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Patologias do SNC, AVC e Arterosclerose

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PAtologia	Amanda göedert
	
	
Arterioesclerose:
 Endurecimento das artérias, esclerose sempre remete a cicatriz/tecido fibroso
 Ocorre espessamento e perda da elasticidade da parede arterial, afeta arteríolas e pequenas artérias e pode causar lesões isquêmicas.
 Esclerose medial de Mönckeberg: depósitos calcificados em artérias musculares, sobre a lâmina elástica interna e tipicamente em pessoas acima dos 50 anos. Não acomete a luz, sem manifestação clínica significativa.
 Hiperplasia fibromuscular da íntima: processo não aterosclerótico, afeta artérias musculares maiores. Ocorre devido inflamação ou por lesão mecânica. Resposta cicatricial 
Ateroesclerose:
 Lesões na camada íntima dos vasos, com formação de ateromas (placas)
 Formação de uma lesão dentro da luz da artéria que compromete diâmetro e fluxo sanguíneo. As placas de ateromas também podem se romper e formar trombos, levando a possíveis embolias
 São base para as doenças vasculares coronarianas, cerebrais e periféricas
 Vão aumentando e podem obstruir mecanicamente a luz – estenose
 As placas podem enfraquecer as paredes arteriais trazendo riscos de aneurismas
 Doença das artérias coronarianas é uma importante manifestação da aterosclerose
Fatores de risco:
 Não modificáveis (constitucionais): Anormalidades genéticas, histórico familiar, envelhecimento e gênero masculino
 Modificáveis: hiperlipidemia (LDL), falta de ácidos graxos, obesidade, tabagismo, hipertensão e diabetes melito
 Fatores de risco adicionais: Inflamação, baixos níveis de vitamina B12, síndromes metabólicas, sedentarismo e estilo de vida competitivo
 As placas de ateroma se formam: artérias normais, paciente está com excesso de LDL, ele começa a se depositar, inicialmente é uma estria gordurosa, com o tempo vai aumentando e lesionando o endotélio, o endotélio inicia a cascata de coagulação causando um processo inflamatório. Elementos começam a se depositar ali, macrófagos, restos celulares dentre outros que vão compor a placa. 
 As placas podem: formar aneurismas (enfraquecimento da parede arterial), oclusão por trombos (ruptura da placa) e estenose crítica (crescimento progressivo da placa)
Sistema Nervoso Central:
Doenças da Mielina:
Doenças Desmielinizantes:
 Danos/perda da bainha de mielina previamente normal, são adquiridas e as mais comuns ocorrem devido a reações imunomediadas - o sistema imune acaba reconhecendo as proteínas da bainha e destruindo ela – Ex: Esclerose múltipla. A desmielinização também pode ocorrer devido a - infecção viral dos oligodendrócitos (leucoencefalopatias), e lesões causadas por fármacos ou agentes tóxicos
Doenças em que a mielina não é formada adequadamente:
 Em outras doenças, a mielina não é formada adequadamente ou tem uma cinética de turnover (renovação) anormal.
 Maioria causada por mutações que perturbam a função das proteínas necessárias para a formação das bainhas de mielina normais
 São agrupadas - leucodistrofia ou doenças dismielinizantes
Esclerose Múltipla:
 Distúrbio desmielinizante autoimune
 Ocorre mais mulheres, raro em crianças e acima dos 50 anos, lesões são uma resposta imune adquirida contra a bainha de mielina. Quem possui essa patologia tem uma base genética que propiciam isso, ademais de fatores ambientais
 A lesão é na substância branca
 Macroscopia: Lesões discretas, ligeiramente deprimidas, com aparência vítrea e cor cinza-acastanhada
· Comuns perto dos ventrículos e no quiasma e nervos ópticos, tronco encefálico, tratos de fibras ascendentes e descendente s, cerebelo e medula espinal.
Microscopia: placas ativas contêm muitos macrófagos com debris de mielina (degradação contínua da mielina).
· Linfócitos principalmente como bainhas perivasculares.
· Pequenas lesões ativas, muitas vezes, estão centradas em pequenas veias.
· Axônios relativamente preservados, podem estar reduzidos em número.
· Placas quiescentes (placas inativas), inflamação praticamente desaparece deixando pouca ou nenhuma mielina, proliferação astrocítica e glicose
OUTRAS DOENÇAS DESMIELINIZANTES ADQUIRIDAS:
Desmielinização Imunomediada:
Doenças infecciosas sistêmicas, exemplo: viral, sistema imune confunde o antígeno viral com proteína da bainha - reação cruzada
Leucodistrofias:
Alterações na formação ou na renovação da bainha de mielina, desenvolvimento difuso da substância branca. 
 Hereditárias, alterações patológicas na substância branca, difusamente anormal em relação à cor (cinza e translúcida) e ao volume (diminuído)
 No início algumas doenças podem mostrar envolvimento irregular, enquanto outras têm predileção pelo envolvimento do lobo occipital
Doenças metabólicas Genéticas:
 Alteram o metabolismo dos neurônios e das células da glia - distúrbios progressivos que se apresentam no início da vida
 Mutações subjacentes a essas doenças afetam vias de síntese ou de degradação que são específicas do sistema nervoso.
 Há doenças de armazenamento - materiais que se acumulam dentro de neurônios, geralmente levando a morte neuronal
 Há as encefalomiopatias mitocondriais – Distúrbios da fosforilação oxidativa e afetam múltiplos tecidos
Transtornos metabólicos e tórxicos adquiridos:
 Causas relativamente comuns de doenças neurológicas, o neurônio tem altas exigências metabólicas, e está muito vulnerável a distúrbios nutricionais
Doenças nutricionais:
 Deficiência de tiamina - efeitos sistêmicos, beribéri, aparecimento abrupto e confusão, causa anormalidades no movimento ocular e ataxia- afeta mais encéfalo
 Deficiência de vitamina B - degeneração combinada subaguda da medula espinal. Tanto os tratos ascendentes quanto descendentes da medula espinal são afetados - afeta mais medula espinal
Distúrbios metabólicos:
· Hipoglicemia
· Hiperglicemia
· Encefalopatia Hepática: Níveis elevados de amônia, que o fígado normalmente elimina através do ciclo da ureia, combinados com inflamação e hiponatremia, provocam alterações na função cerebral.
Doenças Neurodegenerativas:
 Doenças neurodegenerativas caracterizadas pela perda progressiva de neurônios e afetam, tipicamente, grupos de neurônios com interconexões funcionais
 Processo patológico compartilhado pela maioria das doenças neurodegenerativas é o acúmulo de agregados proteicos - marco histológico de distúrbios específicos
Alzheimer - Neurodegenerativa
 Causa mais comum de demência em idosos, com incidência crescente em função da idade.
 95% são esporádicas (início tardio, após 65 anos) e 10% familiares (início precoce, entre 40-60 anos)
 Geralmente se manifesta com o início insidioso, com uma perda de memória recente evolui com prejuízo da função intelectual, comprometimento da memória e humor e comportamento alterados. Ao longo do tempo, desorientação e afasia, os achados indicativos da disfunção cortical severa
 Aqueles pacientes que se encontram nas fases finais da DA estão profundamente incapacitados, muitas vezes mudos e imóveis. A morte geralmente ocorre por pneumonia intercorrente ou outras infecções, a degeneração pode progredir até que haja incapacidade de manter a vida, porém, geralmente morrem antes
Patogenia:
 Acúmulo de duas proteínas (Aβ e tau) em regiões específicas do cérebro formando placas e emaranhados, respectivamente; resultam em efeitos secundários - incluindo disfunção neuronal, morte neuronal e reações inflamatórias
 Placas são depósitos de peptídeos Aβ agregados no neurópilo, enquanto os emaranhados são agregados da proteína tau de ligação a microtúbulos, que se desenvolvem intracelularmente e depois persistem extracelularmente após a morte neuronal
 Evidências clínicas e experimentais mostram que a geração de Aβ é o evento iniciador crucial para o desenvolvimento da DA.
 Ocorre aumento dos sulcos cerebrais, afinamentos dos giros, dilatações dos ventrículos laterais, perda de peso e tamanho do encéfalo
 Micro: a DA é diagnosticada pela presença de placas neuríticas (uma lesão extracelular) e emaranhados neurofibrilares (uma lesão intracelular).
Doença de Parkinson – Neurodegenerativa:
 Neurodegenerativa, distúrbios de movimento hipocinético causada pelaperda de neurônios dopaminérgicos da substância negra
 Síndrome clínica caracterizada por tremor, rigidez, bradicinesia e instabilidade
 Transtornos motores podem ser observados em uma série de doenças que danificam os neurônios dopaminérgicos, que se projetam da substância negra para o corpo estriado e estão envolvidos no controle da atividade motora. O parkinsonismo pode ser induzido por substâncias como antagonistas da dopamina ou toxinas que lesionam seletivamente os neurônios dopaminérgicos
 A doença é destruição de neurônio dopaminérgico pelo acúmulo da proteína alfa-sinucleína
 Essas proteínas acumuladas são chamadas de corpos de Lewy
 Macro: na necrópsia é a palidez da substância negra e no locus ceruleus
 Micro: Incluem a perda de neurônios pigmentados e catecolaminérgicos nessas regiões associada à glicose. Os corpos de Lewy podem ser encontrados nos neurônios que permanecem.
Esclerose Lateral Aminiotrófica (ELA) – Neurodegenerativa:
 Morte dos neurônios motores inferiores na medula espinal e tronco encefálico, dos neurônios motores superiores (células Be) no córtex motor
 Resulta na desnervação de músculos, atrofia muscular (a “amiotrofia” da condição), fraqueza e fasciculações, enquanto a perda de neurônios motores superiores resulta em paresia, hiper-reflexia e espasticidade, além do sinal de Babinski
 Perde a capacidade de movimentação das extremidades para o centro, o curso da doença é variável.
 Problemas na fala, sensibilidade afetada e prejuízo cognitivo não é raro
 Geralmente vai a óbito por parada respiratória
 Homens um pouco mais frequentemente do que as mulheres, após 50 anos
 Vai progredindo e pode afetar os músculos respiratórios, levando a episódios recorrentes de infecção pulmonar, que é a causa habitual da morte.
AVE (Acidente Vascular Encefálico)
 É uma hemorragia intracraniana que tem como principais causas:
· Hipertensão, lesões estruturais, tumores
 Hemorragias subaracnóideas: aneurismas rompidos, mas também ocorrem em outras malformações vasculares
 Hemorragias subdurais ou epidurais: Associadas a trauma
 Hemorragias parenquimatosa cerebral primária: Hemorragia espontânea, ruptura de um pequeno vaso intraparenquimatosa. A hipertensão é a principal causa subjacente, comum em adultos
 Histologicamente se não for tumor vai haver sangue no parênquima
 Morfologia: Na hemorragia intracerebral aguda, o sangue extravasado comprime o parênquima adjacente. Com o tempo, as hemorragias são convertidas em uma cavidade de borda marrom e descolorida. Ao exame microscópico, as lesões iniciais consistem em sangue coagulado circundado por tecido cerebral edematoso, contêm neurônios e células da glia e exibem alterações morfológicas típicas de lesão anóxica. Com o tempo, o edema se resolve, aparecem macrófagos repletos de lipídeos e pigmentos, e a proliferação de astrócitos reativos torna-se visível na periferia da lesão. Os eventos celulares seguem, então, o mesmo curso de tempo observado após o infarto cerebral.
· Ateromas podem formar aneurismas no SNC
· Malformações vasculares causa recorrente

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