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Transtornos mentais agudos e crônicos

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Stefany Margini – T52 FMIT – SOI V
Transtornos mentais agudos e crônicos
Palestra 8 – 03/03 – Jorge Tostes
CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSTORNOS MENTAIS
→ CID: classificação internacional de doenças – 11ª revisão. Utilizado na prática clínica para emissão de atestado.
→ DSM: diagnostic and statistical manual of mental disorders – 5ª edição. É pouco mais detalhado, sendo mais utilizado para estudos.
TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS
→ São condições de saúde mental que não preenchem os critérios formais suficientes para diagnóstico de depressão e/ou ansiedade segundo as classificações do DSM-V e CID-11. Todavida, os sintomas como insônia, fagida, queixas somática, esquecimento, irritabilidade, dificuldade de concentração, entre outros, provocam uma incapacidade funcional significativa, trazendo prejuízos psicossociais para o indivíduo, bem como alto custo social e econômico. Ou seja, existem alguns sintomas, mas não completam a síndrome. 
→ São os mais vistos na atenção básica.
Dos transtornos mentais já classificados, os mais comuns são:
- depressão.
- suicido.
- ansiedade.
ORGÂNICO X MENTAL X FUNCIONAL
TRANSTORNO MENTAL ORGÂNICO
→ Principal caraterística clínica são os prejuízos cognitivos e lesão evidenciada (por exame) ou presumida. Ou seja, é uma alteração mental devido a uma lesão.
→ Pode ser aguda ou crônica (mude sua personalidade).
→ Exemplos:
- demências: causa bem definida, mas pode cursar com condições comportamentais e emocionais.
- delirium: quadro em que há um rebaixamento de consciência, com prejuízo de atenção.
- transtornos amnésicos: prejuízo de memória devidos a TCE, epilepsia, Parkinson e infecções.
DISFUNÇÕES
→ São a maior parte dos transtornos mentais, seja neuroquímica, arranjos que o cérebro ou mente está fazendo de uma forma anormal. 
PSICOSE X NEUROSE: a psicose é uma criação somente da vivencia do paciente, nós não entendemos. Já a neurose nós entendemos, pois temos alguns sinais de forma não patológica.
PSICOSE
→ TÍPICAS
- esquizofrenia: tem subtipos de acordo com o sintoma predominante.
- transtorno delirante persistente: delírio é o foco.
- transtorno esquizoafetivo: mistura de bipolar com esquizofrenia.
- transtornos graves do humor: transtorno bipolar, depressão psicótica.
- psicoses puerperal 
→ CARACTERÍSTICAS: 
- incompreensíveis ao examinador: não é entendível, senão o examinador também estaria com psicose.
- vivências e vivência do eu: forma como a pessoa se compreende e de tudo que está a sua volta está comprometido.
- estrenheza: parece que a pessoa está mudando.
- delírios: julgamento falso da realidade, tem uma crença que apenas ela apresenta.
- alucinações: fenômenos da sensopercepção.
- comportamento desorganizado, bizarro 
- agitação psicomotora: as vezes apresenta agitação motora.
- sintomas negativos: pessoa fica apática, sem contato social, se fecha no seu mundo.
- sintomas cognitivos: falta de raciocino, atenção.
Obs: a pessoa não apresenta todos as características. 
NEUROSES
→ PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: 
→ São psicologicamente compreensíveis para quem está atendendo, é algo que conseguimos nos colocar no lugar.
→ Apresentam um grau e frequência exacerbados, vivências experimentadas pelo psiquismo dito normal (ansiedade, tristeza, medo, ideias obsessivas, etc).
→ Não há prejuízo primário de inteligência e de memória e/ou nível de consciência.
ALGUNS TRANTORNOS NEURÓTICOS
→ Antigamente: neuroses de ansiedade. Atualmente na CID-10 e 11: transtornos fóbico-ansiosos, que englobam transtorno de pânico, transtorno de ansiedade generalizada, fobias especificas e sociais, estresse pós traumático.
→ Antigamente: neurose histérica. Atualmente: transtornos somatomorfos (dor crônica sem explicação, preocupação com a doença - hipocondria), dissociativos e conversivos (quando a pessoa apresente uma crise com sintomas pseudoneurológicos, a qual gera sintomas físicos).
→ Antigamente: neurose obsessiva. Atualmente: transtorno obsessivo-compulsivos.
→ Antigamente: episódios depressivos em neuróticos. Aturalmente: episódios depressivos leves e moderados e outros, na CID-10.
O que era chamado de neurose nas classificações antigas, é o que é plausível de compreensão por nossa parte.
TRANSTORNOS DEVIDO A SPA’S (substâncias psicoativas)
→ Estuda o efeito da intoxicação (rebaixamento de consciência, alucinacinações, delírios, agitação psicomotora). Os fenômenos da abstinência. E as comorbidades relacionadas as substâncias e as sequelas que podem ser geradas.
→ Classifica as substâncias como: 
· Depressores: álcool, benzodiazepínico, opióide.
· Estimuladores: cocaína, crack, cafeína, nicotina, anfetamina.
· Perturbadores: maconha, alucinógenos, voláteis.
· Mistos: álcool, anfetaminas, 
OUTROS
→ Transtorno de personalidade: dificuldade de se colocar no lugar do outro e de sentir culpa. Muito conhecido o Borderline. São características da pessoa que se torna disfuncional.
→ Deficiência intelectual: antigo retardo mental, não se usa mais, pois é pejorativo.
→ Transtornos relacionados ao sono: sonambulismo, parassonia (sensações desconfortáveis durante o sono REM), insônia 
→ Transtornos globais do desenvolvimento: DEA transtorno do espectro autista.
→ Outros transtornos da infância e adolescência: separação dos pais, transtornos de escrita e outros.
→ Transtornos alimentares: bulimia, anorexia e outros.
→ De início no puerpério: psicose puerperal, depressão pós parto.
→ Sexuais (parafinas): pedofilias, parafilia e outros.
→ Hábitos e impulsos: cleptomania, piromania e outros.
→ Da identidade sexual (desde que gere sofrimento significativo e mereça intervenção): por exemplo transexual que esteja alterando seu bem estar esse fato.
No geral os transtornos mentais são crônicos, existem exceções agudas como por exemplo o delírium, uma crise de qualquer ordem (não se enquadrando em um transtorno), processo de luto que a princípio é um sofrimento (pode ser confundido com depressão), problemas com sono.
Eles apresentam uma tendência a recorrência, os tratamentos estão melhorando ao longo do tempo, porém depois que vira um transtorno, uma disfunção há uma tendência a recorrência, mesmo que a pessoa melhore, fica com sintomas residuais.

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