprodutor masculino é responsável por garantir a produção do gameta masculino (espermatozoide) e deposita-lo no interior do corpo da mulher. O sistema reprodutor feminino, por sua vez, atua produzindo o gameta feminino (ovócito secundário) e também servindo de local para a fecundação e desenvolvimento do bebê. Os sistemas reprodutores masculino e feminino atuam juntos para garantir a multiplicação da nossa espécie. Tanto o sistema genital masculino quanto o feminino são responsáveis pela produção dos gametas, ou seja, pela produção das células que se unirão na fecundação e darão origem ao zigoto. Os gametas são produzidos nas chamadas gônadas, sendo os testículos as gônadas masculinas e o s ovários as gônadas femininas. Os testículos produzem os espermatozoides, enquanto os ovários produzem os ovócitos secundários, chamados popularmente de óvulos. O espermatozoide é depositado dentro do corpo da fêmea no momento da cópula, e a fecundação ocorre no interior do sistema reprodutor feminino, mais frequentemente na tuba uterina. Após a fecundação, forma-se o zigoto, o qual inicia uma série de divisões celulares enquanto é levado em direção ao útero. O embrião implanta-se no endométrio do útero, e ali é iniciado seu desenvolvimento. A gestação humana dura cerca de 40 semanas. O sistema reprodutor masculino garante a produção do s espermatozoides e a transferência desses gametas para o corpo da fêmea. Ele é formado por órgãos externos e internos. O pênis e saco escrotal são chamados órgãos reprodutivos externos do homem, enquanto os testículos, os epidídimos, os ductos deferentes, os ductos ejaculatórios, a uretra, as vesículas se minais, a próstata e as glândulas bulbouretrais são órgãos reprodutivos internos. O sistema reprodutor feminino servirá de local para a fecundação e também para o desenvolvimento do bebê, além de ser responsável pela produção dos gametas femininos e hormônios. Assim como no masculino, o sistema reprodutor feminino apresenta órgãos externos e internos. Os órgãos externos recebem a denominação geral de vulva e incluem os lábios maiores, lábios menores, clitóris e as aberturas da uretra e a vagina. Já os órgãos internos incluem os ovários,as tubas uterinas, o útero e a vagina. No corpo feminino observa-se a presença de dois ovários, os quais são responsáveis por produzir os gametas femininos. Nesses órgãos são produzidos também os hormônios estrogênio e progesterona, relacionados com a manutenção do ciclo menstrual, sendo o estrogênio relacionado também como o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.
12. Conclusão.
De toda pesquisa realizada através da análise dos Planos de Ensino da disciplina de Anatomia humana e fisiologia, compreende-se que o estudo da anatomia e seus sistemas é de extrema importância para o curso de tecnologia em radiologia, pois além da formação cientifica, o domínio do conteúdo é de grande importância pata o acadêmico, pois o mesmo se torna capaz de compreender as interligação entre todos os sistemas do corpo humano, tendo assim uma habilidade bem desenvolvida nesta área, e contribuindo para que seu entendimento fique muito mais fácil com relação ao corpo humano. Desenvolvendo competências e habilidades na área de atuação no curso de radiologia.
13. REFERÊNCIAS. 
ARRUDA, Rodrigo Moreira. SOUSA. Cintia Regina Andrade. Aproveitamento Teórico-Prático da Disciplina Anatomia Humana do Curso de Fisioterapia. Revista Brasileira de Educação Médica, 65 38 (1) : 65-71, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Jequié, 2014 I. Disponível em: . Acesso em 19Abril de 2019. 
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. C. Anatomia sistêmica e segmentar. São Paulo: Atheneu, 2011. GUIA DA CARREIRA, 2007-2019. Disponível em: ttps://www.guiadacarreira.com.br/carreira/o-que-faz-um-fisioterapeuta>. Acesso em 21 Abril de 2019. 
KISNER, Carolin. COLBY, Lynn Allen. Exercícios Terapêuticos – fundamentos e técnicas, 3ª ed.São Paulo: Manole Editora,1998. KOEKE, Paulo Umeno. Plano de Ensino – Anatomia Humana I. Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UniSALESIANO. Lins, 2018. Disponível em: . Acesso em 19 Abril de 2019. 
MONTES, Marco Aurélio de Azambuja. SOUSA, Claudia Teresa Vieira de Estratégia de ensino-aprendizagem de anatomia humana para acadêmicos de medicina. Ciências & Cognição, vol 15 (3): 002-012, Rio de Janeiro, 2010.Disponível em: . Acesso em 19 Abril de 2019. 
MOURTHE FILHO, Antonio. BORGES, Marco Aurélio dos Santos, etal. Refletindo o ensino da Anatomia. Revista de Enfermagem, PUC-Minas, mês....(2016). Disponível em: . Acesso em 19 Abril de 2019.

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