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1- 1 - TECNOLOGIAS DA MONTAGEM ELETROMECÂNICA 2 TECNOLOGIAS DA MONTAGEM ELETROMECÂNICA 3 © PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19.2.1998. É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, bem como a produção de apostilas, sem autorização prévia, por escrito, da Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS. Direitos exclusivos da PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. ALMEIDA, Jorge Tecnologias da Montagem Eletromecânica / FURG – CTI. Rio Grande, 2009. 153 p.:il. PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. Av. Almirante Barroso, 81 – 17º andar – Centro CEP: 20030-003 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil 4 INDICE UNIDADE I .............................................................................................................................................12 Recursos e seus custos na montagem ..................................................................................................12 1.1. Orçamentação.............................................................................................................................12 1.2. Recursos na montagem..............................................................................................................13 1.2.1. Recursos humanos ..................................................................................................................13 1.2.2. Recursos materiais ..................................................................................................................13 1.3 Custo dos recursos ......................................................................................................................14 1.3.1. Custos de mão-de-obra.......................................................................................................14 1.3.2. Custos com materiais ..........................................................................................................15 1.3.3. Custos com equipamentos, ferramentas e EPIs .................................................................15 1.4 Exemplo de composição de custo ...............................................................................................15 1.4.1. Especificação dos serviços .................................................................................................15 1.4.2. Formatação da equipe.........................................................................................................16 1.4.3. Demonstrativo para formatação de preços .........................................................................17 UNIDADE II ............................................................................................................................................22 O canteiro de obras................................................................................................................................22 2.1. Introdução ...................................................................................................................................22 2.2. Planejamento do canteiro de obras ............................................................................................23 2.3. Armazenagem de materiais e equipamentos na obra................................................................24 UNIDADE III ...........................................................................................................................................26 Movimentação horizontal e vertical de cargas .......................................................................................26 3.1. Transporte de cargas..................................................................................................................26 3.2. Tipos de Veículos e suas Capacidades de Transporte ..............................................................27 3.2.1. Caminhões...........................................................................................................................28 3.2.2. Carretas ...............................................................................................................................28 3.2.3. Chassis ................................................................................................................................28 3.2.4. Bi-trens ................................................................................................................................28 3.2.5. Treminhões..........................................................................................................................28 3.3. Equipamentos para movimentação e elevação de cargas.........................................................29 3.3.1. Pontes rolantes....................................................................................................................31 3.3.2. Guindastes...........................................................................................................................31 3.4. Equipes de transporte e elevação de cargas .............................................................................32 3.5. Planejamento do transporte e elevação de cargas ....................................................................33 3.5.1. Operações especiais de rigging ..........................................................................................33 UNIDADE IV...........................................................................................................................................35 Soldagem ...............................................................................................................................................35 4.1. Equipamentos e processos de soldagem...................................................................................35 4.1.1. Soldagem com eletrodo revestido.......................................................................................35 4.1.2. Soldagem TIG......................................................................................................................37 4.1.3. Soldagem MIG/MAG (GMAW) ............................................................................................39 4.1.4. Soldagem a arco submerso (SAW).....................................................................................41 4.2. Normas de soldagem..................................................................................................................43 4.3. Segurança em soldagem ............................................................................................................44 4.3.1. Roupas de proteção ............................................................................................................45 4.4. Inspeção de soldas .....................................................................................................................45 4.5. Qualificação dos procedimentos de soldagem...........................................................................46 4.6. Qualificação de soldadores.........................................................................................................47 4.7. Mão-de-obra de soldagem..........................................................................................................48 4.8. Custos de soldagem ...................................................................................................................48 4.8.1. Custo da mão-de-obra.........................................................................................................49 4.8.2. Custo dos consumíveis .......................................................................................................49 5 4.8.3. Custo de energia elétrica.....................................................................................................524.8.4. Custo de depreciação..........................................................................................................52 4.8.5. Custo de manutenção .........................................................................................................53 4.8.6. Custo de outros materiais de consumo...............................................................................53 4.8.7. Considerações finais ...........................................................................................................54 4.9. Índices de montagem..................................................................................................................54 4.9.1. Consumo de eletrodos ........................................................................................................54 4.9.2. Mão-de-obra ........................................................................................................................56 UNIDADE V............................................................................................................................................57 Pintura industrial.....................................................................................................................................57 5.1. Aplicação das tintas ....................................................................................................................57 5.1.1. Espessura de películas recomendáveis..............................................................................58 5.2. Equipamentos e processos de pintura........................................................................................59 5.2.1. Preparação das superfícies.................................................................................................59 5.2.2. Métodos de aplicação das tintas .........................................................................................61 5.2.2.1. Trincha .........................................................................................................................61 5.2.2.2. Rolo ..............................................................................................................................62 5.2.2.3. Pistola convencional (a ar comprimido) .......................................................................63 5.2.2.4. Pistola sem ar (Air-less) ...............................................................................................64 5.2.2.5. Pintura eletrostática......................................................................................................64 5.3. Consumo de tintas ......................................................................................................................65 5.4. Normas técnicas de pintura ........................................................................................................66 5.5. Custos da pintura........................................................................................................................67 5.5.1. Custo inicial .........................................................................................................................68 5.5.2. Custo de manutenção .........................................................................................................69 5.6. Índices de montagem..................................................................................................................70 5.7.1. Pintura de estruturas metálicas ...........................................................................................70 5.7.2. Mão-de-obra de pintura (Hh/m2)..........................................................................................70 5.7.3. Pintura de tubulações..........................................................................................................71 UNIDADE VI ...........................................................................................................................................72 Montagem de equipamentos..................................................................................................................72 6.1. Montagem industrial....................................................................................................................72 6.2. Montagem de equipamentos ......................................................................................................72 6.2.1. Montagem de bombas.........................................................................................................73 6.2.1.1 Recebimento e armazenamento ...................................................................................73 6.2.1.2 Fundações.....................................................................................................................73 6.2.1.3 Nivelamento ..................................................................................................................74 6.2.1.4 Colocação da argamassa .............................................................................................74 6.2.1.5 Tubulações....................................................................................................................75 6.2.1.6 Alinhamento ..................................................................................................................75 6.2.2. Montagem de vasos de pressão, tanques horizontais e outros equipamentos ..................75 6.3. Índices de montagem..................................................................................................................77 UNIDADE VII ..........................................................................................................................................78 Montagem de estruturas metálicas ........................................................................................................78 7.1. Procedimentos de montagem.....................................................................................................80 7.2. Montagem de colunas de estruturas metálicas ..........................................................................80 7.3. Ligações em estruturas metálicas ..............................................................................................82 7.4. Uso de esticadores na montagem de estruturas ........................................................................85 7.5. Planejamento da montagem de estruturas.................................................................................85 7.6. Índices de montagem..................................................................................................................86 UNIDADE VIII .........................................................................................................................................88 Montagem de tubulações .......................................................................................................................88 8.1. Pré-fabricação e pré-montagem .................................................................................................89 8.2. Oficina de tubulação (Pipe shop)................................................................................................91 8.3. Suportes de tubulações ..............................................................................................................92 8.4. Montagem ...................................................................................................................................93 8.4.1. Preparação para a montagem de tubulações .....................................................................93 6 8.4.2. Montagem de tubulações ....................................................................................................94 8.4.3. Casos especiais de montagem de tubulações....................................................................95 8.5. Oleodutos e gasodutos terrestres...............................................................................................968.6. Teste de pressão em tubulações e válvulas...............................................................................98 8.7. Isolamento térmico....................................................................................................................100 8.8. Limpeza de tubulações .............................................................................................................101 8.9. Custo de serviços de tubulações ..............................................................................................102 8.10. Mão-de-obra de equipes de trabalho de tubulações ..............................................................103 8.10.1. Equipes de pré-fabricação e montagem .........................................................................103 8.10.2. Equipes de isolamento térmico .......................................................................................104 8.11. Índices de montagem..............................................................................................................104 UNIDADE IX.........................................................................................................................................107 Montagem de tanques e esferas..........................................................................................................107 9.1. Tanques ....................................................................................................................................107 9.1.1. Montagem de tanques.......................................................................................................109 9.2. Esferas ......................................................................................................................................111 9.2.1. Montagem de esferas........................................................................................................112 9.3. Índices de montagem................................................................................................................113 9.4. Equipe de montagem................................................................................................................114 UNIDADE X..........................................................................................................................................115 Montagem de instrumentação..............................................................................................................115 10.1. Elementos dos sistemas de controle ......................................................................................116 10.1.1. Conceitos básicos e terminologia....................................................................................116 10.1.2. Classificação dos instrumentos.......................................................................................118 10.1.3. Exemplos de instrumentos em malhas de controle.........................................................119 10.1.4. Instrumentos mais comuns..............................................................................................121 10.1.5. Símbolos gráficos e identificação dos instrumentos .......................................................122 10.2. Materiais e equipamentos de instrumentação ........................................................................124 10.2.1. Equipamentos e dispositivos ...........................................................................................124 10.2.2. Instrumentos de medição ................................................................................................125 10.3 Montagem de instrumentação .................................................................................................125 10.5. Comissionamento de instrumentação.....................................................................................125 10.5.1. Definição e generalidades ...............................................................................................125 10.5.2. Comissionamento X Condicionamento ...........................................................................126 10.5.3. Documentos mais usuais em um plano de condicionamento. ........................................126 10.5.4. As documentações de projeto.........................................................................................127 10.5.4.1. Procedimentos de Calibração de Instrumentos (Procedimentos Aprovados) .........127 10.5.4.2. Folhas de Dados de Instrumentos ...........................................................................128 10.5.4.3. Listas de Instrumentos .............................................................................................128 10.5.4.4. Plantas de Locação de Instrumentos.......................................................................128 10.5.4.5. Fluxogramas de Processo (PFD = Process Flow Diagram) ....................................128 10.5.4.6. Fluxogramas de Engenharia (P&/D = Pipe and Instrumentation Diagram) .............129 10.5.4.7. Diagramas de Malha ................................................................................................129 10.6. Índices de montagem de instrumentação ......................................................................129 UNIDADE XI .........................................................................................................................................134 Montagem de navios – apresentação de um caso ..............................................................................134 11.1. Descrição do projeto ...............................................................................................................134 11.2. Montagem ...............................................................................................................................136 11.3. Conclusão, testes e entrega ...................................................................................................147 BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................................152 7 LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 – Canteiro de obras...............................................................................................................25 Figura 2.2 – Container escritório de obras.............................................................................................25 Figura 3.1 – Caminhão plataforma.........................................................................................................29 Figura 3.2 – Cavalo mecânico com carreta ...........................................................................................29 Figura 3.3 – Macaco Hidráulico Tipo Garrafa 22 Ton............................................................................30 Figura 3.4 – Guindaste tipo Munck ........................................................................................................30 Figura 3.5 – Talha hidráulica..................................................................................................................30 Figura 3.6 – Guindaste telescópico........................................................................................................30 Figura 3.7 – Galpão com ponte rolante..................................................................................................30 Figura 3.8 – Grua flutuante ....................................................................................................................30 Figura 3.9 – Guindaste telescópico........................................................................................................32 Figura 3.10 – Içamento de motor de navio ............................................................................................32 Figura 3.11 – Levantamento de bloco em montagem de navio.............................................................32Figura 3.12 – Ponte rolante....................................................................................................................32 Figura 3.13 – Verticalização de vaso com dois guindastes ...................................................................34 Figura 4.1 – Soldagem com eletrodo revestido (SMAW).......................................................................36 Figura 4.2 – Diagrama de interligação do equipamento (SMAW) .........................................................37 Figura 4.3 – Processo soldagem TIG (GTAW) ......................................................................................38 Figura 4.4 – Esquema simplificado dos equipamentos para o processo TIG .......................................39 Figura 4.5 – Processo de soldagem MIG/MAG .....................................................................................40 Figura 4.6 – Esquema simplificado dos equipamentos para o processo TIG .......................................41 Figura 4.7 – Esquema do processo de soldagem com arco submerso.................................................42 Figura 4.8 – Componentes básicos do equipamento de soldagem com arco submerso......................42 Figura 4.9 – Vestuário de proteção típico a ser usado pelo soldador....................................................45 Figura 4.10 – Distribuição dos principais custos de soldagem..............................................................49 Figura 5.1 – Exemplos de equipamento para limpeza manual..............................................................60 Figura 5.2 – Exemplos de equipamento para limpeza com ferramentas mecânicas ............................60 Figura 5.3 – Conjunto para jateamento abrasivo...................................................................................61 Figura 5.4 – Exemplos de trinchas.........................................................................................................62 Figura 5.5 – Exemplos de rolos usados na pintura................................................................................62 Figura 5.6 – Exemplo de pistola convencional.......................................................................................63 Figura 5.7 – Esquema de instalação para aplicação de tintas com pistola convencional .....................64 Figura 5.1 – Instalação de bomba centrífuga.........................................................................................75 Figura 5.2 – Vaso de pressão ................................................................................................................76 8 Figura 5.3 – Vaso de pressão e bomba montados nos blocos de fundação.........................................76 Figura 7.1 – Estruturas metálicas de um galpão industrial ....................................................................78 Figura 7.2 – Estruturas metálicas para suporte de equipamentos ........................................................79 Figura 7.3 – Estruturas metálicas de um pipe rack................................................................................79 Figura 7.4 – Base flexível para colunas .................................................................................................81 Figura 7.5 – Base engasta para colunas ...............................................................................................81 Figura 7.6 – Base enrijecida para colunas.............................................................................................81 Figura 7.7 – Ligação viga-coluna parafusada com dupla tala de alma..................................................83 Figura 7.8 – Ligação viga-coluna soldada .............................................................................................83 Figura 7.9 – Ligação viga-coluna parafusada com chapa de topo ........................................................83 Figura 7.10 – Ligação viga-viga parafusada com dupla tala de alma....................................................83 Figura 7.11 – Ligação viga-viga soldada e com reforço de enrijecedores.............................................84 Figura 7.12 – Ligação nó de treliça (a) parafusado (b) soldado ............................................................84 Figura 7.12 – Ligação parafusada em estrutura ....................................................................................84 Figura 7.13 – Esticador na ajustagem de estrutura metálica.................................................................85 Figura 8.1 – Peça pré-montada (spool) .................................................................................................89 Figura 8.2 – Exemplos de tubulações....................................................................................................90 Figura 8.3 – Feixe de tubos de pequeno diâmetro ................................................................................96 Figura 8.4 – Trator de esteira com lança lateral – Side boom ...............................................................97 Figura 8.5 – Side boom movimentando tubos .......................................................................................98 Figura 8.6 – Isolamento térmico externo..............................................................................................100 Figura 9.1 – Terminologia para partes componentes de tanques (API) ..............................................108 Figura 9.2 – Tanque com teto fixo........................................................................................................109 Figura 9.3 – Tanque com teto flutuante ...............................................................................................109 Figura 9.4 – Tanque cilíndrico vertical .................................................................................................110 Figura 9.5 – Reservatório esférico .......................................................................................................111 Figura 9.6 – Tipos de esferas...............................................................................................................111 Figura 9.7 – Nomenclatura das peças componentes de uma esfera ..................................................112 Figura 10.1 – Processo típico de troca de calor utilizando controle automático..................................116 Figura 10.2 – Controle à realimentação...............................................................................................117 Figura 10.3 – Controle antecipativo .....................................................................................................117 Figura 10.4 – Estabilidade....................................................................................................................118 Figura 10.5 – Malha de controle de nível.............................................................................................120 Figura 10.6 – Malha de controle de nível com transmissor inteligente................................................121 Figura 10.7 – Fluxograma de instrumentação simplificado .................................................................124 Figura 12.1 – Modelo do navio.............................................................................................................134 Figura 12.2 – Modelo em corte do navio..............................................................................................135 Figura 12.3 – Fabricação de painéis....................................................................................................136 9 Figura 12.4 – Conjunto integrante do fundo do navio..........................................................................137 Figura 12.5 – Fabricação de conjuntos................................................................................................137 Figura 12.6 – Montagem da quilha (cerimonial)...................................................................................138Figura 12.7 – Montagem dos painéis na fase inicial ............................................................................138 Figura 12.8 – Montagem dos painéis – continuação ...........................................................................139 Figura 12.9 – Instalação de um motor .................................................................................................139 Figura 12.10 – Estágio avançado da montagem dos painéis ..............................................................140 Figura 12.11 – Estágio avançado da montagem dos painéis – continuação ......................................140 Figura 12.12 – Vista da montagem, de ré para vante..........................................................................141 Figura 12.13 – Vista da montagem, com destaque para a popa.........................................................141 Figura 12.14 – Estágio da montagem visto da proa ............................................................................142 Figura 12.15 – Instalação de superestrutura – Ponte rolante de 1200 toneladas ...............................143 Figura 12.16 – Instalação da plataforma de helicópteros ....................................................................143 Figura 12.17 – Instalação da plataforma de helicópteros e rampa de ré. ...........................................144 Figura 12.18 – Instalação de componentes em adiantada. .................................................................144 Figura 12.19 – Vista de ré em estágio avançado de construção.........................................................145 Figura 12.20 – Içamento de um guindaste de carga do navio.............................................................145 Figura 12.21 – Montagem de guindastes de bordo .............................................................................146 Figura 12.22 – Montagem de guindastes de bordo .............................................................................146 Figura 12.23 – Montagem do hélice.....................................................................................................147 Figura 12.24 – Plataforma de veículos ................................................................................................148 Figura 12.25 – Veículo amarrado para transporte na plataforma de veículos.....................................148 Figura 12.26 – Veiculo descendo a rampa ..........................................................................................149 Figura 12.27 – Vista aérea do estaleiro ...............................................................................................149 Figura 12.28 – Vista aérea do estaleiro ...............................................................................................150 Figura 12.29 – Viagem de teste do navio ............................................................................................150 Figura 12.30 – Vista do navio no mar ..................................................................................................151 10 LISTA DE TABELAS Tabela 1.1 – Cálculo de Homem-Hora para montagem de tubulação...................................................16 Tabela 1.2 – Formatação da equipe ......................................................................................................17 Tabela 1.3 – Composição da equipe por categoria profissional ............................................................17 Tabela 1.4 – Equipe prevista mão-de-obra direta..................................................................................17 Tabela 1.5 – Equipe prevista mão-de-obra indireta...............................................................................18 Tabela 1.6 – Equipamentos de uso coletivo ..........................................................................................18 Tabela 1.7 – Equipamentos de uso individual .......................................................................................18 Tabela 1.8 – Equipamentos de proteção individual ...............................................................................19 Tabela 1.9 – Material de consumo.........................................................................................................19 Tabela 1.10 – Verba de despesas gerais ..............................................................................................19 Tabela 1.11 – Custo com transporte......................................................................................................19 Tabela 1.12 – Serviço de terceiros.........................................................................................................20 Tabela 1.13 – Manutenção e instalações administração.......................................................................20 Tabela 1.14 – Manutenção e instalações administração.......................................................................20 Tabela 1.15 – Resumo da composição do preço de venda...................................................................20 Tabela 1.16 – Cálculo do B.D.I. – Benefícios e despesas indiretas ......................................................20 Tabela 1.17 – Planilha de preços...........................................................................................................21 Tabela 3.1 – Tipos de transporte ...........................................................................................................26 Tabela 4.1 – Algumas normas da ABNT ligadas à soldagem ...............................................................44 Tabela 4.2 – Área da seção transversal de chanfros.............................................................................50 Tabela 4.3 – Massa específica aproximada de algumas ligas ..............................................................50 Tabela 4.4 – Valores típicos de eficiência de deposição para diferentes processos ............................51 Tabela 4.5 – Taxas máximas de depreciação estabelecidas pela SRF ................................................53 Tabela 4.6 – Consumo de eletrodo em função do tipo de montagem...................................................54 Tabela 4.7 – Solda de filete....................................................................................................................55 Tabela 4.8 – Solda com eletrodo, chanfro a 60°....................................................................................55 Tabela 4.9 – Solda com eletrodo, chanfro a 45°....................................................................................55 Tabela 4.10 – Solda de tubulações – Hh / junta soldada. .....................................................................56 Tabela 5.1 – Consumo de tintas. ...........................................................................................................66 Tabela 5.2 – Perda de tintas. .................................................................................................................66 Tabela 5.3 – Rendimento das tintas. .....................................................................................................69 Tabela 6.1 – Índices de montagem mecânica .......................................................................................77 Tabela 7.1 – Índices de montagem de estruturas metálicas .................................................................86 11 Tabela 7.1 – Índices de montagem de estruturas metálicas (continuação) ..........................................87 Tabela 8.1 – Equipe de montagem de tubulações...............................................................................103 Tabela 8.2 – Equipe de montagem de isolamento térmico..................................................................104 Tabela 8.3 – Quantidade de homens-hora para serviço de tubulação................................................104 Tabela 8.4 – Quantidade de homens-hora para serviçode tubulação................................................105 Tabela 8.7 – Índice para montagem de tubulações de pequeno diâmetro (Hh/t)................................106 Tabela 8.8 – Índice para montagem de soldas de tubulações (Hh/junta soldada)..............................106 Tabela 9.1 – Hh para montagem de tanques.......................................................................................114 Tabela 9.2 – Equipe para fabricação e montagem de tanques ...........................................................114 Tabela 10.1 – Instrumentos para Controle de Processo .....................................................................122 Tabela 10.2 – Indicador de nível de líquido em vidro ..........................................................................130 Tabela 10.3 – Medidor de nível de líquido pneumático .......................................................................130 Tabela 10.4 – Termômetro e poço para termômetro. ..........................................................................131 Tabela 10.5 – Termopar e poço para termopar. ..................................................................................131 Tabela 10.6 – Medidor de vazão..........................................................................................................132 Tabela 10.7 – Conexão pneumática em painel de instrumentos.........................................................132 Tabela 10.8 – Válvula de alívio ............................................................................................................133 12 UNIDADE I Recursos e seus custos na montagem Os recursos são os trabalhadores, as ferramentas, os materiais e os equipamentos necessários para realizar uma atividade, bem como quaisquer facilitadores que contribuam para a realização de uma tarefa. Geralmente os recursos são classificados em quatro tipos principais: mão- de-obra, material permanente, material de consumo e serviços de terceiros. O recurso mão-de-obra é composto pelos funcionários, como material permanente são classificados os equipamentos e materiais que ficam definitivamente incorporados na obra e materiais de consumo são aqueles que desaparecem com uso, como por exemplo os combustíveis. Serviços de terceiros são contratados de outras empresas. Recursos custam dinheiro. Para assegurar a execução da obra é necessário definir o custo dos recursos, o que é feito em três etapas interdependentes: planejamento de execução da obra, estimativa de custos e elaboração do orçamento. 1.1. Orçamentação Um orçamento consiste na determinação dos gastos necessários para a realização de uma determinada obra, de acordo com o planejamento de execução. Os custos são decorrentes dos recursos necessários para a realização da obra. O orçamento deve satisfazer aos seguintes objetivos: Especificar o custo para a realização de cada tarefa; Ser parte integrante do contrato, servindo de base para o faturamento da empresa executora da obra; Ser documento base para análise dos rendimentos obtidos com os recursos utilizados no projeto; Fornecer informações para o controle da execução do projeto e para calculo de índices de produtividade. Um orçamento pode ser expresso em diferentes unidades referenciais, sendo normalmente utilizada a unidade monetária, mas pode também ser expresso em HH (Homem-Hora) de trabalho. Na orçamentação de um projeto devemos levar em consideração os custos da empresa que executa o projeto, chamados de custos empresariais, são determinados segundos critérios próprios de cada empresa e rateados entre os diversos projetos em execução pela empresa. 13 1.2. Recursos na montagem Os recursos necessários em um projeto de montagem eletromecânica são ser classificados em dois grupos: Recursos humanos; Recursos materiais. 1.2.1. Recursos humanos Os recursos humanos são constituídos pelas pessoas que realizam o trabalho. Os recursos humanos empregados em serviços de construção e montagem são também chamados de mão-de- obra. De acordo com a natureza do serviço realizado a mão-de-obra pode ser classificada como direta, indireta, e de apoio. A mão-de-obra direta é constituída pelos profissionais que executam o trabalho de montagem propriamente dito, sendo composta pelo pessoal que trabalha no campo. Fazem parte da mão-de- obra direta: mecânicos, soldadores, encanadores, ajudantes, etc. Para realização dos serviços a mão- de-obra direta é organizada em equipes de montagem, constituídas por aproximadamente 10 profissionais coordenados por um encarregado. A mão-de-obra indireta é composta pelo pessoal que atua na direção e administração da obra. Fazem parte da mão-de-obra indireta: engenheiros, supervisores, técnicos administrativos, etc. A mão-de-obra representa uma parcela significativa no custo da montagem eletromecânica, variando entre 40% e 60% do custo total. 1.2.2. Recursos materiais Os recursos materiais são classificados em três categorias. Estas categorias são: equipamentos de montagem, material permanente e material de consumo. Como equipamentos de montagem são considerados os equipamentos de aluguel, as ferramentas e os equipamentos de proteção. Equipamentos de aluguel são máquinas de maior valor, tais como: guindastes, máquinas de solda, veículos. Para cálculo de custos, estes equipamentos são considerados como aluguel quer sejam de propriedade da empresa ou realmente alugados. Os materiais empregados são considerados permanentes quando ficam incorporados definitivamente a obra, tais como equipamentos (bombas, trocadores de calor, etc.) e insumos (tubos, válvulas, aços), e materiais de consumo quando desaparecem com a utilização, como por exemplo: combustíveis, solventes, trapos, discos de corte. 14 1.3 Custo dos recursos Existem pelo menos dois tipos distintos de custos: os custos diretos e os custos indiretos. Estes dois tipos têm sua identificação vinculada com o produto e são definidos como: Custo direto: despesa realizada com insumos como mão-de-obra, materiais, equipamentos e meios, incorporados ou não ao produto. Custo indireto: somatório de todas as despesas realizadas com elementos coadjuvantes necessários à correta elaboração do produto ou gastos de difícil alocação a uma determinada tarefa, sendo por isso diluídos por um grupo de tarefas ou mesmo pelo projeto todo. 1.3.1. Custos de mão-de-obra A mão-de-obra representa parcela significativa do custo da produção, da ordem de 50%. O custo da mão-de-obra (CMO) pode ser estimado a partir da equação 1.1, QSCMO= .CUT PMO (1.1) onde: CMO = custo da mão-de-obra. CUT = custo por unidade de tempo. PMO = produtividade da mão-de-obra. QS = quantidade de um determinado tipo de serviço. Por levantamentos feitos diretamente em cima do projeto detalhado de engenharia pode-se conhecer os tipos e as respectivas quantidades de serviços. Os índices de produtividade da mão-de-obra podem ser obtidos em livros e revistas especializadas ou, então, a partir de observações e registro direto das quantidades de mão-de-obra e dos tempos gastos na execução dos serviços pela empresa de construção e montagem eletromecânica, que desta forma monta seu próprio banco de dados. Alguns índices são fornecidos ao longo deste texto apenas como sugestão, pois estes índices são fortemente dependentes da qualificação da mão-de-obra existente no local. O custo por unidade de tempo é composto pelo salário horário do trabalhador, variável em função do tipo, do mercado e do grau de especialização da mão-de-obra acrescido de encargos sociais e trabalhistas especificados em lei, e ainda benefícios, como ajuda de custo e vale-transporte. 15 1.3.2. Custos com materiais Os materiais representam de 40% a 60% do custo da obra, e o seu custo depende de dois fatores: consumo e preço. O consumo de materiaisdepende das condições de gerenciamento do projeto, das condições de admini9stracao dos materiais, das condições do canteiro de obras e principalmente das condições de estocagem e de manuseio dos materiais. Depende também das técnicas empregadas na montagem e da qualidade da mão-de-obra direta. No caso de materiais de consumo é comum considerar uma margem de perda de 5%. 1.3.3. Custos com equipamentos, ferramentas e EPIs O custo da utilização de equipamentos de montagem resulta de dois outros custos: o custo de propriedade do equipamento e custo de uso do equipamento. Estes custos são normalmente calculados na base horária. O custo de propriedade de um equipamento é o custo de aquisição ou custo de aluguel, e é determinado através de pesquisas de mercado. À medida que o equipamento envelhece e é utilizado, seu valor diminui, até que o equipamento atinja um estado de não rentabilidade e seja substituído por um novo. Esta perda de valor é chamada de depreciação, resultante do desgaste pelo uso ou devido ao equipamento ficar obsoleto. O custo de uso do equipamento engloba os custos de operação, manutenção e energia. 1.4 Exemplo de composição de custo 1.4.1. Especificação dos serviços Serviços de pré-fabricação e montagem de tubulações em aço carbono sem fornecimento de materiais. Tubos 4” 160 metros Tubos 6” 250 metros Tubos 8” 320 metros Tubos 10” 120 metros Tubos 12” 80 metros Tubos 14” 400 metros Todos os tubos são SCH 40. Prazo para execução dos serviços é de 150 dias corridos. 16 RESPONSABILIDADE DO CONTRATANTE Energia elétrica, água, ar comprimido de serviço. Responsabilizar-se pelo pagamento dentro do prazo estabelecido. Dar apoio técnico nas dúvidas que surjam referentes ao projeto. RESPONSABILIDADES DO CONTRATADO Fornecer mão de obra especializada compatível com as funções. Fornecer todo o ferramental individual. E.P.I s para todos os funcionários. Refeição. Café da manhã. Transporte. Exame médico. Fornecer máquinas e equipamentos. Consumíveis. 1.4.2. Formatação da equipe O número total de horas de trabalho (3) necessário para execução da montagem é calculado, conforme Tabela 1.1, multiplicando a quantidade de material a ser instalado (1) pelo índice de montagem (2), obtemos o número de HH previsto (3). Tabela 1.1 – Cálculo de Homem-Hora para montagem de tubulação IT EM U N ID A D E Q TI D A D E PE SO / M ET R O TO TA L D E K G s (1 ) H O M EM -H O R A PO R T O N (2 ) TO TA L D E H O R A S PR EV IS TO (3 ) 1.1 MT 160 16 2.560,00 600 1.536 1.2 MT 250 29 7.250,00 550 3.988 1.3 MT 320 42,5 13.600,00 500 6.800 1.4 MT 120 60,5 7.260,00 450 3.267 1.5 MT 80 80 6.400,00 400 2.560 1.6 MT 400 123,5 49.400,00 350 17.290 86.470,00 35.441 SE R VI Ç O S TUBULACOES DIAMETRO DE 4" SCH 40 TUBULACOES DIAMETRO DE 6" SCH 40 TUBULACOES DIAMETRO DE 8" SCH 40 TUBULACOES DIAMETRO DE 10" SCH 40 TUBULACOES DIAMETRO DE 12" SCH 40 TUBULACOES DIAMETRO DE 16" SCH 40 TOTAIS O tamanho da equipe é determinado fazendo o quociente do total de horas previsto pelo número de horas trabalhado por uma pessoa no período de execução da montagem, conforme Tabela 1.2. 17 Tabela 1.2 – Formatação da equipe TOTAL DE HORAS MESES H/MÊS EQUIPE ARREDONDAMENTO 35.441 5 184,4 38,44 39,00 FORMATAR EQUIPE A composição da equipe para fabricação, montagem, jateamento e pintura é de 39 trabalhadores, distribuídos em diferentes categorias profissionais conforme percentuais da Tabela 1.3. Tabela 1.3 – Composição da equipe por categoria profissional ARREDONDAMENTOEQUIPE 10,00% FUNÇÃO SUPERVISORES ENCANADORES CALDEREIROS SOLDADORES RX 6,00% 8,00% 25,00% SERVIÇOS DE MONTAGEM PINTOR AUX. SERVICOS GERAIS 10,00% 25,00% JATISTA 3 10 2 4 3,00% 10,00% 3,00% SOLDADORES TIG ELETRICISTA 1 1 3,12 9,75 2,34 3,90 3,90 1,17 1,17 TOTAL 100,00% 39 4 10 3,9 9,75 4 1.4.3. Demonstrativo para formatação de preços As Tabelas 1.4 a 1.15 ilustram o procedimento para composição do preço de venda dos serviços de montagem. Tabela 1.4 – Equipe prevista mão-de-obra direta FUNCAO QTDADE DIAS H/H. DIA SAL.HORA SUPERVISORES 3 105 8,8 10,00 ENCANADORES 10 105 8,8 5,00 CALDEREIROS 2 105 8,8 5,50 SOLDADORES RX 4 105 8,8 5,50 SOLDADORES TIG 4 105 8,8 6,00 ELETRECISTA 1 105 8,8 5,00 JATISTA 1 105 8,8 4,00 PINTOR 4 105 8,8 4,00 AUX. SERVICOS GERAIS 10 105 8,8 2,16 SUB - TOTAL 39 36.036,00 ADICIONAL PERICULOSIDADE 30% SUB - TOTAL ENCARGOS SOCIAIS 102% TOTAL DE M. O. D. 224.951,13R$ 445.491,45R$ 169.646,40R$ 50.893,92R$ 220.540,32R$ 4.620,00R$ 3.696,00R$ 14.784,00R$ 19.958,40R$ 46.200,00R$ 10.164,00R$ 20.328,00R$ 22.176,00R$ TOTAL 27.720,00R$ 18 Tabela 1.5 – Equipe prevista mão-de-obra indireta FUNCAO QTDADE DIAS H/H. DIA SAL.HORA PREPOSTO 1 105 8,8 15,00 INSP. DE SOLDA 1 105 8,8 20,00 INSP. DE PINTURA 1 105 8,8 15,00 INSP. SEGURANCA 1 105 8,8 7,00 ADMINISTRATIVO 1 105 8,8 5,00 ALMOXARIFE 1 105 8,8 4,00 SUB - TOTAL 6 5544 ADICIONAL PERICULOSIDADE 30% SUB - TOTAL 45 ENCARGOS SOCIAIS 102% TOTAL DE M. 0 D. 18.295,20R$ 79.279,20R$ 80.864,78R$ 160.143,98R$ 6.468,00R$ 4.620,00R$ 3.696,00R$ 60.984,00R$ TOTAL 13.860,00R$ 18.480,00R$ 13.860,00R$ Tabela 1.6 – Equipamentos de uso coletivo EQUIPAMENTOS UNIDADE QTDADE PRAZO UNITARIO ARMARIO ROPEIRO 8 PORTAS UNID 6 5 10,00 CABO DE SOLDA MT 240 5 1,50 CARRINHO PLATAFORMA 500 K UNID 2 5 20,00 CONJUNTO OXI-ACETILENO UNID 4 5 60,00 CONJUNTO TOCHA TIG UNID 4 5 60,00 CONJUNTO CORTE A CARVAO UNID 2 5 40,00 COMPRESSOR DISEIL UNID 1 5 1.200,00 BOMBA DE TH. HIDRISTATICO UNID 1 5 240,00 ESMERILHADEIRA 7" UNID 10 5 80,00 ESMERILHADEIRA 4.1/2 UNID 8 5 60,00 ESTUFA PORTATIL COCHICHO UNID 6 5 20,00 EXTENCOES ELETRICA MT 300 5 0,80 FURADEIRA 1/2 UNID 2 5 60,00 FURADEIRA 3/4 UNID 2 5 120,00 MANGUEIRA DE AR 3/4 MT 80 5 1,60 MAQUINA DE SOLDA 430 AMP. UNID 10 5 130,00 MAQUINA DE JATO UNID. 1 5 150,00 ESTUFA DE ELETRODO 400 KG UNID. 1 5 350,00 RETIFICA DE PONTA MONTADA UNID. 4 5 80,00 TIRFOR 2000 KG UNID. 2 5 180,00 TIRFOR 3000 KG UNID. 2 5 200,00 TIRFOR 1500 KG UNID. 2 5 130,00 TALHA CATRACA 1500 KG UNID. 4 5 60,00 CATRACA CORRENTE P/ TUBO UNID. 4 5 40,00 MORCA PARA TUBO UNID. 2 5 40,00 MORCA BANCADA UNID. 2 5 50,00 BANCADA UNID. 2 5 80,00 DIVERSOS VB 1 5 150,00 800,00R$ 750,00R$ TOTAL 43.090,00R$ 1.200,00R$ 800,00R$ 400,00R$ 500,00R$ 1.600,00R$ 1.800,00R$ 2.000,00R$1.300,00R$ 640,00R$ 6.500,00R$ 750,00R$ 1.750,00R$ 600,00R$ 1.200,00R$ 600,00R$ 1.200,00R$ 6.000,00R$ 1.200,00R$ 4.000,00R$ 2.400,00R$ 200,00R$ 1.200,00R$ 1.200,00R$ 400,00R$ TOTAL 300,00R$ 1.800,00R$ Tabela 1.7 – Equipamentos de uso individual EQUIPAMENTOS UNIDADE QTDADE PRAZO UNITARIO CX. FERRAMENTA ENCANADOR UNID 10 5 60,00 CX. FERRAMENTA CALDEREIRO UNID 2 5 60,00 CX. FERRAMENTA ELETRECISTA UNID 1 5 50,00 FERRAMENTAL PINTOR UNID 2 5 120,00 VERBA DIVERSOS VB 1 5 120,00 250,00R$ 1.200,00R$ 600,00R$ TOTAL DE FERRAMENTAS 5.650,00R$ TOTAL 3.000,00R$ 600,00R$ 19 Tabela 1.8 – Equipamentos de proteção individual E .P. I s FATOR QTDADE PRAZO UNITARIO BOTINA SEGURANCA 1 45 1 28,00 CALCA / CAMISA 2 45 1 32,00 CAPA DE CHUVA 1 45 1 12,00 CAPACETE SEGURANCA 1 45 1 6,00 LUVA DE VAQUETA 3 45 1 10,00 LUVA DE RASPA CANO LONGO 3 6 1 6,00 OCULOS DE SEGURANCA 2 45 1 5,00 AVENTAL DE RASPA 1 6 1 17,00 BLUSAO DE RASPA 1 6 1 36,00 PROTETOR AURICULAR 12 45 1 0,40 PROTEOR FACIAL 1 12 1 8,00 HIGIENIZACAO 3 3 1 50,00 SUB- TOTAL DEPRECIACAO TOTAL DE E.P.I 3.969,00R$ 96,00R$ 450,00R$ 7.938,00R$ 5 MESES 3.969,00R$ 450,00R$ 102,00R$ 216,00R$ 216,00R$ 540,00R$ 270,00R$ 1.350,00R$ 108,00R$ TOTAL 1.260,00R$ 2.880,00R$ Tabela 1.9 – Material de consumo CONSUMIVEIS UNIDADE QTDADE PRAZO UNITARIO ABRASIVOS 7" CORTE/DESB. UNID 100 5 4,70 ABRASIVOS 4.1/2" CORTE/DESB UNID 50 5 3,60 ESCOVA DE ACO MANUAL UNID 30 5 4,00 ESCOVA ROTATIVA 4.1/2" UNID 10 5 8,70 ESCOVA ROTATIVA 7" UNID 10 5 12,00 LAMINA DE SERRA UNID 50 5 1,50 FITA TEFLON UNID 10 5 5,20 VARETA TIG 1/8" KG 160 5 9,70 VARETA TIG 2,5 KG 160 5 8,70 ELETRODO 1/8" 7018 KG 250 5 6,00 ACETILENO GARRAF. 8 5 108,00 ARGONIO GARRAF. 18 5 86,00 OXIGENIO GARRAF. 24 5 80,00 GRANALHA TN 31 1 800,00 FUNDO N- 2630 GL 1218 1 80,00 ACABAM. 2492 1 DEM. GL 766 1 65,00 MALHA COSTURADA KG 100 5 1,50 GASOLINA LT 200 5 2,50 OLEO DISIEL LT 3750 5 1,50 VERBA DIVERSOS VB 1 5 200,00 TOTAL DE MAT. CONSUMO 253.810,73R$ 9.600,00R$ 24.800,00R$ 97.461,00R$ 49.774,73R$ 750,00R$ 2.500,00R$ 28.125,00R$ 1.000,00R$ 6.960,00R$ 7.500,00R$ 4.320,00R$ 7.740,00R$ 600,00R$ 375,00R$ 260,00R$ 7.760,00R$ 2.350,00R$ 900,00R$ 600,00R$ 435,00R$ TOTAL Tabela 1.10 – Verba de despesas gerais DESPESAS UM QTDADE FAT.DIAS UNITARIO CAFÉ DA MANHA UM 45 110 1,50 REFEICAO M. O D / M O I UM 45 110 5,00 EXAME ADMISSIONAIS/DEMISS. UM 45 2 60,00 24.750,00R$ 5.400,00R$ TOTAL VERBA GERAIS 37.575,00R$ TOTAL 7.425,00R$ Tabela 1.11 – Custo com transporte DESPESAS UM QTDADE FAT.DIAS UNITARIO PASSAGENS UNID 27 110 1,50 KOMBI UNID 1 5 1.400,00 ONIBUS UNID 1 5 3.600,00 GOOL UNID 1 5 1.200,00 18.000,00R$ 6.000,00R$ TOTAL TRANSPORTE 35.455,00R$ TOTAL 4.455,00R$ 7.000,00R$ 20 Tabela 1.12 – Serviço de terceiros DESPESAS UM QTDADE FAT.DIAS UNITARIO CAMINHAO MUNCK UNID. 1 5 5.000,00 GUINDASTE 25 TN UNID. 1 3 12.000,00 INSPECAO UNID. 1 5 8.000,00 40.000,00R$ TOTAL 101.000,00R$ TOTAL 25.000,00R$ 36.000,00R$ Tabela 1.13 – Manutenção e instalações administração DESPESAS UM QTDADE FAT.MÊS UNITARIO IMPLANTACAO DE CANTEIRO UNID. 1 5 300,00 LOCACAO DE CONTAINNER UNID. 2 5 200,00 TRANSPORTE DE EQUIPT. UNID. 2 2 200,00 COMPUTADOR IMPRESSORA UNID. 2 5 150,00 TELEFONE FAX UNID. 1 5 150,00 MATERIAL DE ESCRITORIO UNID. 1 5 150,00 1.500,00R$ 750,00R$ 750,00R$ TOTAL 7.300,00R$ TOTAL 1.500,00R$ 2.000,00R$ 800,00R$ Tabela 1.14 – Manutenção e instalações administração DESPESAS UM QTDADE FAT.MÊS UNITARIO IMPLANTACAO DE CANTEIRO UNID. 1 5 300,00 LOCACAO DE CONTAINNER UNID. 2 5 200,00 TRANSPORTE DE EQUIPT. UNID. 2 2 200,00 COMPUTADOR IMPRESSORA UNID. 2 5 150,00 TELEFONE FAX UNID. 1 5 150,00 MATERIAL DE ESCRITORIO UNID. 1 5 150,00 1.500,00R$ 750,00R$ 750,00R$ TOTAL 7.300,00R$ TOTAL 1.500,00R$ 2.000,00R$ 800,00R$ Tabela 1.15 – Resumo da composição do preço de venda DESCRICAO DISSIDIO B D I 01 -MAO DE OBRA DIRETA 37,26% 02 - MAO DE OBRA INDIRETA 37,26% 03 - EQUIPTO DE USO COLETIVO 37,26% 04 - EQUITO DE USO INDIVIDUAL 37,26% 05 - E.P.I. s 37,26% 06 - CONSUMIVEIS 37,26% 07 - VERBA DE DESP. GERAIS 37,26% 08 - CUSTO COM TRANSPORTE 37,26% 09 - SERVICOS TERCEIROS 37,26% 10 - CUSTO COM CANTEIROS 37,26% 37,26% 2% 30.018,12R$ 1.530.924,0R$ 42,35R$ PREÇO DO HOME HORA MÉDIO 1.093.485,16R$ 1.500.905,84R$ PORCENTAGEM PREVISTA COM IMPLANTAÇÃO DE CANTEIRO 101.000,00R$ 138.631,50R$ 7.300,00R$ 10.019,90R$ 37.575,00R$ 5.650,00R$ 7.755,13R$ 51.575,04R$ 35.455,00R$ 48.665,15R$ 3.969,00R$ 5.447,81R$253.810,73R$ 348.377,84R$ 160.143,98R$ 219.811,89R$ 43.090,00R$ 59.144,87R$ VALOR TOTAL DA PROPOSTA CUSTO PRECO VENDA 445.491,45R$ 611.476,72R$ Tabela 1.16 – Cálculo do B.D.I. – Benefícios e despesas indiretas TAXAS 8% 10% 4% 5% 2% 4% 3,65% 37,26% 4% 5,26% 4,17% 3,79% SOBRE/ CUSTO SOBRE/TOTAL SOBRE / TOTAL ENCARGOS FINANCEIROS TOTAL 8% 10%SOBRE / CUSTO EMOLUMENTOS ADIMINISTRACAO CENTRAL LUCRO LIQUIDO INCIDÊNCIA SOBRE / CUSTO PIS - CONFINS/ FINSOCIAL SOBRE/ TOTAL CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE/TOTAL 2,04%IMPOSTO DE RENDA ISS - -IMPOSTO SOBRE / SERVICOS 21 Tabela 1.17 – Planilha de preços IT EM U N ID A D E Q TI D A D E PR EC O U N IT . PR EC O TO TA L 1 1.1 MT 160 406,56 65.049,63R$ 1.2 MT 250 675,48 168.870,70R$ 1.3 MT 320 899,94 287.980,13R$ 1.4 MT 120 1.152,98 138.357,51R$ 1.5 MT 80 1.355,20 108.416,05R$ 1.6 MT 400 1.830,58 732.231,82R$ 1.500.905,84R$ 2 VB 30.018,12R$ 1.530.923,95R$ TOTAIS TUBULACOES DIAMETRO DE 4" SCH 40 TUBULACOES DIAMETRO DE 6" SCH 40 TUBULACOES DIAMETRO DE 8" SCH 40 TUBULACOES DIAMETRO DE 10" SCH 40 VALOR TOTAL DA PLANILHA TUBULACOES DIAMETRO DE 16" SCH 40 TUBULACOES DIAMETRO DE 12" SCH 40 SE R VI C O S Fabricação e montagem de tubulações CANTEIRO DE OBRAS 2,0% 22 UNIDADE II O canteiro de obras 2.1. Introdução A execução de uma obra é feita segundo um sistema de produção, o qual condiciona a disposição dos diferentes componentes do canteiro de obras. Em muitos casos de obras de construção e montagem o canteiro de obras pode ser comparado a uma fábrica móvel, diferindo da fábrica tradicional no sentido que o produto resultante do processo de produção é único e estacionário, enquanto que os insumos (mão-de-obra, materiais e equipamentos) é que se deslocam em torno do produto. Influem na definição do sistema de produção da obra as condições do local onde será instalado o canteiro, bem como fatores ambientais (clima, frequência de chuvas, implicações ecológicas, etc.), constituindo o que se pode chamar de componente local do sistema. Além desta componente há a componente de processo, que é função do processo escolhido para realizar a obra. O arranjo do canteiro de obras inclui-se como uma das partes mais importantes do planejamento da obra, resultando em desenhos detalhados das locações e das áreas reservadas às instalações temporárias, variando estas na sua natureza, mas objetivando um mesmo propósito, que é o de fornecer suporte às atividades de construção. Um canteiro de obras bem planejado constitui importante fator de redução de prazos e custos. A organização e preparação do canteiro de obras são dois fatores que podem influenciar muito na execução da montagem. Em uma instalação de um canteiro de obras, um depósito de materiais e equipamentos de construção pode variar desde uma simples área de armazenamento a céu aberto até sofisticados depósitos com condicionamento ambiental para a guarda de equipamentos altamente sensíveis a variações climáticas. A norma regulamentadora NR1 do Ministério do Trabalho define o canteiro de obras a área do trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra. A definição de canteiro de obras da NR1 é claramente voltada para a construção civil, mas o mesmo conceito de instalação fixa e temporária pode ser estendido às obras de montagem eletromecânica. O tamanho das instalações de um canteiro de obras é variável de acordo com o tamanho e localização da obra, mas é importante destacar que o projeto do canteiro de obras exerce influencia acentuada no prazo e custo da montagem. 23 A alocação de espaço e o posicionamento das instalações temporárias necessárias à execução de uma obra têm, até o presente, sido feitos de maneira bastante aleatória, prevalecendo a experiência passada de quem projeta tais instalações. Não há, pois, um método predefinido para projetar-se um canteiro; o que se encontra são diretrizes a serem seguidas pelo gerenciador de uma obra na instalação de um canteiro. De um modo geral, o montador deve ter as seguintes características no canteiro: Os acessos ao canteiro e as ruas internas devem estar preparados para a passagem de veículos pesados e com curvas adequadas à movimentação de guindastes e carretas longas; A área de montagem e de preparação deve ser plana e firme, com boa drenagem; A área para estocagem de materiais e equipamentos deve ficar o mais próxima possível do local da montagem e ser ampla o suficiente para manobras e algum serviço de pré- montagem, inclusive para evitar cargas e descargas sucessivas; Um escritório para os responsáveis pela montagem, riggers e encarregados de montagem e do almoxarifado localizados perto da área de montagem. 2.2. Planejamento do canteiro de obras O planejamento do canteiro de obras tem influência no prazo de execução das obras, e deve ser realizado considerando o efetivo máximo previsto durante a execução. Deve-se ter o cuidado para que o fluxo de materiais percorra o caminho mais curto desde os depósitos até sua aplicação final, por exemplo, na montagem de tubulações, os tubos devem ser transportados dos depósitos até o pipeshop e deste seguir para o local de aplicação sem realizar retornos em direção aos depósitos. Devem também ser evitadas as configurações do canteiro de obras que dificultem o trânsito de pessoas e veículos, tais como cruzamentos e vias estreitas. O projeto das instalações do canteiro de obras poderá contemplar: Instalações fixas – podendo ser cobertas ou ao ar livre, para as centrais de preparação ou de transformação de materiais, por exemplo: áreas de pré-fabricação, pipe-shop, pré-montagem de estruturas metálicas. Instalações móveis – veículos, guindastes e outros equipamentos móveis. Logística – alojamentos, refeitório, oficinas, depósitos, escritórios, almoxarifado, ferramentaria, sala de reuniões, serviço de ponto, ambulatório, portaria, etc. Infra-estrutura – vias de acesso e de circulação, áreas de lazer. Instalações de utilidades – energia elétrica, ar condicionado, telefone, água, esgoto, vapor e sistema de prevenção contra incêndio. O objetivo do planejamento das instalações é alcançar a melhor disposição, dentro do espaço disponível, para o material, a mão-de-obra e o equipamento necessários à execução da obra. Alguns princípios básicos devem ser observados ao se proceder ao arranjo de um canteiro de obras: 24 Integração – todos os elementos que compõem a cadeia de produção deverão estar harmonicamente integrados. A falha de um deles poderá resultar em ineficiência global. Minimização de distâncias – as distâncias entre os diversos elementos de produção devem ser reduzidas ao mínimo possível, sendo interessante aqui o uso de fluxogramas e da pesquisa operacional para determinar estas distâncias mínimas. Disposição de áreas de estocagem e de locais de trabalho – subordinam-se às exigências da operação, de modo que haja fluxo contínuo e sem retrocesso de mão-de-obra, materiais e equipamentos. Evitar ao máximo cruzamentos e retornos de vias impróprios, pois causam interferências e congestionamentos. Uso de espaços – ao alocar espaços para depósitos, escritórios, etc., usar as três dimensões. Produtividade – condições adequadas de trabalho e de segurança conduzem à melhoria da produtividade. Flexibilidade – sendo a construção de um empreendimento um processo dinâmico, no qual a configuração do sistema de produção se altera constantemente,deve ser sempre possível adequar as instalações ao processo produtivo, sem muita dificuldade. Além desses fatores, de caráter geral, é preciso considerar aqueles de caráter particular a cada obra, quais sejam: O vulto da obra – é avaliado em função do peso dos equipamentos e materiais a serem instalados, a área onde será realizada a montagem e seu volume. A natureza e o tipo da obra – o canteiro de obras varia de acordo com estes dois fatores. Como exemplos podemos citar: montagem de estruturas metálicas, montagem de tubulações, montagem elétrica, montagem mecânica. De acordo com o tipo de obra são empregadas diferentes técnicas de construção e montagem e equipamentos. A localização da obra – se dentro de um perímetro urbano, se longe dele, observando-se a existência de acessos (via urbana, estrada de rodagem, estrada de ferro, hidrovia, aerovia, etc.), comércio e tipos potenciais de fornecedores, hotéis, escolas, postos de combustível, oficinas mecânicas e oportunidades de lazer. A existência ou não de serviços públicos, como fornecimento de energia elétrica, comunicações telefônicas, água potável e facilidades para disposição de rejeitos sólidos e líquidos. Diversificação dos tipos de materiais e de elementos construtivos – para em função deles prever depósitos e linhas de construção. Condições locais do mercado de trabalho – para fins da determinação de necessidade ou não de alojamentos. 2.3. Armazenagem de materiais e equipamentos na obra A norma NR18 da legislação de segurança do trabalho estabelece, resumidamente, o seguinte: Os materiais armazenados não devem prejudicar o trânsito de pessoas, equipamentos e 25 outros materiais, nem o acesso aos equipamentos de combate a incêndio. Ao serem empilhados, os materiais precisam ser ajeitados de uma forma que garanta uma boa estabilidade e facilidade de manuseio. Na remoção de material empilhado, cuidado para não prejudicar a estabilidade das pilhas”. A Figura 2.1 ilustra uma instalação típica de canteiro de obras empregada na construção civil, e a Figura 2.2 mostra a interior de um container utilizado como escritório em canteiro de obras. Figura 2.1 – Canteiro de obras Figura 2.2 – Container escritório de obras 26 UNIDADE III Movimentação horizontal e vertical de cargas A construção e montagem eletromecânica pode incluir atividades de transporte e elevação de cargas. Estas operações estão sujeitas a riscos que têm origem não apenas nos meios mecânicos, mas dependem da inteligência, cuidado e bom senso dos trabalhadores. É fundamental que as equipes envolvidas nas atividades de movimentação horizontal e vertical de cargas sejam compostas de pessoal competente e cuidadoso, qualificado e treinado para as operações dos equipamentos e movimentação das cargas. Condições para a movimentação de cargas são estabelecidas na norma regulamentadora NR - 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE CARGAS, do Ministério do Trabalho e Emprego, e na NR - 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, no item 18.14 – Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas. 3.1. Transporte de cargas O transporte de cargas pode ser realizado tanto dentro do canteiro de obras como fora, transportando materiais e equipamentos fabricados em outros locais até o canteiro de obras. O transporte de cargas pode ser realizado por modal rodoviário, ferroviário, hidroviário e aéreo. A escolha do modal dependerá das características da mercadoria, do tempo requerido e do custo. A Tabela 3.1 apresenta uma comparação entre diferentes tipos de transporte. Tabela 3.1 – Tipos de transporte Tipo Vantagens Desvantagens Rodoviário • Rapidez • Entrega porta a porta • Fretes mais caros Ferroviário • Adequado para cargas mais pesadas • Custos dos fretes menores • Demora costuma ser grande Marítimo • Costuma apresentar menor custo • Duração do frete é grande • Desembaraço nos portos pode ser complicado 27 Transporte Rodoviário é aquele que se realiza em estradas de rodagem, com utilização de veículos como caminhões e carretas. O transporte rodoviário pode ser em território nacional ou internacional, inclusive utilizando estradas de vários paises na mesma viagem. Entre todos os modais de transporte, o rodoviário, talvez seja o mais adequado para o transporte de mercadorias nos deslocamentos de curtas e médias distâncias. No caso de países com dimensões continentais como o Brasil o transporte rodoviário apresenta-se como um dos mais flexíveis e ágeis no acesso às cargas, pois, possibilita interagir diferentes regiões, mesmo as mais remotas, assim como os lugares mais ermos dos países. Cabe mencionar que esta praticidade torna-se mais visível no caso de não haver outros modais a disposição nestes pontos. Algumas características positivas do transporte rodoviário são: Agilidade e rapidez na entrega da mercadoria em curtos espaços a percorrer; A unidade de carga chega até a mercadoria, enquanto nos outros modais a mercadoria deve ir ao encontro da unidade de carga; Possibilita a entrega na porta do comprador; Exigência de embalagens a um custo bem menor; A mercadoria pode ser entregue diretamente ao cliente sem que este tenha que ir buscá-la; Uma movimentação menor da mercadoria, reduzindo assim, os riscos de avarias. Algumas características positivas do transporte rodoviário são: O custo de fretamento é maior que os demais modais com características próximas; Sua capacidade de tração de carga é bastante reduzida; Os veículos utilizados para tração possuem um elevado grau de poluição ao meio ambiente; 3.2. Tipos de Veículos e suas Capacidades de Transporte A grande diversidade de cargas e a sua necessidade de transporte, fez com que os veículos de transporte rodoviário também apresentassem inúmeros os tipos de veículos utilizados no deslocamento de cargas. Os veículos denominados de caminhões podem ter de dois eixos até três, já as carretas, podem ter de três eixos até um número bem maior dependendo do peso da carga que for transportada. Os veículos de transporte de carga podem ser caminhões, carretas, chassis de transporte de containers, bi-trens, treminhões e cegonheiros. 28 3.2.1. Caminhões São veículos fixos, monoblocos, são constituídos em uma única parte que traz a cabine junto com o motor e a unidade de carga (carroceria). Pode variar o tamanho e a capacidade de tração, chegando a transportar até 23 toneladas. 3.2.2. Carretas São veículos articulados, onde possuem unidades de tração e de carga separadas. A parte encarregada da tração denomina-se cavalo mecânico e a de carga semi-reboque. Os semi-reboques podem ser fechados (baús ou siders), abertos (carga seca), cegonheiros (cargas de veículos), tanques (cargas liquidas) e plataformas (carregar maquinários). Os semi-reboques são acoplados ao cavalo mecânico por um eixo que se denomina quinta roda. Os conjuntos (cavalos e semi-reboques) de 05 eixos podem carregar até 30 toneladas de carga e este é o modelo mais utilizado. A capacidade de tração aumenta na medida em que se aumenta o número de eixos no conjunto. 3.2.3. Chassis São as carretas de plataforma apropriadas ao carregamento de containers de 20 ou 40 pés. A este tipo de veiculo pode ser acoplado um guincho hidráulico que possibilita movimentar os containers por meios próprios. 3.2.4. Bi-trens Também são veículos articulados só que especiais, sendo composto de dois semi-reboques. Podem carregar até 40 toneladas de mercadorias. 3.2.5. Treminhões Assim como as carretas, os bi-trens são veículos articulados e especiais, sendo composto de um semi-reboque e um reboque. Podem carregar até 50 toneladas de mercadorias. No caso de veículo dotado de chassis para o carregamento de containers poderá carregar de forma simultânea dois containers de 20 pés