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CURSO DEPARTAMENTO PESSOAL MÓDULO I

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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE 
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - CRCRJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Professor Jefferson Dantas 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DEPARTAMENTO PESSOAL – MÓDULO I 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro – RJ 
22/02/2021 
INTRODUÇÃO 
 
Com a instabilidade no mercado de trabalho no Brasil e a escassez de vagas 
de emprego para especialistas principalmente de administração de pessoal, o 
profissional da contabilidade que atua no Departamento Pessoal se vê 
obrigado e mergulhar nesse imenso oceano da Legislação Trabalhista e seus 
processos burocráticos para compreender e defender os interesses da sua 
prestação de serviços. 
 
Requisição de pessoal, processos admissionais, modelos de contratos, 
motivos de demissão, advertências, dentre outros assuntos serão cada vez 
mais discutidos e exigidos a fim de completar o conhecimento do profissional 
dessa área. 
 
Desafios não faltam! 
 
Cabe a este profissional de Departamento Pessoal, encarar este “mar revolto” 
e aprofundarem-se cada vez mais nos processos burocráticos de um 
Departamento Pessoal que sofre atualizações constantes na legislação 
trabalhista e ainda entrega as movimentações de modo eletrônico ao eSocial. 
 
Assim nasceu este curso para especialistas em Departamento Pessoal. 
Profissionais de mercado, atuantes e especialistas em suas áreas reunidos 
para trocar, compartilhar e desenvolver ideias de boas práticas no principal 
subsistema de Recursos Humanos. 
 
Sejam todos bem-vindos! 
 
Bom curso! 
 
 
JEFFERSON DANTAS 
Fevereiro de 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INDICE 
 
1) Introdução ao Departamento Pessoal 
2) Definição de Empregador e Empregado 
3) Indicadores de Cadastro do Empregador 
4) Tabelas Trabalhistas 
5) Saúde e Segurando do Trabalho – ASO 
6) Processos Admissionais 
7) CTPS Digital 
8) Concessão de Vale Transporte 
9) Salário Família 
10) Dependentes de Imposto de Renda 
11) Contrato de Trabalho 
12) Contrato de Trabalho Intermitente 
13) Interrupção e Suspensão de Contrato de Trabalho 
14) Contrato de Aprendizagem 
15) Contrato de Estágio 
16) Contrato de Autônomo 
17) Controle de Afastamentos 
18) Licença Maternidade 
19) Auxílio Doença 
20) Acidente de Trabalho 
21) Controle de Jornada 
22) Horário Noturno 
23) Banco de Horas e Compensação de Horas 
24) Remuneração do Trabalhador 
 
 
INTRODUÇÃO AO DEPARTAMENTO DE PESSOAL 
 
Para entendermos a legislação trabalhista devemos em primeiro lugar 
conceituar a figura do empregador e do empregado, visto que suas normas 
são todas aplicadas para regular as relações individuais e coletivas de trabalho 
entre eles. 
 
EMPREGADOR 
 
Pelos termos do artigo 2º da CLT, considera-se empregador a empresa 
individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade econômica, 
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. 
 
São equiparados a empregador: 
 
a - os profissionais liberais - pessoas que prestam serviços com autonomia, 
como por exemplo: médicos, dentistas, contabilistas, arquitetos, etc., que 
tenham empregados. 
 
b - as instituições de beneficência - são entidades sem fins lucrativos em suas 
atividades, que prestam caridade como, por exemplo, a assistência social. 
 
c - as associações recreativas - cuja finalidade é a recreação, como por 
exemplo, clubes. 
 
d – outras instituições sem fins lucrativos – que não têm como objetivo o lucro, 
como por exemplo, as cooperativas, os sindicatos, as associações culturais e 
cívicas, em relação a seus empregados. 
 
e – os condomínios - pelos termos da Lei 2.757/56, quando têm empregados 
são considerados empregadores. 
 
f – os cartórios - pelos termos da Lei 8.935/94 há vínculo empregatício entre o 
servidor do cartório e seu titular, mesmo havendo concurso para admissão. 
 
g – as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) - mesmo 
favorecidas pela Lei 9.841/99 sob o aspecto tributário, com empregados, são 
consideradas empregadoras, inclusive aquelas que tenham optado pelo 
SIMPLES (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das 
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). 
 
h – Microempreendedor Individual (1) 
 
i – empregador Doméstico 
 
 
EMPREGADO 
 
Empregado é toda pessoa física que presta serviços de natureza não eventual 
a um empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Não há 
diferença relativa à espécie de emprego e condição de trabalhador, nem entre 
o trabalho intelectual, técnico e manual, consoante se depreende do artigo 3º 
da CLT. 
 
Sendo assim, a relação de emprego tem as seguintes características: 
 
a - pessoa física - empregado não pode ser pessoa jurídica. Não se pode, 
portanto, firmar um contrato de trabalho com uma empresa, visto que os 
serviços prestados pela pessoa jurídica são regulados pelo direito civil. 
 
b – não eventual - o trabalho do empregado deve ser feito de forma contínua, 
não podendo assim ser ocasional. O trabalho do empregado não precisa ser 
feito todos os dias, mas tem que ser habitual. Exemplo: Um médico plantonista 
que comparece uma vez por semana ao Hospital, ou o empregado rural que 
trabalha na época das plantações e da colheita. Ambos são empregados. 
 
c – dependência - a palavra dependência pode ser empregada como 
subordinação, pois o empregado fica à disposição do empregador, que 
executa ordens. A subordinação pode ser econômica, técnica e hierárquica. 
Na hipótese de não existir a subordinação, o trabalho prestado, com certeza, 
é autônomo. 
 
d – salário - o empregado sempre recebe salário pela prestação de serviços, 
visto que o contrato de trabalho é sempre oneroso. 
e - pessoalidade - o trabalho prestado é intuitu personaei; isto quer dizer que 
a prestação de serviço somente pode ser feita pelo empregado. Exemplo: 
quando um médico for contratado para dar plantões, este não poderá se fazer 
substituir por um colega, pois se assim o fizer o trabalho prestado é autônomo. 
 
 
INDICADORES DE CADASTRO DO EMPREGADOR 
 
Parâmetros para o processamento de Folha de Pagamento 
 
Para elaboração de uma folha de pagamento, devemos indicar as informações 
necessárias para cálculo e apuração de suas verbas com base na legislação 
trabalhista, previdenciária e fiscais. 
 
Fazem parte da parametrização o Regime de Tributação da Empresas, as 
Tabelas Trabalhistas específicas de acordo com a legislação, as Verbas que 
compõem e que não compõe a remuneração, seus descontos e suas 
incidências legais. 
 
CNAE Preponderante 
Alíquota RAT 
FAP 
Código FPAS 
Código de Terceiros 
 
 
 
 
 
 
 
CNAE PREPONDERANTE 
 
IN 971/09 ART. 72 – CNAE PREPONDERANTE 
 
a) A empresa com 1 (um) estabelecimento e uma única atividade econômica, 
enquadrar-se-á na respectiva atividade; (incluído(a) pelo(a) instrução 
normativa RFB nº 1080, de 03 de novembro de 2010) 
 
b) A empresa com estabelecimento único e mais de uma atividade econômica, 
simulará o enquadramento em cada atividade e prevalecerá, como 
preponderante, aquela que tem o maior número de segurados empregados e 
trabalhadores avulsos; (incluído(a) pelo(a) instrução normativa RFB nº 1080, 
de 03 de novembro de 2010) 
 
 
ALÍQUOTA RAT – RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO 
 
Representa a contribuição da empresa, prevista no inciso II do artigo 22 da lei 
8212/91, e consiste em percentual que mede o risco da atividade econômica, 
com base no qual é cobrada a contribuição para financiar os benefícios 
previdenciários decorrentes do grau de incidência de incapacidade laborativa 
(GIL-RAT). 
 
A alíquota de contribuição para o RAT será de 1% se a atividade é de risco 
mínimo; 2% se de risco médio e de 3% se de risco grave, incidentes sobre o 
total da remuneração paga, devida ou creditada a qualquer título, no de correr 
do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos. 
 
Instrução Normativa 1867 de 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FAP – FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO 
 
 
 
 
 
FPAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERCEIROS 
 
 
 
 
TABELAS TRABALHISTAS 
 
 
TABELA PROGRESSIVA DO INSSA tabela de contribuição mensal poderá ser utilizada para consulta sobre as 
faixas de salários e respectivas alíquotas de incidência para o cálculo da 
contribuição a ser paga ao INSS. 
 
 
TABELA DO SALÁRIO FAMÍLIA 
 
 O Salário Família é o benefício previdenciário que têm direito os segurados 
empregados, inclusive os domésticos, e aos trabalhadores avulsos que 
tenham salário de contribuição inferior ou igual a remuneração máxima da 
tabela do salário família. 
 
 
 
TABELA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE 
 
Incide sobre a renda e os proventos de contribuintes residentes no País ou 
residentes no exterior que recebam rendimentos de fontes no Brasil. 
Apresenta alíquotas variáveis conforme a renda dos contribuintes, de forma 
que os de menor renda não sejam alcançados pela tributação. 
 
 
Ano-calendário de 2021: (congelada) 
 
Base de cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IRPF (R$) 
Até 1.903,88 - - 
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 
De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80 
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 
Acima de 4.664,69 27,5 869,36 
 
Dedução pode dependentes 189,59 
Mínimos de Retenção do IR 10,00 
 
 
SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
NR9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA - Empresas a 
partir de um empregado. 
 
NR22 – Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR – Empresa de 
mineração. 
 
NR18- Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da 
Construção – PCMAT 
 
NR7- Programa de Controle de Medicina e Saúde Ocupacional – PCMSO 
Empresas que possuem empregado. 
 
NR15 – Laudo de insalubridade 
 
NR16 – Laudo de periculosidade 
 
NR5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA 
 
 
ASO – ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL 
 
 Na admissão – ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) emitido por 
médico do Trabalho, de acordo com o PCMSO (Programa de Controle 
Médico de Saúde Ocupacional). 
 Anual ou intervalos menores conforme critério médico - trabalhadores 
expostos a riscos ou situações de trabalho que implique no 
desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional; 
 Anual - menores de 18 anos e maiores de 45 anos; 
 A cada 2 anos - trabalhadores entre 18 anos e 45 anos de idade; 
 Retorno ao Trabalho – 1º dia de volta ao trabalho, para trabalhador 
ausente, por período igual ou superior a 30 dias por motivo de doença 
ou acidente de natureza ocupacional ou parto. 
 Mudança de Função - que implique na ocupação de trabalhador a risco 
diferente daquele que estava exposto antes da mudança; 
 Demissão - dentro de 15 dias que antecede o desligamento do 
empregado. 
 
Observação: Fique atento às mudanças na legislação do Trabalho. Os 
exames devem ser definidos em quantidade e prazo pelo PCMSO, de 
acordo com a atividade da empresa e também do trabalhador. Base legal: 
NR7 Portaria 3214/78 
 
 
PCMSO 
Todos empregadores e instituições que admitam trabalhadores estão 
obrigados a elaborar e implantar o Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional - PCMSO 
O PCMSO tem como objetivo a preservação da saúde dos empregados, em 
função dos riscos existentes no ambiente de trabalho e de doenças 
profissionais. 
 
Responsabilidade do Empregador 
Garantir a elaboração e a efetiva implementação do PCMSO. 
Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados 
ao PCMSO. 
Indicar, dentre os médicos do Serviço Especializado em Engenharia de 
Segurança e Medicina do Trabalho da empresa, um coordenador responsável 
pela execução do PCMSO. 
 
Prestação de Serviços 
As empresas que contratarem mão de Obra por intermédio de empresa 
prestadora de serviços deverão informar a esta os riscos decorrentes da 
execução do trabalho, auxiliando inclusive na elaboração e implementação do 
PCMSO no local onde o serviço for prestado. 
 
Relatório Anual 
Neste relatório devem ser discriminados, por setor da empresa, o número e a 
natureza dos exames médicos, incluídos avaliações clínicas e exames 
complementares, estatísticas de resultados, considerados anormais, bem 
como o planejamento para o próximo ano. 
O relatório pode ser armazenado soba a forma de arquivo informatizado desde 
que propicie o imediato acesso por parte do agente de inspeção do trabalho. 
 
PPRA 
O programa tem por objetivo a preservação da saúde e da integridade dos 
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e 
consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que 
venham a existir no ambiente de trabalho. 
 
 
 
 
Responsabilidade sobre o PPRA 
O empregador tem como responsabilidade estabelecer, implementar e 
assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa 
ou instituição. 
Ao trabalhador caberá: 
Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA 
Seguir orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA 
Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que a seu julgamento, 
possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores. 
 
Etapas do PPRA 
Antecipação e reconhecimento dos riscos 
Estabelecimentos de prioridades e metas de avaliação e controle 
Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores 
Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia 
Monitoramento da exposição aos riscos 
Registro e divulgação dos dados. 
 
PPP 
O Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP constitui-se em um documento 
histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre outras informações, dados 
administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, 
durante todo o período em que este exerceu suas atividades na respectiva 
empresa. 
 
Finalidade: 
 
 Comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços 
previdenciários, em particular, o benefício de aposentadoria especial; 
 Prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador 
perante a Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos, 
de forma a garantir todo direito decorrente da relação de trabalho, seja 
ele individual, ou difuso e coletivo; 
 Prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de 
modo a organizar e a individualizar as informações contidas em seus 
diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite 
ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores; 
 Possibilitar aos administradores públicos e privados acesso a bases de 
informações fidedignas, como fonte primária de informação estatística, 
para desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem 
como definição de políticas em saúde coletiva. 
 
A Instrução Normativa INSS 45/2010 é que estabelece as instruções de 
preenchimento e o modelo do formulário do PPP. 
 
A exigência abrange aqueles que laborem expostos a agentes nocivos 
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou 
à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria 
especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse 
benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou 
individuais, seja por não se caracterizar a permanência. 
 
 
 
 
RESPONSABILIDADE 
A responsabilidade pela emissão do PPP é: 
 Da empresa empregadora, no caso de empregado; 
 Cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de cooperados filiados, 
 Órgão Gestor de Mão de Obra – OGMO, no caso dos Trabalhadores 
Portuários Avulsos – TPA; e 
 Sindicato de Categoria, no caso de trabalhador avulso não portuário. 
 O PPP deve ser preenchido, atualizado e entregue ao trabalhador no 
momento da rescisão somente em relação àqueles empregados que 
durante o contrato de trabalho estejam em contato com agentes nocivos 
à saúde, sob pena de multa mínima, de acordo com a Portaria 
Interministerial MPS/MF 15/2013 (válida a partir de janeiro/2013). 
 
O PPP deverá ser emitido com base nas demonstrações ambientais, exigindo, 
como base de dados: 
 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA; 
 Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR; 
 Programa de Condições e Meio Ambientede Trabalho na Indústria da 
Construção - PCMAT; 
 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO; 
 Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT; 
 Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT. 
A atualização do Perfil Profissiográfico Previdenciário deve ser feita sempre 
que houver alteração que implique mudança das informações contidas nas 
suas seções ou pelo menos uma vez ao ano, quando permanecerem 
inalteradas suas informações. 
 
 
 
PROCESSO ADMISSOINAL 
 
O Departamento Pessoal, deve verificar se o empregado está apto para 
exercer o cargo pleiteado, pela aprovação nas provas de avaliação técnica e 
de avaliação médica, e deverá executar os seguintes procedimentos: 
 
a – preencher recibo dos documentos deixados pelo empregado; 
 
b – entregar ao empregado o Regulamento Interno da empresa, mediante 
recibo; 
 
c – efetuar o registro, no livro ou ficha de registro; 
 
d – Atualizar a CTPS Digital; 
 
e – providenciar cadastramento no PIS/PASEP (caso já não seja cadastrado); 
 
f – preencher ficha de salário-família; 
 
g – preencher Termo de Responsabilidade referente ao salário-família; 
 
h – preencher Declaração de Dependentes para fins de Imposto de Renda; 
 
i – elaborar contrato de experiência; 
 
j – solicitar declaração para o vale transporte 
 
k – preencher Acordo de Compensação e Prorrogação de Horas, se for o caso. 
 
 
 
REQUISIÇÃO DE PESSOAL 
 
Cabe ao profissional de Departamento de Pessoal adaptar-se a cultura da 
organização e desenvolver estratégias e processos que facilitem o seu 
trabalho de registro e formalização do novo trabalhador principalmente ao 
eSocial. 
 
Para isto, é necessário que seja preenchida manualmente pelo candidato no 
momento da seleção uma ficha de registro com dados básicos de cadastro 
como forma de agilizar o processo de cadastramento no software de folha de 
pagamento. 
 
FICHA DE SOLICITAÇÃO DE EMPREGO 
 
Função Pretendida: 
 
Nome: ............................................................................... Ctps n° : ____________________________ Série :.................. 
 
Data de Nasc :___/___/___ CPF :_____________-_____ RG : ........................ Orgão Emissor :.............. 
 
Endereço : ........................................... 
 
N°: ..... Bairro: Município:.............................. UF:......... 
 
Cep: .................................... Naturalidade:............................ UF:.......... 
 
Telefone: .......................... Celular: ........................... 
 
E-Mail: ............................. 
 
Grau de Instrução: .................................................. 
 
( ) Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio ( ) Superior 
( ) Completo ( ) Completo ( ) Completo 
( ) Incompleto ( ) Incompleto ( ) Incompleto 
 
Cursos:................... 
 
Título de Eleitor nº:.............................. Zona :............... 
 
N° Pis:........ Cart. de Habilitação n°: ........................... 
 
Nome do Pai: ........................................ 
 
Nome da Mãe:...................................... 
 
Estado Civíl: ( ) Casado ( ) Solteiro ( ) Divorciado ( ) Separado ( ) Amigado 
 
Nome do Cônjuge: .................................... 
 
Certidão Militar n°: ....................................... Série:................... Categoria: .................... 
 
Possui Filhos? ( ) Sim ( ) Não Quantos? ( ) Um ( ) Dois ( ) Três ( ) Mais que três 
 
Idade dos filhos: .............................. 
 
Últimos Empregos: 
 
Empresa:........................................... 
 
Responsável: ................................ Telefone: .......................... 
 
Cidade: ...................................... UF: ............. 
 
Função que desempenhava (cargo): ............................ 
 
Período de Permanência nesta Empresa: ......................... 
 
 
 
PROCESSOS ADMISSIONAIS 
 
 
PROCEDIMENTOS DA EMPRESA - SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTOS 
Lista de documentos que serão exigidos do candidato para que se proceda ao 
seu registro: 
 1 foto 3 x 4 
 Cópia da Identidade (R.G) 
 Cópia do C.P.F 
 Cópia do Título de Eleitor 
 Cópia do Cartão Cidadão ou comprovante do PIS. 
 Cópia da Certidão de Alistamento Militar 
 Cópia de Comprovante de Endereço com CEP. 
 Cópia do Cartão do SUS 
 Cópia do Comprovante de Escolaridade 
 Cópia dos Certificados de cursos (se tiver) 
 Conta Corrente ou Poupança 
 Cópia da Certidão de Nascimento e/ou Casamento 
 SE FOR CASADO(A) 
 Certidão de Casamento; Cópia do RG e CPF do Cônjuge e SUS do 
Cônjuge 
 SE TIVER FILHO(S). 
 Cópia da Certidão de Nascimento - filhos até 14 anos 
 Cópia da Caderneta de Vacinação (capa e registros) - filhos menores de 
6 anos 
 Cópia da Declaração de Escolaridade – filhos de 6 anos até 14 anos 
 Cópia do RG e CPF dos dependentes para fins de imposto de renda. 
 Cópia do documento judicial de pensão alimentícia (se for o caso) 
 SUS dos filhos. 
 
ANOTAÇÃO EM CARTEIRA (física) 
 
 Registrar no primeiro dia de início de prestação de serviços; 
 Reter por até 5 dias mediante recibo; 
 Empregado dá recibo de devolução; 
 Anotações - contrato de trabalho, opção FGTS, contrato de experiência, 
PIS/PASEP (se for primeiro emprego providenciar o 
cadastramento), anotações gerais (se for o caso); 
 Para os aprendizes o número de registro no DRT; 
 Atualização - na data base ou a qualquer tempo por solicitação do 
trabalhador; 
 Admitido o uso de processo eletrônico e etiqueta gomada emitida pelo 
computador; 
 
 
CTPS DIGITAL 
 
PORTARIA N° 1.065, de 23 de Setembro de 2019. 
 
Art. 1° Disciplina emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social – 
CTPS em meio eletrônico, denominada Carteira de Trabalho Digital. 
 
 
VALE TRANSPORTE 
 
Dando cumprimento à Lei 7.418/85 e Decreto 95.247/87, o empregador, 
quando da admissão, deverá fazer com que o empregado informe se utilizará 
ou não o vale transporte a ser concedido pela empresa. 
 
Para referida finalidade, inclusive fazer prova em juízo quando de uma 
reclamação trabalhista que vier a questionar referido benefício, deverá o 
empregador utilizar-se de um termo de compromisso devidamente assinado 
pelo empregado. 
 
Para receber o vale transporte o empregado informará: 
a - seu endereço residencial; 
b - os serviços e os meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento 
residência-trabalho e vice-versa; 
 
Referidas informações devem ser atualizadas sempre que ocorrerem 
alterações de endereço, sob pena de suspensão do benefício até o 
cumprimento desta exigência. 
 
 
 
A declaração falsa ou o uso indevido do vale transporte constitui falta grave. 
 
 
 
 
Têm direito ao vale transporte: 
 
a - os empregados assim definidos no artigo 3º da Consolidação das Leis do 
Trabalho: 
b - os empregados domésticos; 
c - os trabalhadores de empresas de trabalho temporário, de que trata a Lei 
6.019, de 3 de janeiro de 1974; 
d - os empregados que executam o trabalho no seu próprio domicílio, para 
deslocamento indispensável à prestação do serviço, para recebimento de 
salários e os necessários ao desenvolvimento das relações com o 
empregador; 
e - Os empregados do subempreiteiro, em relação a este empreiteiro principal; 
f - Os atletas profissionais. 
 
O vale transporte é um benefício que o empregador deverá antecipar ao 
trabalhador para utilização efetiva em despesa de deslocamento residência-
trabalho e vice-versa. 
 
Referido deslocamento compõe-se da viagem do empregado da casa ao 
trabalho e do trabalho à casa, por um ou mais de um meio de transporte. 
 
O vale transporte é utilizado em todas as formas de transporte coletivo público 
urbano, ou ainda interestadual ou intermunicipal,operado pelo poder público 
ou mediante delegação em linhas regulares e com tarifas fixadas pela 
autoridade competente. 
 
PAGAMENTO EM DINHEIRO 
Não é permitido. 
 
CUSTEIO DO VALE TRANSPORTE 
O vale transporte será custeado: 
a - pelo empregado, na parcela equivalente a 6% (seis por cento) de seu 
salário básico ou vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens; 
b - pelo empregador, no que exceder a parcela acima mencionada. 
 
EXEMPLO: 
 
Empregado recebe R$ 1000,00 de salário acrescidos de R$ 120,00 de horas 
extraordinárias. Vale transporte utilizado = R$ 176,00. O empregador deverá 
custear R$ 116,00, ou seja: 
 
R$ 1000,00 X 6% = R$ 60,00 
 
R$ 176,00 - R$ 60,00 = R$ 116,00 
 
R$ 60,00 - descontar na folha de pagamento 
 
R$ 116,00 - por conta do empregador. 
 
Horas extraordinárias não entram no cálculo. 
O vale transporte na admissão e demissão é calculado sobre o salário 
proporcional aos dias trabalhados. 
Por ocasião da demissão, deverá o empregado devolver os passes que 
sobraram, caso contrário poderá sofrer o desconto de seu valor real. 
 
SALÁRIO FAMÍLIA 
 
Para o trabalhador que ganhar atualmente (julho de 2020) até R$ 1.425,56 
mensais, o valor do salário-família será de R$ 48,62 por filho ou equiparado, 
de 0 a 14 anos. 
 
Se a mãe e o pai estão nas categorias e faixa salarial que têm direito ao 
salário-família, os dois recebem o benefício. 
 
 
 
PROPORCIONALIDADE DO SALÁRIO-FAMÍLIA 
 
O valor da quota do salário-família será proporcional aos dias trabalhados no 
mês, somente na admissão e demissão do empregado. Para o trabalhador 
avulso, a quota será integral independentemente do total de dias trabalhados. 
 
PAGAMENTO DO SALÁRIO-FAMILIA 
O pagamento do salário-família é feito pela empresa juntamente com o salário 
mensal. Posteriormente, a empresa se reembolsa do respectivo valor no 
DARF Previdenciário. 
 
O empregado que tiver direito ao salário-família deverá, por ocasião da 
entrega dos documentos exigidos para o pagamento do salário-família, assinar 
o termo de responsabilidade, onde se compromete a informar à empresa, nos 
termos da legislação, as ocorrências que impliquem em perda do direito ao 
salário-família, sob pena de responder por justa causa e criminalmente. 
 
 
DEPENDENTES DE IMPOSTO DE RENDA 
O trabalho assalariado tem incidência do Imposto de Renda na Fonte. 
Portanto, caberá ao empregado, quando da admissão, preencher a declaração 
de dependentes para fins de dedução no IRF (Imposto de Renda na Fonte). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTRATO DE TRABALHO 
 
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA 
O contrato de experiência constitui uma das formas de contrato por prazo 
determinado admitido pela Legislação Trabalhista, pois sua vigência depende 
de tempo prefixado. 
 
Duração 
Não pode ser superior a 90 dias, o que, entretanto, não impede que possa o 
seu limite ser fixado em período inferior. 
 
CTPS FÍSICA 
É aconselhável que registre na parte destinada às anotações gerais da CTPS 
do empregado, a seguinte anotação: 
Contratado por ..... dias em caráter experimental, a partir de .......,.............. de 
201.. 
 
 
 
 
 
PRORROGAÇÃO 
A prorrogação do contrato de experiência somente é admitida por uma única 
vez, mesmo que sua duração tenha sido estipulada em período inferior a 90 
dias. 
 
CONVERSÃO EM CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO: 
Continuação da prestação de serviços após a data término do prazo; 
 
 
 
ALTERAÇÃO DE CONTRATO 
As cláusulas contratuais não poderão ser alteradas salvo por mútuo acordo, 
consentimento e, ainda assim, desde que não resultem direta ou 
indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade de cláusula 
infringente desta garantia. 
 
 
CONTRATO INTERMITENTE 
 
“Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito 
e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser 
inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais 
empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato 
intermitente ou não. 
 
§ 1º O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para 
a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, 
três dias corridos de antecedência. 
 
§ 2º Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para 
responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa. 
 
§ 3º A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do 
contrato de trabalho intermitente. 
 
§ 4º Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que 
descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, 
multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração que seria devida, 
permitida a compensação em igual prazo. 
 
§ 5º O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do 
empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes. 
 
§ 6º Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá 
o pagamento imediato das seguintes parcelas: 
 
I - remuneração; 
 
II - férias proporcionais com acréscimo de um terço; 
 
III - décimo terceiro salário proporcional; 
 
IV - repouso semanal remunerado; e 
 
V - adicionais legais. 
 
§ 7º O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos 
relativos a cada uma das parcelas referidas no § 6º deste artigo. 
 
§ 8º O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o 
depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com 
base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado 
comprovante do cumprimento dessas obrigações. 
 
§ 9º A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze 
meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser 
convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador.” 
 
 
CONTRATO DE APRENDIZAGEM 
 
O contrato de aprendizagem é destinado ao jovem em idade entre 14 e 24 
anos, em formação técnica-profissional e deve contribuir com o seu 
desenvolvimento físico, psicológico e moral, de acordo com a redação do art. 
428 da CLT. 
 
 
CONTRATO DE ESTÁGIO 
 
A lei 11.788/2008 estabelece a previsão do estágio, com objetivo de preparar 
o estudante para o mercado de trabalho, que por meio de atividade educativa, 
adquire experiência para o mercado de trabalho, de acordo com o curso em 
que está matriculado. 
 
CONTRATO DE AUTÔNOMOS 
 
A portaria 349 de 2018 da antigo Ministério do Trabalho traz em sua redação 
que o trabalhador autônomo não possui relação de emprego e que o mesmo 
não está sujeito à subordinação do empregador. 
 
 
CONTROLE DE AFASTAMENTOS 
 
1. Afastamento temporário ocasionado por acidente de trabalho, agravo de 
saúde ou doença decorrentes do trabalho com duração não superior a 
15 (quinze) dias, deve ser enviado até o dia 7 (sete) do mês 
Subsequente; 
 
2. Afastamento temporário ocasionado por acidente de qualquer natureza, 
agravo de saúde ou doença não relacionados ao trabalho, com duração 
entre 3 (três) a 15 (quinze) dias, deve ser enviado até o dia 7 (sete) do 
mês subsequente; 
 
3. Afastamento temporário ocasionado por, acidente de trabalho, acidente 
de qualquer natureza, agravo de saúde ou doença com duração superior 
a 15 (quinze) dias deve ser enviado até o 16º dia da sua ocorrência; 
 
4. Afastamento temporário ocasionado pelo mesmo acidente, agravo de 
saúde ou doença, que ocorrerem dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, 
e tiver, em sua totalidade, duração superior a 15 (quinze) dias, 
independente da duração individual de cada afastamento, deve ser 
enviado em conjunto no 16º dia do afastamento; 
 
5. Licença Maternidade – 120 dias corridos 
 
 
JORNADA DE TRABALHO 
 
A jornada de trabalho corresponde ao período em que o empregado está 
obrigado a cumprir as tarefas que lhe foram atribuídas pelo empregador. A 
fixação da jornada deve estar prevista no contrato de trabalho celebrado entre 
as partes, não podendo, todavia, ultrapassar os limites estabelecidos na 
legislação vigente. 
 
Com base nolimite semanal de 44 horas as empresas fixarão a jornada diária 
normal de seus empregados, observando o limite de 8 horas por dia, salvo se 
houver acordo de compensação de horário. 
 
APLICAÇÃO 
DIAS DA SEMANA HORAS MINUTOS 
segunda-feira 8 48 
terça-feira 8 48 
quarta-feira 8 48 
quinta-feira 8 48 
sexta-feira 8 48 
Total em Minutos 8h x 5 = 40h x 60m = 2.400m 48m x 5 = 240m 
Total em Horas 2400m + 240m = 2640m / 60m = 44h 
 
 
 
 
 
 
MARCAÇÃO DE PONTO 
§ 2º - Para os estabelecimentos de mais de vinte trabalhadores será 
obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, conforme instruções a 
serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré-assinalação 
do período de repouso. 
 
Base Legal: PORTARIA 1510 DE 09 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO. 
 
 
TRABALHO NOTURNO 
 
A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 
segundos. 
Considera-se noturno, para efeito deste artigo, o trabalho executado entre as 
22 horas de um dia e às 5 horas do dia seguinte. 
 
HORAS TRABALHADAS HORAS CONTADAS NO RELÓGIO DE PONTO 
1 HORA De 22:00 22h 52m 30s 
2 HORAS De 22h 52m 30s 23h 45m 
3 HORAS De 23h 45m 00h 37m 30s 
4 HORAS De 00h 37m 30s 1h 30m 
5 HORAS De 1h 30m 2h 22m 30s 
6 HORAS De 2h 22m 30s 3h 15m 
7 HORAS De 3h 15m 4h 7m 30s 
8 HORAS De 4h 7m 30s 5h 
Base Legal: Artigo 73 da CLT 
 
 
 
BANCO E COMPENSAÇÃO DE HORAS 
 
Definição: 
Compensação de Jornada: Trabalhar mais em um dia e menos em outro. 
Banco de Horas: Acumula horas extras para tirar folgas posteriormente. 
 
ESCALA DE REVEZAMENTO 
 
As empresas legalmente autorizadas a funcionar nos domingos e feriados 
devem organizar escala de revezamento ou folga, para que seja cumprida a 
determinação do artigo 67 e seu parágrafo único da CLT: 
 
 
 "Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de vinte 
e quatro horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou 
necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo 
ou em parte. 
Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com 
exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de 
revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à 
fiscalização." 
 
DESCANSO SEMANAL NOS TURNOS ININTERRUPTOS DE 
REVEZAMENTO 
 
Para a legislação trabalhista, o domingo é considerado o dia mais apropriado 
para o descanso do empregado, pois propicia ao empregado a oportunidade 
de revitalizar suas forças através do convívio com seus familiares e amigos. O 
domingo, portanto, é a ocasião em que o empregado pode ter tempo para seu 
lazer e recreação. Em virtude do exposto, o descanso instituído pela CLT é de 
cunho social. 
A CLT dispõe no artigo 386 que para a mulher que laborar em escala de 
revezamento, o seu descanso dominical deverá ser organizado 
quinzenalmente. 
 
FORMULÁRIO 
A escala de revezamento pode ser anotada em qualquer impresso ou 
formulário, uma vez que não há modelo oficial, podendo a empresa escolher 
o modelo que mais se adapte as necessidades. 
 
MODELO DE FORMULÁRIO 
ESCALA DE REVEZAMENTO 
Empresa: _______________________________________________ 
Endereço: ____________________Município: ____________ UF: __ 
Setor/Depto: __________________________ Mês/Ano: _________ 
 
Visto Fiscalização 
Seq. Empregados Horário 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª S D 2ª 
1 José Carlos Silva A F F F F F 
2 Marco Antônio Souza B F F F F F 
3 Adriana Vasconcelos C F F F F 
4 João Guilherme Vaz D F F F F 
Obs: 
 
Legenda: (F) Folga; (S) Sábado; (D) Domingo; 
 
FOLHA DE PAGAMENTO 
 
REMUNERAÇÃO DO TRABALHADOR 
 Entende-se por remuneração a quantia fixa estipulada, como 
também, abonos, gratificações, diárias para a viagem que exceda a 
50% do salário, comissões, percentagens e gorjetas. 
 Vendedores fazem jus às comissões, que são exigíveis depois de 
ultimada a transação. 
 A Comissão do vendedor só por ser estornada em caso de declaração 
judicial de insolvência da empresa. 
 O pagamento do salário deverá ser feito: 
o Em moeda corrente, em dia útil, no local de trabalho, e até o 5o 
(quinto) dia útil do mês subsequente ao vencido (Verificar o 
Sindicato da Categoria que em alguns casos exigem o 
pagamento no dia 5 do mês subsequente) 
o Depósito bancário, com tempo suficiente para o empregado 
movimentar a conta. 
 Na hipótese de não ser o banco perto da empresa, esta deverá pagar 
as despesas da condução.

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