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Mecânica de Locomotivas Belo Horizonte - MG 2011 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais IEC - Instituto de Educação Continuada Mecânica de Locomotivas Elaborado por: José Luiz Borba Coordenadores do Programa: José Heleno Ferracioli Nunes Paulo C. Barroso Magalhães Belo Horizonte - MG Março – 2011 Prefácio “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” Cora Coralina Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba I Sumário 1 Dinâmica Ferroviária ................................................................................... 1 1.1 Aderência.................................................................................................... 2 1.1.1 Teoria da aderência superficial .................................................................... 3 1.1.1.1 Força de aderência ...................................................................................... 5 1.1.1.2 Tração por aderência .................................................................................. 9 1.1.1.3 Equação de Coulomb ................................................................................ 12 1.1.1.4 Patinagem ................................................................................................. 13 1.1.1.4.1 Causas da patinagem ................................................................................ 14 1.1.1.5 Demanda de aderência na tração .............................................................. 15 1.1.2 Mecânica do contato roda-trilho ................................................................ 17 1.1.2.1 Geometria do contato roda-trilho .............................................................. 18 1.1.2.2 Cálculo da área de contato ........................................................................ 21 1.1.2.2.1 Exemplo .................................................................................................... 22 1.1.2.3 Aderência disponível ................................................................................. 23 1.1.2.4 Fatores que afetam o coeficiente de aderência .......................................... 24 1.1.2.4.1 Efeito de cabragem ................................................................................... 26 1.1.2.4.1.1 Exemplo .................................................................................................... 28 1.1.2.4.2 Variação do coeficiente de aderência com a velocidade ............................. 29 1.1.2.5 Efeitos da perda de aderência na tração .................................................... 33 1.1.2.6 Aumento da aderência .............................................................................. 34 1.1.2.6.1 Micro-escorregamentos - “Creep”............................................................... 36 1.2 Resistência ao movimento ......................................................................... 39 1.2.1 Resistências normais ................................................................................. 41 1.2.1.1 Atrito nos mancais .................................................................................... 42 1.2.1.2 Atrito de rolamento da roda ...................................................................... 43 1.2.1.3 Atrito proveniente das deformações da via permanente ............................ 44 1.2.1.4 Resistência do ar ....................................................................................... 45 1.2.1.5 Atrito nos aparelhos de choque e tração ................................................... 46 1.2.1.6 Efeitos das resistências normais ................................................................ 48 1.2.1.6.1 Exemplo .................................................................................................... 50 1.2.1.7 Distância percorrida por um veículo até parar ........................................... 51 1.2.1.7.1 Exemplo 1 ................................................................................................. 52 1.2.1.7.2 Exemplo 2 ................................................................................................. 53 MANOEL CARLOS Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba II 1.2.1.8 Resistência na partida ............................................................................... 54 1.2.1.9 Fórmulas de Davis ..................................................................................... 56 1.2.2 Resistências ocasionais ............................................................................. 61 1.2.2.1 Resistência de rampa ................................................................................ 62 1.2.2.1.1 Exemplo .................................................................................................... 64 1.2.2.2 Sensibilidade ao perfil ............................................................................... 65 1.2.2.3 Resistência de curvatura ............................................................................ 67 1.2.2.3.1 Solidariedade entre rodas e eixo ............................................................... 68 1.2.2.3.2 Rigidez dos truques .................................................................................. 70 1.2.2.3.3 Superlargura ............................................................................................. 73 1.2.2.4 Perfil compensado ..................................................................................... 74 1.2.2.4.1 Exemplo 1 ................................................................................................. 75 1.2.2.5 Rampa compensada .................................................................................. 76 1.2.2.5.1 Exemplo 2 ................................................................................................. 77 1.2.2.6 Perfil equivalente....................................................................................... 78 1.2.2.6.1 Exemplo .................................................................................................... 79 1.2.2.7 Superelevação ........................................................................................... 80 1.2.2.8 Resistência devido à aceleração do trem .................................................... 82 1.2.2.9 Movimentos parasitas ............................................................................... 84 1.2.2.9.1 Os movimentos parasitas segundo o eixo dos X ........................................ 85 1.2.2.9.2 Os movimentos parasitas segundo o eixo dos Y ........................................ 86 1.2.2.9.3 Os movimentos parasitas segundo o eixo dos Z ........................................ 87 1.2.2.10 Comportamento mecânico dos veículos sobre os trilhos ........................... 88 1.2.2.11 Cálculo do esforço resistente de um trem ................................................. 91 1.2.2.11.1 Exemplo .................................................................................................... 92 1.3 Força de tração ....................................................................................... 103 1.3.1 Força de tração desenvolvida por uma locomotiva diesel-elétrica ............. 106 1.3.1.1 Exemplo 1 ............................................................................................... 109 1.3.1.2 Exemplo 2 ............................................................................................... 110 1.3.1.3 Exemplo 3 ............................................................................................... 111 1.3.1.4 Exemplo 4 ............................................................................................... 112 1.3.2 Força de tração na partida .......................................................................113 1.3.2.1 Exemplo .................................................................................................. 114 1.3.3 Curvas de esforço de tração de uma locomotiva diesel-elétrica ................ 115 1.3.4 Força de tração em marcha ..................................................................... 119 1.3.4.1 Exemplo 1 ............................................................................................... 121 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba III 1.3.4.2 Exemplo 2 ............................................................................................... 125 1.4 Força de frenagem .................................................................................. 129 1.4.1 Dinâmica da frenagem ............................................................................ 131 1.4.2 Força de frenagem .................................................................................. 133 1.4.3 As leis do atrito aplicadas à frenagem ..................................................... 135 1.4.4 Demanda de aderência na frenagem ....................................................... 136 2 Estrutura das locomotivas diesel-elétricas ............................................... 137 2.1 Locomotivas diesel-elétricas .................................................................... 138 2.2 Truques .................................................................................................. 142 2.2.1 Conjunto motor/rodeiro .......................................................................... 143 2.2.1.1 Eixo do rodeiro ....................................................................................... 144 2.2.1.2 Rodas ..................................................................................................... 145 2.2.1.3 Mancais .................................................................................................. 146 2.2.1.4 Engrenamento ......................................................................................... 149 2.2.1.4.1 Engrenagem ............................................................................................ 150 2.2.1.4.2 Pinhão .................................................................................................... 151 2.2.1.4.3 Caixa de engrenagens ............................................................................. 155 2.2.1.5 Mancal de apoio do motor de tração ....................................................... 157 2.2.1.6 Tipos de Conjunto motor/rodeiro ........................................................... 160 2.2.2 Estrutura do truque ................................................................................. 161 2.2.3 Travessa flutuante (Bolster) ..................................................................... 162 2.2.4 Travessa flutuante intermediária (Span bolster) ....................................... 164 2.2.5 Montagem do conjunto motor/rodeiro no truque .................................... 165 2.2.5.1 Amortecedor de nariz e queixo do motor de tração ................................. 166 2.2.6 Suspensão .............................................................................................. 167 2.2.6.1 Suspensão primária ................................................................................. 168 2.2.6.2 Suspensão secundária ............................................................................. 170 2.2.7 Timoneria de freio .................................................................................. 171 2.2.7.1 Freio manual ........................................................................................... 172 2.2.8 Areeiros .................................................................................................. 173 2.2.9 Tipos de Truques .................................................................................... 174 2.2.10 Classificação das locomotivas ................................................................. 179 2.3 Plataforma .............................................................................................. 181 2.3.1.1 Dutos de ar dos motores de tração ......................................................... 186 2.3.2 Testeiras ................................................................................................. 187 CARLOS Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba IV 2.3.2.1 Caixa do aparelho de choque e tração ..................................................... 188 2.3.2.2 Limpa Trilhos .......................................................................................... 189 2.3.2.3 Engates ................................................................................................... 190 2.3.2.4 Tomadas jumper ..................................................................................... 192 2.3.3 Escadas ................................................................................................... 193 2.4 Cabinas ................................................................................................... 194 2.4.1 Cabina principal ...................................................................................... 195 2.4.2 Cabina do motor diesel ........................................................................... 197 2.4.3 Cabina do radiador de resfriamento ........................................................ 198 2.4.4 Número de ordem ................................................................................... 199 2.4.5 Faróis ...................................................................................................... 200 2.4.6 Tanque de combustível ........................................................................... 201 2.4.7 Reservatório de ar ................................................................................... 203 2.4.7.1 Secador de ar .......................................................................................... 204 2.4.8 Buzina e sino .......................................................................................... 205 2.5 Dimensões da locomotiva ....................................................................... 206 2.5.1 Características da locomotiva .................................................................. 208 2.5.2 Gabarito da ferrovia ................................................................................ 209 2.5.2.1 Gabarito do corredor centro da FCA ........................................................ 210 2.5.2.2 Gabarito da EFVM .................................................................................... 211 3 Motor Diesel Ferroviário .......................................................................... 213 3.1 Introdução .............................................................................................. 214 3.2 Princípio de funcionamento ..................................................................... 215 3.3 Características ........................................................................................ 217 3.3.1 Exemplos ................................................................................................ 220 3.4 Partes principais ...................................................................................... 221 3.4.1 Bloco ....................................................................................................... 223 3.4.2 Cárter ..................................................................................................... 225 3.4.3 Eixo de manivelas – eixo virabrequim ...................................................... 226 3.4.4 Eixo de comando de válvulas ................................................................... 228 3.4.5Conjunto de força ................................................................................... 230 3.4.5.1 Bielas ...................................................................................................... 232 3.4.5.2 Pistão ...................................................................................................... 233 3.4.5.3 Anéis ...................................................................................................... 235 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba V 3.4.5.4 Camisa .................................................................................................... 236 3.4.5.5 Cabeçote ................................................................................................. 238 3.4.5.6 Válvulas .................................................................................................. 240 3.4.5.7 Balancins ................................................................................................ 241 3.4.5.8 Ponte de válvulas .................................................................................... 242 3.5 Ciclos de trabalho ................................................................................... 243 3.5.1 Motor de quatro tempos ......................................................................... 245 3.5.2 1º tempo – Admissão .............................................................................. 247 3.5.3 2º tempo – Compressão .......................................................................... 249 3.5.4 3º tempo - Expansão ou tempo motor ..................................................... 251 3.5.5 4º tempo – Escape ................................................................................... 252 3.5.6 4º tempo – Lavagem................................................................................ 254 3.5.7 Motor de dois tempos ............................................................................. 256 3.5.7.1 1º Tempo - Admissão e lavagem ............................................................. 258 3.5.7.2 1º Tempo – Compressão ......................................................................... 259 3.5.7.3 2º tempo - Combustão ............................................................................ 260 3.5.7.4 2º Tempo – Escape .................................................................................. 262 3.6 Sistemas do motor diesel ........................................................................ 263 3.6.1 Sistema de óleo lubrificante .................................................................... 265 3.6.1.1 Lubrificação ............................................................................................ 266 3.6.1.2 Função do lubrificante ............................................................................ 267 3.6.1.3 Funcionamento do sistema de óleo lubrificante ....................................... 268 3.6.2 Sistema de arrefecimento ........................................................................ 273 3.6.2.1 Funcionamento ....................................................................................... 274 3.6.3 Sistema de ar de admissão ...................................................................... 282 3.6.3.1 Motores soprados ................................................................................... 283 3.6.3.2 Motores turbo alimentados ..................................................................... 284 3.6.3.2.1 Descrição ................................................................................................ 285 3.6.3.3 Sistema de lubrificação do turbo alimentador .......................................... 291 3.6.4 Sistema de exaustão ............................................................................... 293 3.6.5 Sistema de combustível ........................................................................... 294 3.6.5.1 Injetores de combustível ......................................................................... 298 3.6.5.2 Governador e controle da rotação do motor diesel .................................. 301 3.6.5.3 Equipamentos de proteção do motor diesel ............................................. 308 3.6.5.4 Conjunto detector de baixo nível de água e baixa pressão no cárter ....... 313 3.6.5.5 Sistema de injeção eletrônica .................................................................. 316 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba VI 4 Sistema de Transmissão Elétrica .............................................................. 319 4.1 Introdução .............................................................................................. 320 4.2 Tipos de locomotivas diesel-elétricas ...................................................... 329 4.2.1 Gerador de tração ................................................................................... 330 4.2.2 Circuito de controle de excitação e potência ........................................... 331 4.3 Locomotiva diesel-elétrica do tipo DC-DC – gerador principal .................. 336 4.3.1 Gerador principal .................................................................................... 338 4.4 Locomotiva diesel-elétrica do tipo DC-DC – excitatriz+gerador ................ 342 4.4.1 Excitatriz ................................................................................................. 343 4.4.2 Gerador principal .................................................................................... 344 4.4.3 Circuito de controle de excitação e potência ........................................... 345 4.5 Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC – excitatriz+alternador ............ 347 4.5.1 Alternador principal ................................................................................ 348 4.5.2 Retificador .............................................................................................. 351 4.6 Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC – alternador+alternador ........... 357 4.6.1 Alternador auxiliar .................................................................................. 358 4.6.2 Gerador de tração em corrente alternada ................................................ 360 4.6.3 Sistema de proteção por relé de terra ...................................................... 361 4.7 Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC microprocessada ..................... 363 4.7.1 Circuito microprocessado de controle de excitação e potência ................ 364 4.7.2 Microcomputadores principais ................................................................ 367 4.7.3 Painéis de display do operador ................................................................ 371 4.7.4 Governador eletrônico e injeção eletrônica .............................................. 373 4.8 Locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC-AC ........................................... 374 5 Motores Elétricos de Tração .................................................................... 377 5.1 Introdução .............................................................................................. 378 5.2 Motores em corrente contínua ................................................................. 381 5.2.1 Estator .................................................................................................... 382 5.2.2 Rotor ....................................................................................................... 386 5.2.3 Motor em corrente contínua com excitação série ..................................... 391 5.2.3.1 Conjugado no eixo do motor................................................................... 392 5.2.3.2 Esforço de tração no rodeiro ...................................................................396 5.2.3.3 Esforço de tração da locomotiva .............................................................. 398 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba VII 5.2.4 Sentido de rotação do motor de tração .................................................... 401 5.2.5 Ligação dos motores de tração ................................................................ 402 5.2.5.1 Ligação dos motores de tração em paralelo ............................................. 403 5.2.5.2 Ligação dos motores de tração em série-paralelo .................................... 404 5.2.5.3 Transição ................................................................................................ 405 5.3 Frenagem elétrica ................................................................................... 411 5.3.1 Frenagem regenerativa ............................................................................ 412 5.3.2 Frenagem dinâmica ................................................................................. 413 5.3.3 Força de frenagem dinâmica ................................................................... 416 5.3.4 Frenagem dinâmica de faixa estendida .................................................... 421 5.4 Perfil térmico dos motores de tração ....................................................... 424 5.5 Motores em corrente alternada ............................................................... 428 5.5.1 Motor de indução .................................................................................... 430 5.5.1.1 Estator .................................................................................................... 431 5.5.1.2 Rotor ...................................................................................................... 432 5.5.1.3 Campo magnético girante ....................................................................... 433 5.5.1.4 Velocidade Síncrona ................................................................................ 436 5.5.1.5 Escorregamento ...................................................................................... 437 5.5.1.5.1 Exemplo .................................................................................................. 438 5.5.1.6 Curva conjugado x velocidade ................................................................. 439 5.5.2 Controle de velocidade do motor de indução .......................................... 440 5.5.3 O inversor ............................................................................................... 445 5.5.3.1 Inversor trifásico em ponte ..................................................................... 447 5.5.3.2 Sequência de acionamento das chaves estáticas ...................................... 448 5.5.3.3 Escolha do modo de comando das chaves estáticas ................................. 455 5.5.4 Chaves estáticas eletrônicas .................................................................... 462 5.5.4.1 Comparação dos dispositivos semicondutores de potência ..................... 464 5.5.4.2 O IGBT .................................................................................................... 466 5.5.4.2.1 Estrutura física ........................................................................................ 468 5.5.4.3 IGBT comercial ........................................................................................ 469 5.5.5 Aplicação do IGBT no inversor de tensão imposta.................................... 472 5.5.6 Motor de indução trifásico alimentado por um inversor ........................... 474 5.5.6.1 Acionamento do motor de indução com inversores de tensão constante ................................................................................................ 476 5.5.7 Controle vetorial ..................................................................................... 482 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba VIII 5.5.8 Sentido de rotação .................................................................................. 485 5.5.9 Frenagem dinâmica ................................................................................. 486 5.5.10 Motor em corrente contínua ou em corrente alternada? ........................... 491 5.5.10.1 Porque não se adota o motor de tração em corrente alternada ................ 492 5.5.10.2 Porque se deve adotar o motor em corrente alternada ............................. 493 6 Modos de Tração ..................................................................................... 497 6.1 Tipos de serviço ...................................................................................... 498 6.2 Locomotivas de manobra ........................................................................ 499 6.2.1 Locomotivas híbridas .............................................................................. 500 6.2.1.1 Vantagens ............................................................................................... 502 6.2.2 Locomotivas adaptadas ........................................................................... 503 6.2.2.1 Definições ............................................................................................... 504 6.2.2.2 Composição ............................................................................................ 506 6.2.2.3 Vantagens ............................................................................................... 508 6.2.2.4 Considerações gerais .............................................................................. 509 6.3 Operação em tração múltipla................................................................... 511 6.3.1 Operação em tração múltipla com locomotivas de diferentes tipos .......... 512 6.3.2 Exemplo .................................................................................................. 513 6.4 Controlador automático de potência – CAP .............................................. 514 6.4.1 Descrição do funcionamento ................................................................... 516 6.4.2 Vantagens e desvantagens ...................................................................... 519 6.4.3 Algoritmo de controle ............................................................................. 520 6.5 Tração distribuída ................................................................................... 522 6.5.1 Como funciona ........................................................................................ 528 6.5.2 Tração múltipla x Tração distribuída ....................................................... 529 6.5.3 Performance da tração distribuída ........................................................... 531 6.5.3.1 Ganhos em curvas ................................................................................... 532 6.5.3.2 Ganhos em rampas ................................................................................. 533 6.5.3.3 Ganhos no Desmembramento ................................................................. 534 6.5.3.4 Ganhos nos tempos de operação ............................................................. 535 6.5.3.5 Ganhos nos custos de operação .............................................................. 536 6.5.3.6 Ganho no consumo de combustível ......................................................... 537 6.5.4 Processo de “Linkagem” .......................................................................... 538 6.5.4.1 Operação em túneis ................................................................................ 540 6.5.4.2 Problemas ............................................................................................... 541 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de LocomotivasPUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba IX 6.5.5 Locotrol .................................................................................................. 543 6.5.5.1 Descrição funcional ................................................................................. 544 6.5.5.2 Descrição operacional ............................................................................. 546 7 Referência Bibliográficas ......................................................................... 547 7.1 Livros ...................................................................................................... 548 7.2 Apostilas e notas de aula ........................................................................ 550 7.3 Cursos e seminários ................................................................................ 552 7.4 Monografias e Teses ............................................................................... 553 7.5 Artigos .................................................................................................... 555 7.6 Informações técnicas .............................................................................. 557 7.7 Manuais .................................................................................................. 558 7.8 Instruções de manutenção - MI ................................................................ 560 7.9 Normas Técnicas ..................................................................................... 563 7.10 Sites ........................................................................................................ 565 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba X Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba XI Figuras Figura 1.1 Rodas de aço que rolam sobre trilhos de aço ............................................ 2 Figura 1.2 Superfície rugosa ...................................................................................... 3 Figura 1.3 Corpo metálico em repouso sobre uma superfície horizontal .................... 3 Figura 1.4 Pontos de contato ..................................................................................... 3 Figura 1.5 A roda metálica cilíndrica desliza sobre uma superfície horizontal ............ 5 Figura 1.6 A velocidade linear de cada partícula da roda ............................................ 5 Figura 1.7 A roda metálica cilíndrica rola sobre uma superfície horizontal ................. 6 Figura 1.8 A roda está girando em torno de um eixo perpendicular ........................... 6 Figura 1.9 Velocidade linear de cada partícula da roda............................................... 6 Figura 1.10 Força de atrito cinético.............................................................................. 7 Figura 1.11 Força de aderência .................................................................................... 7 Figura 1.12 Efeito do deslizamento da roda ................................................................. 8 Figura 1.13 Roda apoiada sobre o trilho no ponto de contato 𝐜 ................................... 9 Figura 1.14 𝑷𝒂 é equilibrado pela reação de apoio 𝑵 ................................................... 9 Figura 1.15 Aplicação do conjugado motor 𝑪𝒎 .......................................................... 10 Figura 1.16 Decomposição do conjugado motor ........................................................ 10 Figura 1.17 Sentido de deslocamento ........................................................................ 11 Figura 1.18 Força resistente 𝐅𝐫 .................................................................................. 11 Figura 1.19 Força de aderência .................................................................................. 11 Figura 1.20 Força de tração capaz de colocar o rodeiro em movimento ..................... 13 Figura 1.21 Heinrich Rudolf Hertz .............................................................................. 17 Figura 1.22 Elipse de Hertz ........................................................................................ 18 Figura 1.23 Contato roda-trilho ................................................................................. 18 Figura 1.24 Roda em contato com o trilho sem nenhuma carga ................................. 19 Figura 1.25 Roda em contato com o trilho com carga ................................................ 19 Figura 1.26 Deslocamento da área de aderência ........................................................ 20 Figura 1.27 Locomotiva estacionária .......................................................................... 26 Figura 1.28 Locomotiva puxando o trem.................................................................... 26 Figura 1.29 Distribuição de carga nos eixos .............................................................. 27 Figura 1.30 Contato roda-trilho com a roda em movimento ....................................... 29 Figura 1.31 Variação da aderência com a velocidade segundo Parodi ......................... 30 Figura 1.32 Variação da aderência com a velocidade segundo Curtius e Kniffler ........ 31 Figura 1.33 Variação da aderência com a velocidade segundo a ABA ......................... 32 Figura 1.34 Calo de roda ........................................................................................... 33 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba XII Figura 1.35 Desgastes anormais nos trilhos ............................................................... 33 Figura 1.36 Sistema de areeiros ................................................................................. 34 Figura 1.37 Bico do areeiro ........................................................................................ 34 Figura 1.38 Areia utilizada no sistema de areeiros ..................................................... 35 Figura 1.39 Deslocamento da área de aderência até o centro da superfície de contato ................................................................................................... 36 Figura 1.40 Deslocamento da área de aderência após ultrapassar o centro da superfície de contato ............................................................................... 37 Figura 1.41 Curvas de “creep” sob várias condições dos trilhos .................................. 37 Figura 1.42 Resistência ao movimento ....................................................................... 39 Figura 1.43 Forças aplicadas sobre os mancais .......................................................... 42 Figura 1.44 Forças aplicadas sobre os rolos do rolamento ......................................... 42 Figura 1.45 Deformação do trilho devida a carga no eixo ........................................... 43 Figura 1.46 Deformação do trilho entre dois dormentes ............................................ 44 Figura 1.47 Deformação do trilho causada pela resiliência do leito ferroviário ........... 44 Figura 1.48 Volume de ar a ser deslocado .................................................................. 45 Figura 1.49 Engates ligando duas locomotivas e ligando uma locomotiva e um vagão ...................................................................................................... 46 Figura 1.50 Pinagem do engate no aparelho de choque e tração ................................ 46 Figura 1.51 Tração animal com trenó ......................................................................... 48 Figura 1.52 Tração animal com carroça...................................................................... 48 Figura 1.53 Plano inclinado ........................................................................................62 Figura 1.54 Plano inclinado ........................................................................................ 65 Figura 1.55 Trem se deslocando num trecho em curva .............................................. 67 Figura 1.56 Ataque de um rodeiro aos trilhos na curva .............................................. 68 Figura 1.57 Truque rígido .......................................................................................... 70 Figura 1.58 Ataque do truque rígido aos trilhos na curva ........................................... 70 Figura 1.59 Dimensões dos truques rígidos ............................................................... 70 Figura 1.60 Ataque do truque rígido aos trilhos na curva ........................................... 71 Figura 1.61 Ataque do truque de inscrição radial aos trilhos na curva ........................ 71 Figura 1.62 Perfil da ferrovia sob o trem .................................................................... 79 Figura 1.63 Via ferroviária estabelecida num plano horizontal ................................... 80 Figura 1.64 Superelevação ......................................................................................... 80 Figura 1.65 O vagão e os três eixos de liberdade ....................................................... 84 Figura 1.66 Movimento de auto-excitação de um rodeiro ........................................... 88 Figura 1.67 Curvas dos esforços normais do trem com vagão vazio ........................... 97 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba XIII Figura 1.68 Curvas dos esforços normais do trem com vagão carregado ................... 97 Figura 1.69 Curvas de esforços ocasionais do trem com vagão carregado .................. 99 Figura 1.70 Deslocamento do corpo provocado por uma força 𝑭 ............................. 103 Figura 1.71 Força de tração aplicada ao eixo de um rodeiro .................................... 104 Figura 1.72 Força de tração ..................................................................................... 104 Figura 1.73 Cadeia de transferência da potência disponível ..................................... 106 Figura 1.74 Curva de esforço de tração x velocidade ............................................... 115 Figura 1.75 Curvas de esforço de tração x velocidade .............................................. 116 Figura 1.76 Curvas de esforço de tração x Velocidade por ponto de aceleração ....... 117 Figura 1.77 Limite estabelecido pela aderência disponível ....................................... 118 Figura 1.78 Curvas de esforço de tração e de resistência ao movimento .................. 119 Figura 1.79 Pontos notáveis ..................................................................................... 120 Figura 1.80 Gráficos da trajetória e dos pontos de aceleração da locomotiva ........... 121 Figura 1.81 Operação do trem ................................................................................. 122 Figura 1.82 Curva de velocidade desenvolvida pela locomotiva ................................ 124 Figura 1.83 Gráficos da trajetória e dos pontos de aceleração da locomotiva ........... 125 Figura 1.84 Operação do trem ................................................................................. 126 Figura 1.85 Curva de velocidade desenvolvida pela locomotiva ................................ 128 Figura 1.86 Força de frenagem .................................................................................... 129 Figura 1.87 Sistema de freio pneumático ................................................................. 129 Figura 1.88 Força de inércia .................................................................................... 131 Figura 1.89 Força de frenagem ................................................................................ 131 Figura 1.90 Calo de roda ......................................................................................... 134 Figura 2.1 Locomotiva diesel-mecânica .................................................................. 138 Figura 2.2 Distribuição percentual da frota mundial de locomotivas diesel ............ 139 Figura 2.3 Locomotiva de passageiros Zephyr ........................................................ 140 Figura 2.4 Locomotiva diesel-elétrica ..................................................................... 140 Figura 2.5 Locomotiva diesel-elétrica em corte ...................................................... 141 Figura 2.6 Eixo do rodeiro ..................................................................................... 144 Figura 2.7 Rodas ................................................................................................... 145 Figura 2.8 Processo de usinagem da roda num torno de subsolo ........................... 145 Figura 2.9 Caixa do Rolamento .............................................................................. 146 Figura 2.10 Gaiola e rolos cilíndricos ....................................................................... 146 Figura 2.11 Rolamento tipo cartucho ....................................................................... 147 Figura 2.12 Vista em corte do rolamento tipo cartucho ............................................ 147 Figura 2.13 Vista parcial do rolamento tipo cartucho ............................................... 147 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba XIV Figura 2.14 Caixa do rolamento ............................................................................... 148 Figura 2.15 Pinhão e engrenagem ............................................................................ 149 Figura 2.16 Engrenagem .......................................................................................... 150 Figura 2.17 Método de medição da folga da engrenagem ........................................ 150 Figura 2.18 Pinhões de 18 e de 13 dentes ............................................................... 151 Figura 2.19 Pinhão instalado na ponta do eixo do motor de tração .......................... 151 Figura 2.20 Desgastes dos dentes do pinhão por falta de lubrificação ..................... 152 Figura 2.21 Pinhões com dente quebrado ................................................................ 152 Figura 2.22 Pinhão cortado devido ao travamento do rolamento do motor ............... 152 Figura 2.23 Pinhão trincado ..................................................................................... 153 Figura 2.24 Pinhão avariado ..................................................................................... 153 Figura 2.25 Eixo do motor quebrado ....................................................................... 153 Figura 2.26 O pinhão possui dentes ligeiramente cônicos ........................................ 154 Figura 2.27 Pinhão integrado ................................................................................... 154 Figura 2.28 As duas metades da caixa de graxa ....................................................... 155 Figura 2.29 Caixa de graxa completa ....................................................................... 155 Figura 2.30 Anel de vedação da caixa de graxa ........................................................ 155 Figura 2.31 Motor com mancais de apoio de fricção ................................................ 157 Figura 2.32 Alojamento do mancal de apoio de fricção ............................................ 157 Figura 2.33 Casquilhos dos mancais de apoio de fricção .......................................... 157 Figura 2.34 Escova de lubrificação do mancal .......................................................... 158 Figura 2.35 Reservatório de óleo .............................................................................158 Figura 2.36 Motor com mancal de rolamentos ......................................................... 158 Figura 2.37 Tubo U .................................................................................................. 159 Figura 2.38 Montagem de um conjunto de fricção ................................................... 160 Figura 2.39 Montagem de um conjunto de rolamentos ............................................ 160 Figura 2.40 Estrutura de um truque ......................................................................... 161 Figura 2.41 Formas de truque .................................................................................. 162 Figura 2.42 Chapas de desgaste .............................................................................. 162 Figura 2.43 Prato ..................................................................................................... 163 Figura 2.44 Spanbolster ........................................................................................... 164 Figura 2.45 Ampara-balanço do spanbolster ............................................................ 164 Figura 2.46 Conjunto motor/rodeiro montado no truque ......................................... 165 Figura 2.47 Nariz e queixo do motor de tração ........................................................ 166 Figura 2.48 Amortecedor do nariz e queixo ............................................................. 166 Figura 2.49 Motor detração apoiado sobre o coxim ................................................. 166 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba XV Figura 2.50 Suspensão primária ............................................................................... 168 Figura 2.51 Amortecedores telescópicos .................................................................. 169 Figura 2.52 Molas helicoidais e coxins de borracha e aço ........................................ 170 Figura 2.53 Ampara-balanço do bolster ................................................................... 170 Figura 2.54 Cilindro e timoneria de freio ................................................................. 171 Figura 2.55 Ajustador de freio da locomotiva........................................................... 171 Figura 2.56 Freio de mão ......................................................................................... 172 Figura 2.57 Corrente diretamente ligada ao mecanismo de freio .............................. 172 Figura 2.58 Caixa de areia ....................................................................................... 173 Figura 2.59 Areia soprada através do bico do areeiro............................................... 173 Figura 2.60 Bico do areeiro ...................................................................................... 173 Figura 2.61 Truque B ............................................................................................... 174 Figura 2.62 Truque C ............................................................................................... 174 Figura 2.63 Truque D .............................................................................................. 174 Figura 2.64 Truque D .............................................................................................. 175 Figura 2.65 Truque rígido ........................................................................................ 175 Figura 2.66 Truque articulado ................................................................................. 175 Figura 2.67 Truque de alto desempenho para locomotiva DC .................................. 176 Figura 2.68 Truque de alto desempenho para locomotiva AC ................................... 176 Figura 2.69 Truque de alto desempenho para locomotiva chinesa ........................... 177 Figura 2.70 1- Pino central; 2- Pino luva de tração; 3- Pino junção de tração; 4- Haste do laço da tração; 5- Castanha..................................................... 177 Figura 2.71 Truque de alta performance .................................................................. 178 Figura 2.72 Truque radial ........................................................................................ 178 Figura 2.73 Locomotiva B ........................................................................................ 179 Figura 2.74 Locomotivas C ...................................................................................... 179 Figura 2.75 Locomotiva D ........................................................................................ 179 Figura 2.76 Locomotiva BoBo ................................................................................... 180 Figura 2.77 Plataforma ............................................................................................ 181 Figura 2.78 Detalhes da viga principal ..................................................................... 182 Figura 2.79 Detalhes da plataforma ......................................................................... 183 Figura 2.80 Conjunto prato pião .............................................................................. 184 Figura 2.81 Viga agulha ........................................................................................... 184 Figura 2.82 Olhais de içamento e utilização dos macacos ........................................ 185 Figura 2.83 Descarga de locomotivas no porto ........................................................ 185 Figura 2.84 Saída para o duto dear .......................................................................... 186 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba XVI Figura 2.85 Duto de ar ............................................................................................. 186 Figura 2.86 Testeiras ............................................................................................... 187 Figura 2.87 Equipamentos instalados na testeira ..................................................... 187 Figura 2.88 Aparelho de choque e tração ................................................................. 188 Figura 2.89 Bolsa do aparelho de choque e tração ................................................... 188 Figura 2.90 Limpa-trilhos ......................................................................................... 189 Figura 2.91 Engates ................................................................................................. 190 Figura 2.92 Chapa de desgaste do engate ................................................................ 190 Figura 2.93 Acoplamento de uma locomotiva a um vagão ........................................ 190 Figura 2.94 Curva de raio muito pequeno e levantamento da roda ........................... 191 Figura 2.95 Cabo jumper ......................................................................................... 192 Figura 2.96 Tomada jumper ..................................................................................... 192 Figura 2.97 Escadas ................................................................................................. 193 Figura 2.98 Cabina principal .................................................................................... 195 Figura 2.99 Pedestal de controle lateral ................................................................... 196 Figura 2.100 Pedestal de controle frontal ................................................................... 196 Figura 2.101 Cabina do motor diesel ......................................................................... 197 Figura 2.102 Capota da cabina do motor diesel ......................................................... 197 Figura 2.103 Cabina dos radiadores de resfriamento .................................................198 Figura 2.104 Número de ordem ................................................................................. 199 Figura 2.105 Faróis .................................................................................................... 200 Figura 2.106 Ditch light ............................................................................................. 200 Figura 2.107 Tanque de combustível localizado entre os truques .............................. 201 Figura 2.108 Tanque de combustível ......................................................................... 201 Figura 2.109 Visor de nível ........................................................................................ 201 Figura 2.110 Quebra ondas ....................................................................................... 202 Figura 2.111 Dreno do tanque de combustível ........................................................... 202 Figura 2.112 Janelas de inspeção do tanque de combustível ...................................... 202 Figura 2.113 Cilindro de freio instalado sobre e a frente do tanque de combustível .......................................................................................... 203 Figura 2.114 Secador de ar ........................................................................................ 204 Figura 2.115 Buzina ................................................................................................... 205 Figura 2.116 Sino ...................................................................................................... 205 Figura 2.117 Vistas lateral, frontal e traseira de uma locomotiva ............................... 206 Figura 2.118 Dimensões da locomotiva ..................................................................... 207 Figura 2.119 Dispositivo de verificação de inscrição no gabarito ................................ 209 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba XVII Figura 2.120 Gabarito do Corredor Centro da FCA ..................................................... 210 Figura 2.121 Gabarito da EFVM .................................................................................. 211 Figura 3.1 Motor patenteado por Rudolf Diesel ...................................................... 214 Figura 3.2 Motor de pequeno porte em corte ......................................................... 221 Figura 3.3 Motor de dois tempos em corte ............................................................ 222 Figura 3.4 Motor de quatro tempos em corte ......................................................... 222 Figura 3.5 Bloco em chapas de aço soldadas.......................................................... 224 Figura 3.6 Bloco em ferro fundido cinzento ........................................................... 224 Figura 3.7 Tipos de cárter ...................................................................................... 225 Figura 3.8 Eixos virabrequim de duas seções ......................................................... 226 Figura 3.9 Mancais fixos ........................................................................................ 226 Figura 3.10 Casquilho com desgaste ....................................................................... 227 Figura 3.11 Excêntricos do eixo de comando de válvulas ......................................... 228 Figura 3.12 Segmentos de eixos de comando de válvulas ........................................ 228 Figura 3.13 Componentes do conjunto de força....................................................... 230 Figura 3.14 Conjunto de força completo de um motor de dois tempos .................... 230 Figura 3.15 Conjunto de força em corte de um motor de quatro tempos ................. 231 Figura 3.16 Conjuntos de força sendo montados no bloco de um motor .................. 231 Figura 3.17 Biela mestra e biela articulada ............................................................... 232 Figura 3.18 Biela garfo e biela faca .......................................................................... 232 Figura 3.19 Vista da saia e da coroa do pistão ......................................................... 233 Figura 3.20 Vista da saia e da coroa do pistão ......................................................... 233 Figura 3.21 Carregador............................................................................................ 234 Figura 3.22 Posicionamento dos anéis de segmento ................................................ 235 Figura 3.23 Camisa de um motor de dois tempos .................................................... 236 Figura 3.24 Camisa de um motor de quatro tempos ................................................ 237 Figura 3.25 Vista das partes superior e inferior do cabeçote .................................... 238 Figura 3.26 Vista interna do cabeçote ...................................................................... 238 Figura 3.27 Fixação dos conjuntos de força no bloco ............................................... 239 Figura 3.28 Válvulas ................................................................................................ 240 Figura 3.29 Balancins .............................................................................................. 241 Figura 3.30 Ponte de válvulas .................................................................................. 242 Figura 3.31 Ponte válvulas instalada no motor ......................................................... 242 Figura 3.32 Diagrama pressão x volume do ciclo de trabalho de um motor diesel ideal ..................................................................................................... 243 Figura 3.33 Ciclo de trabalho de um motor de quatro tempos ................................. 245 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba XVIII Figura 3.34 Esquemático do cilindro de um motor de quatro tempos ....................... 245 Figura 3.35 Ângulos de giro do eixo virabrequim de um motor de quatro tempos ... 246 Figura 3.36 O pistão está em seu movimento descendente a 𝟔𝟏° do PMI .................. 247 Figura 3.37 O pistão atingiu seu PMI ........................................................................ 247 Figura 3.38 O pistão está em seu movimento ascendente a 𝟒𝟓° do PMI .................... 248 Figura 3.39 A válvula de admissão é fechada ........................................................... 249 Figura 3.40 O pistão comprime a ar contido no cilindro ........................................... 249 Figura 3.41 O injetor pulveriza combustível no cilindro ........................................... 250 Figura 3.42 Nos motores com EFI a injeção do combustível se dá a partir de 𝟖𝟐° antes do PMS ........................................................................................ 250 Figura 3.43 O combustível queima-se espontaneamente .......................................... 251 Figura 3.44 Os gases expandem-se e empurram o pistão para baixo ....................... 251 Figura 3.45 A válvula de escape é aberta a 𝟓𝟓° do PMI ............................................. 252 Figura 3.46 O pistão inicia um novo movimento ascendente .................................... 252 Figura 3.47 O pistão em seu movimento ascendente expulsa os gases residuais da combustão ....................................................................................... 253 Figura 3.48 A válvula de admissão é aberta a 𝟔𝟓° antes do PMS ............................... 254 Figura 3.49 Os resíduos da combustão são expulsos para fora do cilindro ............... 254 Figura 3.50 Novo ciclo de trabalho é iniciado ........................................................... 255 Figura 3.51 Ciclo de trabalho de um motor de dois tempos .....................................256 Figura 3.52 Esquemático do cilindro de um motor de dois tempos .......................... 256 Figura 3.53 Ângulos de giro do eixo virabrequim de um motor de dois tempos ....... 257 Figura 3.54 O pistão está no PMI ............................................................................. 258 Figura 3.55 As janelas são fechadas e o ar começa a ser comprimido ...................... 259 Figura 3.56 O combustível é pulverizado ................................................................. 260 Figura 3.57 O combustível queima-se espontaneamente .......................................... 260 Figura 3.58 Os gases expandem-se e empurram o pistão para baixo ....................... 261 Figura 3.59 As válvulas de escape são abertas ......................................................... 262 Figura 3.60 Novo ciclo de trabalho é iniciado ........................................................... 262 Figura 3.61 Sistemas do motor diesel ...................................................................... 263 Figura 3.62 Esquemático do sistema de óleo lubrificante ......................................... 268 Figura 3.63 Vareta de medição do nível de óleo no cárter ........................................ 268 Figura 3.64 Esquemático do circuito de óleo lubrificante ......................................... 269 Figura 3.65 Esquemático do sistema de arrefecimento ............................................. 274 Figura 3.66 Bomba centrífuga .................................................................................. 274 Figura 3.67 Bancos de radiadores de resfriamento ................................................... 275 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba XIX Figura 3.68 Cabina dos Radiadores de resfriamento ................................................ 275 Figura 3.69 Banco de radiadores com venezianas operadas automaticamente ......... 276 Figura 3.70 Ventilador com acoplamento eletro-hidráulico ....................................... 277 Figura 3.71 Ventilador com acoplamento eletromagnético ....................................... 278 Figura 3.72 Ventilador acionado por motor elétrico ................................................. 279 Figura 3.73 Conjunto de chaves termostáticas ......................................................... 279 Figura 3.74 Sensor de temperatura em estado sólido ............................................... 280 Figura 3.75 Controle eletrônico de acionamento dos ventiladores............................ 280 Figura 3.76 Gradadores de tensão ........................................................................... 281 Figura 3.77 Soprador e turbo alimentador ............................................................... 282 Figura 3.78 Soprador de ar de admissão .................................................................. 283 Figura 3.79 Rotor do soprador ................................................................................. 283 Figura 3.80 Esquemático do sistema de ar de admissão de um motor turbo alimentado ............................................................................................ 284 Figura 3.81 Filtro de inércia ..................................................................................... 285 Figura 3.82 Tubo purificador de ar .......................................................................... 285 Figura 3.83 Filtros sacola ......................................................................................... 286 Figura 3.84 Conjunto do rotor ................................................................................. 287 Figura 3.85 Turbina acionada por um sistema de engrenagens ................................ 288 Figura 3.86 Conjunto da carcaça do soprador .......................................................... 289 Figura 3.87 Resfriador intermediário ....................................................................... 289 Figura 3.88 Colmeia do resfriador intermediário ...................................................... 290 Figura 3.89 Esquemático do circuito de lubrificação da turbina ................................ 291 Figura 3.90 Sistema de escape ................................................................................. 293 Figura 3.91 Esquemático do sistema de combustível ............................................... 295 Figura 3.92 Bomba de transferência de combustível ................................................ 295 Figura 3.93 Visor de retorno .................................................................................... 296 Figura 3.94 Bicos injetores e bombas injetoras ........................................................ 297 Figura 3.95 Injetor de combustível .......................................................................... 298 Figura 3.96 Vista interna do injetor de combustível ................................................. 298 Figura 3.97 Governador de locomotivas GE e EMD ................................................... 301 Figura 3.98 Diagrama interno do governador........................................................... 303 Figura 3.99 Diagrama simplificado do governador ................................................... 304 Figura 3.100 Solenoides A, B, C e D e o solenoide de sobre passagem O ................... 305 Figura 3.101 Conjunto do servomotor e o potenciômetro .......................................... 306 Figura 3.102 Conjunto detector de baixo nível de água e baixa pressão no cárter ..... 313 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba XX Figura 3.103 Diagrama básico do sistema EFI de uma locomotiva Dash ..................... 316 Figura 3.104 Painel eletrônico do sistema EFI ............................................................ 317 Figura 3.105 Sensores de rotação e posição do eixo virabrequim............................... 318 Figura 4.1 Sistema Ward-Leonard ........................................................................... 320 Figura 4.2 Sistema Ward-Leonard acionado por um Motor Diesel ........................... 322 Figura 4.3 Locomotiva diesel-elétrica ..................................................................... 322 Figura 4.4 Cadeia de transmissão de energia de uma locomotiva diesel-elétrica ..... 323 Figura 4.5 Curvas de conjugado e potência ............................................................ 324 Figura 4.6 Malha mecânica .................................................................................... 325 Figura 4.7 Malha elétrica ........................................................................................ 325 Figura 4.8 Potência x Velocidade da locomotiva ..................................................... 326 Figura 4.9 Esforço de Tração x Velocidade da locomotiva ...................................... 327 Figura 4.10 Curvas de Esforço de Tração x Velocidade de uma locomotiva diesel- mecânica de quatro marchas ................................................................. 327 Figura 4.11 Característica tensão-corrente do gerador de tração .............................. 331 Figura 4.12 Característica tensão-corrente do motor diesel ...................................... 332 Figura 4.13 Relacionamento entre as curvas do gerador de tração e do motor diesel .................................................................................................... 332 Figura 4.14 Curva volts-amperes resultante do gerador de tração ............................ 333 Figura 4.15 Característica volts-amperes do gerador de tração da locomotiva .......... 334 Figura 4.16 Potência x Velocidade da locomotiva ..................................................... 335 Figura 4.17 Esforço de tração x velocidade da locomotiva ........................................335 Figura 4.18 Diagrama de uma locomotiva diesel-elétrica do tipo DC-DC ................... 336 Figura 4.19 Circuito elétrico do gerador principal .................................................... 338 Figura 4.20 Vista do estator e dos enrolamentos de campo do gerador principal ..... 339 Figura 4.21 Rotor de um gerador principal............................................................... 339 Figura 4.22 Porta-escovas e seu posicionamento no gerador principal ..................... 339 Figura 4.23 Suspensão do eixo do gerador principal ................................................ 340 Figura 4.24 Diagrama do circuito de controle de excitação e potência ..................... 341 Figura 4.25 Diagrama de uma locomotiva diesel-elétrica do tipo DC-DC – excitatriz+gerador principal .................................................................. 342 Figura 4.26 Excitatriz + gerador principal ................................................................ 342 Figura 4.27 Circuito elétrico da excitatriz ................................................................ 343 Figura 4.28 Gerador principal .................................................................................. 344 Figura 4.29 Circuito elétrico do gerador principal .................................................... 344 Figura 4.30 Suspensão do eixo do gerador principal ................................................ 344 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba XXI Figura 4.31 Diagrama esquemático do circuito de controle de excitação e potência ................................................................................................ 345 Figura 4.32 Diagrama de uma locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC – excitatriz+alternador............................................................................. 347 Figura 4.33 – Circuito elétrico do alternador principal ................................................. 348 Figura 4.34 Bobinas de campo do alternador principal ............................................. 348 Figura 4.35 Anéis coletores do campo do alternador principal ................................. 349 Figura 4.36 Controle do circuito de campo de excitação do alternador principal ...... 349 Figura 4.37 – Estator do alternador principal ............................................................... 350 Figura 4.38 – Princípio de funcionamento do alternador de tração ............................... 350 Figura 4.39 – Retificador ............................................................................................. 351 Figura 4.40 – Posicionamento dos fusíveis ................................................................... 351 Figura 4.41 – Posicionamento dos supressores de transientes ..................................... 352 Figura 4.42 – Retificador com seis diodos em paralelo por braço ................................. 352 Figura 4.43 – Bancada retificadora ............................................................................... 352 Figura 4.44 – Alternador com cinco enrolamentos de armadura ................................... 353 Figura 4.45 – Ligação em paralelo ............................................................................... 354 Figura 4.46 – Bancadas retificadoras ............................................................................ 354 Figura 4.47 – Ligação em série .................................................................................... 355 Figura 4.48 Chave de ligação série/paralelo dos retificadores .................................. 356 Figura 4.49 Diagrama de uma locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC – alternador+alternador ........................................................................... 357 Figura 4.50 Circuito elétrico do alternador auxiliar .................................................. 358 Figura 4.51 Alternador auxiliar e bobinas do enrolamento de campo ....................... 358 Figura 4.52 Bobinas de campo do alternador auxiliar ............................................... 359 Figura 4.53 Anéis coletores do alternador auxiliar ................................................... 359 Figura 4.54 Enrolamentos da armadura do alternador auxiliar ................................. 359 Figura 4.55 Gerador de tração em corrente alternada com alternador auxiliar ......... 360 Figura 4.56 Circuito de proteção por relé de terra ................................................... 361 Figura 4.57 Diagrama de uma locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC microprocessada ................................................................................... 363 Figura 4.58 Diagrama do circuito microprocessado de controle de excitação e potência ................................................................................................ 366 Figura 4.59 Diagrama de uma locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC microprocessada com injeção eletrônica ............................................... 373 Figura 4.60 Diagrama de uma locomotiva diesel-elétrica do tipo AC-DC-AC ............. 374 Pós-Graduação em Engenharia Ferroviária Mecânica de Locomotivas PUC MINAS - IEC / FCA Professor: José Luiz Borba XXII Figura 5.1 Motor de tração DC e motor de tração AC ............................................. 378 Figura 5.2 Pinhão e engrenagem ............................................................................ 378 Figura 5.3 Rodeiro completo .................................................................................. 379 Figura 5.4 Soprador do motor de tração ................................................................ 379 Figura 5.5 Representação em corte de um motor de tração em corrente contínua ................................................................................................ 381 Figura 5.6 Carcaça do motor .................................................................................. 382 Figura 5.7 Contorno octogonal da carcaça ............................................................. 382 Figura 5.8 Polo de excitação .................................................................................. 383 Figura 5.9 Pólo de comutação ................................................................................ 383 Figura 5.10 Escovas e porta-escovas ........................................................................ 384 Figura 5.11 Fixação dos porta-escovas na carcaça.................................................... 384 Figura 5.12 Montagem dos polos, dos interpolos e dos porta-escovas no interior da carcaça ............................................................................................. 385 Figura 5.13 Armadura .............................................................................................. 386 Figura 5.14 Eixo do motor de tração ........................................................................ 386 Figura 5.15 Lâmina, pacote laminado e montagem das bobinas da armadura .......... 387 Figura 5.16 Comutadores ........................................................................................ 387 Figura 5.17 Detalhes do comutador ......................................................................... 388 Figura 5.18 Detalhe da fixação das barras do comutador ......................................... 389 Figura 5.19 Esquemático do rodeiro acionado por um motor de tração de corrente contínua com ligação de campo série ...................................... 392 Figura 5.20 Curvas conjugado x corrente dos motores GM D31 e GE 761 ANR ......... 395 Figura 5.21 Curvas esforço de tração x Corrente dos motores GM D31 e GE 761 ANR5 .................................................................................................... 397 Figura 5.22 Curvas de esforço de tração x velocidade de uma locomotiva diesel- elétrica