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SUPERIOR TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA nome do aluno aqui PORTFÓLIO: CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES Cidade 2022 nome do aluno aqui PORTFÓLIO: CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Radiologia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná Polo Jussara-GO. Orientador: Prof. Douglas Caldeira Giangarelli Cidade 3 2022 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 ATIVIDADE 1 5 ATIVIDADE 2 8 ATIVIDADE 3 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como finalidade responder as atividades propostas no plano de trabalho da disciplina de ciências moleculares e celulares. A primeira atividade compreende ao reconhecimento da estrutura do microscópio, conhecer e aprender a respeito das partes de compõem esse equipamento tão importante para a ciência. Em sequência realiza-se a parte prática do reconhecimento de estruturas celulares, de células procariontes e eucariontes através de um software, o programa instalado em um computador simula a visualização microscópica de lâminas propostas na atividade. Na atividade de número três, objetiva-se reconhecer a estrutura histológica das células eucariontes que constituem o sistema imunológico. Sendo assim o trabalho será estruturado de acordo com o desenvolvimento das três atividades propostas pelo plano, sendo finalizado com os resultados apresentados no título considerações finais como fechamento do trabalho desenvolvido. ATIVIDADE 1 1. Tendo em vista o experimento realizado, qual a função do condensador? O condensador está situado entre a platina e a fonte de luz e trata-se de um conjunto de lentes cuja função é convergir os feixes luminosos provenientes da lâmpada, projetando-os na forma de um feixe cônico sobre a lâmina. 2. Por que é importante o emprego do óleo de imersão quando é utilizada a objetiva de 100X? Deve ser utilizado o óleo de imersão para que o índice de refração seja igual para a lâmina de vidro e o óleo. Isto faz com que os raios luminosos não se dispersem ao atravessarem o conjunto lâmina-óleo, permitindo a entrada de um grande cone de luz na objetiva. E assim permite uma melhor resolução. De acordo com os achados bibliográficos o microscópio óptico teve seu início no ano de 1600, não se sabe ao certo quem é o autor dessa obra, contudo podemos listar alguns inventores que tiveram a sua participação confirmada, como: Zacharias Janssen, Galileo Galilei e outros. (MOREIRA, 2013) De acordo com o material disponibilizado na plataforma da UNOPAR, o microscópio óptico pode ser definido como um instrumento utilizado para ampliar e observar estruturas pequenas de difícil visualização a olho nu. Esse instrumento é de suma importância para a ciência e desenvolvimento humano, pois pode-se compreender melhor a estrutura de diferentes organismos presentes no meio em que vivemos, a fim de esclarecer aquilo que os olhos humanos não podem detectar devido a sua limitação de visão. A capacidade de ampliar as imagens de forma que se possa visualizar de perto pequenas estruturas, torna possível o entendimento de células, corpos estranhos e outros. Tendo em mente a grande importância deste equipamento para a ciência, devemos entender como ocorre a sua estruturação para que funcione aos devidos fins. · BASE: A primeira parte que devemos citar como aquela responsável por sustentar toda a estrutura do microscópio a fim de manter as suas partes devidamente agrupadas na ordem para seu uso. · FONTE DE UZ: A fonte de luz é comumente composta por uma luz que é localizada abaixo da platina e tem a função de projetar luz para a lâmina, revelando a imagem do objeto que será estudado, essa luz vai se movimentando entre as lentes do microscópio até que chegue ao estado de visualização a olhos humanos · CONDENSADOR: Está situado entre a platina e a fonte de luz. Trata-se de um conjunto de lentes cuja função é convergir os feixes luminosos provenientes da lâmpada, projetando-os na forma de um feixe cônico sobre a lâmina. · DIAFRAGMA: Localiza-se acima do receptáculo. Tem a forma de um diafragma que pode abrir ou fechar, controlando assim a passagem da luz. · RECEPTÁCULO DO FILTRO: Peça circular, ligada ao condensador e que permite o uso de diferentes filtros coloridos que permitem a passagem dos feixes luminosos apenas da cor do filtro utilizado. · MESA OU PLATINA: Trata-se de uma placa metálica com um furo central. A platina, ao mesmo tempo em que suporta a lâmina de vidro contendo a amostra a ser observada, permite a passagem da luz através do furo central. · CHARRIOT: Trata-se de um dispositivo contendo presilhas, botões giratórios e trilhos colocados acessoriamente à mesa. O charriot tem a função de permitir a fixação da lâmina sobre a mesa e permitir sua movimentação. Assim você pode focar e visualizar diferentes partes da lâmina sem ter que tocá-la. · BRAÇO: Faz parte da estrutura do microscópio. É região entre a base e a ocular. Ao se transportar um microscópio pode-se segurar pelo braço. · CANHÃO: É o tubo localizado na parte superior do microscópio. Tem a finalidade de suportar a ocular e facilitar a troca de oculares, permitindo diferentes níveis de ampliação de imagem. · REVÓLVER: É a parte localizada logo abaixo do canhão. Trata-se de um mecanismo giratório onde se localizam as lentes objetivas que permitem a ampliação da imagem. · OBJETIVAS: São lentes, fixadas ao revólver, com diferentes níveis de ampliação. As objetivas projetam a imagem da lâmina sobre as oculares. · OCULAR: É a lente através da qual o observador vai visualizar a imagem da lâmina. As oculares recebem a luz projetada pelas objetivas e amplia ainda mais a imagem permitindo uma melhor visualização do objeto fixado na lâmina. Para se calcular o nível total de ampliação da imagem pelo microscópio deve-se multiplicar o aumento indicado pela objetiva pelo indicado na ocular. · MACROMÉTRICO E MICROMÉTRICO: Trata-se de parafusos de ajuste, situados na lateral do microscópio, e que permitem a movimentação da mesa em direção às objetivas. Enquanto o parafuso macrométrico permite grandes avanços (ajuste grosso), o micrométrico permite avanços bem menores, garantindo o ajuste fino do foco. Na prática de hoje você terá oportunidade de explorar cada uma dessas partes e suas respectivas funções nos microscópios. ATIVIDADE 2 A atividade de número dois, propõe a observação de algumas lâminas contendo diferentes estruturas sobre as lâminas, a primeira apresentada é a lâmina contendo uma Streptococcus em lâmina 302. É uma lâmina de bactéria, com organismo unicelular procarioto, ou seja, uma célula procarionte. Na visualização foi possível reconhecer algumas propriedades presentes na lâmina, a coloração azul mostra que é uma lâmina com bactérias, de formato circular e propriedade unicelular, o que explica o agrupamento dessas células procariontes, permitindo que vivam aderidas umas as outras. Representação de Streptococcus visualizada em microscópio virtual. Fonte: O autor A próxima lâmina a ser analisada é a lâmina de bochecha de coloração H.E, ou seja, é uma lâmina com hematoxilina e eosina. Os corantes têm caráter de ácido basófilo, a eosina que tendem a corar as proteínas, estruturas mais ácidas, mais rosadas, e a hematoxilina expõe o núcleo e outras estruturas com coloração mais azulada. Por ser uma imagem de Buchecha que compõe a mucosa da boca, temos na parte inferior da imagem grande concentração de mucosa. Na parte superior podemos identificar as células eucariontes presentes na lâmina, a parte mais azulada da célula mostra o seu núcleo, por ser uma estrutura de epitélio estratificado, ou seja, formado por camadas, o que significa também que essas células possuem o seu núcleo em diferente locais, variando de célula para célula, não possuindo formatos definidos. Observa-se também a formação de tecido conjuntivo, e glândulas mucosas. Representação de Lâmina de bochecha visualizada em microscópio virtual. Fonte: O autor Lâmina de raiz de cebola, é a próxima a ser observada,é uma lâmina com célula vegetal. Na observação fica clara a divisão das células por parede celular, uma estrutura que permite uma melhor delimitação das células por ser uma estrutura mais rígida do que a membrana plasmática. Na imagem visualizada as células têm formato retangular, através da coloração podemos observar também os conjuntos cromossômicos presente nestas células. Observa-se também os núcleos das células, alguns deles em processo de divisão celular, núcleos estes que possuem diversos formatos e localizações, é possível também observar os vacúolos, que nestas células são organelas que ocupam maior parte das células, armazenando carboidratos, pigmentos e outros elementos. Representação de Lâmina de raiz de cebola visualizada em microscópio virtual. Fonte: O autor ATIVIDADE 3 1. Com relação a mistura promovida ao adicionar os indicadores de cor ao ácido clorídrico, descreva as mudanças de cor, caso observada, para: • Fenolftaleína: Foi observado que quando o indicador é adicionado para diluir o ácido clorídrico, a cor da solução muda para incolor devido à sua natureza ácida. • Alaranjado de Metila: Observa-se que o alaranjado de metila mostra a cor avermelha em cores média ácida e amarela em meio básico. Como o HCl é um ácido, a cor da solução torna-se vermelha. • Azul de Bromotimol: Foi visualizado que quando você adiciona ácido, o azul de bromotimol fica amarelo; quando você adiciona uma base (como sulfito de sódio), ela fica azul. 2. Com relação a mistura promovida ao adicionar os indicadores de cor ao hidróxido de sódio, descreva as mudanças de cor, caso observada, para: • Fenolftaleína: Ao ser misturado o indicador fenolftaleína ao hidróxido de sódio o líquido obteve a coloração rosa. • Alaranjado de Metila: Ao ser misturado o indicador Alaranjado de Metila ao hidróxido de sódio o líquido obteve a coloração amarela. • Azul de Bromotimol: Ao ser misturado o indicador azul de bromotimol ao hidróxido de sódio o líquido ficou azul. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o desenvolvimento do presente trabalho, foi possível compreender a estrutura de um microscópio, as partes que o compõe e as suas funcionalidades, no início através do software foi um pouco complicado entender como cada parte funciona, contudo a ordem de manusear esse equipamento em muito influencia o desenvolvimento da prática, após entender como se deve realizar cada passo foi mais fácil aplicar o conhecimento a prática, podendo visualizar as laminas propostas e dar seguimentos as atividades propostas no plano. A atividade dois, foi em suma a mais esclarecedora, pois apresentou na prática como identificar as laminar e reconhecer os organismos estudados, consolidando as estruturas de cada uma, compreendendo a forma que cada uma se forma e como se organizam dentro do organismo. A atividade três também teve o seu grau de relevância, pois esclarece a atuação das soluções aplicadas e como interagem em diferentes misturas, dessa forma foi possível relacionar as atividades anteriores a esta, onde pode-se compreender melhor como essas soluções atuam no momento da visualização de diferentes tipos de estruturas encontradas nas células. É de suma importância compreender toda essa estruturação da microscopia e o seu uso, para que possamos saber ler as informações que nos dispõe esse importante equipamento, bem como a sua relevância para o desenvolvimento da ciência. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MOREIRA, C. Microscópio óptico. Revista de Ciência Elementar, 1(01):0005. 2013. Disponível em: https://www.fc.up.pt/pessoas/jfgomes/pdf/vol_1_num_1_05_art_microscopioOtico.pdf. Acesso em: 26, nov. 2022.
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