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Tecnologias_da_Montagem_Eletromecanica_Revisao_1

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1- 1 - 
 
 
 
 
TECNOLOGIAS 
DA MONTAGEM 
ELETROMECÂNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECNOLOGIAS DA MONTAGEM ELETROMECÂNICA 
 
3 
© PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. 
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19.2.1998. 
 
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Direitos exclusivos da PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALMEIDA, Jorge 
Tecnologias da Montagem Eletromecânica / FURG – CTI. Rio Grande, 2009. 
 
153 p.:il. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A. 
 
Av. Almirante Barroso, 81 – 17º andar – Centro 
CEP: 20030-003 – Rio de Janeiro – RJ – Brasil 
 
 
4 
 
INDICE 
 
 
 
UNIDADE I .............................................................................................................................................12 
Recursos e seus custos na montagem ..................................................................................................12 
1.1. Orçamentação.............................................................................................................................12 
1.2. Recursos na montagem..............................................................................................................13 
1.2.1. Recursos humanos ..................................................................................................................13 
1.2.2. Recursos materiais ..................................................................................................................13 
1.3 Custo dos recursos ......................................................................................................................14 
1.3.1. Custos de mão-de-obra.......................................................................................................14 
1.3.2. Custos com materiais ..........................................................................................................15 
1.3.3. Custos com equipamentos, ferramentas e EPIs .................................................................15 
1.4 Exemplo de composição de custo ...............................................................................................15 
1.4.1. Especificação dos serviços .................................................................................................15 
1.4.2. Formatação da equipe.........................................................................................................16 
1.4.3. Demonstrativo para formatação de preços .........................................................................17 
UNIDADE II ............................................................................................................................................22 
O canteiro de obras................................................................................................................................22 
2.1. Introdução ...................................................................................................................................22 
2.2. Planejamento do canteiro de obras ............................................................................................23 
2.3. Armazenagem de materiais e equipamentos na obra................................................................24 
UNIDADE III ...........................................................................................................................................26 
Movimentação horizontal e vertical de cargas .......................................................................................26 
3.1. Transporte de cargas..................................................................................................................26 
3.2. Tipos de Veículos e suas Capacidades de Transporte ..............................................................27 
3.2.1. Caminhões...........................................................................................................................28 
3.2.2. Carretas ...............................................................................................................................28 
3.2.3. Chassis ................................................................................................................................28 
3.2.4. Bi-trens ................................................................................................................................28 
3.2.5. Treminhões..........................................................................................................................28 
3.3. Equipamentos para movimentação e elevação de cargas.........................................................29 
3.3.1. Pontes rolantes....................................................................................................................31 
3.3.2. Guindastes...........................................................................................................................31 
3.4. Equipes de transporte e elevação de cargas .............................................................................32 
3.5. Planejamento do transporte e elevação de cargas ....................................................................33 
3.5.1. Operações especiais de rigging ..........................................................................................33 
UNIDADE IV...........................................................................................................................................35 
Soldagem ...............................................................................................................................................35 
4.1. Equipamentos e processos de soldagem...................................................................................35 
4.1.1. Soldagem com eletrodo revestido.......................................................................................35 
4.1.2. Soldagem TIG......................................................................................................................37 
4.1.3. Soldagem MIG/MAG (GMAW) ............................................................................................39 
4.1.4. Soldagem a arco submerso (SAW).....................................................................................41 
4.2. Normas de soldagem..................................................................................................................43 
4.3. Segurança em soldagem ............................................................................................................44 
4.3.1. Roupas de proteção ............................................................................................................45 
4.4. Inspeção de soldas .....................................................................................................................45 
4.5. Qualificação dos procedimentos de soldagem...........................................................................46 
4.6. Qualificação de soldadores.........................................................................................................47 
4.7. Mão-de-obra de soldagem..........................................................................................................48 
4.8. Custos de soldagem ...................................................................................................................48 
4.8.1. Custo da mão-de-obra.........................................................................................................49 
4.8.2. Custo dos consumíveis .......................................................................................................49 
 
5 
4.8.3. Custo de energia elétrica.....................................................................................................524.8.4. Custo de depreciação..........................................................................................................52 
4.8.5. Custo de manutenção .........................................................................................................53 
4.8.6. Custo de outros materiais de consumo...............................................................................53 
4.8.7. Considerações finais ...........................................................................................................54 
4.9. Índices de montagem..................................................................................................................54 
4.9.1. Consumo de eletrodos ........................................................................................................54 
4.9.2. Mão-de-obra ........................................................................................................................56 
UNIDADE V............................................................................................................................................57 
Pintura industrial.....................................................................................................................................57 
5.1. Aplicação das tintas ....................................................................................................................57 
5.1.1. Espessura de películas recomendáveis..............................................................................58 
5.2. Equipamentos e processos de pintura........................................................................................59 
5.2.1. Preparação das superfícies.................................................................................................59 
5.2.2. Métodos de aplicação das tintas .........................................................................................61 
5.2.2.1. Trincha .........................................................................................................................61 
5.2.2.2. Rolo ..............................................................................................................................62 
5.2.2.3. Pistola convencional (a ar comprimido) .......................................................................63 
5.2.2.4. Pistola sem ar (Air-less) ...............................................................................................64 
5.2.2.5. Pintura eletrostática......................................................................................................64 
5.3. Consumo de tintas ......................................................................................................................65 
5.4. Normas técnicas de pintura ........................................................................................................66 
5.5. Custos da pintura........................................................................................................................67 
5.5.1. Custo inicial .........................................................................................................................68 
5.5.2. Custo de manutenção .........................................................................................................69 
5.6. Índices de montagem..................................................................................................................70 
5.7.1. Pintura de estruturas metálicas ...........................................................................................70 
5.7.2. Mão-de-obra de pintura (Hh/m2)..........................................................................................70 
5.7.3. Pintura de tubulações..........................................................................................................71 
UNIDADE VI ...........................................................................................................................................72 
Montagem de equipamentos..................................................................................................................72 
6.1. Montagem industrial....................................................................................................................72 
6.2. Montagem de equipamentos ......................................................................................................72 
6.2.1. Montagem de bombas.........................................................................................................73 
6.2.1.1 Recebimento e armazenamento ...................................................................................73 
6.2.1.2 Fundações.....................................................................................................................73 
6.2.1.3 Nivelamento ..................................................................................................................74 
6.2.1.4 Colocação da argamassa .............................................................................................74 
6.2.1.5 Tubulações....................................................................................................................75 
6.2.1.6 Alinhamento ..................................................................................................................75 
6.2.2. Montagem de vasos de pressão, tanques horizontais e outros equipamentos ..................75 
6.3. Índices de montagem..................................................................................................................77 
UNIDADE VII ..........................................................................................................................................78 
Montagem de estruturas metálicas ........................................................................................................78 
7.1. Procedimentos de montagem.....................................................................................................80 
7.2. Montagem de colunas de estruturas metálicas ..........................................................................80 
7.3. Ligações em estruturas metálicas ..............................................................................................82 
7.4. Uso de esticadores na montagem de estruturas ........................................................................85 
7.5. Planejamento da montagem de estruturas.................................................................................85 
7.6. Índices de montagem..................................................................................................................86 
UNIDADE VIII .........................................................................................................................................88 
Montagem de tubulações .......................................................................................................................88 
8.1. Pré-fabricação e pré-montagem .................................................................................................89 
8.2. Oficina de tubulação (Pipe shop)................................................................................................91 
8.3. Suportes de tubulações ..............................................................................................................92 
8.4. Montagem ...................................................................................................................................93 
8.4.1. Preparação para a montagem de tubulações .....................................................................93 
 
6 
8.4.2. Montagem de tubulações ....................................................................................................94 
8.4.3. Casos especiais de montagem de tubulações....................................................................95 
8.5. Oleodutos e gasodutos terrestres...............................................................................................968.6. Teste de pressão em tubulações e válvulas...............................................................................98 
8.7. Isolamento térmico....................................................................................................................100 
8.8. Limpeza de tubulações .............................................................................................................101 
8.9. Custo de serviços de tubulações ..............................................................................................102 
8.10. Mão-de-obra de equipes de trabalho de tubulações ..............................................................103 
8.10.1. Equipes de pré-fabricação e montagem .........................................................................103 
8.10.2. Equipes de isolamento térmico .......................................................................................104 
8.11. Índices de montagem..............................................................................................................104 
UNIDADE IX.........................................................................................................................................107 
Montagem de tanques e esferas..........................................................................................................107 
9.1. Tanques ....................................................................................................................................107 
9.1.1. Montagem de tanques.......................................................................................................109 
9.2. Esferas ......................................................................................................................................111 
9.2.1. Montagem de esferas........................................................................................................112 
9.3. Índices de montagem................................................................................................................113 
9.4. Equipe de montagem................................................................................................................114 
UNIDADE X..........................................................................................................................................115 
Montagem de instrumentação..............................................................................................................115 
10.1. Elementos dos sistemas de controle ......................................................................................116 
10.1.1. Conceitos básicos e terminologia....................................................................................116 
10.1.2. Classificação dos instrumentos.......................................................................................118 
10.1.3. Exemplos de instrumentos em malhas de controle.........................................................119 
10.1.4. Instrumentos mais comuns..............................................................................................121 
10.1.5. Símbolos gráficos e identificação dos instrumentos .......................................................122 
10.2. Materiais e equipamentos de instrumentação ........................................................................124 
10.2.1. Equipamentos e dispositivos ...........................................................................................124 
10.2.2. Instrumentos de medição ................................................................................................125 
10.3 Montagem de instrumentação .................................................................................................125 
10.5. Comissionamento de instrumentação.....................................................................................125 
10.5.1. Definição e generalidades ...............................................................................................125 
10.5.2. Comissionamento X Condicionamento ...........................................................................126 
10.5.3. Documentos mais usuais em um plano de condicionamento. ........................................126 
10.5.4. As documentações de projeto.........................................................................................127 
10.5.4.1. Procedimentos de Calibração de Instrumentos (Procedimentos Aprovados) .........127 
10.5.4.2. Folhas de Dados de Instrumentos ...........................................................................128 
10.5.4.3. Listas de Instrumentos .............................................................................................128 
10.5.4.4. Plantas de Locação de Instrumentos.......................................................................128 
10.5.4.5. Fluxogramas de Processo (PFD = Process Flow Diagram) ....................................128 
10.5.4.6. Fluxogramas de Engenharia (P&/D = Pipe and Instrumentation Diagram) .............129 
10.5.4.7. Diagramas de Malha ................................................................................................129 
10.6. Índices de montagem de instrumentação ......................................................................129 
UNIDADE XI .........................................................................................................................................134 
Montagem de navios – apresentação de um caso ..............................................................................134 
11.1. Descrição do projeto ...............................................................................................................134 
11.2. Montagem ...............................................................................................................................136 
11.3. Conclusão, testes e entrega ...................................................................................................147 
BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................................152 
 
 
 
 
7 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
 
Figura 2.1 – Canteiro de obras...............................................................................................................25 
Figura 2.2 – Container escritório de obras.............................................................................................25 
Figura 3.1 – Caminhão plataforma.........................................................................................................29 
Figura 3.2 – Cavalo mecânico com carreta ...........................................................................................29 
Figura 3.3 – Macaco Hidráulico Tipo Garrafa 22 Ton............................................................................30 
Figura 3.4 – Guindaste tipo Munck ........................................................................................................30 
Figura 3.5 – Talha hidráulica..................................................................................................................30 
Figura 3.6 – Guindaste telescópico........................................................................................................30 
Figura 3.7 – Galpão com ponte rolante..................................................................................................30 
Figura 3.8 – Grua flutuante ....................................................................................................................30 
Figura 3.9 – Guindaste telescópico........................................................................................................32 
Figura 3.10 – Içamento de motor de navio ............................................................................................32 
Figura 3.11 – Levantamento de bloco em montagem de navio.............................................................32Figura 3.12 – Ponte rolante....................................................................................................................32 
Figura 3.13 – Verticalização de vaso com dois guindastes ...................................................................34 
Figura 4.1 – Soldagem com eletrodo revestido (SMAW).......................................................................36 
Figura 4.2 – Diagrama de interligação do equipamento (SMAW) .........................................................37 
Figura 4.3 – Processo soldagem TIG (GTAW) ......................................................................................38 
Figura 4.4 – Esquema simplificado dos equipamentos para o processo TIG .......................................39 
Figura 4.5 – Processo de soldagem MIG/MAG .....................................................................................40 
Figura 4.6 – Esquema simplificado dos equipamentos para o processo TIG .......................................41 
Figura 4.7 – Esquema do processo de soldagem com arco submerso.................................................42 
Figura 4.8 – Componentes básicos do equipamento de soldagem com arco submerso......................42 
Figura 4.9 – Vestuário de proteção típico a ser usado pelo soldador....................................................45 
Figura 4.10 – Distribuição dos principais custos de soldagem..............................................................49 
Figura 5.1 – Exemplos de equipamento para limpeza manual..............................................................60 
Figura 5.2 – Exemplos de equipamento para limpeza com ferramentas mecânicas ............................60 
Figura 5.3 – Conjunto para jateamento abrasivo...................................................................................61 
Figura 5.4 – Exemplos de trinchas.........................................................................................................62 
Figura 5.5 – Exemplos de rolos usados na pintura................................................................................62 
Figura 5.6 – Exemplo de pistola convencional.......................................................................................63 
Figura 5.7 – Esquema de instalação para aplicação de tintas com pistola convencional .....................64 
Figura 5.1 – Instalação de bomba centrífuga.........................................................................................75 
Figura 5.2 – Vaso de pressão ................................................................................................................76 
 
8 
Figura 5.3 – Vaso de pressão e bomba montados nos blocos de fundação.........................................76 
Figura 7.1 – Estruturas metálicas de um galpão industrial ....................................................................78 
Figura 7.2 – Estruturas metálicas para suporte de equipamentos ........................................................79 
Figura 7.3 – Estruturas metálicas de um pipe rack................................................................................79 
Figura 7.4 – Base flexível para colunas .................................................................................................81 
Figura 7.5 – Base engasta para colunas ...............................................................................................81 
Figura 7.6 – Base enrijecida para colunas.............................................................................................81 
Figura 7.7 – Ligação viga-coluna parafusada com dupla tala de alma..................................................83 
Figura 7.8 – Ligação viga-coluna soldada .............................................................................................83 
Figura 7.9 – Ligação viga-coluna parafusada com chapa de topo ........................................................83 
Figura 7.10 – Ligação viga-viga parafusada com dupla tala de alma....................................................83 
Figura 7.11 – Ligação viga-viga soldada e com reforço de enrijecedores.............................................84 
Figura 7.12 – Ligação nó de treliça (a) parafusado (b) soldado ............................................................84 
Figura 7.12 – Ligação parafusada em estrutura ....................................................................................84 
Figura 7.13 – Esticador na ajustagem de estrutura metálica.................................................................85 
Figura 8.1 – Peça pré-montada (spool) .................................................................................................89 
Figura 8.2 – Exemplos de tubulações....................................................................................................90 
Figura 8.3 – Feixe de tubos de pequeno diâmetro ................................................................................96 
Figura 8.4 – Trator de esteira com lança lateral – Side boom ...............................................................97 
Figura 8.5 – Side boom movimentando tubos .......................................................................................98 
Figura 8.6 – Isolamento térmico externo..............................................................................................100 
Figura 9.1 – Terminologia para partes componentes de tanques (API) ..............................................108 
Figura 9.2 – Tanque com teto fixo........................................................................................................109 
Figura 9.3 – Tanque com teto flutuante ...............................................................................................109 
Figura 9.4 – Tanque cilíndrico vertical .................................................................................................110 
Figura 9.5 – Reservatório esférico .......................................................................................................111 
Figura 9.6 – Tipos de esferas...............................................................................................................111 
Figura 9.7 – Nomenclatura das peças componentes de uma esfera ..................................................112 
Figura 10.1 – Processo típico de troca de calor utilizando controle automático..................................116 
Figura 10.2 – Controle à realimentação...............................................................................................117 
Figura 10.3 – Controle antecipativo .....................................................................................................117 
Figura 10.4 – Estabilidade....................................................................................................................118 
Figura 10.5 – Malha de controle de nível.............................................................................................120 
Figura 10.6 – Malha de controle de nível com transmissor inteligente................................................121 
Figura 10.7 – Fluxograma de instrumentação simplificado .................................................................124 
Figura 12.1 – Modelo do navio.............................................................................................................134 
Figura 12.2 – Modelo em corte do navio..............................................................................................135 
Figura 12.3 – Fabricação de painéis....................................................................................................136 
 
9 
Figura 12.4 – Conjunto integrante do fundo do navio..........................................................................137 
Figura 12.5 – Fabricação de conjuntos................................................................................................137 
Figura 12.6 – Montagem da quilha (cerimonial)...................................................................................138Figura 12.7 – Montagem dos painéis na fase inicial ............................................................................138 
Figura 12.8 – Montagem dos painéis – continuação ...........................................................................139 
Figura 12.9 – Instalação de um motor .................................................................................................139 
Figura 12.10 – Estágio avançado da montagem dos painéis ..............................................................140 
Figura 12.11 – Estágio avançado da montagem dos painéis – continuação ......................................140 
Figura 12.12 – Vista da montagem, de ré para vante..........................................................................141 
Figura 12.13 – Vista da montagem, com destaque para a popa.........................................................141 
Figura 12.14 – Estágio da montagem visto da proa ............................................................................142 
Figura 12.15 – Instalação de superestrutura – Ponte rolante de 1200 toneladas ...............................143 
Figura 12.16 – Instalação da plataforma de helicópteros ....................................................................143 
Figura 12.17 – Instalação da plataforma de helicópteros e rampa de ré. ...........................................144 
Figura 12.18 – Instalação de componentes em adiantada. .................................................................144 
Figura 12.19 – Vista de ré em estágio avançado de construção.........................................................145 
Figura 12.20 – Içamento de um guindaste de carga do navio.............................................................145 
Figura 12.21 – Montagem de guindastes de bordo .............................................................................146 
Figura 12.22 – Montagem de guindastes de bordo .............................................................................146 
Figura 12.23 – Montagem do hélice.....................................................................................................147 
Figura 12.24 – Plataforma de veículos ................................................................................................148 
Figura 12.25 – Veículo amarrado para transporte na plataforma de veículos.....................................148 
Figura 12.26 – Veiculo descendo a rampa ..........................................................................................149 
Figura 12.27 – Vista aérea do estaleiro ...............................................................................................149 
Figura 12.28 – Vista aérea do estaleiro ...............................................................................................150 
Figura 12.29 – Viagem de teste do navio ............................................................................................150 
Figura 12.30 – Vista do navio no mar ..................................................................................................151 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
 
Tabela 1.1 – Cálculo de Homem-Hora para montagem de tubulação...................................................16 
Tabela 1.2 – Formatação da equipe ......................................................................................................17 
Tabela 1.3 – Composição da equipe por categoria profissional ............................................................17 
Tabela 1.4 – Equipe prevista mão-de-obra direta..................................................................................17 
Tabela 1.5 – Equipe prevista mão-de-obra indireta...............................................................................18 
Tabela 1.6 – Equipamentos de uso coletivo ..........................................................................................18 
Tabela 1.7 – Equipamentos de uso individual .......................................................................................18 
Tabela 1.8 – Equipamentos de proteção individual ...............................................................................19 
Tabela 1.9 – Material de consumo.........................................................................................................19 
Tabela 1.10 – Verba de despesas gerais ..............................................................................................19 
Tabela 1.11 – Custo com transporte......................................................................................................19 
Tabela 1.12 – Serviço de terceiros.........................................................................................................20 
Tabela 1.13 – Manutenção e instalações administração.......................................................................20 
Tabela 1.14 – Manutenção e instalações administração.......................................................................20 
Tabela 1.15 – Resumo da composição do preço de venda...................................................................20 
Tabela 1.16 – Cálculo do B.D.I. – Benefícios e despesas indiretas ......................................................20 
Tabela 1.17 – Planilha de preços...........................................................................................................21 
Tabela 3.1 – Tipos de transporte ...........................................................................................................26 
Tabela 4.1 – Algumas normas da ABNT ligadas à soldagem ...............................................................44 
Tabela 4.2 – Área da seção transversal de chanfros.............................................................................50 
Tabela 4.3 – Massa específica aproximada de algumas ligas ..............................................................50 
Tabela 4.4 – Valores típicos de eficiência de deposição para diferentes processos ............................51 
Tabela 4.5 – Taxas máximas de depreciação estabelecidas pela SRF ................................................53 
Tabela 4.6 – Consumo de eletrodo em função do tipo de montagem...................................................54 
Tabela 4.7 – Solda de filete....................................................................................................................55 
Tabela 4.8 – Solda com eletrodo, chanfro a 60°....................................................................................55 
Tabela 4.9 – Solda com eletrodo, chanfro a 45°....................................................................................55 
Tabela 4.10 – Solda de tubulações – Hh / junta soldada. .....................................................................56 
Tabela 5.1 – Consumo de tintas. ...........................................................................................................66 
Tabela 5.2 – Perda de tintas. .................................................................................................................66 
Tabela 5.3 – Rendimento das tintas. .....................................................................................................69 
Tabela 6.1 – Índices de montagem mecânica .......................................................................................77 
Tabela 7.1 – Índices de montagem de estruturas metálicas .................................................................86 
 
11 
Tabela 7.1 – Índices de montagem de estruturas metálicas (continuação) ..........................................87 
Tabela 8.1 – Equipe de montagem de tubulações...............................................................................103 
Tabela 8.2 – Equipe de montagem de isolamento térmico..................................................................104 
Tabela 8.3 – Quantidade de homens-hora para serviço de tubulação................................................104 
Tabela 8.4 – Quantidade de homens-hora para serviçode tubulação................................................105 
Tabela 8.7 – Índice para montagem de tubulações de pequeno diâmetro (Hh/t)................................106 
Tabela 8.8 – Índice para montagem de soldas de tubulações (Hh/junta soldada)..............................106 
Tabela 9.1 – Hh para montagem de tanques.......................................................................................114 
Tabela 9.2 – Equipe para fabricação e montagem de tanques ...........................................................114 
Tabela 10.1 – Instrumentos para Controle de Processo .....................................................................122 
Tabela 10.2 – Indicador de nível de líquido em vidro ..........................................................................130 
Tabela 10.3 – Medidor de nível de líquido pneumático .......................................................................130 
Tabela 10.4 – Termômetro e poço para termômetro. ..........................................................................131 
Tabela 10.5 – Termopar e poço para termopar. ..................................................................................131 
Tabela 10.6 – Medidor de vazão..........................................................................................................132 
Tabela 10.7 – Conexão pneumática em painel de instrumentos.........................................................132 
Tabela 10.8 – Válvula de alívio ............................................................................................................133 
 
 
 
12 
 
UNIDADE I 
 
 
 
Recursos e seus custos na montagem 
 
 
 Os recursos são os trabalhadores, as ferramentas, os materiais e os equipamentos 
necessários para realizar uma atividade, bem como quaisquer facilitadores que contribuam para a 
realização de uma tarefa. Geralmente os recursos são classificados em quatro tipos principais: mão-
de-obra, material permanente, material de consumo e serviços de terceiros. O recurso mão-de-obra é 
composto pelos funcionários, como material permanente são classificados os equipamentos e 
materiais que ficam definitivamente incorporados na obra e materiais de consumo são aqueles que 
desaparecem com uso, como por exemplo os combustíveis. Serviços de terceiros são contratados de 
outras empresas. 
 Recursos custam dinheiro. Para assegurar a execução da obra é necessário definir o custo 
dos recursos, o que é feito em três etapas interdependentes: planejamento de execução da obra, 
estimativa de custos e elaboração do orçamento. 
1.1. Orçamentação 
 Um orçamento consiste na determinação dos gastos necessários para a realização de uma 
determinada obra, de acordo com o planejamento de execução. Os custos são decorrentes dos 
recursos necessários para a realização da obra. 
 O orçamento deve satisfazer aos seguintes objetivos: 
 Especificar o custo para a realização de cada tarefa; 
 Ser parte integrante do contrato, servindo de base para o faturamento da empresa executora 
da obra; 
 Ser documento base para análise dos rendimentos obtidos com os recursos utilizados no 
projeto; 
 Fornecer informações para o controle da execução do projeto e para calculo de índices de 
produtividade. 
 Um orçamento pode ser expresso em diferentes unidades referenciais, sendo normalmente 
utilizada a unidade monetária, mas pode também ser expresso em HH (Homem-Hora) de trabalho. 
 Na orçamentação de um projeto devemos levar em consideração os custos da empresa que 
executa o projeto, chamados de custos empresariais, são determinados segundos critérios próprios 
de cada empresa e rateados entre os diversos projetos em execução pela empresa. 
 
13 
1.2. Recursos na montagem 
 Os recursos necessários em um projeto de montagem eletromecânica são ser classificados 
em dois grupos: 
 Recursos humanos; 
 Recursos materiais. 
1.2.1. Recursos humanos 
 Os recursos humanos são constituídos pelas pessoas que realizam o trabalho. Os recursos 
humanos empregados em serviços de construção e montagem são também chamados de mão-de-
obra. De acordo com a natureza do serviço realizado a mão-de-obra pode ser classificada como 
direta, indireta, e de apoio. 
 A mão-de-obra direta é constituída pelos profissionais que executam o trabalho de montagem 
propriamente dito, sendo composta pelo pessoal que trabalha no campo. Fazem parte da mão-de-
obra direta: mecânicos, soldadores, encanadores, ajudantes, etc. Para realização dos serviços a mão-
de-obra direta é organizada em equipes de montagem, constituídas por aproximadamente 10 
profissionais coordenados por um encarregado. 
 A mão-de-obra indireta é composta pelo pessoal que atua na direção e administração da 
obra. Fazem parte da mão-de-obra indireta: engenheiros, supervisores, técnicos administrativos, etc. 
 A mão-de-obra representa uma parcela significativa no custo da montagem eletromecânica, 
variando entre 40% e 60% do custo total. 
1.2.2. Recursos materiais 
 Os recursos materiais são classificados em três categorias. Estas categorias são: 
equipamentos de montagem, material permanente e material de consumo. 
 Como equipamentos de montagem são considerados os equipamentos de aluguel, as 
ferramentas e os equipamentos de proteção. 
 Equipamentos de aluguel são máquinas de maior valor, tais como: guindastes, máquinas de 
solda, veículos. Para cálculo de custos, estes equipamentos são considerados como aluguel quer 
sejam de propriedade da empresa ou realmente alugados. 
 Os materiais empregados são considerados permanentes quando ficam incorporados 
definitivamente a obra, tais como equipamentos (bombas, trocadores de calor, etc.) e insumos (tubos, 
válvulas, aços), e materiais de consumo quando desaparecem com a utilização, como por exemplo: 
combustíveis, solventes, trapos, discos de corte. 
 
14 
1.3 Custo dos recursos 
 Existem pelo menos dois tipos distintos de custos: os custos diretos e os custos indiretos. 
Estes dois tipos têm sua identificação vinculada com o produto e são definidos como: 
Custo direto: despesa realizada com insumos como mão-de-obra, materiais, equipamentos e meios, 
incorporados ou não ao produto. 
Custo indireto: somatório de todas as despesas realizadas com elementos coadjuvantes necessários 
à correta elaboração do produto ou gastos de difícil alocação a uma determinada tarefa, sendo por 
isso diluídos por um grupo de tarefas ou mesmo pelo projeto todo. 
1.3.1. Custos de mão-de-obra 
 A mão-de-obra representa parcela significativa do custo da produção, da ordem de 50%. O 
custo da mão-de-obra (CMO) pode ser estimado a partir da equação 1.1, 
 
 
QSCMO= .CUT
PMO
 (1.1) 
onde: 
CMO = custo da mão-de-obra. 
CUT = custo por unidade de tempo. 
PMO = produtividade da mão-de-obra. 
 QS = quantidade de um determinado tipo de serviço. 
 
 Por levantamentos feitos diretamente em cima do projeto detalhado de engenharia pode-se 
conhecer os tipos e as respectivas quantidades de serviços. 
 Os índices de produtividade da mão-de-obra podem ser obtidos em livros e revistas 
especializadas ou, então, a partir de observações e registro direto das quantidades de mão-de-obra e 
dos tempos gastos na execução dos serviços pela empresa de construção e montagem 
eletromecânica, que desta forma monta seu próprio banco de dados. Alguns índices são fornecidos 
ao longo deste texto apenas como sugestão, pois estes índices são fortemente dependentes da 
qualificação da mão-de-obra existente no local. 
 O custo por unidade de tempo é composto pelo salário horário do trabalhador, variável em 
função do tipo, do mercado e do grau de especialização da mão-de-obra acrescido de encargos 
sociais e trabalhistas especificados em lei, e ainda benefícios, como ajuda de custo e vale-transporte. 
 
15 
1.3.2. Custos com materiais 
 Os materiais representam de 40% a 60% do custo da obra, e o seu custo depende de dois 
fatores: consumo e preço. O consumo de materiaisdepende das condições de gerenciamento do 
projeto, das condições de admini9stracao dos materiais, das condições do canteiro de obras e 
principalmente das condições de estocagem e de manuseio dos materiais. Depende também das 
técnicas empregadas na montagem e da qualidade da mão-de-obra direta. No caso de materiais de 
consumo é comum considerar uma margem de perda de 5%. 
1.3.3. Custos com equipamentos, ferramentas e EPIs 
 O custo da utilização de equipamentos de montagem resulta de dois outros custos: o custo de 
propriedade do equipamento e custo de uso do equipamento. Estes custos são normalmente 
calculados na base horária. 
 O custo de propriedade de um equipamento é o custo de aquisição ou custo de aluguel, e é 
determinado através de pesquisas de mercado. À medida que o equipamento envelhece e é utilizado, 
seu valor diminui, até que o equipamento atinja um estado de não rentabilidade e seja substituído por 
um novo. Esta perda de valor é chamada de depreciação, resultante do desgaste pelo uso ou devido 
ao equipamento ficar obsoleto. 
 O custo de uso do equipamento engloba os custos de operação, manutenção e energia. 
1.4 Exemplo de composição de custo 
1.4.1. Especificação dos serviços 
Serviços de pré-fabricação e montagem de tubulações em aço carbono sem fornecimento de 
materiais. 
Tubos 4” 160 metros 
Tubos 6” 250 metros 
Tubos 8” 320 metros 
Tubos 10” 120 metros 
Tubos 12” 80 metros 
Tubos 14” 400 metros 
Todos os tubos são SCH 40. 
Prazo para execução dos serviços é de 150 dias corridos. 
 
 
 
16 
RESPONSABILIDADE DO CONTRATANTE 
Energia elétrica, água, ar comprimido de serviço. 
Responsabilizar-se pelo pagamento dentro do prazo estabelecido. 
Dar apoio técnico nas dúvidas que surjam referentes ao projeto. 
 
RESPONSABILIDADES DO CONTRATADO 
Fornecer mão de obra especializada compatível com as funções. 
Fornecer todo o ferramental individual. 
E.P.I s para todos os funcionários. 
Refeição. 
Café da manhã. 
Transporte. 
Exame médico. 
Fornecer máquinas e equipamentos. 
Consumíveis. 
1.4.2. Formatação da equipe 
 O número total de horas de trabalho (3) necessário para execução da montagem é calculado, 
conforme Tabela 1.1, multiplicando a quantidade de material a ser instalado (1) pelo índice de 
montagem (2), obtemos o número de HH previsto (3). 
Tabela 1.1 – Cálculo de Homem-Hora para montagem de tubulação 
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PR
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IS
TO
 (3
)
1.1 MT 160 16 2.560,00 600 1.536 
1.2 MT 250 29 7.250,00 550 3.988 
1.3 MT 320 42,5 13.600,00 500 6.800 
1.4 MT 120 60,5 7.260,00 450 3.267 
1.5 MT 80 80 6.400,00 400 2.560 
1.6 MT 400 123,5 49.400,00 350 17.290 
86.470,00 35.441 
SE
R
VI
Ç
O
S
TUBULACOES DIAMETRO DE 4" SCH 40
TUBULACOES DIAMETRO DE 6" SCH 40
TUBULACOES DIAMETRO DE 8" SCH 40
TUBULACOES DIAMETRO DE 10" SCH 40
TUBULACOES DIAMETRO DE 12" SCH 40
TUBULACOES DIAMETRO DE 16" SCH 40
TOTAIS 
 
 O tamanho da equipe é determinado fazendo o quociente do total de horas previsto pelo 
número de horas trabalhado por uma pessoa no período de execução da montagem, conforme 
Tabela 1.2. 
 
17 
Tabela 1.2 – Formatação da equipe 
TOTAL DE HORAS MESES H/MÊS EQUIPE ARREDONDAMENTO
35.441 5 184,4 38,44 39,00
FORMATAR EQUIPE
 
 
 A composição da equipe para fabricação, montagem, jateamento e pintura é de 39 
trabalhadores, distribuídos em diferentes categorias profissionais conforme percentuais da Tabela 1.3. 
Tabela 1.3 – Composição da equipe por categoria profissional 
ARREDONDAMENTOEQUIPE
10,00%
FUNÇÃO
SUPERVISORES
ENCANADORES
CALDEREIROS
SOLDADORES RX
6,00%
8,00%
25,00%
SERVIÇOS DE 
MONTAGEM
PINTOR
AUX. SERVICOS GERAIS
10,00%
25,00%
JATISTA
3
10
2
4
3,00%
10,00%
3,00%
SOLDADORES TIG
ELETRICISTA 1
1
3,12
9,75
2,34
3,90
3,90
1,17
1,17
TOTAL 100,00% 39
4
10
3,9
9,75
4
 
1.4.3. Demonstrativo para formatação de preços 
 As Tabelas 1.4 a 1.15 ilustram o procedimento para composição do preço de venda dos 
serviços de montagem. 
Tabela 1.4 – Equipe prevista mão-de-obra direta 
FUNCAO QTDADE DIAS H/H. DIA SAL.HORA
SUPERVISORES 3 105 8,8 10,00
ENCANADORES 10 105 8,8 5,00
CALDEREIROS 2 105 8,8 5,50
SOLDADORES RX 4 105 8,8 5,50
SOLDADORES TIG 4 105 8,8 6,00
ELETRECISTA 1 105 8,8 5,00
JATISTA 1 105 8,8 4,00
PINTOR 4 105 8,8 4,00
AUX. SERVICOS GERAIS 10 105 8,8 2,16
SUB - TOTAL 39 36.036,00
ADICIONAL PERICULOSIDADE 30%
SUB - TOTAL
ENCARGOS SOCIAIS 102%
TOTAL DE M. O. D.
224.951,13R$ 
445.491,45R$ 
169.646,40R$ 
50.893,92R$ 
220.540,32R$ 
4.620,00R$ 
3.696,00R$ 
14.784,00R$ 
19.958,40R$ 
46.200,00R$ 
10.164,00R$ 
20.328,00R$ 
22.176,00R$ 
TOTAL
27.720,00R$ 
 
 
18 
 
Tabela 1.5 – Equipe prevista mão-de-obra indireta 
FUNCAO QTDADE DIAS H/H. DIA SAL.HORA
PREPOSTO 1 105 8,8 15,00
INSP. DE SOLDA 1 105 8,8 20,00
INSP. DE PINTURA 1 105 8,8 15,00
INSP. SEGURANCA 1 105 8,8 7,00
ADMINISTRATIVO 1 105 8,8 5,00
ALMOXARIFE 1 105 8,8 4,00
SUB - TOTAL 6 5544
ADICIONAL PERICULOSIDADE 30%
SUB - TOTAL 45
ENCARGOS SOCIAIS 102%
TOTAL DE M. 0 D.
18.295,20R$ 
79.279,20R$ 
80.864,78R$ 
160.143,98R$ 
6.468,00R$ 
4.620,00R$ 
3.696,00R$ 
60.984,00R$ 
TOTAL
13.860,00R$ 
18.480,00R$ 
13.860,00R$ 
 
Tabela 1.6 – Equipamentos de uso coletivo 
EQUIPAMENTOS UNIDADE QTDADE PRAZO UNITARIO
ARMARIO ROPEIRO 8 PORTAS UNID 6 5 10,00 
CABO DE SOLDA MT 240 5 1,50 
CARRINHO PLATAFORMA 500 K UNID 2 5 20,00 
CONJUNTO OXI-ACETILENO UNID 4 5 60,00 
CONJUNTO TOCHA TIG UNID 4 5 60,00 
CONJUNTO CORTE A CARVAO UNID 2 5 40,00 
COMPRESSOR DISEIL UNID 1 5 1.200,00 
BOMBA DE TH. HIDRISTATICO UNID 1 5 240,00 
ESMERILHADEIRA 7" UNID 10 5 80,00 
ESMERILHADEIRA 4.1/2 UNID 8 5 60,00 
ESTUFA PORTATIL COCHICHO UNID 6 5 20,00 
EXTENCOES ELETRICA MT 300 5 0,80 
FURADEIRA 1/2 UNID 2 5 60,00 
FURADEIRA 3/4 UNID 2 5 120,00 
MANGUEIRA DE AR 3/4 MT 80 5 1,60 
MAQUINA DE SOLDA 430 AMP. UNID 10 5 130,00 
MAQUINA DE JATO UNID. 1 5 150,00 
ESTUFA DE ELETRODO 400 KG UNID. 1 5 350,00 
RETIFICA DE PONTA MONTADA UNID. 4 5 80,00 
TIRFOR 2000 KG UNID. 2 5 180,00 
TIRFOR 3000 KG UNID. 2 5 200,00 
TIRFOR 1500 KG UNID. 2 5 130,00 
TALHA CATRACA 1500 KG UNID. 4 5 60,00 
CATRACA CORRENTE P/ TUBO UNID. 4 5 40,00 
MORCA PARA TUBO UNID. 2 5 40,00 
MORCA BANCADA UNID. 2 5 50,00 
BANCADA UNID. 2 5 80,00 
DIVERSOS VB 1 5 150,00 
800,00R$ 
750,00R$ 
TOTAL 43.090,00R$ 
1.200,00R$ 
800,00R$ 
400,00R$ 
500,00R$ 
1.600,00R$ 
1.800,00R$ 
2.000,00R$1.300,00R$ 
640,00R$ 
6.500,00R$ 
750,00R$ 
1.750,00R$ 
600,00R$ 
1.200,00R$ 
600,00R$ 
1.200,00R$ 
6.000,00R$ 
1.200,00R$ 
4.000,00R$ 
2.400,00R$ 
200,00R$ 
1.200,00R$ 
1.200,00R$ 
400,00R$ 
TOTAL
300,00R$ 
1.800,00R$ 
 
Tabela 1.7 – Equipamentos de uso individual 
EQUIPAMENTOS UNIDADE QTDADE PRAZO UNITARIO
CX. FERRAMENTA ENCANADOR UNID 10 5 60,00
CX. FERRAMENTA CALDEREIRO UNID 2 5 60,00
CX. FERRAMENTA ELETRECISTA UNID 1 5 50,00
FERRAMENTAL PINTOR UNID 2 5 120,00
VERBA DIVERSOS VB 1 5 120,00
250,00R$ 
1.200,00R$ 
600,00R$ 
TOTAL DE FERRAMENTAS 5.650,00R$ 
TOTAL
3.000,00R$ 
600,00R$ 
 
 
 
19 
Tabela 1.8 – Equipamentos de proteção individual 
E .P. I s FATOR QTDADE PRAZO UNITARIO
BOTINA SEGURANCA 1 45 1 28,00
CALCA / CAMISA 2 45 1 32,00
CAPA DE CHUVA 1 45 1 12,00
CAPACETE SEGURANCA 1 45 1 6,00
LUVA DE VAQUETA 3 45 1 10,00
LUVA DE RASPA CANO LONGO 3 6 1 6,00
OCULOS DE SEGURANCA 2 45 1 5,00
AVENTAL DE RASPA 1 6 1 17,00
BLUSAO DE RASPA 1 6 1 36,00
PROTETOR AURICULAR 12 45 1 0,40
PROTEOR FACIAL 1 12 1 8,00
HIGIENIZACAO 3 3 1 50,00
SUB- TOTAL
DEPRECIACAO
TOTAL DE E.P.I 3.969,00R$ 
96,00R$ 
450,00R$ 
7.938,00R$ 
5 MESES 3.969,00R$ 
450,00R$ 
102,00R$ 
216,00R$ 
216,00R$ 
540,00R$ 
270,00R$ 
1.350,00R$ 
108,00R$ 
TOTAL
1.260,00R$ 
2.880,00R$ 
 
Tabela 1.9 – Material de consumo 
CONSUMIVEIS UNIDADE QTDADE PRAZO UNITARIO
ABRASIVOS 7" CORTE/DESB. UNID 100 5 4,70
ABRASIVOS 4.1/2" CORTE/DESB UNID 50 5 3,60
ESCOVA DE ACO MANUAL UNID 30 5 4,00
ESCOVA ROTATIVA 4.1/2" UNID 10 5 8,70
ESCOVA ROTATIVA 7" UNID 10 5 12,00
LAMINA DE SERRA UNID 50 5 1,50
FITA TEFLON UNID 10 5 5,20
VARETA TIG 1/8" KG 160 5 9,70
VARETA TIG 2,5 KG 160 5 8,70
ELETRODO 1/8" 7018 KG 250 5 6,00
ACETILENO GARRAF. 8 5 108,00
ARGONIO GARRAF. 18 5 86,00
OXIGENIO GARRAF. 24 5 80,00
GRANALHA TN 31 1 800,00
FUNDO N- 2630 GL 1218 1 80,00
ACABAM. 2492 1 DEM. GL 766 1 65,00
MALHA COSTURADA KG 100 5 1,50
GASOLINA LT 200 5 2,50
OLEO DISIEL LT 3750 5 1,50
VERBA DIVERSOS VB 1 5 200,00
TOTAL DE MAT. CONSUMO 253.810,73R$ 
9.600,00R$ 
24.800,00R$ 
97.461,00R$ 
49.774,73R$ 
750,00R$ 
2.500,00R$ 
28.125,00R$ 
1.000,00R$ 
6.960,00R$ 
7.500,00R$ 
4.320,00R$ 
7.740,00R$ 
600,00R$ 
375,00R$ 
260,00R$ 
7.760,00R$ 
2.350,00R$ 
900,00R$ 
600,00R$ 
435,00R$ 
TOTAL
 
Tabela 1.10 – Verba de despesas gerais 
DESPESAS UM QTDADE FAT.DIAS UNITARIO
CAFÉ DA MANHA UM 45 110 1,50
REFEICAO M. O D / M O I UM 45 110 5,00
EXAME ADMISSIONAIS/DEMISS. UM 45 2 60,00
24.750,00R$ 
5.400,00R$ 
TOTAL VERBA GERAIS 37.575,00R$ 
TOTAL
7.425,00R$ 
 
Tabela 1.11 – Custo com transporte 
DESPESAS UM QTDADE FAT.DIAS UNITARIO
PASSAGENS UNID 27 110 1,50
KOMBI UNID 1 5 1.400,00 
ONIBUS UNID 1 5 3.600,00 
GOOL UNID 1 5 1.200,00 
18.000,00R$ 
6.000,00R$ 
TOTAL TRANSPORTE 35.455,00R$ 
TOTAL
4.455,00R$ 
7.000,00R$ 
 
 
20 
Tabela 1.12 – Serviço de terceiros 
DESPESAS UM QTDADE FAT.DIAS UNITARIO
CAMINHAO MUNCK UNID. 1 5 5.000,00
GUINDASTE 25 TN UNID. 1 3 12.000,00
INSPECAO UNID. 1 5 8.000,00 40.000,00R$ 
TOTAL 101.000,00R$ 
TOTAL
25.000,00R$ 
36.000,00R$ 
 
Tabela 1.13 – Manutenção e instalações administração 
DESPESAS UM QTDADE FAT.MÊS UNITARIO
IMPLANTACAO DE CANTEIRO UNID. 1 5 300,00
LOCACAO DE CONTAINNER UNID. 2 5 200,00
TRANSPORTE DE EQUIPT. UNID. 2 2 200,00
COMPUTADOR IMPRESSORA UNID. 2 5 150,00
TELEFONE FAX UNID. 1 5 150,00
MATERIAL DE ESCRITORIO UNID. 1 5 150,00
1.500,00R$ 
750,00R$ 
750,00R$ 
TOTAL 7.300,00R$ 
TOTAL
1.500,00R$ 
2.000,00R$ 
800,00R$ 
 
 
Tabela 1.14 – Manutenção e instalações administração 
DESPESAS UM QTDADE FAT.MÊS UNITARIO
IMPLANTACAO DE CANTEIRO UNID. 1 5 300,00
LOCACAO DE CONTAINNER UNID. 2 5 200,00
TRANSPORTE DE EQUIPT. UNID. 2 2 200,00
COMPUTADOR IMPRESSORA UNID. 2 5 150,00
TELEFONE FAX UNID. 1 5 150,00
MATERIAL DE ESCRITORIO UNID. 1 5 150,00
1.500,00R$ 
750,00R$ 
750,00R$ 
TOTAL 7.300,00R$ 
TOTAL
1.500,00R$ 
2.000,00R$ 
800,00R$ 
 
Tabela 1.15 – Resumo da composição do preço de venda 
DESCRICAO DISSIDIO B D I
 01 -MAO DE OBRA DIRETA 37,26%
02 - MAO DE OBRA INDIRETA 37,26%
03 - EQUIPTO DE USO COLETIVO 37,26%
04 - EQUITO DE USO INDIVIDUAL 37,26%
05 - E.P.I. s 37,26%
06 - CONSUMIVEIS 37,26%
07 - VERBA DE DESP. GERAIS 37,26%
08 - CUSTO COM TRANSPORTE 37,26%
09 - SERVICOS TERCEIROS 37,26%
10 - CUSTO COM CANTEIROS 37,26%
37,26%
2% 30.018,12R$ 
1.530.924,0R$ 
42,35R$ PREÇO DO HOME HORA MÉDIO
1.093.485,16R$ 1.500.905,84R$ 
PORCENTAGEM PREVISTA COM IMPLANTAÇÃO DE CANTEIRO
101.000,00R$ 138.631,50R$ 
7.300,00R$ 10.019,90R$ 
37.575,00R$ 
5.650,00R$ 7.755,13R$ 
51.575,04R$ 
35.455,00R$ 48.665,15R$ 
3.969,00R$ 5.447,81R$253.810,73R$ 348.377,84R$ 
160.143,98R$ 219.811,89R$ 
43.090,00R$ 59.144,87R$ 
VALOR TOTAL DA PROPOSTA
CUSTO PRECO VENDA
445.491,45R$ 611.476,72R$ 
 
Tabela 1.16 – Cálculo do B.D.I. – Benefícios e despesas indiretas 
TAXAS
8%
10%
4%
5%
2%
4%
3,65%
37,26%
4%
5,26%
4,17%
3,79%
SOBRE/ CUSTO
SOBRE/TOTAL
SOBRE / TOTAL
ENCARGOS FINANCEIROS
TOTAL
8%
10%SOBRE / CUSTO
EMOLUMENTOS
ADIMINISTRACAO CENTRAL
LUCRO LIQUIDO
INCIDÊNCIA
SOBRE / CUSTO
PIS - CONFINS/ FINSOCIAL SOBRE/ TOTAL
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
SOBRE/TOTAL 2,04%IMPOSTO DE RENDA
ISS - -IMPOSTO SOBRE / SERVICOS
 
 
 
21 
Tabela 1.17 – Planilha de preços 
IT
EM
U
N
ID
A
D
E
Q
TI
D
A
D
E
PR
EC
O
 
U
N
IT
.
PR
EC
O
 
TO
TA
L
1
1.1 MT 160 406,56 65.049,63R$ 
1.2 MT 250 675,48 168.870,70R$ 
1.3 MT 320 899,94 287.980,13R$ 
1.4 MT 120 1.152,98 138.357,51R$ 
1.5 MT 80 1.355,20 108.416,05R$ 
1.6 MT 400 1.830,58 732.231,82R$ 
1.500.905,84R$ 
2 VB 30.018,12R$ 
1.530.923,95R$ 
TOTAIS
TUBULACOES DIAMETRO DE 4" SCH 40
TUBULACOES DIAMETRO DE 6" SCH 40
TUBULACOES DIAMETRO DE 8" SCH 40
TUBULACOES DIAMETRO DE 10" SCH 40
VALOR TOTAL DA PLANILHA
TUBULACOES DIAMETRO DE 16" SCH 40
TUBULACOES DIAMETRO DE 12" SCH 40
SE
R
VI
C
O
S
Fabricação e montagem de tubulações
CANTEIRO DE OBRAS 2,0%
 
 
22 
 
UNIDADE II 
 
 
 
O canteiro de obras 
2.1. Introdução 
 A execução de uma obra é feita segundo um sistema de produção, o qual condiciona a 
disposição dos diferentes componentes do canteiro de obras. Em muitos casos de obras de 
construção e montagem o canteiro de obras pode ser comparado a uma fábrica móvel, diferindo da 
fábrica tradicional no sentido que o produto resultante do processo de produção é único e 
estacionário, enquanto que os insumos (mão-de-obra, materiais e equipamentos) é que se deslocam 
em torno do produto. 
 Influem na definição do sistema de produção da obra as condições do local onde será 
instalado o canteiro, bem como fatores ambientais (clima, frequência de chuvas, implicações 
ecológicas, etc.), constituindo o que se pode chamar de componente local do sistema. Além desta 
componente há a componente de processo, que é função do processo escolhido para realizar a obra. 
 O arranjo do canteiro de obras inclui-se como uma das partes mais importantes do 
planejamento da obra, resultando em desenhos detalhados das locações e das áreas reservadas às 
instalações temporárias, variando estas na sua natureza, mas objetivando um mesmo propósito, que 
é o de fornecer suporte às atividades de construção. Um canteiro de obras bem planejado constitui 
importante fator de redução de prazos e custos. A organização e preparação do canteiro de obras são 
dois fatores que podem influenciar muito na execução da montagem. 
 Em uma instalação de um canteiro de obras, um depósito de materiais e equipamentos de 
construção pode variar desde uma simples área de armazenamento a céu aberto até sofisticados 
depósitos com condicionamento ambiental para a guarda de equipamentos altamente sensíveis a 
variações climáticas. 
 A norma regulamentadora NR1 do Ministério do Trabalho define o canteiro de obras a área do 
trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, 
demolição ou reparo de uma obra. A definição de canteiro de obras da NR1 é claramente voltada para 
a construção civil, mas o mesmo conceito de instalação fixa e temporária pode ser estendido às obras 
de montagem eletromecânica. 
 O tamanho das instalações de um canteiro de obras é variável de acordo com o tamanho e 
localização da obra, mas é importante destacar que o projeto do canteiro de obras exerce influencia 
acentuada no prazo e custo da montagem. 
 
23 
 A alocação de espaço e o posicionamento das instalações temporárias necessárias à 
execução de uma obra têm, até o presente, sido feitos de maneira bastante aleatória, prevalecendo a 
experiência passada de quem projeta tais instalações. Não há, pois, um método predefinido para 
projetar-se um canteiro; o que se encontra são diretrizes a serem seguidas pelo gerenciador de uma 
obra na instalação de um canteiro. De um modo geral, o montador deve ter as seguintes 
características no canteiro: 
 Os acessos ao canteiro e as ruas internas devem estar preparados para a passagem de 
veículos pesados e com curvas adequadas à movimentação de guindastes e carretas longas; 
 A área de montagem e de preparação deve ser plana e firme, com boa drenagem; 
 A área para estocagem de materiais e equipamentos deve ficar o mais próxima possível do 
local da montagem e ser ampla o suficiente para manobras e algum serviço de pré-
montagem, inclusive para evitar cargas e descargas sucessivas; 
 Um escritório para os responsáveis pela montagem, riggers e encarregados de montagem e 
do almoxarifado localizados perto da área de montagem. 
2.2. Planejamento do canteiro de obras 
 O planejamento do canteiro de obras tem influência no prazo de execução das obras, e deve 
ser realizado considerando o efetivo máximo previsto durante a execução. Deve-se ter o cuidado para 
que o fluxo de materiais percorra o caminho mais curto desde os depósitos até sua aplicação final, por 
exemplo, na montagem de tubulações, os tubos devem ser transportados dos depósitos até o 
pipeshop e deste seguir para o local de aplicação sem realizar retornos em direção aos depósitos. 
Devem também ser evitadas as configurações do canteiro de obras que dificultem o trânsito de 
pessoas e veículos, tais como cruzamentos e vias estreitas. 
 O projeto das instalações do canteiro de obras poderá contemplar: 
Instalações fixas – podendo ser cobertas ou ao ar livre, para as centrais de preparação ou de 
transformação de materiais, por exemplo: áreas de pré-fabricação, pipe-shop, pré-montagem de 
estruturas metálicas. 
Instalações móveis – veículos, guindastes e outros equipamentos móveis. 
Logística – alojamentos, refeitório, oficinas, depósitos, escritórios, almoxarifado, ferramentaria, sala de 
reuniões, serviço de ponto, ambulatório, portaria, etc. 
Infra-estrutura – vias de acesso e de circulação, áreas de lazer. 
Instalações de utilidades – energia elétrica, ar condicionado, telefone, água, esgoto, vapor e sistema 
de prevenção contra incêndio. 
 O objetivo do planejamento das instalações é alcançar a melhor disposição, dentro do espaço 
disponível, para o material, a mão-de-obra e o equipamento necessários à execução da obra. Alguns 
princípios básicos devem ser observados ao se proceder ao arranjo de um canteiro de obras: 
 
24 
Integração – todos os elementos que compõem a cadeia de produção deverão estar harmonicamente 
integrados. A falha de um deles poderá resultar em ineficiência global. 
Minimização de distâncias – as distâncias entre os diversos elementos de produção devem ser 
reduzidas ao mínimo possível, sendo interessante aqui o uso de fluxogramas e da pesquisa 
operacional para determinar estas distâncias mínimas. 
Disposição de áreas de estocagem e de locais de trabalho – subordinam-se às exigências da 
operação, de modo que haja fluxo contínuo e sem retrocesso de mão-de-obra, materiais e 
equipamentos. Evitar ao máximo cruzamentos e retornos de vias impróprios, pois causam 
interferências e congestionamentos. 
Uso de espaços – ao alocar espaços para depósitos, escritórios, etc., usar as três dimensões. 
Produtividade – condições adequadas de trabalho e de segurança conduzem à melhoria da 
produtividade. 
Flexibilidade – sendo a construção de um empreendimento um processo dinâmico, no qual a 
configuração do sistema de produção se altera constantemente,deve ser sempre possível adequar as 
instalações ao processo produtivo, sem muita dificuldade. 
 Além desses fatores, de caráter geral, é preciso considerar aqueles de caráter particular a 
cada obra, quais sejam: 
O vulto da obra – é avaliado em função do peso dos equipamentos e materiais a serem instalados, a 
área onde será realizada a montagem e seu volume. 
A natureza e o tipo da obra – o canteiro de obras varia de acordo com estes dois fatores. Como 
exemplos podemos citar: montagem de estruturas metálicas, montagem de tubulações, montagem 
elétrica, montagem mecânica. De acordo com o tipo de obra são empregadas diferentes técnicas de 
construção e montagem e equipamentos. 
A localização da obra – se dentro de um perímetro urbano, se longe dele, observando-se a existência 
de acessos (via urbana, estrada de rodagem, estrada de ferro, hidrovia, aerovia, etc.), comércio e 
tipos potenciais de fornecedores, hotéis, escolas, postos de combustível, oficinas mecânicas e 
oportunidades de lazer. A existência ou não de serviços públicos, como fornecimento de energia 
elétrica, comunicações telefônicas, água potável e facilidades para disposição de rejeitos sólidos e 
líquidos. 
Diversificação dos tipos de materiais e de elementos construtivos – para em função deles prever 
depósitos e linhas de construção. 
Condições locais do mercado de trabalho – para fins da determinação de necessidade ou não de 
alojamentos. 
2.3. Armazenagem de materiais e equipamentos na obra 
 A norma NR18 da legislação de segurança do trabalho estabelece, resumidamente, o 
seguinte: Os materiais armazenados não devem prejudicar o trânsito de pessoas, equipamentos e 
 
25 
outros materiais, nem o acesso aos equipamentos de combate a incêndio. Ao serem empilhados, os 
materiais precisam ser ajeitados de uma forma que garanta uma boa estabilidade e facilidade de 
manuseio. Na remoção de material empilhado, cuidado para não prejudicar a estabilidade das pilhas”. 
 A Figura 2.1 ilustra uma instalação típica de canteiro de obras empregada na construção civil, 
e a Figura 2.2 mostra a interior de um container utilizado como escritório em canteiro de obras. 
 
 
Figura 2.1 – Canteiro de obras 
 
 
Figura 2.2 – Container escritório de obras 
 
26 
 
UNIDADE III 
 
 
 
Movimentação horizontal e vertical de cargas 
 
 
 A construção e montagem eletromecânica pode incluir atividades de transporte e elevação de 
cargas. Estas operações estão sujeitas a riscos que têm origem não apenas nos meios mecânicos, 
mas dependem da inteligência, cuidado e bom senso dos trabalhadores. É fundamental que as 
equipes envolvidas nas atividades de movimentação horizontal e vertical de cargas sejam compostas 
de pessoal competente e cuidadoso, qualificado e treinado para as operações dos equipamentos e 
movimentação das cargas. 
 Condições para a movimentação de cargas são estabelecidas na norma regulamentadora 
NR - 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE CARGAS, do 
Ministério do Trabalho e Emprego, e na NR - 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO 
NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, no item 18.14 – Movimentação e Transporte de Materiais e 
Pessoas. 
3.1. Transporte de cargas 
 O transporte de cargas pode ser realizado tanto dentro do canteiro de obras como fora, 
transportando materiais e equipamentos fabricados em outros locais até o canteiro de obras. 
 O transporte de cargas pode ser realizado por modal rodoviário, ferroviário, hidroviário e 
aéreo. A escolha do modal dependerá das características da mercadoria, do tempo requerido e do 
custo. 
 A Tabela 3.1 apresenta uma comparação entre diferentes tipos de transporte. 
Tabela 3.1 – Tipos de transporte 
Tipo Vantagens Desvantagens 
Rodoviário • Rapidez 
• Entrega porta a porta 
• Fretes mais caros 
Ferroviário • Adequado para cargas mais 
pesadas 
• Custos dos fretes menores 
• Demora costuma ser grande 
Marítimo • Costuma apresentar menor 
custo 
• Duração do frete é grande 
• Desembaraço nos portos pode 
ser complicado 
 
 
27 
Transporte Rodoviário é aquele que se realiza em estradas de rodagem, com utilização de 
veículos como caminhões e carretas. O transporte rodoviário pode ser em território nacional ou 
internacional, inclusive utilizando estradas de vários paises na mesma viagem. 
Entre todos os modais de transporte, o rodoviário, talvez seja o mais adequado para o 
transporte de mercadorias nos deslocamentos de curtas e médias distâncias. 
No caso de países com dimensões continentais como o Brasil o transporte rodoviário 
apresenta-se como um dos mais flexíveis e ágeis no acesso às cargas, pois, possibilita interagir 
diferentes regiões, mesmo as mais remotas, assim como os lugares mais ermos dos países. Cabe 
mencionar que esta praticidade torna-se mais visível no caso de não haver outros modais a 
disposição nestes pontos. 
Algumas características positivas do transporte rodoviário são: 
 Agilidade e rapidez na entrega da mercadoria em curtos espaços a percorrer; 
 A unidade de carga chega até a mercadoria, enquanto nos outros modais a mercadoria deve 
ir ao encontro da unidade de carga; 
 Possibilita a entrega na porta do comprador; 
 Exigência de embalagens a um custo bem menor; 
 A mercadoria pode ser entregue diretamente ao cliente sem que este tenha que ir buscá-la; 
 Uma movimentação menor da mercadoria, reduzindo assim, os riscos de avarias. 
Algumas características positivas do transporte rodoviário são: 
 O custo de fretamento é maior que os demais modais com características próximas; 
 Sua capacidade de tração de carga é bastante reduzida; 
 Os veículos utilizados para tração possuem um elevado grau de poluição ao meio ambiente; 
3.2. Tipos de Veículos e suas Capacidades de Transporte 
A grande diversidade de cargas e a sua necessidade de transporte, fez com que os veículos 
de transporte rodoviário também apresentassem inúmeros os tipos de veículos utilizados no 
deslocamento de cargas. 
Os veículos denominados de caminhões podem ter de dois eixos até três, já as carretas, 
podem ter de três eixos até um número bem maior dependendo do peso da carga que for 
transportada. 
Os veículos de transporte de carga podem ser caminhões, carretas, chassis de transporte de 
containers, bi-trens, treminhões e cegonheiros. 
 
28 
3.2.1. Caminhões 
São veículos fixos, monoblocos, são constituídos em uma única parte que traz a cabine junto 
com o motor e a unidade de carga (carroceria). Pode variar o tamanho e a capacidade de tração, 
chegando a transportar até 23 toneladas. 
3.2.2. Carretas 
São veículos articulados, onde possuem unidades de tração e de carga separadas. A parte 
encarregada da tração denomina-se cavalo mecânico e a de carga semi-reboque. Os semi-reboques 
podem ser fechados (baús ou siders), abertos (carga seca), cegonheiros (cargas de veículos), 
tanques (cargas liquidas) e plataformas (carregar maquinários). 
Os semi-reboques são acoplados ao cavalo mecânico por um eixo que se denomina quinta 
roda. 
Os conjuntos (cavalos e semi-reboques) de 05 eixos podem carregar até 30 toneladas de 
carga e este é o modelo mais utilizado. A capacidade de tração aumenta na medida em que se 
aumenta o número de eixos no conjunto. 
3.2.3. Chassis 
São as carretas de plataforma apropriadas ao carregamento de containers de 20 ou 40 pés. 
A este tipo de veiculo pode ser acoplado um guincho hidráulico que possibilita movimentar os 
containers por meios próprios. 
3.2.4. Bi-trens 
Também são veículos articulados só que especiais, sendo composto de dois semi-reboques. 
Podem carregar até 40 toneladas de mercadorias. 
3.2.5. Treminhões 
Assim como as carretas, os bi-trens são veículos articulados e especiais, sendo composto de 
um semi-reboque e um reboque. Podem carregar até 50 toneladas de mercadorias. No caso de 
veículo dotado de chassis para o carregamento de containers poderá carregar de forma simultânea 
dois containers de 20 pés