Dorothy E Johnson

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TEORIA DO SISTEMA 
COMPORTAMENTAL
Dorothy E. Johnson
INTRODUÇÃO 
A teoria de Dorothy E. Johnson, explica as perspectivas para a prática de enfe
rmagem, e	explora a sua aplicabilidade na prática da enfermagem.
Johnson	 identificou duas áreas que os cuidados de enfermagem	devem
basear-se em ordem para retornar o cliente a um estado de equilíbrio. Em
primeiro lugar, reduzindo o estresse e, segundo, apoiando a adaptação dos
processos	naturais.
A "ciência e arte" da enfermagem devem incidir sobre o paciente como
um indivíduo e não na entidade específica da doença. Johnson afirma que u
m
enfermeiro deve utilizar o sistema comportamental como a su	a base de
conhecimentos, comparável ao sistema biológico que os médicos usam como
base	de	conhecimento	(Lobo,	1995).
BIOGRAFIA
Dorothy Johnson nasceu em 21 de a	gosto 1919.Se formou	-se em Artes
na Armstrong Junior College, em Savannah, Geórgia, aos 19 anos. Ela recebe
como enfermeira por 23 anos na Universidade de Vanderbilt, em Nashville. Em
1948, ela recebeu seu mestrado em Saúde Pública pela Universidade de
Harvard, em Boston, Massachusetts. A maioria	de sua experiência profissional
foi como ensinar especialidade de	 enfermagem pediátrica na Universidade da
Califórnia. De 1965-1967, ela presidiu a comissão da Associação Enfermeiros
da Califórnia. Johnson publicou seu modelo Sistemas	de	 comportamento em
1980. Ela baseou seu modelo na idéia de Florence Nightingale, na qual a
enfermagem é	 projetada para ajudar as pessoas a evitar ou recuperar	-se de	
uma doença ou lesão. Dorothy Johnson morreu em 04 de fevereiro de 1988	com	
a idade de 79 anos, devido a complicações após uma	cirurgia de ponte	de	safena.
A TEORIA DE DOROTHY JOHNSON
A teoria de Dorothy E. Johnson, explica as perspectivas para a prática
de enfermagem, e explora a sua aplicabilidade na prática da enfermagem.
Johnson identificou duas áreas que os cuidados de enfermagem devem	basear-
se em ordem para retornar o	 cliente a um	 estado de equilíbrio. Em	
primeiro lugar, reduzindo o estresse e, segundo, apoiando a adaptação dos	processos	
naturais.
Johnson categorizou todo o comportamento humano em sete
subsistemas. Cada subsistema é composto por um conjunto de respostas	
comportamentais ou tendências que compartilham um objetivo	comum. Essas	
respostas são desenvolvidas através da experiência e da aprendizagem e são
determinados por inúmeros, biológicos, psicológicos, sociais e fatores físicos.
Johnson descreve as necessidades básicas em relação às seguintes
categorias	de	comportamento:
a)	comportamento	de	busca	de	segurança;
b)	comportamento	de	busca	de	nutrição;
c) domínio de si próprio e do ambiente de acordo com os padrões de
excelência	internalizados;
d)	empreender	a	nutrição	de	maneira	social	e	culturalmente	aceitável;
e)	livrar-se	dos	dejetos	corporais	de	maneira	social	e	culturalmente aceitável;
f)	comportamento	sexual	e	de	identidade	-papel	social;
g)	Comportamento	de	autoproteção
De acordo com Johnson, a enfermeira deve avaliar as necessidades do
cliente nestas categorias de comportamento, chamadas de subsistemas
comportamentais. Sob condições normais, o cliente desempenha de maneira	
efetiva no ambiente. No entanto, quando o	 estresse rompe a adaptação	
normal, o comportamento torna-se errático e menos proposital. O	enfermeiro	
deve identificar esta incapacidade de se adaptar e prestar os cuidados de	
enfermagem, para solucionar os problemas na satisfação da necessidade de	enfermagem.
SUBSISTEMASSubsistemas	de	Johnson	são	sete,	a	saber:
• Dependência: Promove o comportamento colaborativo	que	exige uma	resposta	recíproca,	as	consequências	são	a aprovação,	
atenção ou	reconhecimento	e	ajuda	física.
Comportamento dependente evolui de um	grau total de dependência de	outras	pessoas	para	um	maior	grau	de	auto-suficiência.
• Depois de engolir: Tem a ver com a forma como, quando, o quê e como	e	em que	condições	de	alimentação, cumprem	o papel	
amplo de	saciar	a fome.	Ele	está	intimamente	relacionado	com	ecológica,	social,	bem	como	biológica.
• Remoção: Referem-se quando, como e em que condições a remoção
ocorre nos aspectos biológicos de fatores subsistema de influência social e	fisiológica	na	medida	em	que	podem	entrar	em	conflito	com	
ele.
• Sexual: Reflete a dupla função de procriação e satisfação, incluindo	corte	e	acasalamento e também fornece uma ampla	
gama de comportamentos
associados	com	o	papel	sexual.
• Agressividade: É proteger e preservar, e vêm de uma intenção primária
de prejudicar os outros. A sociedade exige	limites	sobre as formas de auto
proteção	e	pelo	respeito	e	proteção	à	pessoas	e	seus	bens.
• Realizada: A sua função é controlar ou dominar um aspecto do mundo em
torno de si mesmo para alcançar algum grau de	 melhoria. Intimamente relacionados	qualidades	intelectuais,	físicas,	mecânicas	e	
sociais.	Composição: Fornece a sobrevivência e segurança. Suas	
consequências são de privacidade, inclusão social e formação e manutenção	de	vínculo	social	forte.
A TEORIA E A ENFERMAGEM
Visando melhorar os cuidados de enfermagem, a teoria de Dorothy	
Johnson olha pelo lado comportamental do indivíduo, fato	que	na	maioria das	vezes	a	
equipe de	 enfermagem não esta	atenta a isso. Diríamos que essa	
Teoria é a verdadeira forma de humanizar, pois o	 que o paciente mais precisa	
é ter atenção devida, ainda mais nesse momento tão ruim que ele esta
passando.	Dar assistência	de	forma	completa, conhecer	o	paciente	observando	
aos poucos sua evolução. Sentir-se acolhido, bem atendido e ouvido teria um	
bom resultado em seu tratamento, pois a presença de um profissional que se
preocupa com sua saúde nos dar um suporte psicológico, visando	sim	a	
melhoria do paciente. Portanto, seria importante ser	cuidado por profissionais	que	lhe	
dê atenção necessária e que	se preocupa	com a sua saúde,	atentando	
não somente para as medidas medicamentosas, mas sim a sua parte
psicológica	e	social	respeitando	o	ser	humano	em	suas	necessidades.
CONCLUSÃO 
Através do modelo de sistema defendido por Dorothy Johnson na	
construção deste trabalho podemos reparar que ela defende um modelo de	
cuidado de enfermagem, que chama para a promoção do funcionamento	
comportamental eficiente e eficaz em pacientes para prevenir a doença. Os	
cuidados de enfermagem devem ser sempre individualizados, adequados a	
cada doente, sendo assim o processo de enfermagem também tem que ser	
individualizado, para que seja bem sucedido, pois além de cada pessoa ser	
diferente do seu semelhante, também difere seu caso patológico o que permite	a	
prestação	de	cuidados	de	qualidade	promovendo	a	saúde.