Prévia do material em texto
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 2 Sumário Aprendizagem pelas consequências: o controle aversivo 3 Tríplice contingência 3 Reforço Positivo 3 Reforço negativo 3 Fuga 3 Esquiva 3 Reforçadores naturais 3 Reforçadores arbitrários 3 Punição positiva 3 Punição Negativa 3 Extinção respondente 4 Extinção operante 4 Resistência à Extinção 4 Efeitos da extinção 4 Punição X Extinção 4 Dessensibilização Sistemática 4 Contracondicionamento 4 Contracontrole 4 Controle de estímulos 4 Esquemas de reforçamento 4 Esquema de Reforçamento Contínuo – CRF 4 Esquema de Reforçamento Intermitente 4 Razão fixa 4 Razão variável 4 Intervalo fixo 4 Intervalo variável 5 A análise funcional: aplicação dos conceitos 5 Paradigma respondente 5 Paradigma operante 5 Treino discriminativo 5 CASO MARCOS 5 Reforço positivo 5 Reforço negativo 5 Punição positiva 5 Punição negativa 5 Treino discriminativo 6 analise do comportamento 2 Paradigma respondente 6 Comportamento mantido por regras 7 Vantagens do uso de regras 7 Operação motivadora 7 Processo Psicoterapêutico 7 Histórico de Desenvolvimento do Comportamento-alvo (queixa) 8 Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) 8 Relação Terapêutica 8 Relacionamento interpessoal 8 Intimidade 8 FAP 8 Objetivo da FAP 9 Regras da FAP 9 REGRA 1 – Consciência 9 REGRA 2 – Coragem 9 REGRA 3 – Amor 9 REGRA 4 – Consciência 9 REGRA 5 – Analisar e generalizar 9 SENTIMENTOS 10 Responsabilidade 10 Autoestima 10 Autoconfiança 10 Culpa 10 Compaixão 10 Luto 11 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 2 Aprendizagem pelas consequências: o controle aversivo Comportamento operante é aquele que produz modificações no ambiente e é afetado por elas. Modificações no ambiente de consequências do comportamento. Tríplice contingência Sa – R → Sc Antecedente – Resposta → Consequência Nem todo antecedente gera uma resposta, mas toda resposta gera uma consequência. Seleção pela consequência → as consequências geram padrões de comportamento. Exemplo: Não ande de barco, pois sempre que ando passo mal. Sa – R → Sc Instrução de não andar de barco – não andar → não passar mal É uma seleção pela consequência. A aprendizagem ocorre de duas maneiras: Condicionamento respondente → mudança no ambiente altera o comportamento. Condicionamento operante → pessoa altera o ambiente. Respondente → altera a fisiologia. Operante → experiência. Extinção respondente → enfraquece a associação entre um estímulo condicionado e um incondicionado pareado anteriormente. Extinção operante → retira o que está ligado ao comportamento. Reforço Positivo Aumento da frequência de um comportamento pelo acréscimo de alguma coisa como consequência desse comportamento. Antes do comportamento essa coisa não está presente, mas depois da ocorrência do comportamento, essa coisa é apresentada ou adicionada à situação. Reforço negativo Aumento da frequência de um comportamento pela ausência ou retirada de alguma coisa como consequência do comportamento. Antes do comportamento essa coisa está presente, mas com a ocorrência do comportamento ela é retirada, ou a ocorrência do comportamento impede que essa coisa seja adicionada. Fuga Estímulo aversivo está presente no ambiente. Comportamento retira o estímulo aversivo do ambiente. Remediação Esquiva Comportamento que evita ou atrasa o contato com um estímulo aversivo. Determinado estímulo aversivo não está presente no ambiente. Prevenção. Reforçadores naturais Consequência reforçadora do comportamento é o produto direto do próprio comportamento. Reforçadores arbitrários consequência é o produto indireto do comportamento. Punição positiva Diminuição da frequência de um comportamento pelo acréscimo de alguma coisa como consequência desse comportamento. Antes do comportamento essa coisa não está presente, mas depois da ocorrência do comportamento, essa coisa é apresentada ou adicionada à situação Punição Negativa Diminuição da frequência de um comportamento pela ausência ou retirada de alguma coisa como consequência do comportamento. antes do comportamento essa coisa está presente, mas com a ocorrência do comportamento ela é retirada, ou a ocorrência do comportamento impede analise do comportamento 2 que essa coisa seja adicionada. Extinção respondente A resposta reflexa condicionada pode desaparecer se o estímulo condicionado for apresentado repetidas vezes sem a presença do estímulo incondicionado ao qual foi emparelhado. Extinção operante Suspensão do reforço, tem como resultado a gradual diminuição da frequência de ocorrência do comportamento. Resistência à Extinção Tempo. Esquema de reforçamento intermitente. Número de reforços anteriores. Custo da resposta. Efeitos da extinção Aumento na frequência da resposta no início do processo de extinção. Aumento na variabilidade da topografia da resposta. Eliciação de respostas emocionais. Supressão de outros comportamentos além do comportamento punido. Punição X Extinção Extinção Punição Comportamento que produzia uma consequência reforçadora deixa de existir. Comportamento passa a ter uma nova consequência. Perda de potencial reforçador de outro comportamento. Produz uma diminuição gradual da frequência de ocorrência da resposta. Suprime rapidamente a resposta Dessensibilização Sistemática Generalização respondente. Dividir o procedimento de extinção em pequenos passos. Escala crescente de intensidade do estímulo → hierarquia de ansiedade. Contracondicionamento Pareia um estímulo oposto. Junto com o estímulo aversivo é mostrado um estímulo apetitoso. Contracontrole Mantidas por evitarem que outro comportamento do organismo seja controlado aversivamente. Mantidas por R-. Evita que algo puna seu comportamento. Impossibilita que o agente punidor exerça controle sobre o comportamento que seria punido caso a resposta de contracontrole não ocorresse. Controle de estímulos Sdiscriminativo → associados ao reforço aumentam a probabilidade de o comportamento ocorrer. Será reforçado. SΔ → sinalizam a extinção ou a punição diminuem a probabilidade de um comportamento ocorrer, quando apresentados. Não será reforçado. Sd – R → Sc S∆ - R → Sc Esquemas de reforçamento Critérios uma resposta ou conjunto de respostas deve atingi para que ocorra o reforçamento. Esquema de Reforçamento Contínuo – CRF Toda resposta emitida é reforçada. Instalar um comportamento novo. Alta taxa de resposta. Baixa resistência a extinção. Esquema de Reforçamento Intermitente Algumas respostas são reforçadas e outras, não. Razão fixa Número de respostas para cada reforçador é o mesmo. Razão variável Número de respostas para cada reforçador muda. Intervalo fixo Tempo entre reforçadores é sempre o mesmo. Intervalo variável Tempo entre reforçadores muda. A análise funcional: aplicação dos conceitos Nível filogenético → ambiente atua sobre o nosso comportamento selecionando características da nossa espécie. Certos comportamentos podem ser aprendidos por humanos, outros não Reflexo Incondicionado. Imitação e Modelação filogenética. Suscetibilidade a seleção por consequências. Nível ontogenético → modificação do comportamento pela interação direta com o meio durante a vida do organismo. Aprendizagem por interações individuais com o meio. Comportamento Operante. Estabelecimento de repertórios comportamentais. Aumento das chances de sobreviver. Aumento das possibilidades de interação como ambiente. Nível cultural → Comportamento será determinado por variáveis culturais. Contato com a cultura estabelecerá as funções reforçadoras ou aversivas condicionadas da maioria dos estímulos. Paradigma respondente S → R Um estímulo elicia uma resposta. Paradigma operante Sa – R → Sc Antecedente – resposta → consequência Ocasião para emissão de uma resposta que produz uma consequência. Treino discriminativo Sd – R → Sc S∆ - R → Sc CASO MARCOS Reforço positivo Sa – R → Sc Paula como namorada – continuar o namoro → companhia Outras mulheres – trair → acesso as mulheres Amigos – contar que traiu → reconhecimento, elogio, risos. Mãe – chamar de amor → obter resposta Reforço negativo Sa – R → Sc Paula como namorada – continuar o namoro → evita cobranças pelas promessas não cumpridas (esquiva) Paula como namorada – continuar o namoro → evita sofrimento de Paula (esquiva) Paula como namorada – continuar o namoro → evita rejeições de solteiro (esquiva) Traições – mentir → evita reações na descoberta (esquiva) Pergunta sobre infidelidade – choro → produz mudança de assunto (fuga) Traições – justificativa para traições → evita críticas e possível julgamento (esquiva) Imposições – acatar → evita brigas (esquiva) Punição positiva Sa – R → Sc Mãe – chamar de amor → mãe reclama/briga Paula como namorada – continuar o namoro → ter brigas com a mesma Punição negativa Sa – R → Sc Paula como namorada – continuar o namoro → menos tempo com amigos Paula como namorada – continuar o namoro → perde de acesso a novas mulheres Treino discriminativo Sd – R → Sc Psicóloga – contar as traições → não briga S∆ - R → Sc Paula – contar as traições → briga Paradigma respondente Análise do comportamento II – P2 Comportamento mantido por regras Regras são cruciais para existência e manutenção da civilização. Comportamento verbal → reforço depende do comportamento de um ouvinte. Regras → estímulos antecedentes. Regras envolvem: - Comportamento verbal do falante → quem emite a regra. - Comportamento do ouvinte → quem segue (ou não). Regra → estímulo discriminativo verbal → indica uma contingencia. Autorregra → o próprio sujeito formula a regra a partir do contato com as contingências. Regras exercem controle comportamental como: - Estímulo discriminativo. - Operação motivadora. - Operação reforçadora. - Operação eliciadora. - Faz parte de um conjunto de contingências de reforço. Regras especificam: - A resposta a ser emitida. - As condições sob as quais a R é emitida → antecedentes. - As consequências prováveis → o que acontece se seguir ou não ela. Tipos de regras: Ordem → Contingência aversiva, organizada pelo emissor da regra. Aviso → Contingência aversiva, não organizada pelo emissor. O comportamento governado por regras é diferente do governado por consequências. Comportamento controlado por regras → quando o comportamento que se segue à apresentação de uma regra é aquela especificado pela regra independentemente se suas consequências imediatas Comportamento controlado por consequências → quando o comportamento é estabelecido por suas consequências imediatas, independentemente de uma descrição antecedente das próprias contingências. Comportamento controlado pela interação regras e contingência → quando o comportamento é estabelecido por uma regra e mantido por suas consequências imediatas. Vantagens do uso de regras Aprendizagem dos comportamentos mais rapidamente do que modelados pelas contingências. Regras facilitam a aprendizagem quando as contingências são complexas, pouco claras ou não muito efetivas. O controle exercido por regras é evidente, não sutil. Instala e mantem respostas cujos reforços são atrasados. Comportamento controlado por regras tende a produzir maior insensibilidade a mudanças nas contingências. Operação motivadora Condições de privação/saciação ou estimulação aversiva que estabelecem uma consequência especifica como reforçadora. OE - Operação Estabelecedora → Aumenta a eficácia atual de algum estímulo, objeto ou evento como reforço. OA - Operação Abolidora → Diminui a eficácia atual de algum estímulo, objeto ou evento como reforço. É a motivação que vai fazer com que o valor de alguma coisa aumente ou diminui. Processo Psicoterapêutico Criar Vinculo terapêutico; Agente não punitivo; Coletar Dados Gerais; Contrato; Sigilo profissional; Queixa e Demanda; Expectativa com a terapia? O que já tentou para ajudar a queixa? História de Vida; Anamnese; Inventários; Formulação do caso; Análise Funcional: Molecular e Molar; Objetivos; Metas terapêuticas; Estratégias de Intervenção; Resultado esperado. Histórico de Desenvolvimento do Comportamento-alvo (queixa) Levantamento de informações relacionadas ao desenvolvimento da queixa e entender como ele se deu: como e quando isso se tornou uma queixa? Traumas, situações que o marcaram e que influencia até hoje. Verificar as possíveis estratégias que já foram utilizadas. Identificação das características do cliente. Organizar os dados em princípios comportamentais. Planejamento das Intervenções Implementação das intervenções. Avaliação dos resultados. Análise Molecular → A ênfase da avaliação funcional recai sobre o efeito pontual e momentâneo de variáveis ambientais sobre determinadas classes de respostas. Análise molar → Investigação funcional englobando outros aspectos que favorecem para o entendimento, planejamento das intervenções, tais como: •Investigar os históricos de desenvolvimentos da queixa. •História de vida não diretamente relacionada à queixa. •Fazer uma análise Molar do funcionamento do cliente. Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) Foco no processo aqui e agora. Conteúdo + relação terapêutica. O foco é que não apenas é falado sobre o problema e sim em como lidar com ele. Modelagem de repertório em sessão. Relação Terapêutica Influência mútua entre terapeuta e cliente; Sucesso da terapia - diretamente ligado à qualidade da relação terapêutica; Terapeuta como audiência não punitiva e agente reforçador; Relação humana; A interação entre os fluxos de comportamentos. O processo resultante desta influência. Relacionamento interpessoal Intimidade → relação confiável. Participação em redes sociais → ser parte de uma ou mais comunidades. Rede social perceptível → menos intima, mas de suporte, em situações de doença, problemas financeiros, ou mesmo tristeza e solidão. Diferentes níveis de intimidade em diferentes tipos de relacionamento. Intimidade Processo interpessoal que envolve dois indivíduos em repetidas trocas recíprocas de vulnerabilidade e responsividade. Não é definido por tipos de relacionamento específicos. FAP É terapia comportamental focada em relacionamentos interpessoais. Abordagem de intervenção Comportamental Contextual. Intervenções bem equipada para direcionar processos interpessoais por meio do fornecimento de reforço mediado por terapeutas em sessões em um relacionamento íntimo satisfatório. Uma abordagem integrativa que pode complementar outros tipos de terapia. Os terapeutas respondem contingentemente aos comportamentos do cliente em sessão propondo que a relação terapêutica seja um veículo para produzir mudanças. Objetivo da FAP O terapeuta FAP produz um ambiente terapêutico funcionalmente equivalente a um ambiente natural, onde repertórios problemáticos do cliente surgem e melhorias são modeladas em sessão. Objetivos na terapia são definidos comportamentalmente – aumentara probabilidade de acesso a metas valorosas dos clientes, diminuir e/ou aumentar comportamentos clinicamente relevantes. Incentiva clientes e terapeutas a assumir riscos e a cresce. Comportamento Clinicamente Relevantes (CCR) CCR1 → comportamentos problema DIMINUI CRR2 → – comportamentos de melhora AUMENTA CCR3 → comportamentos de análise feitas em sessão pelo cliente AUMENTAM DISCRIMINAR E RESPONDER A 3 TIPOS DE EVENTOS QUE OCORREM EM SESSÃO CCR1 → é o primeiro tipo de comportamento observado. São os comportamentos que os clientes exibem que contribuem para os problemas do cliente. CCR2 → são comportamentos de melhora. Esses podem ser déficits comportamentais inicialmente porque o cliente não possui o comportamento apropriado em seu repertório. CCR3 → são instâncias em que os clientes identificam e falam com precisão sobre uma relação funcional entre eventos específicos e seu próprio comportamento. Exemplos incluem a identificação de precedentes para CCR1 ou CCR2 ou consequências para cada um. Regras da FAP 1. Observe CCRs (Consciência) 2. Evoque CCRs (Coragem) 3. Reforce CCR2 (Amor) 4. Observe o efeito da sua intervenção (Consciência) 5. Prover interpretações funcionais do comportamento e prover estratégias de generalização (analisar e generalizar). REGRA 1 – Consciência Perceber. Mindfulness. Estar presente. Relacionar-se empaticamente. Observar variáveis terapêuticas que naturalmente evocam CCR. “Desconfiar” do relato verbal do cliente (significados ocultos) Ter apurada atenção para sutilezas e tentativas ou desistências de correr riscos. Observar suas reações e sentimentos durante a sessão. REGRA 2 – Coragem Ser honesto. Ser vulnerável. Ser autêntico. Correr riscos. Confrontar. Tentar fazer diferente. Relação terapêutica deve evocar CCR1 e promover condições para evocar CCR2. Evocar CCR envolve riscos – saída da zona de conforto – autoconhecimento. Em contexto arriscado, passível de punição, emitir respostas em favor dos objetivos do seu cliente. 1) Prepare os clientes para uma terapia FAP; 2) Use estratégias evocativas; 3) Auto exposição em favor do cliente. REGRA 3 – Amor Cuidar. Apoiar. Apreciar. Respeitar. Agir a fim de ajudar o cliente a ser mais efetivo em relação a seus objetivos, valores, interesses. Reforçamento natural → Vocal e não-vocal. Relatos Buscar o CCR2 no CCR1. É muito mais importante evocar e reforçar o CCR2 do que punir o CCR1. REGRA 4 – Consciência Observar qual a resposta imediata do cliente para a sua intervenção → curto prazo. Observar se os CCR2s estão aumentando em intensidade e frequência ao longo do tempo → longo prazo. REGRA 5 – Analisar e generalizar Descrição de relações funcionais. Ajudar o cliente a descrever funcionalmente seu próprio comportamento (CCR3). Entender as relações interpessoais, incluindo a terapêutica, de forma funcional. Analisar a interação terapêutica, não só aquelas que acontecem com os CCR1s, mas principalmente as com os CCR2s, a fim de promover generalização das melhoras, dos progressos do cliente. SENTIMENTOS Sentimentos incluem respostas respondentes anatômicas e outras manifestações operantes e voluntárias. A comunidade social e verbal na qual o indivíduo está imerso ensina aos seus membros palavras a serem usadas para expressar sentimentos. Os sentimentos não nascem com as pessoas e sim que as contingências de reforçamentos que a sociedade verbal produz é indissociável dos sentimentos e comportamentos. Sentimentos não são mentalistas e sim manifestações do corpo. A tríplice contingência é de extrema importância para o entendimento dos sentimentos. Responsabilidade Está ligada as contingências de reforçamento, visto que o comportamento responsável advém de uma classe de respostas instaladas pela comunidade socio verbal do sujeito. O comportamento responsável e o sentimento de responsabilidade são instalados por meio de reforçadores positivos e negativos. Instalação de comportamentos pelo manejo de eventos antecedentes. Sentimento de responsabilidade → criado pela cultura. A cultura controla seus membros por meio de estímulos aversivos, isto quer dizer que, faz com que eles não façam certas coisas por meio do aversivo. Instalar comportamentos responsáveis com reforçamento positivo e gerar, como componente adicional a eles, manifestações e sensações corporais. Responsabilidade não é a atitude e nem faz parte da natureza humana e que sentimentos e comportamentos responsáveis precisam ser instalados, ampliados e mantidos. Autoestima É preciso analisar as contingencias de reforçamento nas quais a pessoa foi inserida durante sua história de vida e desenvolvimento. Expressões verbais que se referem a sentimentos de “Eu não gosto de mim”, “Sou feio”, “Sou chato”, “Ninguém gosta de mim”, vem seguidos de comportamentos como o de se mantar em uma relação onde os comportamentos emitidos pelo sujeito são punidos com frequência. Uma pessoa com baixa autoestima, termo o qual está sendo usado sob controle de comportamentos e sentimentos, categorizando e sintetizando a pessoa. Autoconfiança Expressões verbais, as quais são “Eu não consigo”, “Não sou capaz”, “Sinto-me impotente”, que vem seguidos de comportamentos como evitar tomar decisões e iniciativas; pedir ajuda além do razoável; evitar engajar-se em novas atividades. O termo autoconfiança está sob controle de comportamentos e sentimentos, categorizando o sujeito e sintetizando-o. Culpa Culpabilizar o ambiente pela ação do próprio sujeito acontece pelo fato dessas ações serem passíveis de punição. Atribuir essa culpa ao ambiente é um comportamento operante verbal. Tal comportamento é reforçado negativamente, pois ele evita a punição que poderia advir da ação anterior geradora da culpa. Causada pelas contingências de reforçamento atuais em interação com a história de reforçamento do indivíduo e com sua história genética. Compaixão Sentimento e comportamento de terceiro nível de seleção. Comportamento verbal oral sem consequências práticas. O que permite classificar essa classe comportamental como parte da compaixão é reconhecer a presença de sentimentos aversivos, que devem ser genuínos. Identificar que algum evento aversivo atingiu, atinge ou atingirá o outro. Identificar que a ocorrência do evento tem, necessariamente, função aversiva para o outro, mas não tem que ser aversivo para o observador. Discriminar que aquilo que é aversivo para si mesmo é o sofrimento do outro e não, necessariamente, o evento que atinge a este. Discriminar que a pessoa que sofre não possui repertório comportamental que a habilite para evitar ou para eliminar o evento aversivo, isto é, não apresenta comportamento de fuga-esquiva eficaz. Discriminar que o observador também não possui repertório de comportamento que possibilite impedir que o outro sofra o impacto do evento aversivo. Constatar que a pessoa que sofre tem função reforçadora positiva para o observador, pois se assim não o fosse, o sofrimento do outro poderia não ter função aversiva para ele. Luto Comportamento humano, no sentido da forma de ser e de agir, é selecionado por aspectos biológicos, pelas consequências das nossas próprias ações e pelos processos culturais. O luto humano é um processo resultante da relação que se estabelece entre o organismo e o seu ambiente. Quando essa pessoa faz o enfrentamento do conjunto de reações aversivas e da irreversível perda de reforçadores presentes nesse processo.