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Módulo B - 115982 . 7 - Semiótica - T.20222.B Avaliação On-Line 2 (AOL 2) - Questionário Debora Stefany Silva do Nascimento 1) Tenhamos agora como exemplo um “gráfico” como o signo em questão, o qual, diferentemente de uma cata-vento, tem a natureza fenomenológica bipartida. Isso ocorre por uma razão simples. Semioticamente, um gráfico é a) legi-signo icônico remático - primeiridade e terceiridade. b) Quali-signo icônico remático - apenas primeiridade. c) sin-signo indicativo remático - primeiridade e secundidade. d) Argumento - apenas terceiridade. e) legi-signo indicativo remático - primeiridade e secundidade. 2) Ainda acerca da terceiridade que categoriza o símbolo, marque a altenativa abaixo que corretamente preenche as lacunas da seguinte afirmação: “Símbolos são, por natureza, ______. Trazem consigo ______ atribuídas nas ______“. a) leis - informações - relações entre o signo e ele mesmo. b) índices - informações - relações coletivas. c) leis - informações - relações coletivas. d) evidências - leis - relações coletivas. e) ícones - informações - relações coletivas. 3) No trabalho de observação do signo pela perspectiva fenomenológica, são desenvolvidas três faculdades (SANTAELLA, 1983, p. 21): 1º) o exercício contemplativo; 2º) o da distinção, discriminação, singularização; 3°) e a capacidade de generalizar. No tocante ao exercício contemplativo, é correto afirmar: a) Que, por meio dele, podemos tirar o específico do geral. b) Que é um olhar interpretante. c) Que é um olhar interpretador capaz de explicar, definir e argumentar. d) Que é um momento de concedermos maior liberdade aos nossos sentidos. e) Que é experienciar o aqui e agora do fenômeno. 4) Marque a altenativa abaixo que corretamente preenche as lacunas da seguinte afirmação: “A primeiridade se refere a _______ que nos veiculam não mais que suas ________. Diante deles, praticamente temos uma reação ________. a) significados - singularidades - pré-consciente. b) fenômenos - singularidades - pré-consciente. c) fenômenos - qualidades - pré-consciente. d) fenômenos - qualidades – argumentativa. e) gestos primeiros - qualidades - pré-inconsciente. 5) Pensemos na situação da “sirene de uma ambulância soando”. De início, recebemos o impacto de um som de urgência; depois, a indicação da ambulância; por último, entendemos que a sirene quer meramente chamar nossa atenção para o objeto, a ambulância. Neste caso: a) Temos um símbolo dicente - terceiridade, terceiridade e secundidade. b) Temos um legi-signo icônico remático - terceiridade, primeiridade e primeiridade. c) Temos um legi-signo indicativo remático - terceiridade, secundidade e primeiridade. d) Temos um sin-signo indicativo remático - secundidade, secundidade e primeiridade. e) Temos um símbolo remático - terceiridade, terceiridade e primeiridade. 6) Para Peirce, são três os tipos principais de ícone: a imagem, o diagrama e a metáfora. Uma caricatura nossa, por exemplo, é um ícone, porque trará traços que aludem diretamente aos do original, o objeto, nós. Mas, para além de uma categoria visual apenas, é correto afirmar que o ícone a) Se revela através de semelhanças dos aspectos táteis, sonoros, olfativos e degustativos do representâmen e o objeto: o gosto sintético dos alimentos é índice. b) Se revela através de semelhanças dos aspectos táteis, sonoros, olfativos e degustativos do representâmen e o objeto: o sabor do tempero artificial do macarrão instantâneo é ícone. c) Se revela através de semelhanças dos aspectos táteis, sonoros, olfativos e degustativos do representâmen e o objeto: a superfície que sugere a lã de ovelha é índice. d) Se revela através de semelhanças apenas dos aspectos táteis, olfativos e degustativos do representâmen e o objeto: o vinho, que simboliza o sangue do Messias, é ícone. e) Se revela através de semelhanças dos aspectos táteis, sonoros, olfativos e degustativos do representâmen e o objeto: a fumaça do churrasco, por exemplo, é rema. 7) Segundo Peirce (2005), o signo em relação ao seu objeto, possui três facetas: ícone, índice e símbolo, categorizados, na mesma sequência, como primeiridade, secundidade e terceiridade. Por que o ícone é considerado de primeiridade? a) Porque é um elemento existente que aponta para um outro existente, com aparência independente. b) Porque o ícone é a um só tempo índice e símbolo. c) Porque existe uma relação de similitude visual entre o representâmen e o objeto. d) Porque o ícone simboliza qualidades. e) Porque sua aparência com o objeto representado é nula. 8) Que são as três tricotomias? Três aspectos que surgem da relação do signo consigo mesmo, com o objeto e com o interpretante, a nível de primeiridade, secundidade e terceiridade. O toque do despertador resulta em: a) Representâmen sin-signo, tendo como objeto um ícone, de efeito energético. b) Fenômeno de primeiridade, um legi-signo. c) Um fenômeno insignificante, pois não articula texto algum. d) Representâmen quali-signo, um símbolo. e) Fenômeno de primeiridade, um legi-signo. 9) Na relação do signo e seu objeto, Peirce ainda percebeu o tipo sígnico que seria vinculado ao terceiro grau fenomenológico: o símbolo. Ou seja, o signo não apenas possui traços afins do objeto, ou aponta para um objeto com existência outra, porém associada ao signo. O objeto representado está a) Em outro lugar. Não possui os mesmos traços do representâmen, nem transmite uma ideia a respeito dele mesmo. b) Não está sujeito a quaisquer leis, nem é a objetificação de algum dado fixado coletivamente. c) Desprovido de mensagens de teor simbólico. Só será simbólico se for metafórico. d) Provido de convenções icônicas e indicativas. e) Suscetível a interpretações mais satisfatórias, que nos conduzam a signos outros até. 10) Considere a situação hipotética: “Estamos parados diante do semáforo em razão do sinal vermelho. De repente, ouvimos soar o toque típico da sirene de uma ambulância”. Dois fenômenos aí podem ser destacados. Sobre eles, é correto afirmar que: a) Devemos parar no sinal vermelho, e impedir que a ambulância nos ultrapasse. b) A sensação do vermelho, nos dois casos, transforma o semáforo e a sirene em ícones. c) Eles nada nos comunicam, pois não verbalizam a mensagem. d) Interpretamos o sinal vermelho e a sirene da ambulância como leis, de imediato, portanto são fenômenos de terceiridade. e) O semáforo aceso é secundidade, e a sirene primeiridade.