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ST DO ICMS Aqui você aprenderá os principais aspectos da Substituição Tributária no Simples Nacional e todas as alterações que ele vem sofrendo nos últimos tempos. Assista agora este conteúdo com o instrutor João Arlindo - Mestre em Administração, Graduado em Ciências Contábeis, Especialista em Auditoria e Perícia Contábil-UCDB. Aponte a câmera para o código QR ou acesse: www.cefis.com.br https://cefis.com.br/curso/substituicao-tributaria-no-simples-nacional/1052 https://cefis.com.br/curso/substituicao-tributaria-no-simples-nacional/1052 https://cefis.com.br/curso/substituicao-tributaria-no-simples-nacional/1052 Módulo Página ST no Simples Nacional 05 Sujeição ao ST do ICMS 06 Diretrizes 07 A quem o regime se aplica? 09 Benefícios 11 Legislação 13 RESUMO ST DO ICMS • ST no Simples Nacional A premissa básica que deveria nortear a legislação do Simples Nacional deveria ser a de dispensar tratamento tributário favorecido às empresas optantes, reduzindo a burocracia fiscal e a carga tributária sobre os pequenos empreendimentos. A própria Constituição Federal dispõe esse assunto nestes termos: "Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.“ Na prática, porém, isto não ocorre, gerando incoerências entre o escrito e o efetivo, na legislação pátria. Continua-se a criar dificuldades administrativas e financeiras para as empresas de pequeno porte. A complexidade da legislação do Simples Nacional, por si só, já é uma afronta à Carta Magna. 5 ST DO ICMS • Sujeição ao ST do ICMS 6 Neste regime, por exemplo, uma pequena indústria que se enquadre na condição de substituta tributária é obrigada a calcular e recolher o ICMS por toda a cadeia comercial, ou seja, deve projetar o valor que será cobrado do consumidor final e calcular o ICMS, recolhendo-o antecipadamente. As empresas optantes pelo Simples Nacional podem ser afetadas pelo regime de substituição tributária, tanto na condição de substitutas quanto substituídas. Desta forma é importante que o pequeno empresário tenha em mente algumas diretrizes, das quais serão citadas a seguir. ST DO ICMS • Diretrizes I - Caso a empresa comercial se encontre na condição de substituída tributária, deve-se, na comercialização de itens sujeitos ao referido regime, informar as respectivas receitas destacadamente no Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples - PGDAS, de modo que estas sejam desconsideradas no cálculo do ICMS. No entanto, devem ser mantidas para o cálculo dos demais tributos abrangidos pelo Simples Nacional. Nota: Neste caso não haverá valor a recolher referente ao ICMS próprio, pois o imposto foi calculado e recolhido integralmente pela indústria. 7 ST DO ICMS • Diretrizes II - Na condição de substituta tributaria, a indústria optante deverá recolher à parte o ICMS devido por substituição. O ICMS próprio, por sua vez, deverá ser recolhido dentro do Simples Nacional. A sistemática de cálculo está prevista nos artigos 13 e 77 da Lei Complementar 123/2006, com redação dada pela Lei Complementar 128/2008. Nota: Neste caso haverá valor a recolher referente a ICMS próprio, pois a receita será tributada normalmente por dentro do Simples Nacional, todavia, adicionalmente, o imposto devido por substituição tributária será calculado nos termos das demais empresas não optantes e recolhido em guia própria. 8 ST DO ICMS • A quem o regime se aplica? 9 O regime também se aplica às empresas optantes pelo Simples Nacional, tanto na condição de substituto quanto na condição de substituído. As operações realizadas com mercadorias tributadas no regime de substituição tributária são segregadas da receita total na hora do cálculo do ICMS pelo Simples Nacional. Se um varejista ou distribuidor de cimento, por exemplo, optar pelo Simples Nacional, ele não terá benefício algum em relação ao ICMS, pois toda a sua receita será tributada pelo regime de substituição tributária. ST DO ICMS • A quem o regime se aplica? Porém deve ser dada atenção para as situações de empresas que produzem mercadorias em escala industrial não relevante, pois não será aplicado o regime de ST nas operações com e mercadorias relacionados no Anexo XXVII do Convênio ICMS 52/2017 quando produzidas em escala industrial não relevante, por contribuinte que atenda as seguintes condições: • Seja optante pelo Simples nacional; • Possua estabelecimento único; • Auferir, nos últimos 12 meses, receita bruta igual ou inferior a R$ 180.000,00; • Possuir estabelecimento único; • Ser credenciado pela administração tributária da unidade federada de destino dos bens e mercadorias, quando assim exigido. Nota: Segundo a legislação vigente, estão dispensados de efetuar a retenção os estabelecimentos industriais que tenham faturamento igual ou inferior a R$180 mil. 10 ST DO ICMS • A quem o regime se aplica? Na prática, a empresa adquire o produto e, antes mesmo de vender, já tem que arcar com o ICMS pela receita que ainda não entrou no caixa. Em linhas gerais, a legislação determinou, para algumas mercadorias, um percentual que considera a margem de lucro praticada no mercado até que o produto seja vendido ao consumidor final. 11 • Benefícios • I - Uma quantidade maior de indústrias que se enquadrem nas exigências da lei não terá a trabalheira em controlar a retenção e o recolhimento do tributo. Por outro lado, o preço será reduzido, pois se a cobrança não acontece, o custo da venda diminui. ST DO ICMS • Benefícios 12 • II - O percentual aplicado no cálculo da ST, já que pode não representar uma realidade de “margens apertadas” para se manter competitivo. Isso quer dizer que a empresa paga o tributo como se fosse lucrar “X%” e o lucro é menor. Simplificando, a ST encarece a cadeia de comercialização sempre que a margem de lucro for “apertada”. Em razão da alteração de vigência do Decreto nº 9.108/17, passando de 1º de janeiro de 2018 para 1º de março de 2018 (conforme Decreto nº 9.147/18), o levantamento do estoque das mercadorias que serão excluídas da ST, para fins de atendimento do artigo 2º do referido Decreto as mesmas devem ser relacionadas segundo a espécie, existentes no dia anterior ao da exclusão. ST DO ICMS • Legislação 13 Art. 2º Os estabelecimentos atacadista, distribuidor e varejista goianos substituídos que operem com as mercadorias referidas no art. 1º devem: • I - relacionar as mercadorias existentes no estabelecimento no dia 31 de dezembro de 2017, valorando-as pelo valor da última aquisição efetuada até a referida data; • II - adicionar ao valor total de cada espécie de mercadoria o valor correspondente à aplicação do respectivo Índice de Valor Agregado - IVA previsto para as operações internas, constante do Apêndice II do Anexo VIII do RCTE; • III - sobre o valor obtido de acordo com o inciso II, levando-se em conta os benefícios fiscais utilizados no cálculo do ICMS devido por substituição tributária, aplicar a alíquota vigente para as operações internas com as referidas mercadorias, obtendo-se o valor do Crédito de ICMS Correspondente ao Estoque para Estabelecimento que apure o ICMS pelo Regime Normal - CEN; ST DO ICMS • Legislação 14 • IV - deduzir do valor obtido no inciso III o valor correspondente à aplicação da alíquota de 7% (sete por cento) sobre o valor apurado no inciso I, obtendo-se o valor do Crédito de ICMS Correspondente ao Estoque para Estabelecimento que seja optantepelo Simples Nacional - CESN. Parágrafo único. O estabelecimento que possuir controle permanente de estoque pode, em substituição ao valor correspondente à última aquisição efetuada até 31 de dezembro de 2017, utilizar: • I - o valor de aquisição da mercadoria, com a reintrodução do valor do ICMS, quando este tiver sido excluído; • II - o IVA correspondente à respectiva aquisição, para cumprimento do disposto no inciso II do caput. ST DO ICMS • Legislação Art. 81. Sempre que uma espécie de mercadoria for excluída do regime de substituição tributária, o atacadista, o distribuidor e o varejista devem: I - relacionar as mercadorias da referida espécie, existentes no dia anterior ao da exclusão, valorando-as ao custo da última aquisição respectiva e escriturando suas quantidades e valores no livro Registro de Inventário; II - adicionar ao valor total da relação o valor correspondente à aplicação do IVA respectivo, previsto nos Apêndices I e II, aplicando sobre o resultado obtido a alíquota vigente para as operações internas; § 2º Quando ocorrer redução da carga tributária na operação interna com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, o contribuinte substituído que mantiver em estoque mercadoria dessa natureza, destinado à comercialização, fica autorizado a apropriar o crédito relativo ao valor do imposto que tenha sido anteriormente retido. 15
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