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Neurose ou psicose

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NEUROSE OU 
PSICOSE?
PROF.ª ME. SIMONE GRANADO ALONSO
PROF.ª ME. CARLA FERNANDA DE M. 
RODRIGUES
A DIFERENÇA ENTRE O 
NEURÓTICO E O 
PSICÓTICO É QUE O 
PSICÓTICO ACHA QUE 
DOIS MAIS DOIS SÃO 
CINCO; O NEURÓTICO 
SABE QUE SÃO QUATRO 
MAS NÃO ACEITA NEM SE 
CONFORMA COM ISSO”
A realidade não é 
negada mas vivida de 
maneira mais sofrível, 
valorizada e percebida 
de acordo com as 
lentes da afetividade e 
representada de acordo 
com as exigências 
conflituais
Neuroses
O grau de envolvimento da personalidade é menor, 
não havendo desgregação da mesma
A desorganização e 
desagregação da 
personalidade são 
muito mais 
pronunciadas nas 
psicoses
O vínculo com a 
realidade é muito mais 
tênue e frágil
Psicoses
Alguns aspectos da realidade são negados e 
substituídos por concepções particulares e peculiares 
que atendem unicamente às características da 
doença
O pensamento e a afetividade se apresentam 
qualitativamente alterados, tal como uma novidade 
cronologicamente delimitada na história de vida do 
paciente e que passa a atuar morbidamente em toda sua 
performance psíquica
Psicoses
Certas técnicas de 
neurocirurgia 
tumores
Agentes infecciosos 
sífilis
Reposição das 
deficiências 
nutricionais ou 
endócrinas 
pelagra e hipo ou 
hipertireoidismo
Tratamentos 
psiquiátricos –
Medidas 
Terapêuticas
Medidas definitivas
▪ psicoterapia 
individual
▪ psicoterapia em 
grupo
▪ psicoterapia 
familiar
▪ terapia 
ambiental
▪ terapia de 
atividades
▪ estimulantes
▪ sedativos (incluindo
os anticonvulsivantes)
▪ tranquilizantes
maiores
(antipsicóticos)
▪ tranquilizantes
menores
(benzodiazepínicos)
▪ antidepressivos
▪ lítio
▪ eletroconvulsoterapia
▪ fisioterapia
▪ psicocirurgia
Tratamentos 
psiquiátricos –
Medidas 
Terapêuticas
Medidas sintomáticas
Químicas: Físicas:
Técnicas 
essencialme
nte 
psicológicas
CID - 10
CLASSIFICAÇÃO 
INTERNACIONAL DAS 
DOENÇAS
TRANSTORNOS 
MENTAIS E 
COMPORTAMENTAIS
F00-F09 - TRANSTORNOS 
MENTAIS ORGÂNICOS, INCLUSIVE 
OS SINTOMÁTICOS (DEMÊNCIAS)
TRANSTORNOS 
MENTAIS E 
COMPORTAMENTAIS
F10-F19 - TRANSTORNOS 
MENTAIS E COMPORTAMENTAIS 
DEVIDOS AO USO DE SUBSTÂNCIA 
PSICOATIVA (ÁLCOOL, ÓPIO, 
CANABIS, SEDATIVOS, COCAÍNA, 
MÚLTIPLAS DROGAS)
TRANSTORNOS 
MENTAIS E 
COMPORTAMENTAIS
F20-F29 - ESQUIZOFRENIA, 
TRANSTORNOS ESQUIZOTÍPICOS 
E TRANSTORNOS DELIRANTES
TRANSTORNOS 
MENTAIS E 
COMPORTAMENTAIS
F30-F39 - TRANSTORNOS DO 
HUMOR (AFETIVO)
TRANSTORNOS 
MENTAIS E 
COMPORTAMENTAIS
F40-F48 - TRANSTORNOS 
NEURÓTICOS (FOBIAS), 
RELACIONADOS COM O "STRESS" 
E/OU SOMATOFORMES
TRANSTORNOS 
MENTAIS E 
COMPORTAMENTAIS
F50-F59 - SÍNDROMES 
COMPORTAMENTAIS ASSOCIADAS 
A DISFUNÇÕES FISIOLÓGICAS E A 
FATORES FÍSICOS
(ALIMENTAÇÃO, SONO, 
SEXUAL, PUERPÉRIO ENTRE 
OUTROS)
TRANSTORNOS 
MENTAIS E 
COMPORTAMENTAIS
F60-F69 - TRANSTORNOS DA 
PERSONALIDADE E DO 
COMPORTAMENTO DO ADULTO
TRANSTORNOS 
MENTAIS E 
COMPORTAMENTAIS
F70-F79 - RETARDO MENTAL
TRANSTORNOS 
MENTAIS E 
COMPORTAMENTAIS
F80-F89 - TRANSTORNOS DO 
DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO 
(FALA E LINGUAGEM, MOTOR)
TRANSTORNOS 
MENTAIS E 
COMPORTAMENTAIS
F90-F98 - TRANSTORNOS DO 
COMPORTAMENTO E 
TRANSTORNOS EMOCIONAIS QUE 
APARECEM HABITUALMENTE 
DURANTE A INFÂNCIA OU A 
ADOLESCÊNCIA (ENURESE, PICA, 
GAGUEIRA, ATENÇÃO, TIQUES)
TRANSTORNOS 
MENTAIS E 
COMPORTAMENTAIS
F99-F99 - TRANSTORNO MENTAL 
NÃO ESPECIFICADO
CASO
Sara, uma mulher solteira de 23 anos, acabou de ser internada na unidade psiquiátrica
acompanhada de seus pais. Eles explicam que nos últimos meses ela tornara-se cada vez mais
retraída. Ela fica no quarto sozinha, mas ultimamente foi ouvida falando e rindo sozinha.
Sara saiu de casa a primeira vez aos 18 anos de idade para ir à faculdade. Ela foi bem durante o
primeiro semestre, mas ao voltar para o curso depois do Natal começou a acusar a colega de
quarto de roubar seus pertences. Ela passou a escrever aos pais dizendo que a colega queria
matá-la e estava fazendo todos ficarem contra ela. Ela disse que temia por sua vida. Começou a
faltar às aulas e ficava na cama a maior parte do tempo. Por vezes ela se trancava no armário.
Seus pais a levaram para casa e ela foi hospitalizada e diagnosticada como um caso de
esquizofrenia paranóide. Desde então ela tem sido mantida com medicação antipsicótica,
frequentando algumas matérias na Universidade local.
Sara disse a enfermeira de admissão que parara de tomar a medicação quatro semanas antes
porque o farmacêutico que avia as receitas está planejando mandar matá-la. Ela acha que ele
está tentando envenená-la. Ela disse que recebeu esta informação por uma mensagem na
televisão. Enquanto Sara fala, a enfermeira observa que ela para na metade da frase e fica
escutando, as vezes ela inclina a cabeça para o lado e move os lábios como se estivesse falando.
OBRIGADA

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