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ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 2 
 
 
 
Sumário 
Aprendizagem pelas consequências: o controle aversivo 3 
Tríplice contingência 3 
Reforço Positivo 3 
Reforço negativo 3 
Fuga 3 
Esquiva 3 
Reforçadores naturais 3 
Reforçadores arbitrários 3 
Punição positiva 3 
Punição Negativa 3 
Extinção respondente 4 
Extinção operante 4 
Resistência à Extinção 4 
Efeitos da extinção 4 
Punição X Extinção 4 
Dessensibilização Sistemática 4 
Contracondicionamento 4 
Contracontrole 4 
Controle de estímulos 4 
Esquemas de reforçamento 4 
Esquema de Reforçamento Contínuo – CRF 4 
Esquema de Reforçamento Intermitente 4 
Razão fixa 4 
Razão variável 4 
Intervalo fixo 4 
Intervalo variável 5 
A análise funcional: aplicação dos conceitos 5 
Paradigma respondente 5 
Paradigma operante 5 
Treino discriminativo 5 
CASO MARCOS 5 
Reforço positivo 5 
Reforço negativo 5 
Punição positiva 5 
Punição negativa 5 
Treino discriminativo 6 
 analise do comportamento 2 
 
Paradigma respondente 6 
Comportamento mantido por regras 7 
Vantagens do uso de regras 7 
Operação motivadora 7 
Processo Psicoterapêutico 7 
Histórico de Desenvolvimento do Comportamento-alvo (queixa) 8 
Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) 8 
Relação Terapêutica 8 
Relacionamento interpessoal 8 
Intimidade 8 
FAP 8 
Objetivo da FAP 9 
Regras da FAP 9 
REGRA 1 – Consciência 9 
REGRA 2 – Coragem 9 
REGRA 3 – Amor 9 
REGRA 4 – Consciência 9 
REGRA 5 – Analisar e generalizar 9 
SENTIMENTOS 10 
Responsabilidade 10 
Autoestima 10 
Autoconfiança 10 
Culpa 10 
Compaixão 10 
Luto 11 
 
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 2 
 
 
 
Aprendizagem pelas 
consequências: o controle 
aversivo 
Comportamento operante é aquele que 
produz modificações no ambiente e é afetado por elas. 
Modificações no ambiente de consequências do 
comportamento. 
 
Tríplice contingência 
Sa – R → Sc 
Antecedente – Resposta → Consequência 
 
Nem todo antecedente gera uma resposta, 
mas toda resposta gera uma consequência. 
Seleção pela consequência → as consequências 
geram padrões de comportamento. 
 
Exemplo: 
Não ande de barco, pois sempre que ando 
passo mal. 
Sa – R → Sc 
Instrução de não andar de barco – não andar 
→ não passar mal 
É uma seleção pela consequência. 
 
A aprendizagem ocorre de duas maneiras: 
Condicionamento respondente → mudança no 
ambiente altera o comportamento. 
Condicionamento operante → pessoa altera o 
ambiente. 
 
Respondente → altera a fisiologia. 
Operante → experiência. 
 
Extinção respondente → enfraquece a 
associação entre um estímulo condicionado e um 
incondicionado pareado anteriormente. 
Extinção operante → retira o que está ligado 
ao comportamento. 
 
Reforço Positivo 
Aumento da frequência de um comportamento 
pelo acréscimo de alguma coisa como consequência 
desse comportamento. 
Antes do comportamento essa coisa não está 
presente, mas depois da ocorrência do 
 
 
 
 
 
comportamento, essa coisa é apresentada ou 
adicionada à situação. 
 
Reforço negativo 
Aumento da frequência de um comportamento 
pela ausência ou retirada de alguma coisa como 
consequência do comportamento. 
Antes do comportamento essa coisa está 
presente, mas com a ocorrência do comportamento ela 
é retirada, ou a ocorrência do comportamento impede 
que essa coisa seja adicionada. 
Fuga 
Estímulo aversivo está presente no ambiente. 
Comportamento retira o estímulo aversivo do 
ambiente. 
Remediação 
Esquiva 
Comportamento que evita ou atrasa o 
contato com um estímulo aversivo. 
Determinado estímulo aversivo não está 
presente no ambiente. 
Prevenção. 
 
Reforçadores naturais 
Consequência reforçadora do comportamento 
é o produto direto do próprio comportamento. 
 
Reforçadores arbitrários 
consequência é o produto indireto do 
comportamento. 
 
Punição positiva 
Diminuição da frequência de um 
comportamento pelo acréscimo de alguma coisa como 
consequência desse comportamento. 
Antes do comportamento essa coisa não está 
presente, mas depois da ocorrência do 
comportamento, essa coisa é apresentada ou 
adicionada à situação 
 
Punição Negativa 
Diminuição da frequência de um 
comportamento pela ausência ou retirada de alguma 
coisa como consequência do comportamento. 
antes do comportamento essa coisa está 
presente, mas com a ocorrência do comportamento ela 
é retirada, ou a ocorrência do comportamento impede 
 
 analise do comportamento 2 
 
que essa coisa seja adicionada. 
 
Extinção respondente 
A resposta reflexa condicionada pode 
desaparecer se o estímulo condicionado for 
apresentado repetidas vezes sem a presença do 
estímulo incondicionado ao qual foi emparelhado. 
 
Extinção operante 
Suspensão do reforço, tem como resultado a 
gradual diminuição da frequência de ocorrência do 
comportamento. 
Resistência à Extinção 
Tempo. 
Esquema de reforçamento intermitente. 
Número de reforços anteriores. 
Custo da resposta. 
Efeitos da extinção 
Aumento na frequência da resposta no início 
do processo de extinção. 
Aumento na variabilidade da topografia da 
resposta. 
Eliciação de respostas emocionais. 
Supressão de outros comportamentos além do 
comportamento punido. 
 
Punição X Extinção 
Extinção Punição 
Comportamento que 
produzia uma 
consequência reforçadora 
deixa de existir. 
 
Comportamento passa a ter 
uma nova consequência. 
Perda de potencial 
reforçador de outro 
comportamento. 
 
Produz uma diminuição 
gradual da frequência de 
ocorrência da resposta. 
Suprime rapidamente a 
resposta 
 
Dessensibilização Sistemática 
Generalização respondente. 
Dividir o procedimento de extinção em 
pequenos passos. 
Escala crescente de intensidade do estímulo → 
hierarquia de ansiedade. 
 
Contracondicionamento 
Pareia um estímulo oposto. 
Junto com o estímulo aversivo é mostrado um 
estímulo apetitoso. 
 
Contracontrole 
Mantidas por evitarem que outro 
comportamento do organismo seja controlado 
aversivamente. 
Mantidas por R-. 
Evita que algo puna seu comportamento. 
Impossibilita que o agente punidor exerça 
controle sobre o comportamento que seria punido caso 
a resposta de contracontrole não ocorresse. 
 
Controle de estímulos 
Sdiscriminativo → associados ao reforço 
aumentam a probabilidade de o comportamento 
ocorrer. 
Será reforçado. 
SΔ → sinalizam a extinção ou a punição 
diminuem a probabilidade de um comportamento 
ocorrer, quando apresentados. 
Não será reforçado. 
 
Sd – R → Sc 
S∆ - R → Sc 
 
Esquemas de reforçamento 
Critérios uma resposta ou conjunto de 
respostas deve atingi para que ocorra o 
reforçamento. 
 
Esquema de Reforçamento Contínuo 
– CRF 
Toda resposta emitida é reforçada. 
Instalar um comportamento novo. 
Alta taxa de resposta. 
Baixa resistência a extinção. 
Esquema de Reforçamento 
Intermitente 
Algumas respostas são reforçadas e outras, 
não. 
 
Razão fixa 
Número de respostas para cada reforçador é 
o mesmo. 
 
Razão variável 
Número de respostas para cada reforçador 
muda. 
 
Intervalo fixo 
Tempo entre reforçadores é sempre o mesmo. 
 
Intervalo variável 
Tempo entre reforçadores muda. 
 
A análise funcional: 
aplicação dos conceitos 
Nível filogenético → ambiente atua sobre o 
nosso comportamento selecionando características da 
nossa espécie. 
Certos comportamentos podem ser 
aprendidos por humanos, outros não 
Reflexo Incondicionado. 
Imitação e Modelação filogenética. 
Suscetibilidade a seleção por consequências. 
 
Nível ontogenético → modificação do 
comportamento pela interação direta com o meio 
durante a vida do organismo. 
Aprendizagem por interações individuais com 
o meio. 
Comportamento Operante. 
Estabelecimento de repertórios 
comportamentais. 
Aumento das chances de sobreviver. 
Aumento das possibilidades de interação como ambiente. 
 
Nível cultural → Comportamento será 
determinado por variáveis culturais. 
Contato com a cultura estabelecerá as 
funções reforçadoras ou aversivas condicionadas da 
maioria dos estímulos. 
 
Paradigma respondente 
S → R 
Um estímulo elicia uma resposta. 
 
 
Paradigma operante 
Sa – R → Sc 
Antecedente – resposta → consequência 
Ocasião para emissão de uma resposta que 
produz uma consequência. 
 
Treino discriminativo 
Sd – R → Sc 
S∆ - R → Sc 
 
CASO MARCOS 
Reforço positivo 
Sa – R → Sc 
Paula como namorada – continuar o namoro → 
companhia 
 
Outras mulheres – trair → acesso as 
mulheres 
 
Amigos – contar que traiu → reconhecimento, 
elogio, risos. 
 
Mãe – chamar de amor → obter resposta 
 
Reforço negativo 
Sa – R → Sc 
Paula como namorada – continuar o namoro → 
evita cobranças pelas promessas não cumpridas 
(esquiva) 
 
Paula como namorada – continuar o namoro → 
evita sofrimento de Paula (esquiva) 
 
Paula como namorada – continuar o namoro → 
evita rejeições de solteiro (esquiva) 
 
Traições – mentir → evita reações na 
descoberta (esquiva) 
 
Pergunta sobre infidelidade – choro → produz 
mudança de assunto (fuga) 
 
Traições – justificativa para traições → 
evita críticas e possível julgamento (esquiva) 
 
Imposições – acatar → evita brigas 
(esquiva) 
 
Punição positiva 
Sa – R → Sc 
Mãe – chamar de amor → mãe reclama/briga 
 
Paula como namorada – continuar o namoro → 
ter brigas com a mesma 
 
Punição negativa 
Sa – R → Sc 
Paula como namorada – continuar o namoro → 
menos tempo com amigos 
 
Paula como namorada – continuar o namoro → 
perde de acesso a novas mulheres 
 
Treino discriminativo 
Sd – R → Sc 
Psicóloga – contar as traições → não briga 
 
S∆ - R → Sc 
Paula – contar as traições → briga 
 
Paradigma respondente 
 
 
 
 
Análise do 
comportamento II – 
P2 
Comportamento mantido 
por regras 
Regras são cruciais para existência e 
manutenção da civilização. 
 
Comportamento verbal → reforço depende do 
comportamento de um ouvinte. 
 
Regras → estímulos antecedentes. 
 
Regras envolvem: 
- Comportamento verbal do falante → quem 
emite a regra. 
- Comportamento do ouvinte → quem segue 
(ou não). 
 
Regra → estímulo discriminativo verbal → 
indica uma contingencia. 
 
Autorregra → o próprio sujeito formula a 
regra a partir do contato com as contingências. 
 
Regras exercem controle comportamental 
como: 
- Estímulo discriminativo. 
- Operação motivadora. 
- Operação reforçadora. 
- Operação eliciadora. 
- Faz parte de um conjunto de contingências 
de reforço. 
 
Regras especificam: 
- A resposta a ser emitida. 
- As condições sob as quais a R é emitida → 
antecedentes. 
- As consequências prováveis → o que 
acontece se seguir ou não ela. 
 
Tipos de regras: 
Ordem → Contingência aversiva, organizada 
pelo emissor da regra. 
Aviso → Contingência aversiva, não 
organizada pelo emissor. 
 
O comportamento governado por regras é 
diferente do governado por consequências. 
 
Comportamento controlado por regras → 
quando o comportamento que se segue à 
apresentação de uma regra é aquela especificado pela 
regra independentemente se suas consequências 
imediatas 
 
Comportamento controlado por consequências 
→ quando o comportamento é estabelecido por suas 
consequências imediatas, independentemente de uma 
descrição antecedente das próprias contingências. 
 
Comportamento controlado pela interação 
regras e contingência → quando o comportamento é 
estabelecido por uma regra e mantido por suas 
consequências imediatas. 
 
Vantagens do uso de regras 
Aprendizagem dos comportamentos mais 
rapidamente do que modelados pelas contingências. 
Regras facilitam a aprendizagem quando as 
contingências são complexas, pouco claras ou não muito 
efetivas. 
O controle exercido por regras é evidente, não 
sutil. 
Instala e mantem respostas cujos reforços 
são atrasados. 
Comportamento controlado por regras tende 
a produzir maior insensibilidade a mudanças nas 
contingências. 
 
Operação motivadora 
Condições de privação/saciação ou estimulação 
aversiva que estabelecem uma consequência 
especifica como reforçadora. 
OE - Operação Estabelecedora → Aumenta a 
eficácia atual de algum estímulo, objeto ou evento 
como reforço. 
OA - Operação Abolidora → Diminui a eficácia 
atual de algum estímulo, objeto ou evento como 
reforço. 
 
É a motivação que vai fazer com que o valor 
de alguma coisa aumente ou diminui. 
 
Processo Psicoterapêutico 
Criar Vinculo terapêutico; 
Agente não punitivo; 
Coletar Dados Gerais; 
 
Contrato; 
Sigilo profissional; 
Queixa e Demanda; 
Expectativa com a terapia? 
O que já tentou para ajudar a queixa? 
História de Vida; 
Anamnese; 
Inventários; 
Formulação do caso; 
Análise Funcional: Molecular e Molar; 
Objetivos; 
Metas terapêuticas; 
Estratégias de Intervenção; 
Resultado esperado. 
 
Histórico de Desenvolvimento do 
Comportamento-alvo (queixa) 
Levantamento de informações relacionadas ao 
desenvolvimento da queixa e entender como ele se deu: 
como e quando isso se tornou uma queixa? 
Traumas, situações que o marcaram e que 
influencia até hoje. 
Verificar as possíveis estratégias que já 
foram utilizadas. 
 
Identificação das características do cliente. 
Organizar os dados em princípios 
comportamentais. 
Planejamento das Intervenções 
Implementação das intervenções. 
Avaliação dos resultados. 
 
Análise Molecular → A ênfase da avaliação 
funcional recai sobre o efeito pontual e momentâneo 
de variáveis ambientais sobre determinadas classes 
de respostas. 
 
Análise molar → Investigação funcional 
englobando outros aspectos que favorecem para o 
entendimento, planejamento das intervenções, tais 
como: 
•Investigar os históricos de 
desenvolvimentos da queixa. 
•História de vida não diretamente relacionada 
à queixa. 
•Fazer uma análise Molar do funcionamento 
do cliente. 
 
Psicoterapia Analítica 
Funcional (FAP) 
Foco no processo aqui e agora. 
 
Conteúdo + relação terapêutica. 
O foco é que não apenas é falado sobre o 
problema e sim em como lidar com ele. 
Modelagem de repertório em sessão. 
 
Relação Terapêutica 
Influência mútua entre terapeuta e cliente; 
Sucesso da terapia - diretamente ligado à 
qualidade da relação terapêutica; 
Terapeuta como audiência não punitiva e 
agente reforçador; 
Relação humana; 
A interação entre os fluxos de 
comportamentos. O processo resultante desta 
influência. 
 
Relacionamento interpessoal 
Intimidade → relação confiável. 
Participação em redes sociais → ser parte de 
uma ou mais comunidades. 
Rede social perceptível → menos intima, mas 
de suporte, em situações de doença, problemas 
financeiros, ou mesmo tristeza e solidão. 
 
Diferentes níveis de intimidade em diferentes 
tipos de relacionamento. 
 
Intimidade 
Processo interpessoal que envolve dois 
indivíduos em repetidas trocas recíprocas de 
vulnerabilidade e responsividade. 
Não é definido por tipos de relacionamento 
específicos. 
 
FAP 
É terapia comportamental focada em 
relacionamentos interpessoais. 
Abordagem de intervenção Comportamental 
Contextual. 
Intervenções bem equipada para direcionar 
processos interpessoais por meio do fornecimento de 
reforço mediado por terapeutas em sessões em um 
relacionamento íntimo satisfatório. 
Uma abordagem integrativa que pode 
complementar outros tipos de terapia. 
Os terapeutas respondem contingentemente 
aos comportamentos do cliente em sessão propondo 
que a relação terapêutica seja um veículo para 
produzir mudanças. 
 
 
 
Objetivo da FAP 
O terapeuta FAP produz um ambiente 
terapêutico funcionalmente equivalente a um 
ambiente natural, onde repertórios problemáticos do 
cliente surgem e melhorias são modeladas em sessão. 
Objetivos na terapia são definidos 
comportamentalmente – aumentara probabilidade de 
acesso a metas valorosas dos clientes, diminuir e/ou 
aumentar comportamentos clinicamente relevantes. 
Incentiva clientes e terapeutas a assumir 
riscos e a cresce. 
 
Comportamento Clinicamente Relevantes 
(CCR) 
CCR1 → comportamentos problema 
DIMINUI 
CRR2 → – comportamentos de melhora 
AUMENTA 
CCR3 → comportamentos de análise feitas 
em sessão pelo cliente AUMENTAM 
 
DISCRIMINAR E RESPONDER A 3 TIPOS 
DE EVENTOS QUE OCORREM EM SESSÃO 
CCR1 → é o primeiro tipo de comportamento 
observado. São os comportamentos que os clientes 
exibem que contribuem para os problemas do cliente. 
 
CCR2 → são comportamentos de melhora. 
Esses podem ser déficits comportamentais 
inicialmente porque o cliente não possui o 
comportamento apropriado em seu repertório. 
 
CCR3 → são instâncias em que os clientes 
identificam e falam com precisão sobre uma relação 
funcional entre eventos específicos e seu próprio 
comportamento. Exemplos incluem a identificação de 
precedentes para CCR1 ou CCR2 ou consequências 
para cada um. 
 
Regras da FAP 
1. Observe CCRs (Consciência) 
2. Evoque CCRs (Coragem) 
3. Reforce CCR2 (Amor) 
4. Observe o efeito da sua intervenção 
(Consciência) 
5. Prover interpretações funcionais do 
comportamento e prover estratégias de 
generalização (analisar e generalizar). 
 
REGRA 1 – Consciência 
Perceber. 
Mindfulness. 
Estar presente. 
Relacionar-se empaticamente. 
Observar variáveis terapêuticas que 
naturalmente evocam CCR. 
“Desconfiar” do relato verbal do cliente 
(significados ocultos) 
Ter apurada atenção para sutilezas e 
tentativas ou desistências de correr riscos. 
Observar suas reações e sentimentos 
durante a sessão. 
 
REGRA 2 – Coragem 
Ser honesto. 
Ser vulnerável. 
Ser autêntico. 
Correr riscos. 
Confrontar. 
Tentar fazer diferente. 
Relação terapêutica deve evocar CCR1 e 
promover condições para evocar CCR2. 
Evocar CCR envolve riscos – saída da zona de 
conforto – autoconhecimento. 
Em contexto arriscado, passível de punição, 
emitir respostas em favor dos objetivos do seu 
cliente. 
1) Prepare os clientes para uma terapia FAP; 
2) Use estratégias evocativas; 
3) Auto exposição em favor do cliente. 
 
REGRA 3 – Amor 
Cuidar. 
Apoiar. 
Apreciar. 
Respeitar. 
 Agir a fim de ajudar o cliente a ser mais 
efetivo em relação a seus objetivos, valores, 
interesses. 
Reforçamento natural → Vocal e não-vocal. 
Relatos Buscar o CCR2 no CCR1. 
É muito mais importante evocar e reforçar o 
CCR2 do que punir o CCR1. 
 
REGRA 4 – Consciência 
Observar qual a resposta imediata do cliente 
para a sua intervenção → curto prazo. 
Observar se os CCR2s estão aumentando em 
intensidade e frequência ao longo do tempo → longo 
prazo. 
 
REGRA 5 – Analisar e generalizar 
Descrição de relações funcionais. 
 
Ajudar o cliente a descrever funcionalmente 
seu próprio comportamento (CCR3). 
Entender as relações interpessoais, incluindo a 
terapêutica, de forma funcional. 
Analisar a interação terapêutica, não só 
aquelas que acontecem com os CCR1s, mas 
principalmente as com os CCR2s, a fim de promover 
generalização das melhoras, dos progressos do cliente. 
 
SENTIMENTOS 
Sentimentos incluem respostas respondentes 
anatômicas e outras manifestações operantes e 
voluntárias. 
A comunidade social e verbal na qual o 
indivíduo está imerso ensina aos seus membros 
palavras a serem usadas para expressar 
sentimentos. 
Os sentimentos não nascem com as pessoas e 
sim que as contingências de reforçamentos que a 
sociedade verbal produz é indissociável dos 
sentimentos e comportamentos. 
Sentimentos não são mentalistas e sim 
manifestações do corpo. 
A tríplice contingência é de extrema 
importância para o entendimento dos sentimentos. 
 
Responsabilidade 
Está ligada as contingências de reforçamento, 
visto que o comportamento responsável advém de 
uma classe de respostas instaladas pela comunidade 
socio verbal do sujeito. 
O comportamento responsável e o sentimento 
de responsabilidade são instalados por meio de 
reforçadores positivos e negativos. 
Instalação de comportamentos pelo manejo 
de eventos antecedentes. 
Sentimento de responsabilidade → criado pela 
cultura. 
A cultura controla seus membros por meio de 
estímulos aversivos, isto quer dizer que, faz com que 
eles não façam certas coisas por meio do aversivo. 
Instalar comportamentos responsáveis com 
reforçamento positivo e gerar, como componente 
adicional a eles, manifestações e sensações corporais. 
Responsabilidade não é a atitude e nem faz 
parte da natureza humana e que sentimentos e 
comportamentos responsáveis precisam ser 
instalados, ampliados e mantidos. 
 
 
 
 
Autoestima 
É preciso analisar as contingencias de 
reforçamento nas quais a pessoa foi inserida durante 
sua história de vida e desenvolvimento. 
Expressões verbais que se referem a 
sentimentos de “Eu não gosto de mim”, “Sou feio”, 
“Sou chato”, “Ninguém gosta de mim”, vem seguidos 
de comportamentos como o de se mantar em uma 
relação onde os comportamentos emitidos pelo sujeito 
são punidos com frequência. 
Uma pessoa com baixa autoestima, termo o 
qual está sendo usado sob controle de 
comportamentos e sentimentos, categorizando e 
sintetizando a pessoa. 
 
Autoconfiança 
Expressões verbais, as quais são “Eu não 
consigo”, “Não sou capaz”, “Sinto-me impotente”, que 
vem seguidos de comportamentos como evitar tomar 
decisões e iniciativas; pedir ajuda além do razoável; 
evitar engajar-se em novas atividades. 
O termo autoconfiança está sob controle de 
comportamentos e sentimentos, categorizando o 
sujeito e sintetizando-o. 
 
Culpa 
Culpabilizar o ambiente pela ação do próprio 
sujeito acontece pelo fato dessas ações serem 
passíveis de punição. 
Atribuir essa culpa ao ambiente é um 
comportamento operante verbal. 
Tal comportamento é reforçado 
negativamente, pois ele evita a punição que poderia 
advir da ação anterior geradora da culpa. 
Causada pelas contingências de reforçamento 
atuais em interação com a história de reforçamento 
do indivíduo e com sua história genética. 
 
Compaixão 
Sentimento e comportamento de terceiro nível 
de seleção. 
Comportamento verbal oral sem 
consequências práticas. 
O que permite classificar essa classe 
comportamental como parte da compaixão é 
reconhecer a presença de sentimentos aversivos, que 
devem ser genuínos. 
Identificar que algum evento aversivo 
atingiu, atinge ou atingirá o outro. 
Identificar que a ocorrência do evento tem, 
necessariamente, função aversiva para o outro, mas 
não tem que ser aversivo para o observador. 
Discriminar que aquilo que é aversivo para si 
mesmo é o sofrimento do outro e não, 
necessariamente, o evento que atinge a este. 
Discriminar que a pessoa que sofre não possui 
repertório comportamental que a habilite para 
evitar ou para eliminar o evento aversivo, isto é, não 
apresenta comportamento de fuga-esquiva eficaz. 
Discriminar que o observador também não 
possui repertório de comportamento que possibilite 
impedir que o outro sofra o impacto do evento 
aversivo. 
Constatar que a pessoa que sofre tem função 
reforçadora positiva para o observador, pois se assim 
não o fosse, o sofrimento do outro poderia não ter 
função aversiva para ele. 
 
Luto 
Comportamento humano, no sentido da forma 
de ser e de agir, é selecionado por aspectos biológicos, 
pelas consequências das nossas próprias ações e pelos 
processos culturais. 
O luto humano é um processo resultante da 
relação que se estabelece entre o organismo e o seu 
ambiente. 
Quando essa pessoa faz o enfrentamento do 
conjunto de reações aversivas e da irreversível perda 
de reforçadores presentes nesse processo.

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