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Esta disciplina tem por objetivo apresentar os conhecimentos na área da clínica médica e as patologias clinicas 
mais prevalecentes, além da vivência prática, em situações clinicas ambulatoriais, emergenciais e de pacientes 
internados em enfermarias em hospital geral. Abordaremos o funcionamento dos diversos sistemas que compõem o 
organismo e as alterações patológicas em cada um deles. 
 
 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
A enfermagem vem trabalhando intensamente para alcançar seu reconhecimento como ciência, enfatizando que 
o cuidado é a essência de sua prática, sendo uma ação central. É essencial que a enfermagem conheça os sinais e 
sintomas, sendo o cuidado o atributo de maior valor dentro da enfermagem. Importante que a enfermagem conheça e 
saiba trabalhar com todos os níveis de prevenção (primária, secundária e terciária), cuidado e atendimentos aos 
pacientes. As intervenções da enfermagem ao indivíduo doente passarão a ser o objeto de estudo e prática, ressaltando 
o mesmo como um ser completo e complexo, respeitando toda a sua experiência de vida e não somente a patologia 
apresentada por ele. 
 
 HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA 
 
Refere-se a uma descrição da progressão ininterrupta de uma doença em um indivíduo desde o momento da 
exposição aos agentes causadores até a recuperação ou a morte do indivíduo. 
Teve desenvolvimento em dois períodos sequenciados: 
* Epidemiológico ou pré-patogênico: é definido pela evolução das inter-relações que envolve, condicionantes sociais, 
fatores sócios econômicos, sócios políticos, sócios culturais, fatores psicossociais, fatores ambientais e fatores 
genéticos. 
* Patogênico ou patogênese: definido com as primeiras ações de um agente patogênico, com perturbações 
bioquímicas em nível celular, continuando em perturbações na forma e na função, evoluindo para um efeito permanente, 
cronicidade, morte ou cura. 
* Padrões de progressão das doenças: qualquer patologia tem apenas cinco caminhos descritos abaixo. 
* Evolução aguda: em contato diariamente com infinitos agentes patológicos, o mesmo pode se instalar no organismo 
e evoluir sem alcançar o limiar clinico e rapidamente pode evoluir a óbito. 
* Evolução crônica: a doença progride para letal após um logo período. 
* Fase inicial ou de suscetibilidade: existem condições que favorecem o aparecimento da doença. 
* Patológica pré-clínica: doença em estágio de ausência de sintomatologia, se apresentar as alterações patológicas 
no organismo, deve-se iniciar o processo patológico até o aparecimento de sintomas ou da doença. Necessita da 
identificação precoce para obter o êxito no tratamento. 
* Fase clínica: ao manifestar-se clinicamente, seu estágio já se encontra adiantado, podendo ter variações como leve, 
mediana, grave, evolução aguda ou crônica. 
* Incapacidade residual: a doença não progrediu até a morte ou não houve a cura completa, as alterações anatômicas 
e funcionais se estabilizaram e não deixaram sequelas para o indivíduo. 
Existem três formas de prevenção: 
Primária: as ações são para manutenção da saúde, prevenção da ocorrência da fase patológica. Exemplo: educação 
para a saúde e saneamento ambiental. 
Secundária: ações voltadas para o período patológico, progressão da doença, clinicamente aparente. Prevenção da 
evolução com finalidade de levar regressão da patologia. 
Terciária: ações da fase final, visando o desenvolvimento da capacidade residual do indivíduo, o potencial funcional 
pode ter sido reduzido pela doença. 
No período pré- patológico estão interagindo todos os fatores da doença, existirão dois níveis de prevenção 
primária: 
* Promoção da saúde: visa manter o bem-estar dos indivíduos englobando ações sem se preocupar com uma doença 
em particular, promove um estado nutricional adequado, dentre outras finalidades. 
* Promoção especifica: tem como objetivo impedir o aparecimento, o desenvolvimento de uma doença especifica. 
Exemplo: pela vacinação procuramos aumentar a resistência do organismo contra uma doença específica. 
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 ORGANIZAÇÃO, ESTRUTURA E FUNCIONALIDADE DE UMA UNIDADE CLÍNICA 
 
O hospital é a parte de uma organização médica e social com funções básicas de proporcionar à população uma 
assistência médica sanitária completa, de caráter curativo ou preventivo, de qualquer regime de atendimento, inclusive 
no âmbito domiciliar do paciente e de família, estendendo-se também no centro de educação, capacitação de recursos 
humanos e pesquisas em saúde. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS HOSPITAIS 
▪ QUANTO A EDIFICAÇÃO: 
* Pavilhonar: os serviços são distribuídos por edificações isoladas de pequeno porte ou não são interligados. 
* Multibloco: os serviços são distribuídos por edificações isoladas de médio e grande porte, podendo ou não estar 
interligadas. 
* Misto: bloco com pavilhões anexos. 
▪ QUANTO A DISPOSIÇÃO DA CONSTRUÇÃO EM BLOCOS: 
* Vertical: predomina sua dimensão vertical sobre a horizontal. 
* Horizontal: predomina sua dimensão horizontal sobre a vertical. 
 
▪ QUANTO AO TAMANHO EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE LEITOS: 
* Pequeno porte: entre 25 e 49 leitos; 
* Médio porte: entre 50 e 149 leitos; 
* Grande porte: entre 150 e 500 leitos; 
* Extra: mais de 500 leitos. 
 
▪ QUANTO A FUNÇÃO: 
* Restaurativa: Diagnóstico, tratamento, reabilitação e emergência. 
* Preventiva: crescimento e desenvolvimento normal da criança e do adolescente, controle das doenças 
transmissíveis, prevenção das doenças de longa duração, dentre outras. 
* Ensino educação e pesquisa: ensino prático das profissões da área da saúde. 
 
▪ QUANTO AO ATENDIMENTO: 
* Hospital Especializado: Recebe paciente com determinado tipo de doença. 
* Hospital Geral: Recebe todas ou várias espécies de doentes e doenças. 
 
▪ QUANTO A PROPRIEDADE MANUTENÇÃO E CONTROLE: 
* Oficiais do governo: Federais, estaduais, municipais; 
* Não oficiais ou particulares: Filantrópica, de finalidade lucrativa e não lucrativa. 
 
▪ QUANTO AO CORPO CLÍNICO 
* Aberta: Possui ou não corpo médico efetivo, que se ocupa da assistência clínica geral, permitindo aos médicos o 
exercício da profissão e tratamento de seus doentes particulares. 
* Fechada: Possui um corpo clínico que executa todo o serviço médico ou de especialidade dos doentes contribuintes 
ou de caridade, não se permitindo um médico estranho exercer assim sua profissão. 
 
PROCESSO SAÚDE DOENÇA 
 
Essa expressão é usada fazendo referência a todas as variáveis que envolvem a saúde e a doença de um indivíduo 
ou população, considerando que ambas estão interligadas e são consequência dos mesmos fatores. 
Seu início ocorre coma exposição a um agente infeccioso; a doença é a apresentação dos sinais e sintomas, 
período de reação do organismo; o termino, acaba com a recuperação deficiência ou óbito do indivíduo. 
A OMS (Organização Mundial da Saúde) define como: 
Saúde: o completo estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a mera ausência de enfermidades. 
Doença: a ausência de saúde, um estado que ao atingir um indivíduo, provoca distúrbios das funções físicas e mentais. 
Pode ser causada por fatores exógenos (externos, do ambiente) ou endógenos (internos, do próprio organismo). 
Homeostasia: propriedade de determinados seres vivos de manterem em equilíbrio todas as suas funções e a própria 
constituição química de seus tecidos, apesar das variações do meio ambiente. 
O grande desafio da enfermagem está em reconhecer as diferenças individuais de cada paciente, podendo assim, 
fornece-lo um atendimento especializado. É necessário que o profissional conheça as necessidades de cada indivíduo 
e ter a sensibilidade de atende-lo de forma respeitosa e ética. 
Passando a considerar saúde e doença como estados de um mesmo processo, composto por fatores biológicos, 
econômicos, culturais e sociais. 
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 BIOSSEGURANÇA 
É o conjunto de práticas que reduzem os riscos típicos de determinada atividade, dessa forma, engloba a 
sociedade como um todo, com medidas que garantem a proteção de todos inclusos na sociedade. 
As normas de biossegurança estão presentes na legislação brasileira com o intuito de preservar a vida e promover 
mais segurança em qualquer atividade que envolva agentes biológicos, dispostas na Lei de Biossegurança 11.105 de 
24 de Março de 2015. 
A biossegurança está diretamente relacionada às práticas hospitalares, os profissionais e os pacientes estão 
expostos a riscos de origens biológica, química e física, dentre outros, os quais podem transpassar o interior 
desses estabelecimentos, atingindo toda uma comunidade. Alguns exemplos importantes de biossegurança na 
enfermagem que os hospitais precisam seguir se quiserem proteger a saúde dos seus funcionários, dos pacientes e 
da sociedade em geral. 
▪ MANIPULAÇÃO CORRETA DOS MATERIAIS 
Todo cuidado é pouco ao realizar procedimentos que envolvam o uso de agulhas e itens cortantes ou a 
manipulação de sangue, por exemplo. Ao deixar de seguir as orientações, o profissional está sujeito a sofrer acidentes 
e a doenças infecciosas. 
 
▪ USO CORRETO DE EPI’S 
Os equipamentos de proteção individual (EPI’s), são obrigatórios na realização de diversos tipos 
de procedimentos. Eles englobam as luvas, as máscaras, os aventais, as toucas, os óculos de proteção e até mesmo 
os sapatos hospitalares, entre outros. O uso precisa ser feito de acordo com as orientações. 
As luvas, por exemplo, impedem o contato com materiais contaminantes, como sangue e secreções. Já as 
máscaras evitam a contaminação por respingos ou gotículas e partículas sólidas presentes no ar (aerossóis). Utilizados 
por profissionais de enfermagem e saúde, tais equipamentos devem ser descartados ao fim de cada procedimento. 
 
▪ DESCARTE ADEQUADO DE EPI’S E DEMAIS RESÍDUOS HOSPITALARES 
Após o uso, os EPI’s são considerados resíduos hospitalares. Logo, esses e os demais materiais contaminantes 
precisam ser corretamente descartados a fim de evitar infecções. Há regras para o descarte. Cada item é dividido em 
um grupo específico, de acordo com o tipo e o grau de risco. Sendo assim, é preciso lançá-los em lixos apropriados e 
devidamente identificados. 
 
▪ IMUNIZAÇÃO POR MEIO DE VACINAS 
As doenças infecciosas como a gripe podem ser prevenidas com vacina. Todas as pessoas devem imunizar-se, 
especialmente os profissionais de saúde, os quais têm contato regular com agentes patogênicos e cujo risco de contrair 
e disseminar tais enfermidades é grande. Portanto, manter a caderneta de vacinação em dia é de 
fundamental importância. 
 
▪ HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
As mãos necessitam ser lavadas adequadamente antes de qualquer procedimento hospitalar. Afinal, elas são um 
dos principais canais de transmissão de doenças virais e bacterianas. Dedos, unhas, palmas e “costas”, bem 
como punhos e antebraços, devem ser higienizados para impedir a contaminação. Para tanto, há um procedimento 
específico que todo profissional precisa observar. 
Existem alguns tipos de precauções que minimizam ou até mesmo evitem, a propagação de algumas dessas 
doenças. Sendo elas: PADRÃO; CONTATO; GOTÍCULAS, AEROSSÓIS. 
 
PRECAUÇÃO PADRÃO - Aplicado no atendimento de todos os pacientes, independente do seu estado de saúde. 
Deve-se adotar o uso dos seguintes EPI´s: luvas descartáveis, avental, máscara, e óculos de segurança ao realizar 
todo e qualquer procedimento que tenha risco potencial de contaminação com fluídos corporais (secreção, excreção, 
sangue). Sem esquecer de atentar-se também ao uso de máscara, pois há o risco de infecções através de tosse e/ou 
espirros. 
* MÁCARA – recomendados para proteção individual, durante procedimentos que envolvam riscos de respingos 
com sangue ou fluidos corporais. 
* AVENTAL - Recomenda-se o uso sempre que houver risco de contato da pele ou da roupa do profissional com 
sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções, exceto o suor. 
* LUVAS – usar luvas quando houver possibilidade de contato com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções, 
superfícies e materiais contaminados. 
* ÓCULOS - recomendados para proteção individual, durante procedimentos que envolvam riscos de respingo com 
sangue ou fluidos corporais. Óculos pessoais e lentes de contato não são considerados proteção ocular adequada. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11105.htm
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https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/riscos-de-seguranca-hospitalar/
https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/epi-para-odontologia/
https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/luva-de-procedimento-e-luva-esteril/
PRECAUÇÃO POR CONTATO - Visam prevenir a transmissão de micro-organismos, epidemiologicamente 
importantes, a partir de pacientes infectados ou colonizados, para outros pacientes, profissionais, visitantes, 
acompanhantes, por meio de contato direto (tocando o paciente e estabelecendo a transmissão pessoa por pessoas) 
ou indireto (ao tocar superfícies contaminadas próximas ao paciente ou por meio de artigo e equipamentos). 
* MÁCARA - Em todas as situações indicadas devido às precauções padrões. 
* AVENTAL - Uso de avental individual para cada paciente; não é necessário avental descartável. 
* LUVAS – Descartáveis; devem ser colocadas antes de entrar no quarto; são retiradas dentro do quarto no final do 
atendimento. 
* ÓCULOS - Em todas as situações indicadas devido às precauções padrões. 
* QUARTO - Privativo, se possível; se compartilhado em coorte com um metro de distância entre os leitos; manter 
a porta sempre fechada; é necessário banheiro exclusivo; evitar transportar o paciente para outras áreas do hospital. 
 
PRECAUÇÃO POR GOTÍCULA - Visam prevenir a transmissão de micro-organismos por via respiratória por 
partículas maiores (>) que 5 micras de pacientes com doença transmissível, geradas pela tosse, espirro, e durante a 
fala. Essas gotículas (> 5 micras) podem se depositar à curta distância (1 a 1,5 metros). 
* MÁCARA - Máscara cirúrgica durante atendimento direto ao paciente (<1 metro de distância); garantir o correto 
ajuste da máscara ao rosto. 
* AVENTAL - Em caso de riscos de respingos e contato com secreções; eventual uso de protetor impermeável, caso 
esteja previsto grande contato com secreções. 
* LUVAS - Descartáveis, para serem usadas em caso de risco de respingos ou contato com secreções. 
* ÓCULOS - Em caso de risco de respingos; podem ser substituídos por protetor de face. 
* QUARTO - privativo, se possível; compartilhado em coorte com um metro de distância entre os leitos; manter a 
porta sempre fechada; evitar transportar o paciente para outras áreas do hospital; caso seja necessário transportá -lo, 
o paciente deverá colocar máscara cirúrgica e deverá permanecer com ela o tempo todo, enquanto estiver fora de seu 
quarto. 
PRECAUÇÃO POR AEROSSÓIS - Medidas adotadas para pacientes com suspeita ou diagnóstico de infecção 
transmitida por via aérea (partículas < 5 micras), que podem ficar suspensas no ar ou ressecadas no ambiente. Deve 
se utilizar para o cuidado deste paciente, área física específica, dotada de sistema de ar com uso de filtro especial e 
pressão negativa. 
* MÁCARA - Colocá-la antes de entrar no quarto, respirador de alta eficiência (n95; pff2 ou equivalente); garantir o 
correto ajuste da máscara ao rosto. 
* AVENTAL – Em caso de riscos de respingos e contato com secreções; eventual uso de protetor impermeável, 
caso esteja previsto grande contato com secreções. 
* LUVAS – Descartáveis, para serem usadas em caso de risco de respingos ou contato com secreções. 
* ÓCULOS - Em caso de risco de respingos; podem ser substituídos por protetor de face. 
* QUARTO - privativo, se possível; compartilhadoem coorte com um metro de distância entre os leitos; ventilação 
para a área externa do prédio; manter a porta sempre fechada; evitar transportar o paciente para outras áreas do 
hospital; caso seja necessário transportá-lo, o paciente deverá colocar máscara cirúrgica e deverá permanecer com ela 
o tempo todo, enquanto estiver fora de seu quarto. 
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ISOLAMENTO REVERSO - É usado para impedir que o paciente seja infectado por outros. O isolamento reverso 
é necessário quando o sistema imunológico do paciente não está funcionando bem, como depois de um transplante 
de medula óssea ou após ter recebido quimioterapia. 
* MÁCARA – Colocá-la antes de entrar no quarto, respirador de alta eficiência (n95; pff2 ou equivalente); garantir o 
correto ajuste da máscara ao rosto. 
* AVENTAL – Uso de avental individual para cada paciente; não é necessário avental descartável. 
* LUVAS – Descartáveis, para serem usadas em caso de risco de respingos ou contato com secreções. 
* QUARTO - é colocada em um quarto sozinha; o ar na sala pode ser filtrado; os visitantes são geralmente limitados 
aos membros mais próximos da família; crianças pequenas e pessoas com um sistema imunológico debilitado não 
devem visitar alguém com uma infecção contagiosa; pessoas com uma infecção contagiosa (mesmo se for um resfriado 
comum) não devem visitar pessoas no hospital, especialmente alguém em isolamento reverso; qualquer pessoa que 
entrar no quarto deve utilizar o equipamento de proteção descrito acima. 
 
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 SINAIS VITAIS 
São medidas corporais básicas, essenciais para que nosso corpo funcione bem. Essas medidas devem ser 
aferidas e acompanhadas por profissionais. É comum que se meça esses sinais sempre que o indivíduo 
fizer consultas e desejar saber como vai a saúde, ou quando procura algum serviço de emergência por não estar se 
sentindo bem. 
Os sinais vitais compreendem a temperatura, a frequência respiratória, a frequência cardíaca e a pressão arterial. 
Os profissionais adequados para examiná-lo são os profissionais da área da saúde e na falta deles, é possível tentar 
medir em casa, mas em casos de qualquer dúvida ou alteração, busque auxílio médico imediatamente. 
 
TEMPERATURA - Medida por meio de um termômetro, a temperatura demonstra o resultado entre ganho e perda 
de calor do corpo para o ambiente. O valor de referência é de 36,5ºC (graus Celsius), para qualquer idade. No entanto, 
existe uma variação aceitável, que fica entre 36,1ºC e 37,2ºC. Valores abaixo de 35,1ºC caracterizam a hipotermia, 
enquanto aqueles acima de 37,8ºC correspondem à febre. 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA - A taxa de frequência respiratória (FR) revela a quantidade de respirações 
completas em um minuto. Ela fica entre 12 e 20 mrm (movimentos respiratórios por minuto) num adulto saudável e com 
menos de 40 anos. Da mesma forma que a frequência cardíaca, a respiratória tende a sofrer variações conforme a 
idade. 
 
FREQUÊNCIA CARDÍACA - Também conhecida como pulsação, a frequência cardíaca descreve o número de 
batimentos por minuto realizados pelo coração. Como bomba natural, o músculo cardíaco precisa bater num ritmo 
regular e suficiente para impulsionar o sangue pelas artérias. Depois, o líquido leva oxigênio e nutrientes para todas as 
células do organismo. Num adulto jovem, o pulso ideal fica entre 50 e 100 bpm (batidas por minuto). Atletas e idosos 
costumam ter a pulsação mais baixa, chegando a 40 bpm sem que haja comprometimento ao bem-estar. Antes de um 
ano, os bebês registram até 160 bpm, sem qualquer problema para a saúde. 
 
PRESSÃO ARTERIAL - Quando o coração bombeia o sangue pelas artérias, o líquido faz força contra as paredes 
desses vasos sanguíneos. Esse é o conceito por trás da pressão arterial, medida sempre em duas partes: sistólica e 
diastólica. O valor sistólico corresponde à tensão no momento em que o órgão se contrai e, portanto, é superior ao 
diastólico. O valor diastólico, é mais baixo, pois se refere ao instante de relaxamento do músculo cardíaco. Idealmente, 
os valores de pressão num paciente adulto ficam entre 120/80 mmHg (o famoso 12 por 8). 
 
DOR - A finalidade de mensurar e registrar a dor, ao mesmo tempo, em que outros sinais vitais como, pressão 
arterial, pulso, respiração e temperatura, estão sendo medidos e registrados. 
 
SATURAÇÃO - é considerada um sinal vital, assim como a pressão arterial, pulso e temperatura. Nas doenças 
respiratórias, a redução da saturação de oxigênio é um sinal de gravidade. A oximetria é uma medida não invasiva 
da oxigenação. O oxímetro de pulso é um aparelho que mede indiretamente a quantidade de oxigênio no sangue. 
 
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 DIABETES MELITTUS 
 
É uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no 
sangue e garante energia para o organismo. O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem 
levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes 
pode levar à morte. 
 
TIPOS MAIS COMUNS DE DIABETES 
DIABETES TIPO 1 – aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos 
também. Pessoas com parentes próximos que têm ou tiveram a doença devem fazer exames regularmente para 
acompanhar a glicose no sangue. 
* SINTOMAS 
 
❖ Fome frequente; 
❖ Sede constante; 
❖ Vontade de urinar diversas vezes ao dia; 
❖ Perda de peso; 
❖ Fraqueza; 
❖ Fadiga; 
❖ Mudanças de humor; 
❖ Náusea e vômito. 
O tratamento exige o uso diário de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose no 
sangue. A causa ainda é desconhecida e a melhor forma de preveni-la é com práticas de vida saudáveis 
(alimentação, atividades físicas e evitando álcool, tabaco e outras drogas). 
 
DIABETES TIPO 2 – ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. 
* SINTOMAS 
❖ Fome frequente; 
❖ Sede constante; 
❖ Formigamento nos pés e mãos; 
❖ Vontade de urinar diversas vezes; 
❖ Visão embaçada. 
❖ Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e 
infecções de pele; 
❖ Feridas que demoram para cicatrizar; 
O tratamento atual visa manter o controle glicêmico adequado, seja com dieta hipocalórica, aumento da prática de 
exercícios físicos ou uso de medicações. A causa está diretamente relacionada 
ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados. Dessa forma, é 
essencial manter acompanhamento médico para tratamento, dessa e outras doenças, que podem aparecer junto com 
o diabetes. 
 
DIABETES GESTACIONAL – É uma doença metabólica caracterizada pela intolerância à glicose que se inicia durante 
a gestação E deve-se ao aumento da resistência insulínica causada pelos hormônios gestacionais. Essa 
resistência pode gerar hiperglicemia, aumento do açúcar no sangue, as necessidades nutricionais e metabólicas do 
feto são supridas pela placenta. As alterações no metabolismo materno que impactem nas necessidades do 
feto precisam ser diagnosticadas o quanto antes para evitar riscos para a mãe e para o bebê. Alguns hormônios 
produzidos pela placenta diminuem a efetividade da insulina em reduzir a glicose do sangue, visando aumentar a oferta 
de nutrientes para o feto. Por isso as gestantes precisam produzir mais insulina que o habitual para controlar seus 
níveis de açúcar no sangue. Algumas mulheres, por fatoresindividuais, podem não conseguir atingir o equilíbrio entre 
a necessidade de insulina e seus níveis de glicemia, podendo se tornar diabéticas durante a gestação. 
Existem alguns fatores de risco que predispõem o desenvolvimento de diabetes gestacional. Os principais são: 
• Sobrepeso/obesidade antes da gestação; 
• Elevação do peso durante a gestação além do considerado normal; 
• Síndrome dos ovários policísticos (SOP); 
• Uso de medicamentos hiperglicemiantes; 
• Hipertensão arterial sistêmica; 
• Hipertrigliceridemia; 
• Acidentes obstétricos, como perdas gestacionais prévias, história de Diabetes gestacional prévio, recém- 
nascido anterior com peso ≥ 4.000 g. 
* SINTOMAS 
Quando há sintomas, os mais comuns são: 
❖ Cansaço excessivo; 
❖ Ganho excessivo de peso na gestante ou 
no bebê; 
❖ Aumento do apetite; 
❖ Vontade frequente de urinar; 
❖ Boca seca; 
❖ Visão turva; 
❖ Muita sede; 
❖ Náuseas. 
 
Para a mãe, os riscos incluem chance aumentada para pré-eclâmpsia, parto prematuro, diabetes no futuro e risco 
de aborto. Para o bebê, devido à exposição dos níveis elevados de glicemia e insulina, pode ocorrer de ganhar peso 
excessivamente e também leva ao crescimento desproporcional de alguns órgãos. 
O tratamento é feito principalmente com dieta balanceada, atividade física regular e medicamentos, como o uso 
de insulina subcutânea. As principais formas de prevenção a diabetes gestacional é mantendo uma alimentação rica 
em variedades e nutrientes, fazer exercícios físicos regularmente e controlar o ganho de peso durante a gravidez. 
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DIABETES LATENTE AUTOIMUNE DO ADULTO (LADA) - atinge basicamente os adultos e representa um 
agravamento do diabetes tipo 2. Caracteriza-se, basicamente, no desenvolvimento de um processo autoimune do 
organismo, que começa a atacar as células do pâncreas. 
PRÉ-DIABETES - é quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não 
estão elevados o suficiente para caracterizar um Diabetes Tipo 1 ou Tipo 2. É um sinal de alerta do corpo, que 
normalmente aparece em obesos, hipertensos e/ou pessoas com alterações nos lipídios. Esse alerta do corpo é 
importante por ser a única etapa do diabetes que ainda pode ser revertida, prevenindo a evolução da doença e o 
aparecimento de complicações, incluindo o infarto. No entanto, 50% dos pacientes que têm o diagnóstico de pré- 
diabetes, mesmo com as devidas orientações médicas, desenvolvem a doença. A mudança de hábito alimentar e a 
prática de exercícios são os principais fatores de sucesso para o controle. 
PREVENÇÃO - A melhor forma de prevenir o diabetes e diversas outras doenças é a prática de hábitos saudáveis 
• Comer diariamente verduras, legumes e, pelo menos, três porções de frutas. 
• Reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras. 
• Parar de fumar. 
• Praticar exercícios físicos regularmente, (pelo menos 30 minutos todos os dias). 
• Manter o peso controlado. 
 
INSULINA - É um hormônio que tem a função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar) transformando-a em 
energia para manutenção das células do nosso organismo. É produzida pelo pâncreas e funciona como uma “chave”, 
abrindo a células do corpo para que a glicose, proveniente do açúcar, entre e seja usada para gerar energia, também 
controla os níveis de glicose no sangue, que em excesso pode ser prejudicial, e está envolvida no armazenamento de 
gordura. Existem diversos tipos de insulina, que variam de acordo com o tempo de ação no organismo. Para escolher 
a mais adequada, o médico irá analisar como o pâncreas da pessoa controla a glicose. A escolhida será aquela que 
tem ação mais parecida com a do órgão. 
 
PRINCIPAIS TIPOS DE INSULINA 
* Insulina de ação ultrarrápida - O efeito acontece poucos minutos após a aplicação. O pico ocorre 30 a 60 
minutos depois e sua ação dura de três a cinco horas. Deve ser injetada imediatamente antes das refeições ou logo 
após, dependendo do tipo do medicamento. Este tipo de insulina tem a aparência límpida e, como sua duração é mais 
curta, deixa a corrente sanguínea rapidamente, minimizando o risco de hipoglicemia (baixa concentração de glicose no 
sangue) nos períodos de jejum, entre as refeições. 
* Insulina de ação rápida - A ação tem início por volta de 30 minutos após a aplicação, enquanto o pico ocorre 
de duas a três horas depois. Sua duração é de três a seis horas. Deve ser injetada de 30 a 45 minutos após as refeições 
e, assim como a insulina de ação ultrarrápida, tem aparência límpida. 
* Insulina de ação intermediária - A insulina de ação intermediária leva de duas a quatro horas para começar a 
agir. O pico ocorre de quatro a 12 horas depois da aplicação e o tempo de duração é 12 a 18 horas. Geralmente, deve 
ser aplicada uma vez ao dia, antes de dormir. Tem aspecto turvo. 
* Insulina de ação lenta - O início da ação começa uma hora após a aplicação, mas o pico ocorre apenas de seis 
a 12 horas depois. Geralmente, a ação se prolonga o dia todo. Costuma ser aplicada uma vez ao dia, também antes 
de dormir, e tem aparência límpida. 
COMO TOMAR INSULINA - Deve ser aplicada diariamente pelos diabéticos, é preciso aprender a fazer isso por 
conta própria. Dependendo das características específicas da doença e do funcionamento do pâncreas, o médico irá 
recomendar o tipo de insulina, quando e como aplicá-la. A insulina não pode ser consumida por via oral, em pílulas ou 
cápsulas, pois os sucos digestivos presentes no estômago interferem na sua eficácia. Assim, há duas formas de utilizá- 
las: em frascos e canetas. 
Frascos - Deve ser aplicada no corpo com uma seringa ou agulha, geralmente na barriga. Se não for possível 
aplicar na região do abdômen, deve-se usar os braços, coxas ou nádegas. 
Canetas - Funcionam de forma similar. Basta inseri-las no corpo e girar um botão para aplicar a quantidade 
adequada, que é exibida no visor. 
Existem, também, as bombas de insulina, aparelhos eletrônicos ligados ao corpo por um cateter na região do 
abdômen, braço ou coxa. Ela deve ser substituída a cada dois ou três dias. 
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 SISTEMA DIGESTÓRIO 
Apresenta órgãos especializados na quebra dos alimentos em partículas menores e no aproveitamento dos 
nutrientes neles presentes. Esse sistema é também responsável por eliminar o material que não foi digerido. É formado 
por uma espécie de canal alimentar, o qual se comunica com várias glândulas acessórias que liberam dentro dele 
substâncias essenciais para o processo de digestão. 
O sistema digestório humano é formado pelo trato gastrointestinal, que é composto pela 
* Boca - O processo de digestão inicia-se na boca. Nessa cavidade o alimento sofrerá a ação dos dentes, que 
atuam garantindo que os alimentos sejam cortados, triturados e amassados. Essa etapa da digestão é chamada 
de digestão mecânica, por não envolver substâncias químicas que atuam no alimento, dessa forma o alimento só se 
tornará menor, garantindo uma melhor ação das enzimas e também auxiliando na deglutição. 
Na boca também atuam as glândulas salivares, que são uma das glândulas acessórias desse importante 
sistema. Essas glândulas são responsáveis pela secreção da saliva, a qual atua na digestão química. 
Na saliva é encontrada a amilase salivar ou ptialina, uma enzima que atua quebrando carboidratos. O alimento, 
triturado e misturado à saliva, forma um aglomerado chamado bolo alimentar. 
A língua também é uma estrutura importante presente na boca, sendo ela a responsável por ajudar o alimento a 
misturar-se com a saliva e também a mover o bolo alimentar para o fundo da cavidade oral para que seja deglutido. 
Após sair da cavidade oral, o alimento segue para a faringe. 
* Faringe - é uma estrutura comum entre os sistemas digestório e respiratório, sendo uma área de transição. Esse 
órgão abre-sena traqueia e também no esôfago por onde o alimento segue seu percurso. 
* Esôfago - é um órgão muscular que garante que o bolo alimentar seja levado, por meio de contrações da 
musculatura lisa, até o estômago. O esôfago apresenta cerca de 25 centímetros de comprimento, e o bolo alimentar 
leva cerca de 5 a 10 segundos para passar por todo o órgão até chegar ao estômago. 
* Estômago - é um órgão que se caracteriza por ser uma porção dilatada do trato digestivo e está localizado 
inferiormente ao diagrama. Pode ser dividido em: cárdia (localizada na transição entre esôfago e estômago); fundo (é 
a porção superior em forma de cúpula); corpo (é a porção central que ocupa maior parte do estômago) e porção pilórica 
(é uma área estreitada na região terminal). Observa-se a liberação de uma substância denominada suco gástrico que 
apresenta dois componentes principais: o ácido clorídrico (ajuda a desdobrar as proteínas do alimento, facilitando a 
ação das enzimas) e a pepsina (atua quebrando as proteínas em polipeptídios menores. Vale salientar que a pepsina 
funciona melhor em ambientes ácidos, diferentemente da maioria das enzimas. 
O bolo alimentar misturado ao suco gástrico passa a ser chamado de quimo. No estômago o alimento permanece 
por cerca de 2 a 6 horas. 
* Intestino delgado - é um compartimento longo que pode apresentar mais de seis metros de comprimento. É nele 
que a maior parte do processo de digestão acontece, é dividido em três porções: duodeno (primeira porção do intestino 
delgado, apresenta cerca de 25 cm e é onde ocorre a junção do quimo às secreções provenientes do pâncreas, fígado 
e do próprio intestino delgado), jejuno e íleo. 
Essas secreções são: Suco pancreático: O pâncreas é uma glândula anexa e é responsável pela produção de uma 
solução alcalina rica em bicarbonato e também em enzimas, tais como a tripsina e a quimiotripsina, que atuam nas 
proteínas; as nucleases pancreáticas, que atuam nos ácidos nucleicos; e a lipase pancreática, que atua nos lipídios; 
Bile: A bile é uma secreção produzida pelo fígado e, diferentemente das outras secreções que são liberadas no sistema 
digestório, caracteriza-se por não apresentar enzimas. Essa secreção apresenta sais que atuam como emulsificantes, 
ou seja, funcionam como detergentes. A bile, apesar de produzida no fígado, é armazenada na vesícula biliar; Suco 
intestinal ou entérico: O revestimento do intestino delgado também é responsável por secretar substâncias. Dentre 
as enzimas encontradas no suco intestinal ou entérico, destacam-se a maltase, que atua na maltose, a sacarase, que 
atua na sacarose, e a lactase, que atua na lactose. 
No duodeno ocorre a maior parte da digestão, estando as outras partes do intestino delgado relacionadas, 
principalmente, com a absorção de nutrientes, após esse processo o bolo alimentar segue para o jejuno, que apresenta 
cerca de 2,5 metros de comprimento e segue para o íleo, que possui cerca de 3,5 metros. 
* Intestino grosso - é a porção final do sistema digestório, formado pelo ceco, cólon ascendente, cólon transverso, 
cólon descendente, cólon sigmoide e reto. Esse intestino, quando comparado ao intestino delgado, apresenta-se muito 
menor possuindo apenas cerca de 1,5 metro. 
O intestino grosso apresenta importantes funções no processo digestivo, sendo responsável pela formação da 
massa fecal e reabsorção de água, processo esse que se iniciou no intestino delgado, sendo, portanto, o local onde as 
fezes são formadas. O reto termina em um estreito canal anal, que se abre no ânus. É pelo ânus que as fezes são 
eliminadas para o meio externo. 
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https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/dentes.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/saliva.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/faringe.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/esofago.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/intestino-delgado.htm
DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
Diarreia: É o aumento do número de evacuações por dia e perda da consistência das fezes, tornando-se líquidas. 
Normalmente decorre de infecções virais como a gastroenterite ou vírus intestinal. Também pode ser resultado de uma 
reação adversa ao uso de determinados medicamentos, intolerância à determinados alimentos ou até mesmo 
intoxicação alimentar. Quando não controlada, pode levar o paciente a um quadro de desnutrição. 
Prisão de Ventre: Ao contrário da diarreia, a prisão de ventre é caracterizada pela presença de fezes endurecidas, 
dificuldade de evacuação e um período mais prolongado de constipação. Alguns hábitos alimentares são determinantes 
na causa desse distúrbio: baixo consumo de fibras e líquidos por exemplo, podem causar episódios de prisão do ventre. 
Situações como estresse, sedentarismo, fumo, e abuso do álcool também podem ocasionar esse desconforto. 
Especialmente em mulheres, picos hormonais e gravidez podem agravar o problema. Dor ao evacuar, inchaço do 
abdômen e alterações no humor são as principais consequências da prisão de ventre. 
Infecções Intestinais: Normalmente ocorrem quando o indivíduo ingere alimentos estragados, mal higienizados 
ou contaminados por bactérias como a Salmonela ou a E. Coli. As alterações no trato intestinal causadas por esse tipo 
de infecção resultam em dor abdominal, febre, desidratação, diarreia e mal-estar. A gravidade do quadro depende de 
diversos fatores, embora em alguns casos uma simples hidratação seja suficiente, é sempre necessário procurar um 
médico, pois infecções intestinais podem causar a morte em casos extremos. 
Faringite: A infecção por vírus ou bactérias na faringe pode causar várias alterações nessa região – garganta 
seca, dificuldade para engolir, rouquidão e incômodo nos músculos da região do pescoço. 
Gastrite: é a inflamação da mucosa gástrica. Pode ser classificada em aguda (processo que varia por horas ou 
alguns dias. Está relacionada com imprudência dietética, alimentos extremamente temperados, ingestão de alimentos 
contaminados com microrganismos, uso excessivo de AINES “agente antiinflamatórios não esteroide”, aumento de 
ingestão alcoólica, refluxo, entre outros. Suas causas: estresse, erro alimentar, fumo, drogas, álcool, medicamentos. 
Sinais e sintomas: náuseas, vômitos, anorexia, pirose, eructação, desconforto abdominal, cefaleia, mucosa gástrica 
hiperemiada. O tratamento: correção de hábitos alimentares, dieta fracionada, medicamentos, medidas de diminuição 
do estresse) ou crônica (inflamação prolongada do estômago que pode estar relacionada com a Helicobacter pylori 
(H. pylori). Resulta de exposições repetidas a agentes irritantes ou episódios repetidos de gastrites agudas, ulceras 
benignas ou malignas. Suas causas: uremia; úlceras; cirrose hepática; presença de microrganismo H. pylori. Sinais e 
sintomas: anorexia; pirose; náuseas; vômitos matinais. O tratamento: controle de acidez estomacal; redução de 
estresse; orientação nutricional; medicamento). 
Apendicite: A inflamação do apêndice ocorre quando existe o inchaço do órgão ocasionado por fezes, tumores 
ou infecções virais. O seu rompimento causa dores extremas e pode levar a morte caso o órgão não seja removido 
rapidamente. Náuseas, calafrios, febre, dor na parte inferior direita do abdômen e vômitos são alguns sinais de 
inflamação do apêndice. A perda do apetite e constipação também são de alerta para essa doença. 
Pancreatite: A inflação do pâncreas, pode causar perda de peso, náuseas, sudorese, pele amarelada, fria e 
úmida. A dor abdominal e fezes gordurosas podem ser observadas, indicando o mau funcionamento dessa glândula. A 
inflamação pode variar entre aguda, crônica, pela presença de um pseudocisto pancreático (acúmulo de líquidos que 
se assemelha a um cisto) ou um abscesso pancreático. 
Câncer: Uma das maiores causas de morte, especialmente entre os homens, o câncer de estomago e câncer de 
cólon se caracterizam pela formação de tumores que acometem o sistema gastrointestinal. Apesarde estarem entre 
os cânceres com mais incidência no mundo, o diagnóstico precoce e tratamento adequado elevam as chances de cura. 
O grande perigo dessa doença é que seu estágio inicial é assintomático, podendo ser facilmente confundido com outras 
doenças do trato digestivo. Sintomas comuns a outras enfermidades como diarreia ou constipações, sangramentos, 
fezes escuras e pastosas, região anal dolorida, cólicas, gases, fraqueza e fadiga são sintomas conhecidos. Essa é a 
razão pela qual nenhum dos sintomas relacionados às doenças gastrointestinais devem ser ignoradas, ainda mais 
quando são frequentes. 
Úlceras - É um defeito escavado da mucosa gastrointestinal que se entende através da mucosa do estômago 
decorrente da ação de secreção ácido-péptica. Há três tipos de úlcera: a gástrica (gástrica ocorre dentro do estômago), 
a esofágica (dentro do esôfago) e a duodenal (na parte superior do intestino delgado). Todas elas podem causar 
sensação de inchaço após a ingestão de líquidos, fome e sensação de vazio no estômago, náusea ou vômito, além 
das dores no estômago, outros sintomas que podem aparecer, tais como fezes escuras ou com sangue, fadiga, dor no 
peito e perda de peso. 
Gastroenterocolite aguda - É uma inflamação no estômago e nos intestinos, que pode causar vômitos, diarreia, 
febre e cólicas abdominais. Ela é causada por vírus ou bactéria e, em geral, é mais grave em bebês e crianças 
pequenas, porque faz com que eles percam muito líquido, causando desidratação. Diarreia: aumento da frequência 
ou diminuição da consistência das fezes (>3 evacuações aquosas em 24 horas). Aguda =<14 dias, persistente >14 
dias, crônica >3 semanas. Disenteria: Diarreia associada com dor, presença de muco ou leucócitos nas fezes. 
Dentre as causas infecciosas os vírus são responsáveis por 60% dos casos, seguidos por bactérias que produzem 
toxinas como E. Coli enterotoxigênica, Bacillus cereus. Caracteriza-se por dores abdominais periumbilicais e 
evacuações decorre do grau de desidratação. Geralmente são autolimitadas; as complicações decocorrem do grau 
de desidratação. No caso de diarreias invasivas ocorre a lesão direta do microrganismo à mucosa intestinal, 
provocando exsudação de sangue muco, perda de proteínas. Os agentes m’ais frequentes são: Shigella sp., 
Salmonella spp., Campylobacter spp., Yersínia spp., E. colienteroinvasora. O tratamento dá-se através de hidratação 
via oral/parenteral; adequação alimentar; antibiótico, dependendo do agente causador; antidiarreico: não devem ser 
utilizados; inibidores do peristaltismo: não utilizar na presença de febre ou diarreias com sangue. 
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 SISTEMA PORTA HEPÁTICO 
A designação de sistema porta hepático é atribuída à veia porta e suas tributárias. É o maior sistema porta do 
corpo e transporta o sangue dos órgãos abdominais para o fígado. 
O retorno venoso do intestino é feito por duas veias, a veia mesentérica superior que drena o intestino delgado, 
estômago e parte do cólon, e a mesentérica inferior que drena o intestino grosso. A mesentérica inferior reúne-se com 
a veia esplénica (veia que vem do baço) antes desta se anastomosar com a veia mesentérica superior para formar a 
veia porta. Esta veia, por sua vez, recebe a veia gástrica e a pré-pilórica pouco antes de atingir o hilo hepático. 
VEIA PRINCIPAL - A veia porta hepática é a veia porta no corpo humano que drena sangue do sistema 
digestivo e de suas glândulas associadas. É um dos principais componentes do sistema venoso porta hepático e é 
formada pela união da: veia esplênica com a veia mesentérica superior. Antes da veia mesentérica superior sofrer 
uma anastomose e formar a veia porta, a veia esplênica se junta à veia mesentérica inferior. Ao chegar perto do hilo 
hepático, a veia porta ainda recebe a veia gástrica esquerda e a veia pré pilórica, antes de entrar no fígado, a veia porta 
se bifurca em ramos direito e esquerdo. 
É importante ressaltar que a veia porta do fígado drena sangue para o fígado, e não do fígado. O sangue que entra 
no fígado vindo da veia porta, depois de ser “limpo” pelo fígado, vai até a veia cava inferior através das veias hepáticas. 
A veia mesentérica superior geralmente não se liga diretamente à veia porta hepática, vindo a drenar na veia esplênica. 
A veia porta se ramifica em diversas veias que se abrem nos sinusoides hepáticos. O sangue é posteriormente 
reabsorvido para a veia hepática e entra na veia cava inferior. As tributárias da veia porta hepática incluem: 
• Veia gástrica esquerda e veia gástrica direita; 
• Veia mesentérica superior; 
• Veia esplênica; 
• Veias paraumbilicais. 
Recolhendo o retorno venoso de todo o baço, este sistema venoso permite que todas as substâncias absorvidas 
no trato digestivo passem primeiro pelo fígado onde são transformadas, antes de passarem à circulação sistémica pela 
veia hepática. Quase todo sangue vindo do sistema digestivo drena em uma circulação venosa especial 
chamada circulação porta, porque contém todos os nutrientes e toxinas que são absorvidos ao longo do trato digestivo 
da comida ingerida. Antes de essas substâncias irem para a circulação sistêmica (a principal circulação sanguínea do 
corpo), elas devem ser filtradas primeiro para remover ou desintoxicá-las antes. Essa filtragem e desintoxicação é uma 
das funções do fígado. 
 
 
 
FÍGADO - É um anexo do sistema digestório e é considerado um dos maiores órgãos do corpo humano. Esse 
órgão está localizado na região superior da cavidade abdominal, abaixo do diafragma e do lado direito, apresenta 
coloração marrom avermelhada e pesa, em média, 1,5 kg. Além disso, possui superfície lisa e quatro lobos: direto, 
esquerdo, caudado e quadrado. Cada lobo é formado por várias células conhecidas como hepatócitos. 
Está relacionado com funções importantes do nosso corpo, tais como a regulação do metabolismo de vários 
nutrientes (proteínas, carboidratos e lipídios), síntese de proteínas e outras moléculas, degradação de hormônios, 
armazenamento de substâncias, como o glicogênio, e excreção de substâncias tóxicas. Além disso, está relacionado 
com a produção de hemácias no embrião, destrói essas células quando estão velhas, além de sintetizar alguns fatores 
de coagulação. 
Apesar das diversas funções do fígado, uma das principais e mais conhecidas é a formação e secreção da bile - 
uma substância formada principalmente por ácidos biliares, fosfolipídios, colesterol, sais inorgânicos e bilirrubina. Esta, 
por sua vez, é responsável por dar cor à bile e é resultado da destruição de hemácias. Por dia, o fígado produz cerca 
de 500 a 1000 ml de bile, que são armazenados na vesícula biliar. A produção dessa substância ocorre constantemente, 
entretanto, logo após as refeições, a secreção é aumentada. A bile apresenta basicamente duas funções primordiais: 
excreção de algumas substâncias e a emulsão das gorduras, que ajuda na digestão e absorção dos lipídios. Na bile 
são eliminadas, principalmente, toxinas, substâncias presentes em drogas e a bilirrubina. Esse processo é conhecido 
como detoxificação hepática. 
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DOENÇAS QUE ACOMETEM O FÍGADO 
 
HEPATITES – significa “inflamação” do fígado e é doença viral que cursa de forma assintomática ou sintomática 
(até formas fulminantes). As hepatites sintomáticas são caracterizadas por mal-estar, cefaleia, febre baixa, anorexia, 
astenia, fadiga, artralgia, náuseas, vômitos, desconforto no hipocôndrio direito, aversão a alguns alimentos e cigarro. 
HEPATITE A - causada por um vírus RNA de fita simples positiva, que pertence à família Picornaviridae, 
denominado vírus da hepatite A (HAV), que se replica no fígado, é excretado na bile e eliminado nas fezes, resultando 
na transmissão pela via fecal-oral. O HAV interfere na função hepática, desencadeando uma resposta imune que leva 
à inflamação no fígado. O Tratamento dá-se pelavacina preventiva. 
HEPATITE B - uma doença infecciosa causada pelo vírus (HBV), também conhecido como vírus B da hepatite, 
que provoca alterações no fígado. Quando entra no organismo ataca as células do fígado e passa a se multiplicar, 
inflamando assim o órgão. Este tipo de vírus, geralmente, é encontrado no sangue e nas secreções. E a forma de 
transmissão mais comum é pelo ato sexual, o que coloca a doença na classificação de doenças sexualmente 
transmissíveis. O tratamento normalmente, é indicado muito repouso, dieta, hidratação e corte de bebidas alcoólicas. 
Em alguns casos, são receitados medicamentos para aliviar sintomas como febre, dor de cabeça, enjoo e vômito. 
HEPATITE C - é uma doença de saúde pública. Considerada uma epidemia mundial, estima-se que 180 milhões 
de pessoas no mundo têm o vírus, que é chamado de HCV. A doença é silenciosa e acontece dentro de um processo 
infeccioso e inflamatório no fígado, é um tipo de RNA vírus, e pode se manifestar de forma aguda ou crônica. Nas 
formas transmissões estão associadas às seguintes situações: contato sexual (sem o uso de preservativos); perinatal 
(mãe para o filho, durante a gestação e parto); falta ou falha de esterilização de equipamentos de manicure e pedicure 
(por exemplo, o alicate); falha na esterilização de equipamentos médicos e odontológicos; procedimentos invasivos 
sem as devidas precauções com esterilização e a segurança do paciente (por exemplo, hemodiálise, cirurgias, 
transfusão); relações sexuais sem o uso de preservativos (embora seja menos comum). O tratamento é com repouso, 
dieta pobre em gordura e rica em carboidratos e de uso popular, porém seu maior benefício é ser mais agradável para 
o paciente anorético. 
HEPATITE D - causada pelo vírus D da hepatite, o HDV. A hepatite D tem relação com o vírus B da hepatite (HBV) 
e causa infecção e inflamação das células do fígado. A contaminação pelo HDV é dada de duas formas: pela infecção 
simultânea ao HBV e pela infecção de alguém com hepatite B crônica. A hepatite D pode ser crônica e esta é a forma 
mais grave da hepatite viral, porque progride rapidamente para a cirrose, aumentando os riscos de carcinoma 
hepatocelular (câncer que começa nas células hepáticas e é o câncer hepático primário mais comum) e morte. 
As causas estão relacionadas a um vírus de RNA defeituoso (agente delta), mas este vírus só tem a capacidade de se 
replicar na presença do vírus HBV. O sintoma é a progressão para a cirrose, mas pode apresentar uma grave 
coinfecção com o HBV e uma agudização dos portadores crônicos do HBV, além de dores abdominais, náuseas e 
fadiga. Não tem cura, mas o tratamento é pensado para diminuir o dano hepático. 
HEPATITE E - é uma infecção causada pelo vírus E da hepatite (HEV), causa hepatite aguda de curta duração e 
autolimitada. Na maioria dos casos, é uma doença de caráter benigno. Porém, a hepatite E pode ser grave na gestante 
e, raramente, causar infecções crônicas em pessoas que tenham algum tipo de imunodeficiência. A transmissão fecal - 
oral favorece a disseminação da infecção nos países em desenvolvimento, nos quais a contaminação dos reservatórios 
de água mantém a cadeia de transmissão da doença principalmente, pela via fecal-oral e pelo consumo de água 
contaminada, em locais com infraestrutura sanitária deficiente. Outras formas de transmissão incluem: ingestão de 
carne malcozida ou produtos derivados de animais infectados (por exemplo, fígado de porco); transfusão de produtos 
sanguíneos infectados; e transmissão vertical de uma mulher grávida para seu bebê. Os sinais e sintomas, quando 
presentes, incluem inicialmente fadiga, mal-estar, febre e dores musculares. Esses sintomas iniciais podem ser 
seguidos de enjoo, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarreia, presença de urina escura e pele e os olhos 
amarelados (icterícia). A hepatite E fulminante, ocorre com mais frequência durante a gravidez. As mulheres grávidas 
com hepatite E, particularmente aquelas no segundo ou terceiro trimestre de gestação, apresentam maior risco de 
insuficiência hepática aguda, perda fetal e mortalidade. Até 20% a 25% das mulheres grávidas podem morrer se tiverem 
hepatite E no terceiro trimestre. O tratamento é solucionado pelo próprio organismo, sendo necessário apenas repouso, 
boa alimentação e hidratação. 
ICTERÍCIA – geralmente inicia-se quando a febre desaparece e pode ser precedida por colúria e hipocolia fecal. 
A Hepatomegalia (acontece quando o fígado aumenta de tamanho e fica maior do que o normal) ou 
Hepatoesplenomegalia (como aumento do fígado e baço além de seu tamanho normal), também podem estar 
presentes. 
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CIRROSE HEPÁTICA - é a inflamação crônica do fígado caracterizada pela formação de nódulos e tecido 
fibrótico, que dificultam o trabalho do fígado. É considerada uma fase avançada de outros problemas no fígado, como 
hepatite ou esteatose, já que é necessário que existam lesões frequentes para o aparecimento da cirrose. A cirrose 
hepática não tem cura e, por isso, o tratamento normalmente é feito com alterações na dieta, assim como o uso de 
medicamentos para controlar alguns dos sintomas. Nos casos mais graves, pode ser necessária cirurgia para 
transplante de fígado. Principais sintomas - na fase inicial, a cirrose normalmente não causa sintomas, no entanto, 
conforme as lesões no fígado vão aumentando podem surgir sintomas como: 
• Fraqueza e cansaço excessivo; 
• Mal-estar geral; 
• Náuseas frequentes; 
• Perda do apetite; 
• Manchas vermelhas na pele, com pequenos 
vasinhos; 
• Perda de peso. 
 
Em casos mais avançados de cirrose, é comum observar sinais como: 
• Pele e olhos amarelados; 
• Barriga inchada; 
• Urina muito escura; 
• Fezes esbranquiçadas; 
• Coceira por todo o corpo. 
 
Ao identificar algum sintoma que possa ser indicativo de um problema no fígado é muito importante consultar 
um hepatologista ou um clínico geral, pois quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais fácil será o tratamento. 
 
VESICULA BILIAR - A vesícula biliar é um órgão em forma de saco, parecida com uma pera, localizada abaixo 
do lobo direito do fígado. Sua função é armazenar a bile, líquido produzido pelo fígado que atua na digestão de gorduras 
no intestino. A bile é formada pela mistura de várias substâncias, entre elas o colesterol, responsável pela imensa 
maioria da formação de cálculos (pedras), que podem impedir o fluxo da bile para o intestino e causar uma inflamação 
chamada colecistite. Alguns casos de pedra na vesícula podem não ter sintomas, mas outros provocam dor intensa do 
lado direito superior do abdômen que se irradia para a parte de cima da caixa torácica ou para as costelas. A dor 
normalmente aparece meia hora após uma refeição, atinge um pico de intensidade e diminui depois. Pode vir ou não 
acompanhada de febre, náuseas e vômitos. O tratamento, tanto para quem apresenta sintomas quanto para quem não 
apresenta, é a remoção cirúrgica da vesícula biliar (Colecistectomia). O sintoma mais característico de colecistite é a 
dor abdominal, no entanto, outros sintomas podem variar de acordo com o tipo de colecistite que inclui: 
Colecistite aguda - Na maior parte dos casos, os sintomas da colecistite aguda incluem: 
• Dor tipo cólica na parte superior direita do abdome, que dura mais de 6 horas. Esta dor pode também começar 
acima do umbigo e só depois se deslocar para a parte superior direita; 
• Dor abdominal que irradia para o ombro direito ou para as costas; 
• Sensibilidade no abdômen durante a palpação no exame médico; 
• Náuseas e vômitos; 
• Perda do apetite; 
• Febre, abaixo de 39ºC; 
• Mal-estar generalizado; 
• Palpitações cardíacas; 
• Pele e olhos amarelados, em alguns casos. 
Esses sintomas costumam surgir cerca de 1 hora ou um pouco mais após a ingestão de alimentos gordurosos, já 
que a bile é utilizada pelo corpo para ajudar a digerir as gorduras e absorver nutrientes. Em pacientes acimados 60 
anos ou mais debilitados, os sintomas podem ser diferentes, tais como confusão mental, febre e a pele mais fria e 
azulada. Nestes casos, deve-se ir rapidamente ao hospital. 
Colecistite crônica - É uma inflamação arrastada, de longa duração. É provocada por um processo semelhante 
ao da colecistite aguda, podendo também estar ou não associada à presença de pedra. 
Os sintomas normalmente aparecem após a ingestão de alimentos ricos em gorduras e ao final do dia, sendo 
semelhantes aos da colecistite aguda, mas mais leves: 
• Dor na parte superior direita do abdome, que irradia para o ombro direito ou para as costas; 
• Crises de dor mais intensa, que melhoram passadas algumas horas, cólica biliar; 
• Sensibilidade no abdômen durante a palpação no exame médico; 
• Náuseas, vômitos, perda de apetite, sensação de inchaço e aumento de gases; 
• Sensação de desconforto; 
• Pele e olhos amarelados, em alguns casos. 
Parece ser causada por pequenos episódios de inflamação da vesícula biliar, que acontecem várias vezes, ao 
longo do tempo. Como consequência dessas crises repetidas, a vesícula pode sofrer alterações, se tornando menor e 
com paredes mais espessas. Além disso, podem surgir algumas complicações, como a calcificação das suas paredes, 
chamada de vesícula de porcelana, a formação de fístulas, uma pancreatite ou, até, o desenvolvimento de câncer. 
Colecistite litiásica ou calculosa - é a principal causa de colecistite e é mais frequente em mulheres de meia 
idade. Acontece quando uma pedra, também chamada de cálculo, causa a obstrução do ducto que faz o esvaziamento 
da bile. Assim, a bile se acumula na vesícula e a torna distendida e inflamada. 
Colecistite alitiásica - é mais rara e causa inflamação da vesícula sem presença de cálculos. Os sintomas são 
semelhantes aos da colecistite litiásica, mas o tratamento é mais difícil e com piores chances de cura, já que 
normalmente acontece em pessoas gravemente doentes. 
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Esses tipos de colecistite podem produzir sintomas agudos ou crônicos, sendo mais frequentes na colecistite 
litiásica. 
A colecistite deve ser tratada o mais rápido possível, não se devendo esperar muito além de 6 horas após o 
aparecimento dos sintomas, para evitar complicações mais graves como rompimento da vesícula ou infecção 
generalizada. 
PÂNCREAS - é uma glândula localizada atrás do estômago, responsável pela produção de insulina e pela 
absorção de enzimas da digestão. 
O pâncreas é uma glândula de 15 a 25 cm de extensão localizada no abdômen, atrás do estômago e entre o duodeno e 
o baço, que integra os sistemas digestivo e endócrino. Anatomicamente, é dividido em três regiões: cabeça, corpo e 
cauda. 
Possui duas funções distintas: a função endócrina, responsável pela produção de insulina (hormônio que controla 
o nível de glicemia no sangue) e a função exócrina, responsável pela produção de enzimas envolvidas na digestão e 
absorção dos alimentos. 
Quando o pâncreas apresenta algum problema e há deficiência na produção de insulina, por exemplo, a glicose 
que deveria ser aproveitada pelo organismo é eliminada pelos rins, ocasionando diabetes. 
Algumas doenças que podem afetar o pâncreas são: fibrose cística, diabetes, pancreatite e câncer. 
DOENÇAS QUE ACOMETEM O PÂNCREAS 
 
FIBROSE CÍSTICA - é uma doença genética crônica que afeta principalmente os pulmões, pâncreas e o sistema 
digestivo. Os sintomas da fibrose cística e sua gravidade são diferentes para cada pessoa. Os sintomas estão baseados 
no tipo de defeito genético ou mutação que o gene tem. Há mais de mil tipos diferentes de mutação para esse gene. 
Via de regra, os sintomas estão ligados ao que a secreção mais espessa causa no organismo. Exemplo: quando a 
secreção fica acumulada nos pulmões, pode gerar tosse crônica, pneumonias de repetição, infecções, inflamações e, 
quando expectorada, nota-se um aspecto de “chiclete”, muito mais espessa que o normal. Os sintomas mais comuns 
são: pele/suor de sabor muito salgado; tosse persistente, muitas vezes com catarro; infecções pulmonares frequentes, 
como pneumonia e bronquite; chiados no peito ou falta de fôlego; baixo crescimento ou pouco ganho de peso, apesar 
de bom apetite; diarreia; surgimento de pólipos nasais; alongamento e arredondamento na ponta dos dedos. O 
tratamento deverá ter acompanhamento médico e especializado e varia de acordo com a gravidade da doença e com 
a forma como ela se manifesta. Porém, a maioria dos tratamentos é projetada para tratar problemas digestivos e para 
limpeza dos pulmões. É composto por: ingestão de enzimas digestivas para a alimentação; suporte nutricional; 
medicamentos broncodilatadores, antibióticos, anti-inflamatórios; fisioterapia respiratória; atividade física; 
acompanhamento multidisciplinar frequente. 
PANCREATITE – é uma inflamação no pâncreas, podendo ser aguda ou crônica. É um órgão que apresenta várias 
funções, entre elas, produção de insulina e substâncias necessárias para a digestão de alimentos. 
Pancreatite aguda - pode ser causada pela formação de pequenos cálculos biliares que obstruem a porção 
terminal do colédoco, duto que transporta a bile, interrompendo o fluxo das secreções pancreáticas. Essa obstrução 
provoca processo inflamatório intenso e aumento da glândula por causa do edema, ou seja, do acúmulo de líquido em 
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http://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/pancreatites-entrevista/
http://drauziovarella.uol.com.br/cancer/cancer-de-pancreas/
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seu interior. O álcool é causa frequente de pancreatites agudas. Os sintomas são: Dor abdominal intensa, quase sempre 
de início abrupto, na região superior do abdômen, que se irradia em faixa para as costas; Náuseas; Vômitos; Icterícia 
(amarelamento dos olhos e da pele). O tratamento é clínico, mas requer internação hospitalar, porque o doente deve 
ficar em jejum e receber hidratação por soro na veia. 
Pancreatite crônica - o álcool ingerido em grandes quantidades e por tempo prolongado determina alterações no 
parênquima pancreático, caracterizadas por fibrose e endurecimento, com consequente atrofia do pâncreas. O principal 
duto pancreático (canal de Wirsung), que mede menos de meio centímetro de diâmetro, fica muito dilatado por causa 
do depósito de cálculos formados principalmente por cálcio. Doentes com pancreatite crônica podem ter surtos de 
pancreatite aguda. Os sintomas são: Dor que aparece nas fases de agudização da doença e tem as mesmas 
características da pancreatite aguda; Diarreia; Diabetes, porque o pâncreas vai perdendo suas funções exócrinas e 
endócrinas. O tratamento também é clínico. Além do controle da dor, é preciso deixar o pâncreas em repouso, evitar 
alimentos gordurosos e adotar uma dieta à base de hidratos de carbono (como cereais, raízes, tubérculos e 
leguminosas). Analgésicos devem ser prescritos com cuidado. Sempre que possível, deve-se fugir do uso crônico de 
opioide, para afastar a possibilidade de eventual dependência da droga. Pacientes com diarreia que apresentam 
insuficiência exócrina (falha na produção de enzimas, o que impacta na qualidade da digestão e absorção de nutrientes) 
devem receber, por via oral, as enzimas pancreáticas (amilase, lípase etc.) que não produzem. Para quem tem diabetes, 
é fundamental o controle do metabolismo da glicose com dieta e, frequentemente, com a administração de 
medicamentos. 
CÂNCER DE PÂNCREAS - Os tumores de pâncreas mais comuns são do tipo adenocarcinoma (que se origina 
no tecido glandular), correspondendo a 90% dos casos diagnosticados. A maioria dos casos afeta o lado direito doórgão (a cabeça). As outras partes do pâncreas são corpo (centro) e cauda (lado esquerdo). Pelo fato de ser de difícil 
detecção, o câncer de pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade, por conta do diagnóstico tardio e de seu 
comportamento agressivo. Os sintomas dependem da região onde está localizado o tumor. Os mais perceptíveis são 
perda de apetite e de peso, fraqueza, diarreia e tontura. O tumor que atinge a cabeça do pâncreas provoca icterícia, 
doença que deixa a pele e os olhos amarelados (causada pela obstrução biliar). Quando o tumor avança, um alerta 
comum é a dor na região das costas, no início, de baixa intensidade, podendo ficar mais forte. Outro sintoma é o 
aumento do nível de glicose (açúcar) no sangue, causado pela deficiência na produção de insulina, principal função do 
pâncreas. O Tratamento do câncer de pâncreas tem chances de cura se for descoberto na fase inicial. Nos casos onde 
a cirurgia é uma opção, o mais indicado é a ressecção (retirada do tumor). Há, ainda, os procedimentos de radioterapia 
e quimioterapia, associados ou não, que podem ser utilizados para redução do tamanho do tumor e alívio dos 
sintomas. Para pacientes com metástases (disseminação do câncer para outras partes do corpo) a alternativa, como 
paliativo (apenas para alívio dos sintomas), é a colocação de endoprótese. Para prevenir o câncer de pâncreas, 
recomenda-se, não fumar, evitar a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, além de adotar dieta balanceada, rica em 
frutas e vegetais. 
CONSTIPAÇÃO – É o ressecamento das fezes no intestino grosso associada a movimentos lentos, erro alimentar 
e/ou pouca hidratação. As causas mais comuns são: efeito colateral de alguns medicamentos; alimentação inadequada; 
sedentarismo e inatividade; sintoma de outras doenças, como diabetes, Parkinson, hipotireoidismo, depressão, entre 
outras; outras doenças do aparelho digestivo, por exemplo, alterações nos músculos da pelve. Os sintomas são 
alteração na coloração das fezes; alteração na consistência das fezes; dificuldade de evacuar; dor em região abdominal 
baixa; dor em região anal. O tratamento é feito através da correção de hábitos regulares; horários regulares para dieta; 
exercício físico; hidratação adequada; medicamentos; apoio psicológico. Também pode ser utilizado óleo vegetal e 
dietas laxativas. 
ESCALA DE BRISTOL - é uma classificação das fezes humanas em sete categorias. O método de avaliação foi 
desenvolvido pelo Dr. Ken Heaton na Universidade de Bristol em 1997. Desde então, tem sido usado no mundo todo 
por profissionais da Saúde como indicativo da saúde intestinal. Considera-se sete tipos de fezes com base no formato 
e consistência. Sendo eles: 
Tipo 1 - Aparência: as fezes apresentam formato de bolinhas que costumam boiar no vaso sanitário. Indicação: sinal 
de constipação severa. 
Tipo 2 - Aparência: as fezes aparentam uma linguiça encaroçada com pequenas bolinhas aglomeradas. 
Indicação: sinal de constipação leve e de trânsito digestivo lento. 
Tipo 3 - Aparência: assim como no tipo 2, as fezes também apresentam formato de linguiça, mas com fissuras na 
superfície. Indicação: evacuação normal, sinal de ótimo trânsito intestinal. 
Tipo 4 - Aparência: mais uma vez, no tipo 4, as fezes se apresentam no formato de linguiça, mas com uma diferença: 
são suaves e macias. Indicação: evacuação normal, sinal de ótimo trânsito intestinal. 
Tipo 5 - Aparência: as fezes saem em pedaços, com bolhas suaves e bordas bem definidas. Indicação: tendência à 
diarreia. 
Tipo 6 - Aparência: as peças das fezes são fofas e as bordas se apresentam de forma irregular. Indicação: diarreia, 
sinal de trânsito intestinal desregulado. 
Tipo 7 - Aparência: as fezes são inteiramente aquosas, ou seja, não há partes sólidas. Indicação: diarreia, sinal de 
trânsito intestinal desregulado. 
O ser humano deve evacuar todos os dias, mas nem sempre é assim que acontece. Se a frequência for mais 
espaçada, a cada dois ou três dias, e as fezes estiverem dentro dos parâmetros da normalidade, está tudo bem. Mas 
no caso de o aspecto das fezes não representar os tipos 3 ou 4 da Escala de Bristol ou o número de evacuações na 
semana for menor, é preciso acender o sinal de alerta. 
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DIARREIA - é um desarranjo do intestino com aumento do número de evacuações e fezes amolecidas ou líquidas. 
Causadas pelos germes causadores da diarreia, costumam chegar ao ser humano através da boca, podendo estar na 
água ou alimentos contaminados. A maioria das diarreias são causadas por vírus, bactérias ou parasitas. Os parasitas 
são comuns em locais com condições precárias de higiene sanitária. Complicações da diarreia: desidratação; diarreias 
de repetição, desnutrição crônica, retardo do desenvolvimento do peso e estatura; retardo do desenvolvimento 
intelectual e morte. O tratamento inicia-se na ingestão do soro caseiro, o mais breve possível; aumento da ingestão de 
líquidos como sopas, sucos; ingerir de 50 a 100 ml de líquido após cada evacuação diarreica; manter a alimentação 
habitual, principalmente o leite materno, corrigindo erros alimentares e seguindo as orientações médicas; observar os 
sinais de desidratação. O tratamento dá-se a adequação alimentar, hidratação e medicamentos se necessários. 
Existem variados tipos de diarreias, sendo eles: 
Diarreia comum - caracterizada por provocar apenas fezes soltas, comum em crianças. Podem estar associadas 
a uma combinação de estresse, remédios e alimentos. Por exemplo, excesso de gorduras, de cafeína, mudança do 
tipo de água ingerida ou mesmo ansiedade. 
Diarreia infecciosa – comum em crianças, provoca além dos sintomas da diarreia comum, febre, perda de energia 
e de apetite. Causada por virose e bactérias. Se não tratada da maneira correta, pode demorar até uma semana para 
os sintomas desaparecem. 
Amebíase – podem ocasionar desde leve dor de estômago e flatulência até febre, prisão de ventre, debilidade 
física e fezes com manchas de sangue. Causada por um protozoário que invade o sistema gastrointestinal transportado 
por água contaminada. 
Intolerância a lactose – algumas pessoas não conseguem digerir lactose, açúcar encontrado no leite e seus 
derivados por não produzir uma enzima chamada lactase. Entre seus sintomas, destacam-se tanto diarreia quanto 
prisão de ventre, desarranjos estomacais e gases. 
Giardíase – causada pela giárdia, um protozoário, cujos sintomas variam da simples dor estomacal a diarreia 
persistente ou à presença de fezes pastosas. Outros sintomas também podem aparecer como o desconforto abdominal, 
eructação (arroto), dor de cabeça e fadiga. A giárdia espalha-se no aparelho digestivo através da ingestão de água e 
alimentos contaminados. Também pode ser transmitida por relações sexuais ou por excrementos. 
OBSERVAÇÃO: CRIANÇAS E IDOSOS DESITRATAM MUITO DEPRESSA!!! 
PLANOS DE DESITRATAÇÃO NA PEDIATRIA - Para classificar a desidratação, considera-se a intensidade da 
perda de líquidos e eletrólitos. Essa pode ser leve (até 5% de perdas líquidas), moderada (até 10% de perdas de fluidos) 
ou grave (superior a 10% do peso corporal). 
Desidratação leve: A sintomatologia é leve ou ausente. O enchimento capilar é inferior a 3 segundos, há sede e 
redução da diurese com urina concentrada. 
Desidratação moderada: A sede é intensa, as mucosas estão secas e há presença de taquicardia. O enchimento 
capilar varia entre 3 e 5 segundos. 
Desidratação grave: A sede é intensa. As alterações hemodinâmicas são ainda mais acentuadas, e muitas vezes 
são associadas à diminuição da perfusão tecidual. O enchimento capilar é superior a 5 segundos e as extremidades 
são frias, com pulsos rápidos e finos. 
A hipotensão é um sinal tardio, e podem estar presentes sinais neurológicos como o torpor,a irritabilidade e 
coma. É através desses sinais que é possível diagnosticar o paciente desidratado, e iniciar o tratamento mais adequado. 
Para realizar o tratamento, oferecem-se líquidos e eletrólitos à criança. É dividido em plano A, B e C, de acordo com a 
gravidade da desidratação da criança. 
A depender do caso, é oferecido soro com solução com 90 mol/L de sódio, e as soluções caseiras, apesar de 
amplamente difundidas, apenas devem ser oferecidas quando houver ausência desse soro. 
Plano A - É feito em domicílio, em crianças sem sinais clínicos de desidratação. Consiste em aumentar a oferta 
de líquidos e oferecer o soro de reidratação oral (SRO) de acordo com a aceitação do paciente, após cada evacuação 
ou vômito. Caso o paciente apresente sinais de alarme, que devem ser explicados aos pais, deve voltar para unidade 
de saúde. Sendo eles, a diminuição da diurese, recusa alimentar ou piora da diarreia. Ou ainda, sede 
excessiva, vômitos repetidos e sangue nas fezes. 
Plano B ou fase de reparação - Tratamento realizado em crianças com desidratação leve a moderada. O paciente 
deve estar sob observação intra-hospitalar, para receber 50 a 100 mL/Kg de SRO durante 4 a 6 horas. Durante esse 
período, a dieta da criança deve ser suspensa, entretanto, o aleitamento materno deve ser mantido. Não é necessário 
saber o peso anterior dela. Todavia, a partir do início da reidratação, o paciente deve ser pesado para avaliação da 
hidratação oral, que deve ser feita a cada hora. É preciso observar se há desaparecimento dos sinais de hidratação, 
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se há elevação do peso e presença de diurese. Se houver melhora do quadro clínico, voltar ao plano A., Entretanto, 
não havendo melhora, a gastróclise (introdução da sonda nasogástrica) é indicada. 
Plano C - Indicado para pacientes com desidratação grave ou quando a via oral é inviabilizada. Nesse caso, 
quando a criança apresenta alteração do estado de consciência, íleo paralítico, convulsão e abdome agudo. Para quem 
faz parte deste plano, o soro precisa ser administrado por via parenteral. Indicado para pacientes com desidratação 
grave ou quando a via oral é inviabilizada. Nesse caso, quando a criança apresenta alteração do estado de consciência, 
íleo paralítico, convulsão e abdome agudo. Para quem faz parte deste plano, o soro precisa ser administrado por via 
parenteral. Por fim, é recomendado pelo Ministério da Saúde, que o tratamento realizado no plano seja dividido em 
duas fases: expansão rápida, e de manutenção e reposição. 
Diante disso, é possível perceber que entender como identificar e tratar o paciente pediátrico com desidratação 
faz toda a diferença no seu prognóstico. Isso porque, apesar da introdução da hidratação oral e a vacinação contra o 
rotavírus, ela ainda pode levar ao óbito. 
 
CÂNCER GÁSTRICO – também conhecido como câncer de estômago, é uma doença em que as células malignas 
são encontradas nos tecidos do estômago. Os tumores do câncer de estômago se apresentam, predominantemente, 
sob a forma de três tipos histológicos: o adenocarcinoma, responsável por 95% dos tumores gástricos, o linfoma, 
diagnosticado em 3% dos casos e o leiomiossarcoma. Não há sintomas específicos do câncer de estômago. Porém, 
alguns sinais, como perda de peso e de apetite, fadiga, sensação de estômago cheio, vômitos, náuseas e desconforto 
abdominal persistente podem indicar tanto uma doença benigna (úlcera, gastrite, etc.) como um tumor de estômago. 
Durante o exame físico, o paciente com câncer pode sentir dor no momento em que o estômago é palpado. 
Sangramentos gástricos são incomuns no câncer de estômago, entretanto, o vômito com sangue ocorre em cerca de 
10% a 15% dos casos. Podem surgir sangue nas fezes, fezes escurecidas, pastosas e com odor muito forte (indicativo 
de sangue digerido). Massa palpável na parte superior do abdômen, aumento do tamanho do fígado e presença de 
íngua na área inferior esquerda do pescoço e nódulos ao redor do umbigo indicam estágio avançado da doença. 
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 SISTEMA RESPIRATÓRIO 
É o sistema do corpo humano responsável pela captação de oxigênio atmosférico e a liberação do gás carbônico 
para fora do nosso corpo. Esse sistema é constituído pela porção condutora e pela porção respiratória. A porção 
condutora é constituída por: 
Cavidades Nasais: são dois condutos paralelos revestidos de mucosa e separados por um septo cartilaginoso, 
que começam nas narinas e terminam na faringe. No interior, existem pelos que atuam como filtro de ar, retendo 
impurezas e germes, garantindo que o ar chegue limpo aos pulmões. A membrana que reveste as cavidades nasais 
contém células produtoras de muco que umidificam o ar. Ela é rica em vasos sanguíneos que aquecem o ar que entra 
no nariz. 
Faringe: é um tubo que serve de passagem tanto para os alimentos quanto para o ar, portanto, faz parte do 
sistema respiratório e do sistema digestório. Sua extremidade superior se comunica com as cavidades nasais e com a 
boca, na extremidade inferior se comunica com a laringe e o esôfago. Suas paredes são musculosas e revestidas de 
mucosa. 
Laringe: é o órgão que liga a faringe à traqueia. Na parte superior da laringe está a epiglote, a válvula que se 
fecha durante a deglutição. Sendo o principal órgão da fala. Nela estão localizadas as cordas vocais. 
Traqueia: é um tubo situado abaixo da laringe e formado por quinze a vinte anéis cartilaginosos que a mantêm 
aberta. Este órgão é revestido por uma membrana mucosa, e nela o ar é aquecido, umidificado e filtrado. 
Brônquios: são duas ramificações da traqueia formados também por anéis cartilaginosos. Cada brônquio penetra 
em um dos pulmões e divide-se em diversos ramos menores, que se distribuem por todo o órgão formando os 
bronquíolos. Os brônquios se ramificam e subdividem-se várias vezes, formando a árvore brônquica. 
Pulmões – O sistema respiratório é composto por dois pulmões, órgãos esponjosos situados na caixa torácica. 
Eles são responsáveis pela troca do oxigênio em gás carbônico, através da respiração. Cada pulmão é envolvido por 
uma membrana dupla, chamada pleura. Internamente, cada pulmão apresenta cerca de 200 milhões de estruturas 
muito pequenas, em forma de cacho de uva e que se enche de ar, chamados de alvéolos pulmonares. 
Cada alvéolo recebe ramificações de um bronquíolo. Nos alvéolos, realizam-se as trocas gasosas entre o 
ambiente, denominada hematose. Tudo isso acontece graças às membranas muito finas que os revestem e abrigam 
inúmeros vasos sanguíneos bem finos, os capilares. 
Cada um dos órgãos do Sistema Respiratório ajuda a manter o equilíbrio do organismo. Conheça as funções 
desenvolvidas pelo Sistema Respiratório. 
Troca gasosa: Quando inspiramos o ar atmosférico, que contém oxigênio e outros elementos químicos, ele passa 
pelas vias respiratórias e chega aos pulmões, acontecendo a troca do dióxido de carbono pelo oxigênio. E, graças aos 
músculos respiratórios que este órgão cria forças para o ar fluir. Tudo isso a partir de estímulos e comandos emitidos 
pelo Sistema Nervoso Central. 
Equilíbrio ácido-base: corresponde à remoção do excesso de CO2 do organismo. Nesta função, novamente 
temos a atuação do Sistema Nervoso, que é responsável por enviar informações para os controladores da respiração. 
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Produção de sons: A produção e emissão de sons é realizada pela ação conjunta do Sistema Nervoso e dos 
músculos que trabalham na respiração. São eles que permitem o fluxo do ar das cordas vocais e da boca. 
Defesa pulmonar: Ao respirar, é praticamente impossível eliminar as impurezas contidas

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