Buscar

Cadeia Produtiva de Suínos e o Manejo de Dejetos Uma Visão Sustentável

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SENAR – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL 
Curso Técnico em Agronegócio 
Polo de Apoio Presencial de Campos dos Goytacazes
Laura Amorim de Oliveira Henriques Leal
Mariana Farias Ribeiro Gomes
CADEIA PRODUTIVA DE SUÍNOS E O MANEJO DE DEJETOS: UMA VISÃO SUSTENTÁVEL
Campos dos Goytacazes/RJ
2022
CADEIA PRODUTIVA DE SUÍNOS E O MANEJO DE DEJETOS: UMA VISÃO SUSTENTÁVEL
Projeto Final apresentado como trabalho de conclusão do Curso Técnico em Agronegócio, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR da Regional do Rio de Janeiro, orientado pela tutora Laís de Carvalho Vicente, como requisito para obtenção do diploma de habilitação técnica.
	
Campos dos Goytacazes/RJ
2022
Resumo
No Brasil, a suinocultura é um setor que evoluiu com o passar dos anos, visto que o país é um dos maiores produtores do mundo. Contudo, a atividade tem causado problemas ambientais, como a poluição dos solos, água e ar, devido ao manejo de forma errônea dos dejetos desses animais. A escolha do melhor manejo e tratamento desses dejetos deve ser analisada e considerada como parte do processo, correspondendo às exigências técnicas. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo a apresentação das melhores opções de manejo dos dejetos suínos e escolha do mais viável para o sistema convencional.
Sumário
1. Introdução	5
2. Desenvolvimento	7
2.1. Importância Econômica da Suinocultura	7
2.2. Impacto Ambiental	7
2.3. Manejo dos Dejetos	8
2.3.1. Lagoa de Estabilização	9
2.3.1.1. Lagoa Anaeróbica	9
2.3.1.2. Lagoas Facultativas	10
2.3.2. Esterqueira	11
2.3.2.1. Esterqueiras Convencionais	12
2.3.3. Bioesterqueira	13
2.3.4. Biodigestor	13
2.3.5. Composteira	14
2.3.5.1. Temperatura	14
2.3.5.2.Umidade	15
2.3.5.3. Preparo do Composto	16
2.3.5.4. Composteira Biodinâmica	16
2.3.6. Cama Sobreposta	17
3. Conclusão	18
1. Introdução
A suinocultura brasileira, atualmente, é um dos setores mais expressivos na atividade pecuária, devido a sua importância social em relação à mão de obra que emprega e ao valor bruto de produção (SCHMIDT; GONÇALVES; SANTOS, 2016). Países como China, União Européia e os Estados Unidos são os maiores produtores de carne suína, com produção de mais de 100 milhões de toneladas de carne por ano, sendo o Brasil o quarto maior produtor e exportador. Ao longo dos anos é percebido o aumento significativo do desempenho brasileiro na produção, isso ocorre pela busca de novos meios organizacionais e na tecnificação na cadeia produtiva (MIELE el al, sem ano, p.85).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1983), o processo de desenvolvimento da suinocultura no Brasil é uma atividade importante e bastante presente nas pequenas propriedades rurais. Cerca de 81,7 % dos suínos são criados em até 100 hectares (ha). Essa atividade se encontra em 46,5% das 5,8 milhões de propriedades existentes no país, a mão-de-obra empregada é familiar e constitui uma fonte de renda e de estabilidade social para essas famílias.
A geração de empregos se dá pela criação do sistema agroindustrial que é o conjunto de atividades produtivas integradas e interdependentes. Essa cadeia produtiva é composta pela indústria produtora de insumos, como rações, vacinas, medicamentos e genética. Nesse cenário, as granjas são responsáveis pela criação dos animais, enquanto que as agroindústrias são os frigoríficos e abatedouros, as indústrias de alimentos, distribuidores (como os mercados - atacado e varejo) e, por fim, os consumidores finais (BNDES, 2017).
A cadeia produtiva pode assumir várias formas organizacionais, podendo ser constituída de pequenos produtores independentes, empresas regionais ou complexos produtivos integrados verticalmente que comercializam nos mercados tanto interno quanto externo. No sistema integrado, a empresa integradora irá coordenar as operações, além de fornecer os insumos para os produtores que participam do sistema. O ciclo produtivo é dividido em duas fases, a unidade de produção de leitões e a unidade de terminação (AMARAL, 2006).
De acordo com Carvalho e Viana (2011), os sistemas de criação de suínos se diferem quanto ao manejo e podem ser classificados como sistema extensivo ou à solta, sistema semiextensivo, sistema intensivo de suínos criados ao ar livre (Siscal) e sistema intensivo de suínos confinados (Siscon), também podendo ser divido em convencionais e orgânicos (BNDES, 2017). A depender do manejo utilizado, a quantidade de dejetos produzida varia. Isso pode ser explicado pelo fato do manejo influenciar no uso da água, sendo maior ou menor. 
No geral, a água estará sempre presente no sistema. Mesmo que haja utilização de água em grandes quantidades na higienização das instalações, os sistemas de manejo faz com que os dejetos sejam coletados antes do uso da água, dessa forma, os resíduos vão ser apenas esterco ou também esterco + urina (JUNIOR, sem ano). Ou seja, o uso da água faz com que aumente a dispersão dos dejetos, agravando os problemas ambientais, produzindo altos índices de poluição. A demanda bioquímica de oxigênio (DBO), de acordo com OLIVEIRA (1993), é 260 vezes maior nos dejetos suínos do que no esgoto doméstico.
Atualmente, é de conhecimento que os resíduos dos suínos são altamente poluidores, afetando o meio ambiente, principalmente a qualidade da água, desenvolvimento de peixes e demais organismos. De acordo com Konzen (1980), Dourmad et al., (1999), Van der Peet-Schwering et al., (1999), os dejetos suínos são 100 vezes mais poluentes que o esgoto urbano, sendo altamente poluidores no Brasil e na Europa. 
Na década de 70, esse tema não era preocupante, pois o número de animais era pequeno, se comparado a hoje, e os solos das propriedades tinham capacidade de absorvê-los ou eram utilizados como adubo. Entretanto, o desenvolvimento da suinocultura trouxe a produção de um número significativo de dejetos que não são manejados corretamente, sendo assim, a maior fonte de poluição dos mananciais (OLIVEIRA, 1993, p.10).
A adoção do manejo de dejetos na forma líquida em sistemas confinados tornou-se um agravante para problemas como captação, armazenagem, tratamento, transporte e distribuição desses dejetos, que são constituídos de esterco, urina, resíduos de ração e água. A composição, como também a quantidade, irá depender de (a) fatores zootécnicos, como: peso, raça, tamanho e fase reprodutiva; (b) ambientais, como: temperatura e umidade; e (c) dietéticos, como: digestibilidade, conteúdo de fibra e vitaminas. Dessa forma, a suinocultura sendo intensificada aumentou a capacidade poluidora (ITO; GUIMARÃES; AMARAL,; p. 133-135. s.d).
Esse problema, além de afetar os recursos hídricos, pode manifestar na forma de microrganismos fecais patogênicos, causando sérios problemas à saúde dos homens e dos animais que consomem, são elas leptospiroses, febre aftosa, tularemia e a peste suína clássica (OLIVEIRA, 1993). Com os fatos apresentados, podemos perceber a necessidade de meios para melhor manejar os dejetos na cadeia produtiva de suínos, podendo variar de acordo com o método de criação. De acordo com Oliveira e Nunes (2005) e Brasil (2016) os sistemas de manejo são, o convencional, composteiras, criação de suínos em cama sobreposta, biodigestores, lagoa de decantação, esterqueira e bioesterqueira.
Diante desse contexto, será abordado o manejo mais utilizado e mais viável para a produção em todas as fases produtivas suinícolas em sistema convencional.
2. Desenvolvimento
2.1. Importância Econômica da Suinocultura
Em seguida da China, União Européia e EUA, o Brasil é o quarto maior produtor e exportador de carne suína. Dessa forma, a suinocultura é um setor que contribui tanto economicamente como socialmente, gerando empregos em toda sua cadeia de produção. A suinocultura brasileira possui lugar de destaque na produção no agronegócio do país e com o passar dos anos vem ganhando cada vez mais importância. O Brasil possui atualmente o terceiro maior rebanho em torno de 32 milhões de cabeças e essa produção vem se mantendo constante, entretantoo número de matrizes vem decaindo (GONÇALVES, 2006). Entretanto, esse cenário aumenta a cada ano, de acordo com dados do IBGE (2022), o abate de suínos chegará até o final do ano em 54.548.000 cabeças. 
Essa maior competição no mercado se dá pelo alto potencial genético dos animais, pois é através dele o maior rendimento na carcaça. Além disso, há características específicas para cada fase reprodutiva, desde a fase de creche até a terminação. A sanidade desses animais é de extrema importância para o mercado consumidor, já a estrutura produtiva pode ser dividida em sistema integrado (onde o produtor rural é dependente de fornecedores) e independente, se assemelhando a avicultura (BNDES Setorial, 2017). 
No Brasil o maior produtor é o Estado de Santa Catarina, predominando a produção integrada, ou seja, uma empresa fornece os insumos para o criador (produtor rural). Entretanto, há produtores independentes, quer dizer que o produtor não depende de uma empresa, sendo assim, são vulneráveis às oscilações do mercado (BNDES Setorial, 2017). 
2.2. Impacto Ambiental
O suíno é um animal que consome água em elevadas quantidades, sendo o principal insumo nessa criação. Por ser um insumo de grande importância já existe preocupação em seu uso de forma racional. Fatores como qualidade da alimentação, estado fisiológico e ambientais irão interferir no uso da água, com isso a racionalização da oferta de água para beber, reutilização de lagoas de tratamento e aproveitamento de água da chuva, são estudadas para a economia de água (BRASIL, 2016).
Nos anos de 1970, a criação suína era caracterizada pela concentração menor de animais na propriedade, quando os dejetos não apresentavam riscos ao meio ambiente, pois eram usados mais como adubo orgânico, com o tempo essa questão foi se perdendo, dessa forma, podendo apresentar danos ao meio ambiente. Na metade da década foi modernizando a produção, sendo assim, o sistema produtivo foi se modernizando também, com um sistema intensivo e confinado, aumentou a produtividade, aumentando a produção de dejetos (BNDES Setorial, 2017).
Nos sistemas confinados, os dejetos encontram-se na forma líquida o que acabou tornando um problema grave para captação, armazenagem, tratamento, transporte e distribuição desses dejetos, logo, tornou-se uma grande fonte poluidora. Esterco, urina, resíduos de ração e água, constituem os dejetos, composição e quantidade irá depender do manejo adequado. Um suíno pode produzir, em média, 7 litros de dejetos por dia, esse valor equivale a quantidade de esgoto produzida por 5 pessoas (PERDOMO, 1998). 
Fonte: Konzen (1980) apud Fernandes (2012) retirado de BNDES Setorial (2017).
Os principais compostos dos dejetos são: nitrogênio, fósforo e metais pesados, como zinco, e cobre, além dos microrganismos patogênicos. Esses compostos podem causar impactos sobre o ar, solo e água. Esses resíduos causam eutrofização da água, ou seja, é um processo observado em diferentes corpos d'água e que se caracteriza pelo aumento de nutrientes, especialmente fósforo e nitrogênio, o que provoca surgimento excessivo de organismos, como algas e cianobactérias (COOL et al ., 2001 apud FERNANDES, 2012).
Dessa forma, o dejeto suíno pode ser aplicado como fertilizante agrícola, entretanto, o uso sem controle pode ser poluidor para o meio ambiente, devido a lixiviação do nitrogênio no solo e o fósforo que fica retido na superfície (OLIVEIRA; NUNES, 2005).
Além das fezes, existe a poluição pelos gases voláteis da urina e das fezes. O carbonato de amônia está presente nos dejetos, possui odor desagradável e pode se dissociar em amônia, que é um gás que provoca efeitos ao homem, e dióxido de carbono que é um dos gases responsáveis pelo efeito estufa, que agravam o aquecimento global. Além do metano, subproduto da decomposição anaeróbica do material orgânico, que mais impactam o efeito estufa (GENOVA; PUCCI; SARUBBI, 2015).
2.3. Manejo dos Dejetos
Como forma de minimizar os impactos ambientais causados pela suinocultura, buscam-se maneiras para manejar esses dejetos de forma segura e ambientalmente correta, obtendo produtos como os biofertilizantes e o biogás. O manejo vai influenciar de acordo com o sistema de criação desses animais.Por exemplo, para o sistema convencional, podem ser utilizados a compostagem, cama sobreposta e o biodigestor (OLIVEIRA; NUNES, 2005).
O sistema convencional consiste em edificações constituídas de piso de concreto ripado, paredes compactas, forro e baias para os animais. Sendo assim, os dejetos são recolhidos internamente, ou seja, através de canais que são cobertos por barras e ao final serão armazenados em esterqueiras ou em lagoas, por exemplo. Esse tratamento vai ser feito pela transformação por processos físico-químicos e biológicos onde serão armazenados, sendo assim, sua composição será modificada tanto quimicamente quanto fisicamente (BNDES, 2017). Neste trabalho, são abordadas as diferentes possibilidades de manejo e aproveitamento destes materiais. 
2.3.1. Lagoa de Estabilização
O termo ‘estabilização’ é usado a estas lagoas para referir-se a atividade microbiana sobre a matéria orgânica, parte constituinte do dejeto doméstico, industrial e agroindustrial, resultando em compostos orgânicos de menor complexidade e menor potencial poluente. As lagoas de estabilização podem ser classificadas em ( SILVA., 2003):
· Anaeróbia 
· Facultativa
· Aeróbia
2.3.1.1. Lagoa Anaeróbica 
Segundo Von Sperling (1996), a lagoa anaeróbica “é uma forma de tratamento onde a existência de condições estritamente anaeróbias é essencial”. Sob esta condição, microrganismos devem ser capazes de atuar sobre a matéria orgânica degradando-a. Esta condição de anaerobiose estrita é alcançada quando se efetiva o lançamento de um grande volume de esgoto com elevada concentração de matéria orgânica por unidade de volume da lagoa, superando a produção de oxigênio pelas algas e a incorporação deste por via atmosférica.
O processo de estabilização da matéria orgânica, segundo Von Sperling (1996), em lagoas anaeróbias é lento, devido à taxa de reprodução destas bactérias também ser lenta, pois reações anaeróbias geram menos energia que as aeróbias. Além do que, a temperatura do líquido, decorrente da incidência solar, tem grande influência nas taxas de reprodução e estabilização, podendo acelerar ou retardar estes processos.
Figura 1- Desenho esquemático de lagoa anaeróbia.
Fonte: Silva Filho (2007).
2.3.1.2. Lagoas Facultativas
O termo ‘facultativo’ aplicado a essas lagoas se refere à presença de microrganismos capazes de realizar estabilização da matéria orgânica, em uma faixa de profundidade da lagoa onde pode ocorrer a presença ou a ausência de oxigênio (SILVA, 2003).
Nesta categoria de lagoas, a estabilização da matéria orgânica é resultado da ação conjunta de algas e bactérias aeróbias, bactérias facultativas e bactérias anaeróbias. Embora estes microrganismos sejam capazes de degradar a matéria orgânica, eles atuam e sobrevivem em condições diferentes que podem ser assim caracterizadas:
· Zona anaeróbia: Caracterizada pela ausência de oxigênio ou condição anaeróbia, Von Sperling (1997) acrescenta a essas características a ausência de nitratos, presença de sulfatos ou carbonatos. Esta zona da lagoa situa-se bem próximo ao fundo da lagoa. A matéria orgânica em suspensão (ou particulada) devido a seu peso e por gravidade, precipita e se deposita, sedimentando-se e passa a constituir o lodo do fundo. Este lodo será decomposto por bactérias anaeróbias resultando em gás carbônico, gás metano, gás sulfídrico e água.
· Zona Intermediária ou facultativa: Caracterizada pela presença de bactérias facultativas. Estas bactérias estão presentes em um ponto ao longo da profundidade da lagoa, em que a produção de oxigênio pelas algas, presentes na zona aeróbia, se iguala ao consumo de oxigênio pelas próprias algas e pelos microrganismos decompositores. Este ponto, segundo Von Sperling (1996), é denominado oxipausa.
· Zona aeróbia: Caracterizada pela alta produção de oxigênio pelas algas.Nesta zona observa-se uma relação simbiótica entre algas e bactérias. As bactérias realizam respiração, processo que consome oxigênio e libera gás carbônico. Por sua vez, as algas realizam fotossíntese, processo químico que envolve produção de oxigênio e consumo de gás carbônico. As algas consomem gás carbônico produzido pelas bactérias e as bactérias consomem o oxigênio produzido pelas algas. O balanço entre qualidade de oxigênio consumido e o produzido, revela que há um excedente de oxigênio. Como o processo fotossintético depende de energia luminosa, observa-se uma maior quantidade de algas próximo à superfície, numa camada superficial de até 50 cm ou até onde possa haver penetração de luz. É portanto, nesta taxa de profundidade que o teor de oxigênio dissolvido será maior. (SILVA, 2003).
2.3.2. Esterqueira
A esterqueira é usada para fermentar os dejetos. No geral, é um tanque escavado e impermeável por uma geomembrana, que consiste em uma manta, com uma espessura e material adequado para que quando haja deposição dos dejetos não infiltre e contamine o solo.Entretanto, pode ser feita de alvenaria, caso o produtor tenha disponibilidade de material (SEAPA - MG, 2020). 
A fermentação reduz o poder poluidor dos dejetos, o que possibilita o aproveitamento para fertilizantes nas lavouras e pastagens. Para que a esterqueira seja feita de forma correta e segura para o meio ambiente, ela deve ter 2,5 metros de profundidade com formato em trapézio, sendo a base inferior menor que a base superior. E é importante ressaltar que o tamanho da esterqueira irá depender da quantidade de dejetos que a propriedade produz, ou seja, de acordo com a quantidade de animais na propriedade (SEAPA - MG, 2020). 
Outro ponto importante desse método de manejo é a criação da chorumeira que é utilizada para fertirrigação das lavouras e pastagens. A chorumeira consiste em um equipamento acoplado ao trator que retira o material do tanque e é lançado diretamente nas pastagens (SEAPA - MG, 2020). Sendo assim, é importante destacar seus benefícios para a propriedade e como um meio de descarte dos dejetos de forma consciente.
2.3.2.1. Esterqueiras Convencionais
As esterqueiras convencionais podem apresentar ou não revestimento, segundo OLIVEIRA (1993), conforme destacado a seguir.
· Sem Revestimento - As esterqueiras convencionais sem revestimento podem ser escavadas de forma direta no solo, contudo é importante ter cuidado com os lençóis superficiais. Em solos arenosos, que possuem uma alta capacidade de infiltração, é necessário fazer um revestimento com material considerado impermeável como, por exemplo, argilas, cimento, saibro, entre outros. Porém, pode causar compactação do solo. Dessa forma, só é recomendada como última opção para os produtores que são um pouco resistentes a outras tecnologias. 
· Com Revestimento- As esterqueiras convencionais com revestimento são envolvidas, podendo ter mais de um compartimento, o que facilitará a fermentação e a mão-de-obra utilizada para a descarga. Os revestimentos mais utilizados são as pedras argamassadas e tijolos de alvenaria. É recomendável construir um depósito para coletar o chorume com o objetivo de irrigar a fração sólida, o que contribui para a fermentação e reduz as perdas (Figura 2). 
Figura 2: Esterqueira revestida para esterco sólido.
Fonte: Christmann (1989).
2.3.3. Bioesterqueira
A bioesterqueira foi criada em 1989, pelo Serviço de Extensão Rural de Santa Catarina (ACARESC). A ideia partiu de um biodigestor indiano que consiste em um biodigestor, porém não existe a campânula para que ocorra a coleta do biogás produzido pela biodigestão (PREIS, 2009).
Sendo assim, a bioesterqueira consiste de um tanque com dois compartimentos, sendo o primeiro compartimento uma câmara de digestão, que possui uma parede divisória e o outro compartimento é depósito de biofertilizante, que é originado da digestão anaeróbia. Para que tenha o produto final precisa-se de 135 a 165 dias (PREIS, 2009). 
Esse método de manejo tem como vantagens a produção de efluentes com baixa relação de carbono e nitrogênio e pH para que favoreça o uso como fertilizante, propriedades físicas do solo melhoradas, aplicação direta sobre as pastagens, diminuição da proliferação de insetos como as moscas e diminuição do odor indesejável (EPAGRI, 1995).
2.3.4. Biodigestor
Biodigestor consiste na fermentação da matéria orgânica realizada por bactérias metanogênicas em uma câmara fechada que fornece condições favoráveis para que ocorra essa fermentação. As bactérias anaeróbias que realizam a fermentação das fezes dos animais, produzindo gás metano, sendo o principal agente do efeito estufa, e um dos componentes do biogás (PNUD, 2010).
Esse gás produzido, chamado de biogás, pode ser utilizado para abastecimento de gás em residências, sendo direcionado para queima para produção de energia elétrica ou comercialização em bujões ou em tubulações, e a matéria orgânica produzida é chamada de biofertilizante podendo ser embalado e comercializado como fertilizante e pesticida para lavouras e pastagens (SILVA, OLIVEIRA, s.d.).
Os biodigestores atuam no processamento dos dejetos de maneira anaeróbia. Segundo CHRISTMANN(1989), o importante para dar prosseguimento ao funcionamento, é que o processo de carga e descarga deve ser por gravidade. O modelo mais propagado em nosso país é o modelo indiano, pois a pressão gerada pelo biogás é algo constante, facilitando assim a regulação dos queimadores e do aproveitamento do biogás e biofertilizante. 
Figura 3: Biodigestor Modelo Indiano 
 
Fonte: Embrapa, 2018
2.3.5. Composteira
O processo de decomposição da matéria orgânica ocorre por duas formas: anaeróbica (na presença de oxigênio) e anaeróbica (na ausência de oxigênio). Isso vai depender da disponibilidade de oxigênio livre que predominam os microrganismos anaeróbios ou aeróbios, sendo os principais agentes os fungos, bactérias e actinomicetos (PEIXOTO,1998).
Segundo OLIVEIRA(1993) a compostagem é a decomposição aeróbica, onde a ação e a interação dos microrganismos vai depender da ocorrência das condições favoráveis, como: temperatura, umidade, aeração, pH, tipo de compostos orgânicos presentes, concentração e os tipos de nutrientes que estão disponíveis. É importante saber que esses fatores ocorrem de maneira paralela e que a eficácia da compostagem baseia-se na interdependência e no inter-relacionamento desses fatores (PEIXOTO,1998). Os microrganismos (bactérias e fungos) e macrorganismos (cogumelos, cupins, formigas, centopéias, aranhas, besouros e minhocas) são importantes na produção de composto . 
As fezes dos suínos misturados com a maravalha usada como cama para esses animais devem ser tratadas por compostagem para um aproveitamento melhor do valor fertilizante, evitando assim, o desenvolvimento de moscas. (OLIVEIRA,1993).
2.3.5.1. Temperatura
De acordo com OLIVEIRA (1993), o processo de compostagem é quando ocorre a oxidação da matéria orgânica causada pelos microrganismos gerando a quebra de ligações entre as moléculas de carbono presentes nas substâncias, ocorrendo a liberação de energia em forma de calor. A compostagem em pilhas sofre influência da temperatura sobre os resíduos em decomposição, o que acaba gerando um crescente gradiente de temperatura da superfície em sentido ao centro. Portanto, os resíduos orgânicos presentes em pilhas possuem propriedades isolantes permitindo a retenção do calor das reações biológicas exotérmicas, podendo atingir temperaturas maiores que 60° C (PEIXOTO,1998). Segundo o mesmo autor, a atividade microbiana na pilha em condições favoráveis, promove o aumento da temperatura, no decorrer do tempo, em 4 fases diferentes, conforme destacado na figura 4.
Figura 4: Variação da temperatura na pilha durante a compostagem.
Fonte: Peixoto (1998).
De acordo com MARRIEL (1987), o monitoramento da temperatura pode ser realizado introduzindo no composto, até o fundo, alguns pedaços de barras de ferro. Retirando-se estas barras e tocando-se com a mão, podem ocorrer três situações:
1. Ocontato suportável mostra que o processo de fermentação está normal;
2. O contato insuportável mostra um aumento da temperatura indicando que deve compactar o material, se for úmido, regar de maneira uniforme com água, se for seco;
3. O contato é frio ou morno indica a necessidade de revolvimento ou que o processo de compostagem está finalizando. E, após a aeração a temperatura se manter baixa, o produto é considerado pronto, podendo ser utilizado. 
2.3.5.2.Umidade
De acordo com Taiganides (1997) e Merkel (1981), a faixa de umidade para se obter um máximo de decomposição está entre 40% e 60%, principalmente, durante a fase inicial. É necessário um suprimento de água adequado para ocorrer o crescimento dos organismos biológicos presente no processo para que as reações bioquímicas ocorram de forma adequada durante a compostagem.
A intensa atividade no processo provoca um aumento das temperaturas que tendem a selar o material, prejudicando o bom andamento da compostagem. Contudo, o excesso de água provocará uma consequente liberação de odores desagradáveis, em condições anaeróbias, (MARRIEL,1987). 
Em termos práticos, observa-se a umidade colocando o material nas mãos e sentindo se está úmido, porém não escorre água quando comprimido (PEIXOTO, 1988). Em falta de água, ela pode ser adicionada uniformemente sobre o material em compostagem (MARRIEL,1987) 
2.3.5.3. Preparo do Composto 
Segundo (MARRIEL,1987), o modo de preparação do composto requer um local adequado para a construção das medas ou leiras. Devem estar próximas do local de sua utilização e próxima a uma fonte de água. É interessante que o local seja plano ou inclinado promovendo o manuseio e a descarga do material compostado. 
Para Peixoto (1988), a maior importância é o quanto de água tem disponível, sem água nenhum organismo sobrevive e a falta dela acaba interrompendo o processo de decomposição dos resíduos. O local de escolha deve buscar proteção para a compostagem de um excesso ou carência de água. Assim, devem-se montar as pilhas em locais com as seguintes características: 
· Devem ser protegidas do vento;
· Devem ser protegidas da insolação;
· Não ser sujeitos à enxurrada;
· Devem ter uma boa drenagem e não permitir o empoçamento de água;;
· Deve apresentar uma certa declividade.;
Peixoto (1988) aconselha que os resíduos que serão usados no preparo do composto devem ser os mais diversificados, com objetivo de obter efeitos favoráveis como: 
· Uma melhoria da compostagem, devido a um maior equilíbrio de relação do carbono e do nitrogênio e obter um desenvolvimento heterogêneo de organismos promovido pelas diferentes frações orgânicas;
· Obter um equilíbrio maior de nutrientes.
2.3.5.4. Composteira Biodinâmica
Feldens (1989) apresenta uma composteira utilizada nos municípios de Lajeado e Estrela, no Rio Grande do Sul, baseada no modelo Indore-Howard. A composteira possui um modelo de cisterna para recolher o chorume. Um outro detalhe importante presente na tecnologia da composteira é a parte superior externa, de um berçário de minhocas usando espécies próprias e com grande produção de Eisenia Fétida (espécie de minhoca adaptada ao material orgânico em decomposição). O meio de cultura, neste berçário, é realimentado constantemente com esterco, e a criação de minhocas para atuarem no composto, principalmente nas fases de baixa temperatura. 
 Figura 5: Composteira Biodinâmica baseada no modelo Ladore-Howard.
Fonte: Feldens (1989).
2.3.6. Cama Sobreposta
 O sistema de cama sobreposta pode ser uma alternativa tecnológica para reduzir os riscos relacionados à contaminação ambiental pelos dejetos. Esse sistema, também conhecido como “deep bedding”, consiste na criação de animais sobre um leito profundo (LO, 1992), composto de um substrato (casca de arroz ou palha, maravalha, sabugo de milho triturado, etc) que absorve os dejetos, eliminando a geração de efluentes líquidos, diminuindo sensivelmente o escorrimento e a lixiviação.
O sistema tem como o princípio a estabilização dos dejetos por meio da compostagem, ou seja, o substrato absorve os dejetos e inicia-se o processo de fermentação aeróbica, promovido pela própria movimentação dos suínos. A elevação da temperatura ocasionada pela fermentação, aliada ao manejo adequado das camas, pode minimizar odores e diminuir a proliferação de moscas e outros vetores (HIGARASHI et al. 2005). Outro aspecto positivo, refere-se aos baixos custos de implementação e operacionalização do sistema, o que reduz a necessidade de estruturas complementares de tratamento, tendo em vista que a estabilização se inicia na própria cama (AMARAL. et al.,2002; OLIVEIRA et al.,2002).
Os problemas ambientais relacionados a dejetos de suínos representam um enorme desafio para a pesquisa, visto que os elevados custos das tecnologias desenvolvidas são, muitas vezes, difíceis de serem repassados para o setor produtivo, devido à limitada capacidade de investimento do produtor (KUNZ et al.,2004). Baseado nisso, a utilização da cama sobreposta é uma alternativa viável capaz de reduzir os problemas ambientais, com baixo custo. Além disso, os resíduos desse sistema apresentam uma concentração muito maior de nutrientes quando comparado ao sistema de produção sobre piso, e uma relação carbono/nitrogênio entre 14 e 18, viabilizando sua utilização como fertilizante e facilitando sua aplicação na lavoura (OLIVEIRA et al., 2000). 
O sistema de criação de suínos em cama sobreposta pode ser traduzido como um processo de compostagem dentro das instalações onde estão os animais. Nesse local, há uma camada de substrato sólido (os produtos comumente utilizados são maravalha, palha, casca de arroz e bagaço de cana), onde os animais despejam seus dejetos. As bactérias dos dejetos degradam a matéria orgânica da cama, e a água dos dejetos é praticamente eliminada na evaporação. Porém, a cama sobreposta não é capaz de diminuir significativamente a emissão dos gases amônia e óxido nitroso (OLIVEIRA; NUNES,2005), além de gerar calor adicional ao ambiente, demandando um consumo maior de água. 
3. Conclusão 
Com a alta tecnificação da suinocultura nos grandes países produtores ao longo dos anos, conclui-se que o Brasil deve também buscar cada vez mais inovação , e isso se aplica também ao manejo e uso futuro dos dejetos de forma sustentável. A região sul do Brasil sendo o maior produtor de suínos, deve-se atentar ao uso consciente desses coprodutos (dejetos líquidos e gasosos) da produção, podendo gerar lucro a empresa e até a tornando auto suficiente.
É importante destacar que os principais causadores dos impactos ambientais são o uso excessivo de água e o manejo indevido dos dejetos. O uso da água para os animais pode ser solucionado com colocação de bebedouros para os animais, reutilização da água e a captação de água da chuva. Para o manejo consciente dos dejetos um dos melhores métodos são os biodigestores e composteiras, pois já se mostra viável nas granjas e também por já existirem instituições que financiam esse tipo de projeto. As esterqueiras e as lagoas de decantação podem gerar contaminação do solo e do ar, além de atrair insetos, como moscas, dessa forma, não sendo viável para a propriedade.
Portanto, o técnico em agronegócio como fonte de conhecimento para o produtor, deve se atentar a essas questões, para que o Brasil, o país do agronegócio, use de forma consciente os recursos naturais, deixando seu legado para gerações futuras.
Referências
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Conama 313. 2002. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=335>. Acesso em: 07 nov. 2022.
COOLS, D. et al. Survival of E. Coli and Enterococcus spp. Derived from pig slurry in soils of different texture. Applied Soil Ecology , v. 2017 , p. 53-62, 2001. In : FERNANDES, D. M. Biomassa e Biogás da suinocultura. 209 p. Dissertação (Mestrado em Energia na Agricultura) - Programa de Pós Graduação em Energia na Agricultura, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, Paraná, 2012.
DAGA, J. CAMPOS, A.T.; FEIDEN, A.;KLOSOWSKI, E.; CÂMARA, R,J. Análise da Adequação Ambiental e Manejo dos Dejetos de Instalações para Suinocultura em Propriedades na Região Oeste do Paraná. Eng. Agri., Jaboticabal, v. 27, n.3, p. 587 - 595, set/dz. 2007.
DOURMAD, J.Y.; GUINGAND, N.; LATIMIER, P.; SEVÉ, B. Nitrogen and phosphorus
consumption, utilization and losses in pig production: France. Livestock Production Science,
Shannon, v.58, p.199-211, 1999.
EMBRAPA. Biodigestor modelo Indiano. Disponível em: <https://www.educapoint.com.br/blog/pecuaria-geral/modelos-biodigestores-viabilidade-economica/> Acesso em: 23 nov. 2022.
EPAGRI. Aspectos práticos de manejo de dejetos suínos. Florianópolis: EPAGRI/EMBRAPA – CNPSA, 1995. 106p. 
ESTUDO SOBRE O POTENCIAL DE GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE RESÍDUOS DE SANEAMENTO, VISANDO INCREMENTAR O USO DE BIOGÁS COMO FONTE ALTERNATIVA DE ENERGIA RENOVÁVEL. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD. Ministério do Meio Ambiente. 2010. 
FERNANDES, D.M. Biomassa e biogás da suinocultura. 209 p. Dissertação (Mestrado em Energia na Agricultura) - Programa de Pós Graduação em Energia na Agricultura, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, Paraná, 2012.
GENOVA,J.L. PUCCI, L.E.; SARUBBI,J. Estratégias para diminuir o impacto ambiental da suinocultura. Revista Eletrônica Nutritime, artigo 209, v. 12, n. 1, p. 3891-3902, fev. 2015.
GONÇALVES, R.G.; PALMEIRA, E.D. SUINOCULTURA BRASILEIRA. Observatorio de la Economía Latinoamericana. Nº 71, dezembro de 2006.
GUIMARÃES, D.; AMARAL, G.; MAIA, G.; LEMOS, M.; ITO, M.CUSTÓDIO, S. Suinocultura: Estrutura da Cadeia Produtiva, Panorama do Setor no Brasil e no Mundo e o apoio do BNDES. BNDES Setorial 45, p. 85-136.
ITO, M.; GUIMARÃES, D.; AMARAL, G. Impactos Ambientais da Suinocultura: Desafios e Oportunidades. BNDES Setorial 44, p. 125-156. 
KONZEN, E.A. Avaliação quantitativa e qualitativa dos dejetos de suínos em crescimento e
terminação, manejados em forma líquida. 1980. 56 f. Dissertação (Mestrado) - Escola de Medicina
Veterinária, Belo Horizonte, 1980.
JUNIOR, J, L. Manejo de Dejetos em Suinocultura: Biodigestores. Depto de Engenharia Rural. FCAV/UNELO, C. Application and pratic of the pig-onlitter system in Hong Kong. In: VOERMANS, J.A.M. Pig husbandry. Rosmalen: J.A.M. Voer-mans. 1992. p.11- 25. SP- Jaboticabal.
MIELE, M.; FILHO, J, I, S.; MARTINS, F, M.; SANDI, A, J. O Desenvolvimento da Suinocultura Brasileira nos Últimos 35 Anos. 85, sem ano.
SCHMIDT, V.; GONÇALVES, L, M. SANTOS. I, B, B. Viabilização Socioambiental da Suinocultura. 2016.
OLIVEIRA, P.A.V. de, coord. Manual de manejo e utilização dos dejetos de suínos. Concórdia: EMBRAPA-CNPSA, 1993. 188p. (EMBRAPA-CNPS,4.. Documentos, 27).
OLIVEIRA, A.V. , P. NUNES, M. L. A. Sustentabilidade ambiental da suinocultura. 2005. Disponível em: <http://www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_publicacoes/anais0205_oliveira.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2022.
Paulo Armando V. de Oliveira - Eng. Agric., M.5c., EMBRAPA-CNPSA. Manual de Manejo e Utilização dos Dejetos de Suínos. p.9, 1993.
PERDOMO, C.C. Sugestões para o manejo, tratamento e utilização de dejetos suínos. Concórdia: Embrapa Suínos e Aves, 1998. (Instrução Técnica para o Suinocultor, 12)
PREIS, F. Estudo de Viabilidade de Implantação de Sistemas Biodigestores, em Propriedades da Bacia Hidrográfica do Rio Pato Roxo. UNOESC - Campus de Joaçaba, 2009. 
SILVA,F. (2007). Desenho esquemático de lagoa anaeróbia. Disponível em:< https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-Desenho-esquematico-de-lagoa-anaerobia-Fonte-Silva-Filho-2007_fig3_338722576 > Acesso em: 23 nov. 2022
SILVA, L,F.;Lagoas de Estabilização de Dejetos Suínos: Avaliação da Eficiência de um sistema empregando parâmetros físico-químicos e biológicos. Dissertação (Mestrado)- Universidade Federal de Minas Gerais,2003. 
SILVA, E,S.; OLIVEIRA, G, S. Biodigestor: Uma Proposta de Aproveitamento do Lixo Orgânico no Município de Santarém. Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém- Pará.
VAN DER PEET-SCHWERING, C.M.C.; JONGBLOED, A.W.; AAMICK, A.J.A. Nitrogen and
phosphorus consumption, utilization and losses in pig production: The Netherlands. Livestock
Production Science, Netherlands, v.58, p.213-24, 1999.

Outros materiais