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2 - Manual de Terraplenagem

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SECRETARIA DOS TRANSPORTES 
 
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM 
 
 MANUAL 
 
 
 
 
Departamento de Estradas de Rodagem do 
Estado de São Paulo 
 
Sergio Augusto de Arruda Camargo 
Superintendente 
 
 
 
 
A inserção do item Proteção ao Meio Ambiente, no presente Manual, foi de responsabilidade 
da Comissão para Elaboração de Instruções Ambientais e Inserção de Proteção ao Meio 
Ambiente. 
 
Marlene dos Reis Araujo (DP) – Coordenadora 
Everson Guilherme Grigoleto (DP) – Membro 
Isabel Catarina de Melo Sena (DO/DR.3) – Membro 
Mauro de Souza (DE) – Membro 
Sebastião Antonio Araujo Silva (DO) – Membro 
Valter Prieto (DE) – Membro 
 
 
Elaborado pela Etel Estudos Técnicos Ltda. 
 
 
 
 
 
SECRETARIA DOS TRANSPORTES 
 
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM 
 
 MANUAL 
 
 
 
CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
Índice 
 
Seção 2.02 – Limpeza do Terreno e Destocamento 
 
Seção 2.03 – Raspagem 
 
Seção 2.04 – Escavação 
 
Seção 2.05 – Transporte do Material Escavado 
 
Seção 2.06 – Aterro 
 
Seção 2.07 – Compactação de Aterro 
 
Obs.: As inserções referentes à Proteção ao Meio Ambiente estão apresentadas em 
negrito. 
 
 
 
 
SECRETARIA DOS TRANSPORTES 
 
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM 
 
 MANUAL 
 
 
 
CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.02 
FL. 01 
 
Seção 2.02 - Limpeza do Terreno e Destocamento. 
 
Aprovação: em 14/10/1977, a fl. 189 verso, dos autos 142.789/DER/72 - 3º Provisório. 
 
1. DESCRIÇÃO 
 
1.1 A limpeza do terreno e destocamento, a seguir designada limpeza, consiste na remoção, da 
área em que é executada, de árvores, arbustos, tocos, galhos, emaranhados de raízes e 
terra que as envolve, capim e de todo material impróprio para a construção de terraplenos. 
Inclui, portanto , roçada, derrubada de árvores e arbustos, destocamento, empilhamento, 
queima, carga, transporte até 5 dam, descarga e esparre de resíduos. 
 
1.2 A limpeza será obrigatoriamente executada nas áreas destinadas a cortes, caixas de 
empréstimos, aterros e raspagens, podendo, a critério da fiscalização, ser executada em 
outras áreas. 
 
1.3 Com o consentimento dos proprietários lindeiros, e a critério da fiscalização, a limpeza 
poderá ser executada até dois metros além do limite da faixa de domínio, para proteção e 
facilidade de conservação das cercas. 
 
1.4 Os materiais provenientes dos serviços de limpeza e destocamento, executados dentro da 
faixa de domínio, serão de propriedade do DER, desde que não haja disposição em 
contrário em acordo de desapropriação pertinente. Quando os serviços forem executados 
em terreno não pertencente à faixa de domínio, o proprietário do terreno decidirá sobre o 
destino dos materiais. 
 
 
3. EXECUÇÃO 
 
3.1 Salvo indicação em contrário, contida no edital de convocação dos interessados na licitação, 
o DER fará a locação e os estaqueamentos da estrada e assentará um marco de referência 
de nível, no máximo, a cada 50 metros. A Empresa Contratada conferirá a locação, o 
estaqueamento e as referências de nível, preservará marcos, manterá e conservará as 
 marcações até o recebimento provisório do objeto do contrato. 
 
 
3.2 A limpeza será sempre iniciada pelo corte, empilhamento e queima da vegetação. O 
material a ser queimado deverá ser empilhado, de preferência no centro da área em que 
está sendo executada a limpeza, ou em locais apropriados, de modo a evitar danos às 
cercas, árvores ou construções existentes nas vizinhanças. 
SECRETARIA DOS TRANSPORTES 
 
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM 
 
 MANUAL 
 
 
 
CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.02 
FL. 02 
 
3.3 Sempre que houver risco de dano a outras árvores, linhas físicas aéreas, cercas, ou 
construções existentes nas imediações, as árvores deverão ser amarradas e, se 
necessário, cortadas em pedaços a partir do topo. 
 
3.4 O material, resultante de limpeza com a terra vegetal, será depositado em local 
convenientemente designado pela fiscalização, reservando-o obrigatoriamente para sua 
utilização futura no restabelecimento da vegetação nas áreas terraplenadas sujeitas a 
tratamento de revestimento vegetal. 
 
3.5 A fiscalização deverá assinalar, mediante caiação, as árvores que devem ser preservadas 
e as toras que pretende reservar para posterior aproveitamento. As toras, destinadas a 
aproveitamento posterior, deverão ser transportadas para os locais indicados pela 
fiscalização. Se a distância de transporte for maior que 100 dam o transporte excedente 
será medido e pago ao preço unitário contratual para transporte de tubos de concreto em 
virtude de mudança de local de aplicação. 
 
3.6 Nas áreas destinadas a cortes e caixas de empréstimos, a limpeza deverá ser executada, 
de modo a evitar a incorporação de raízes aos aterros. Se aparecerem raízes, por ocasião 
do início dos serviços de escavação, essas raízes deverão ser removidas, e o trabalho de 
remoção deverá ser considerado como parte do serviço de limpeza. 
 
3.7 Nas áreas destinadas a aterro, quando for prevista a compactação do aterro desde as 
primeiras camadas os tocos e raízes deverão ser removidos até a profundidade mínima de 
15 centímetros. Nas demais áreas, destinadas a aterro, serão admitidos tocos, com altura 
máxima de 30 centímetros, desde que, na projeção da plataforma, fiquem no mínimo um 
metro abaixo da superfície inferior do pavimento, e, na projeção das saias do aterro, fiquem 
no mínimo meio metro abaixo da superfície da saia. 
 
3.8 A fiscalização poderá autorizar o transporte do material resultante da limpeza a distância 
maiores que 5 dam, quando necessário. Nesse caso, a partir do instante em que o 
equipamento transportador ultrapassar a distância limite de 5 dam, será apontado o tempo 
de serviço do equipamento transportador, para fins de pagamento ao preço unitário 
correspondente, na Tabela de Aluguel de Máquinas e Veículos. 
 
3.9 – Proteção do Meio Ambiente 
 
Os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza somente poderão ser iniciados 
após a obtenção da licença ambiental do Órgão correspondente. 
SECRETARIA DOS TRANSPORTES 
 
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM 
 
 MANUAL 
 
 
 
CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.02 
FL. 03 
 
Os seguintes cuidados são indicados visando a proteção do meio ambiente: 
 
a) O desmatamento e destocamento deverão obedecer rigorosamente os limites 
estabelecidos no projeto, ou pela Fiscalização, evitando acréscimos desnecessários; 
deve ser suficiente para garantir a insolação e as operações de construção e a 
visibilidade dos motoristas, com a precaução de não expor os solos e taludes naturais 
à erosão 
 
b) Nas operações de limpeza, a camada vegetal deverá ser estocada, sempre que 
possível, para o futuro uso da recomposição vegetal dos taludes. 
 
c) Não será permitida a queima do material removido. 
 
d) O tráfego de máquinas e funcionários deverá ser disciplinado de forma a evitar a 
abertura indiscriminada de caminhos e/ou acessos, o que acarretaria desmatamento 
desnecessário. 
 
e) Deverá ser levado em conta na execução dos trabalhos o descrito na Norma 
“Educação Ambiental” – Seção 5.13. 
 
f) A Empresa Contratada deverá dispor de equipamentos específicos de trituração de 
restos vegetais de pequeno porte (galhadas e folhas). A critério da Fiscalização, o 
subproduto gerado deverá ser utilizado nas adubações orgânicas previstas nos 
serviços de manutenção ou plantios arbóreos e arbustívos, nos locais ou áreas 
indicadas. 
 
 
4. MEDIÇÃO 
 
4.1 Os serviços de limpeza do terreno e destocamento serão medidos em: 
 
a) metros quadrados de projeção sobre o plano horizontal de superfície na qual tenham sido 
efetivamente executados; 
 
b) em unidades, derrubadas e destocadas, de árvores cujos perímetros das seções 
transversais, medindo a um metro e meio do solo, sejam iguais ou maiores que setenta e 
oito centímetros; 
 
c) em unidades destocadas, de tocos cujos perímetros das seções transversais, no topo, sejam 
iguais ou maiores que setenta e oito centímetros. 
SECRETARIA DOS TRANSPORTESDEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM 
 
 MANUAL 
 
 
 
CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.02 
FL. 04 
 
4.2 Os serviços de limpeza do terreno serão pagos uma única vez em cada local, mesmo que 
seja necessário repetir as operações executivas no todo ou em parte. Por isso, os serviços 
deverão ser executados à medida em que se fizerem necessários. 
 
4.3 Os serviços serão medidos, e consequentemente pagos, em todos os locais em que, em 
virtude de determinação contida no projeto ou em ordem da fiscalização, tiverem sido 
efetivamente executados. 
 
Os itens relativos à proteção do meio ambiente não serão objeto de medição, exceto o 
transporte da camada vegetal até o local da estocagem, quando este, autorizado pela 
fiscalização, estiver em distância superior a 5 dam. Nesse caso, a medição do transporte 
será feita com base no momento do transporte, resultante do volume de escavação pela 
distância de transporte, de acordo com o subitem 4.1 da seção 2.05. 
 
 
5. PAGAMENTO. 
 
As quantidades, medidas da forma indicada, serão pagas ao preço unitário contratual 
respectivo, e esse pagamento será considerado bastante e suficiente para toda a mão de obra, 
máquinas e outros recursos que tiverem sido utilizados pela Empresa Contratada na execução 
do serviço. 
 
 Designação Unidade 
Limpeza do terreno e destocamento m2 
Derrubada e destocamento ou apenas destocamento um 
 
Os serviços de proteção do meio ambiente, medidos da forma indicada, serão pagos aos 
preços unitários contratuais respectivos, e esse pagamento será considerado bastante e 
suficiente para toda a mão de obra, máquinas e outros recursos que tiverem sido 
utilizados pela Empresa Contratada na execução dos serviços 
 
Os serviços de trituração de restos vegetais deverão estar diluidos no preço unitário 
contratual do item limpeza do terreno. 
 
 
 
SECRETARIA DOS TRANSPORTES 
 
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM 
 
 MANUAL 
 
 
 
CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.03 
FL.01 
 
Seção 2.03 – Raspagem. 
 
Aprovação: em 25/11/1975, às fls.. 177-verso, dos autos 142.789/DER/72 - 3º Provisório 
 
 
1. DESCRIÇÃO. 
 
1.1 A raspagem consiste na execução das operações de corte em material de primeira 
categoria, carga, transporte, descarga e compactação de aterro, necessárias à implantação 
da plataforma da estrada, na superfície do terreno primitivo, quando: 
 
a) nas seções transversais em corte, a média aritmética das alturas escavadas, medidas 
no centro e nos bordos da plataforma, for igual ou menor que 0,40 m; 
 
b) nas seções transversais mistas, a altura da escavação, medida no bordo, for igual ou 
menor que 0,80 m. 
 
1.2 A raspagem constitui um artifício para simplificação dos cálculos do orçamento e da 
medição dos serviços de terraplenagem. O DER poderá, em qualquer tempo e a seu 
critério, se entender que não será alcançada a simplificação desejada - como por exemplo, 
se forem usados métodos de computação eletrônica de dados - deixar de considerar, nos 
orçamentos e nas medições dos contratos, o serviço de raspagem. Nesse caso, nos 
subtrechos de raspagem, passarão a ser considerados os cortes e os aterros neles 
existentes. 
 
1.3 Ainda que, na implantação da estrada, o DER resolva não considerar o serviço de 
raspagem, poderá considerá-lo, se julgar conveniente à simplificação, na construção de 
variantes. 
 
 
3. EXECUÇÃO. 
 
3.1 A raspagem será sempre precedida da limpeza do terreno e destocamento. 
 
3.2 Aplicam-se às raspagens, no que couberem, as normas relativas a escavação, aterro e 
compactação. 
 
3.3 As tolerâncias para recebimento dos serviços de raspagem são: 
 
a) nas cotas do greide: dez centímetros abaixo ou acima das cotas de projeto; 
 
SECRETARIA DOS TRANSPORTES 
 
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM 
 
 MANUAL 
 
 
 
CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.03 
FL.03 
 
b) na largura da plataforma: a mais ou menos na semilargura da plataforma: 
 - nas partes em corte: cinco centímetros, 
 - nas partes em aterro: vinte centímetros. 
 
 
4. MEDIÇÃO. 
 
4.1 A raspagem será medida em metros quadrados. A área de raspagem será o produto das 
projeções sobre o plano horizontal, da largura da plataforma e da extensão do subtrecho 
em que foi executada. 
 
4.2 Qualquer que seja a configuração das seções transversais dos subtrechos em raspagem, 
para efeito de medição, será sempre considerada a largura do projeto da plataforma da 
estrada. 
 
4.3 As extensões dos subtrechos em raspagem, para efeito de medição, serão as extensões 
indicadas no perfil de projeto e nas autorizações para construção de variantes. 
 
 
5. PAGAMENTO. 
 
A raspagem será paga ao preço unitário contratual respectivo, e esse pagamento será 
considerado bastante e suficiente para toda a mão de obra, máquinas, materiais e outros 
recursos que tiverem sido utilizados pela Empresa Contratada na execução do serviço. 
 
 DESIGNAÇÃO UNIDADE 
 Raspagem m2 
 
 
 
SECRETARIA DOS TRANSPORTES 
 
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM 
 
 MANUAL 
 
 
 
CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.04 
FL.01 
 
Seção 2.04 – Escavação. 
 
Aprovação: em 25/11/1975, às fls.. 177-verso, dos autos 142.789/DER/72 - 3º Provisório. 
 
 
1. DESCRIÇÃO. 
 
1.1 A escavação consiste nas operações de extração do material do local em que ele se 
encontra e, em geral, de carga do material no veículo transportador. Poderá ser executada 
e, corte ou caixas de empréstimo com o objetivo de implantar estrada, pavimento ou obra 
de arte, obter material para construção de aterro ou fechamento de erosão, remover 
material proveniente de escorregamento, executar drenagem ou paisagismo, ou com outros 
objetivos, tudo de conformidade com os alinhamentos, greides, seções transversais e 
indicações contidas no projeto ou nas instruções da fiscalização. 
 
1.2 O material escavado poderá pertencer a uma das seguintes categorias: 
 
1a) (primeira) categoria, que compreende a terra em geral, as piçarras ou argilas, as 
rochas em adiantado estado de decomposição, os seixos rolados ou não, com a dimensão 
máxima de 0,15 m (quinze centímetros) e, em geral, todos os materiais que podem ser 
escavados por tratores escavo- transportadores, de pneus, empurrados por tratores de 
esteiras de peso compatível; 
 
2a) (segunda) categoria , que compreende as pedras soltas e rochas fraturadas, em blocos 
maciços de volume inferior a 0,5 m3 (meio metro cúbico), as rochas em decomposição 
(executadas as incluídas na 1a categoria) e as de resistência inferior à do granito são 
(rochas brandas), cuja extração exija emprego de “ripper” 
 
2a) (segunda) categoria especial, que compreende os materiais de segunda categoria, cuja 
extração exija o uso combinado de “ripper” e explosivo; 
 
3a) (terceira) categoria, que compreende as rochas vivas de resistência igual ou superior à 
do granito são, os matacões maciços e as rochas fraturadas com essa mesma resistência e 
volume igual ou superior a 0,5 m3 (meio metro cúbico), que só possam ser extraídas em 
blocos e com emprego contínuo de explosivo; 
 
Terra vegetal brejosa é todo material que, por não possuir capacidade de suportar o tráfego de 
tratores escavo-transportadores ou escavo-carregadores, tiver que ser escavado manualmente 
ou por intermédio de escavadeira, apoiada em base firme existente ou especialmente preparada 
para esse fim. 
 
SECRETARIA DOS TRANSPORTES 
 
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM 
 
 MANUAL 
 
 
 
CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.04 
FL.02 
 
1.3 Os materiais escavados são de propriedade do DER. 
 
3. EXECUÇÃO. 
 
3.1 Serviços Preliminares. 
 
A escavação será geralmente precedida de limpeza do terreno e destocamento. 
Compete a Empresa Contratada executar a demarcação, para execução dos serviços de 
escavação. 
 
3.2 Utilização do Material Escavado 
 
Todo material escavado e considerado, pela fiscalização, adequado para construçãode aterro, 
deverá ser utilizado para esse fim, salvo indicação em contrário contida no projeto ou expedida 
pela fiscalização. 
Fragmentos e blocos, na forma indicada pela fiscalização poderão ser aplicados nas camadas 
inferiores dos aterros e junto a cursos de água, ou bueiros, de modo a proporcionar proteção 
contra erosão. 
 
3.3 Reserva de Materiais. 
 
Se forem escassos, os solos adequados à execução das últimas camadas de aterros, a critério 
da fiscalização e dependendo de disponibilidade orçamentária, os solos superficiais dos cortes 
poderão ser depositados perto dos aterros e reescavados na ocasião oportuna. 
 
3.4 Escavação em Caixas de Empréstimo. 
 
A Empresa Contratada só poderá executar escavação em caixa de empréstimo que estiver 
prevista no projeto ou tiver sido projetada, e especialmente aprovada pela fiscalização, durante 
a construção. 
A escavação em caixas de empréstimo, previstas ou não no projeto, só serão iniciadas, após a 
conclusão da escavação dos cortes existentes nas imediações. 
As caixas de empréstimo, não previstas no projeto, deverão ser projetadas de modo a beneficiar 
a estrada, seja melhorando condições de drenagem, seja diminuindo a inclinação dos taludes, 
seja melhorando a visibilidade nos trechos em curva, mediante alargamento adequado e 
uniformemente distribuído ao longo de todo o comprimento e de toda a altura do corte. 
 
 
SECRETARIA DOS TRANSPORTES 
 
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM 
 
 MANUAL 
 
 
 
CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.04 
FL.03 
 
3.5 Bota-Fora. 
 
A execução do bota-fora só será consentida se tiver prevista no projeto, ou especialmente 
autorizada pela fiscalização. 
O bota-fora, sempre que possível, será executado de modo a diminuir a inclinação das saias 
dos aterros. Nesse caso o bota-fora deverá ser executado durante a construção do aterro, de 
modo a evitar recalques que possam vir a prejudicar o pavimento. 
O bota-fora deverá ser objeto de acabamento adequado, não se admitindo a execução de bota-
fora em forma de monte. O acabamento do bota-fora constituirá no esparrame do material, de 
modo que a superfície final obtida pareça pertencer ao terreno primitivo. 
 
3.6 Remoção de Materiais. 
 
Os materiais inadequados aos fins da construção deverão ser removidos, até a cota indicada 
pela fiscalização, e a cava resultante será aterrada com o solo escolhido. 
Mesmo que não esteja prevista a pavimentação imediata das estradas em construção, se 
houver disponibilidade no orçamento, deverão ser removidos, da plataforma, os solos de baixa 
capacidade de suporte. 
 
3.7 - Acabamento. 
 
3.7.1 As tolerâncias para recebimento de escavação, executada em material de primeira 
categoria, são: 
 
a) nas cotas do greide: dez centímetros abaixo ou acima das cotas de projeto; 
 
b) na largura da plataforma: cinco centímetros a mais ou a menos em cada semilargura 
da plataforma; 
 
c) na marcação das distâncias do eixo às cristas do corte, à esquerda e à direita: dez 
por cento da altura do corte, medida no eixo. 
 
Nos ta ludes em que houver variação da inclinação, a variação deverá ser contínua e 
executada de modo a evitar a formação de elevações e depressões. 
 
As verificações de inclinação de taludes serão realizadas, pela Empresa Contratada e 
pela fiscalização, desde o início e até o término da escavação, de modo a permitir as 
correções eventualmente necessárias. 
 
 
 
SECRETARIA DOS TRANSPORTES 
 
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM 
 
 MANUAL 
 
 
 
CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.04 
FL.04 
 
3.7.2 Nos cortes executados em materiais, de segunda, segunda especial e terceira 
categorias, a escavação deverá prosseguir, em caixão, até no mínimo trinta e no máximo 
sessenta centímetros abaixo da cota de projeto, de modo a permitir reaterro do corte com 
material drenante. 
Não serão admitidas, na superfície final, obtida nos cortes executados em material de 
segunda; segunda especial e terceira categorias, depressões que acumulem água. As 
depressões existentes deverão ser drenadas, por intermédio de regos, executados, se 
necessário, com ferramentas manuais, sem ônus para o DER. 
 
3.8 Abaulamento. 
 
Quando o contrato não previr a pavimentação da estrada, mesmo que não tenha sido indicado 
no projeto, deverá ser executado o abaulamento das seções transversais ao longo de todo o 
trecho. Os serviços de abaulamento não serão objeto de medição para pagamento direto, mas a 
escavação executada nos trechos em corte, para esse fim, será medida juntamente com a 
escavação do corte. 
 
3.9 Valetas de Proteção. 
 
Os taludes, de cortes e de caixas de empréstimo, serão protegidos mediante construção à 
montante, a mão ou a máquina e de preferência antes do início da escavação, de valetas 
coletoras de águas superficiais, com seção transversal menor e quase igual a 0,40 m2. 
 
3.10 Proteção das Obras. 
 
Desde o início das obras e até o seu recebimento definitivo, as escavações, executadas ou em 
execução, deverão ser protegidas contra a ação erosiva das águas e mantidas em condições 
que assegurem drenagem eficiente. 
 
3.11 - Proteção do Meio Ambiente 
 
3.11.1 - Cortes 
 
Nas operações destinadas a execução de cortes, a preservação do meio ambiente exigirá 
a adoção dos procedimentos seguintes: 
 
a) Evitar o quanto possível o trânsito dos equipamentos e veículos de serviço fora das 
áreas de trabalho; evitar o excesso de carregamento dos veículos e controlar a 
velocidade usada; 
 
 
SECRETARIA DOS TRANSPORTES 
 
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM 
 
 MANUAL 
 
 
 
CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.04 
FL.05 
 
b) aspergir água permanentemente nos trechos poeirentos, principalmente nas 
passagens por áreas habitadas; 
 
c) o revestimento vegetal dos taludes quando previsto deverá ser executado 
imediatamente após o corte 
 
 
3.11.2 - Empréstimos 
 
- Além do descrito em 3.4, a Empresa Contratada deverá obter a licença ambiental do 
Órgão responsável da região, antes do início de qualquer atividade na área. 
 
- O desmatamento, destocamento e limpeza, a ser executado de acordo com a Seção 
2.02, será feito dentro do limite da área licenciada, e o material retirado deverá ser 
estocado de forma que, após a exploração do empréstimo, o solo orgânico possa ser 
utilizado na recuperação da área. 
 
- Não é permitido a queima da vegetação removida. 
 
- Deve ser evitada a localização de empréstimos em áreas de boa aptidão agrícola. 
 
- Não deverá ser explorados empréstimos em áreas de reservas ecológicas e/ou 
florestais, de preservação cultural, ou mesmo nas suas proximidades. 
 
- O tráfego de equipamentos e veículos de serviço deverá ser controlada para evitar a 
implantação de vias ou trilhas desnecessárias. 
 
- As áreas de empréstimo deverão ser mantidas durante sal exploração, 
convenientemente drenadas de modo a evitar o acúmulo da águas, bem como, os 
efeitos da erosão. 
 
- A exploração deverá se dar de acordo com o projeto aprovado pela fiscalização e 
licenciado ambientalmente. Qualquer alteração deverá ser objeto de complementação 
do licenciamento ambiental. 
 
- Imediatamente após o término da sua exploração, a área deverá ser recuperada de 
acordo com o constante na Norma Complementar Seção 5.10. 
 
 
 
SECRETARIA DOS TRANSPORTES 
 
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM 
 
 MANUAL 
 
 
 
CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.04 
FL.06 
 
3.11.3 - Bota-fora. 
 
- Além do descrito em 3.5, a Empresa Contratada deverá obter a licença ambiental do 
Órgão responsável da região, antes de qualquer disposição de material na área 
prevista para bota-fora. 
 
- Não deverá ser utilizadas como bota-fora, áreas localizadas em reservas florestais 
e/ou ecológicas, de preservação cultural, ou mesmo nas suas proximidades. 
 
- O bota-fora incorporado ao corpo de aterro deverá ser executado durante a 
construção do mesmo e devidamente compactado. 
 
- O bota-fora em alargamento de aterros deverá ser compactado com a mesma energia 
utilizada nos aterros. 
 
- As áreasde bota-fora deverão preferencialmente ser localizadas à juzante da rodovia. 
 
- Os taludes deverão ter inclinação suficiente para evitar escorregamentos. 
 
- Os bota-foras deverão ser executados de forma a evitar que o escoamento das águas 
pluviais possam carrear o material depositado, causando assoreamentos. 
 
- Deverá ser feita recuperação vegetal da área de acordo com projeto licenciado pelo 
Órgão ambiental, após a conformação final, a fim de incorporá-la a paisagem local. 
 
 
4. MEDIÇÃO. 
 
4.1 Seja qual for a categoria do material escavado, a escavação será medida, sempre que 
possível, pelo volume, expresso em metros cúbicos, da cavidade (corte, caixa de 
empréstimo, cava) resultante da escavação. 
 
4.2 Quando ocorrerem, em uma mesma cavidade (corte, cava), materiais de categorias 
diferentes e não for possível definir, na cavidade, horizontes ou linhas de separação entre 
os materiais, proceder-se-á da seguinte forma: 
 
a) o volume da cavidade será determinado da forma descrita no item anterior; 
 
 
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2. Terraplenagem 
 
2.04 
FL.07 
 
b) os volumes dos materiais de cada categoria serão determinados: 
 
- por medição, quando, em virtude do processo construtivo e sem operações 
especiais, ocorrer separação desses materiais; 
 
- por avaliação expressa em porcentagem, nos demais casos; 
 
c) os volumes de cada categoria de material serão calculados por intermédio de 
operações aritméticas adequadas, realizadas com os números que expressam os 
volumes medidos e as avaliações realizadas. 
 
 
Por exemplo, no caso de blocos, fragmentos ou matações de grandes dimensões e 
isolados uns dos outros, o volume de cada bloco poderá ser determinado separadamente, 
considerando sua forma geométrica e dimensões aproximadas. No caso de blocos de 
pequenas dimensões e amontoados (em bota-fora, por exemplo), o volume do monte 
poderá ser medido considerando sua forma geométrica e dimensões aproximadas, e o 
volume dos blocos poderá ser calculado, a partir do volume do monte, admitindo que os 
espaços vazios perfaçam 40 % do volume total. No caso dos blocos misturados com 
material de outra categoria, o volume de cada material poderá ser calculado com base em 
avaliação da composição percentual da mistura. 
 
4.3 O volume de material proveniente de escorregamento, que não seja possível, ou 
conveniente à simplicidade dos serviços, medir no corte, poderá ser medido nos veículos 
que o removerem. Nesse caso, não será realizada correção do volume medido, com base 
na diferença entre as densidades do material no seu estado natural e no estado adquirido 
nos veículos utilizados na remoção. Se, após o escorregamento e sua medição da forma 
descrita, houver necessidade medir novamente o volume do corte, mediante levantamento 
de seções transversais, o volume pago como escorregamento será deduzido, sem 
correções do volume de corte. 
 
4.4 Observadas as condições de recebimento, o DER poderá, se julgar conveniente à 
simplificação dos seus serviços, considerar, em medições provisórias e finais, que o volume 
de escavação de corte, em material de primeira categoria e sem alargamento, de até oito 
metros de profundidade, é exatamente igual ao volume de projeto. 
 
 Entende-se por profundidade, a altura de escavação medida no eixo. 
 
 
 
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2. Terraplenagem 
 
2.04 
FL.08 
 
4.5 O volume de escavação, quando apurado, será calculado pela soma dos volumes parciais, 
escavados entre piquetes consecutivos, nos quais foram levantados as seções 
transversais. As seções transversais serão desenhadas na escala 1:100. Os volumes 
parciais entre seções consecutivas serão considerados iguais ao produto da semi-soma 
das áreas dessas seções, pela distância que as separa. Entende-se por distância entre 
seções, a projeção sobre o plano horizontal, da distância entre os piquetes do eixo de 
locação, nos quais foram levantadas as seções. 
 
4.6 Excepcionalmente, quando os centros de gravidade das seções forem muito afastados do 
eixo, em virtude de sua curvatura, a distância entre as seções poderá, mediante 
justificativa, ser medida pela projeção sobre o plano horizontal, de linha eqüidistante do 
eixo, da média aritmética das distâncias ao eixo, dos centros de gravidade das seções 
consideradas. 
 
 
4.7 No cálculo das áreas das seções transversais não serão consideradas: 
 
a) a redução proveniente da escavação resultante dos serviços de limpeza; 
 
b) o arredondamento das cristas dos cortes, executado mediante raspagem, com 
motoniveladora, que atinja, tanto no talude quanto no terreno primitivo, pontos distantes 
de no máximo 1,5 metros da crista. 
 
4.8 As medições provisórias de escavação, para execução de cava destinada a preenchimento 
por obra, dreno ou reaterro, por não poderem ser repetidas, serão consideradas, para todos 
os efeitos, medições finais. 
 
4.9 A medição dos serviços executados incluirá as escavações: 
 
a) previstas no projeto, em cortes ou caixas de empréstimo; 
 
b) autorizadas pela fiscalização: 
 
- em caixas de empréstimo; 
 
- para remoção de terra vegetal brejosa; 
 
- para remoção de material de baixa capacidade de suporte; 
 
- para formação de degrau, para apoio de aterro; 
 
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2. Terraplenagem 
 
2.04 
FL.09 
 
- em reservas de solo escolhido; 
 
- para implantação de obras, quando executadas com máquina; 
 
- para construção de valetas de drenagem, com seção transversal maior que 0,40 
m2; 
 
- para remoção de material proveniente de escorregamento de talude; 
 
- para remoção de material proveniente de abaulamento de trechos em corte. 
 
4.10 A medição dos serviços executados não incluirá as escavações: 
 
a) não previstas no projeto e não autorizadas pela fiscalização; 
 
b) além das tolerâncias admitidas; 
 
 
c) para remoção do material resultante da construção de valetas de proteção, com seção 
transversal menor que 0,40 m2; 
 
d) para remoção de material resultante de abaulamento de trecho em aterro; 
 
e) para remover, enterrar ou esparramar material proveniente de limpeza do terreno e 
 destocamento. 
 
Com respeito a proteção do meio ambiente somente serão medidos os serviços de 
recuperação das áreas de acordo com a Norma Complementar 5.10. 
 
 
5. PAGAMENTO. 
 
As escavações executadas e medidas da forma descrita, serão pagas ao preços unitários 
contratuais respectivos, e esse pagamento será considerado bastante e suficiente para toda a 
mão de obra, máquinas, materiais e outros recursos que tiverem sido utilizados pela Empresa 
Contratada na execução dos serviços. 
 
 
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2. Terraplenagem 
 
2.04 
FL.10 
 
 DESIGNAÇÃO UNIDADE 
 
Escavação em material de 1a categoria m3 
Escavação em material de 2a categoria m3 
Escavação em material de 3a categoria m3 
Escavação em “terra vegetal brejosa” m3 
Valeta com seção menor que 0,40 m2 m3 
 
 
Os serviços medidos de recuperação das áreas serão pagos de acordo com a Norma 
Complementar 5.10. 
 
 
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2. Terraplenagem 
 
2.05 
FL.01 
 
Seção 2.05 - Transporte de Material Escavado. 
 
Aprovação: em 25/11/1975, às fls.. 177-verso, dos autos 142.789/DER/72 - 3º Provisório. 
 
 
1. DESCRIÇÃO. 
 
Transporte de material escavado é a remoção, prevista no projeto ou autorizada pela 
fiscalização, de material escavado do local de onde foi extraídopara o local ao qual foi 
destinado, incluindo operações de descarga e esparrame. 
 
 
4. MEDIÇÃO. 
 
4.1 A medição de transporte de material escavado é feita com base no momento de 
transporte, resultante do produto do volume de escavação pela distância de transporte. As 
unidades de medida de transporte de material escavado são: 
 
a) o metro cúbico - decâmetro (m3 . dam), para distâncias de transporte até 200 
decâmetros; 
 
b) o metro cúbico - quilômetro (m3 . km), para distâncias de transporte maiores que 200 
decâmetros. 
 
4.2 O volume de escavação será medido da forma descrita nas normas correspondentes. As 
distâncias de transporte, para todas as escavações previstas no projeto, serão as 
distâncias de transporte indicadas no projeto. As distâncias de transporte, para as 
escavações não previstas no projeto, serão determinadas com base no estaqueamento e 
na avaliação dos centros de gravidade dos volumes da escavação e do aterro ou bota-
fora. 
 
4.3 Não serão objeto de medição para pagamento direto, os transportes: 
 
a) de terra vegetal brejosa, quando a distância de transporte for inferior ou igual a 5 
decâmetros; 
 
b) de material de qua lquer categoria, quando a distância de transporte for inferior ou igual 
a 1 decâmetro. 
 
 
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2. Terraplenagem 
 
2.05 
FL.02 
 
5. PAGAMENTO. 
 
Os momentos de transporte, medidos da forma indicada, serão pagos aos preços unitários 
contratuais respectivos, e esse pagamento será considerado bastante e suficiente para toda a 
mão de obra, máquinas, materiais e outros recursos que tiverem sido utilizados pela Empresa 
Contratada na execução dos serviços. 
 
 
 DESIGNAÇÃO UNIDADE 
 
Transporte de material escavado, a distâncias de até 100 dam m3 . dam 
Idem, a distâncias de mais de 100 dam, até 200 dam m3 . dam 
Idem, a distâncias de mais de 200 dam m3 . km 
 
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CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.06 
FL.01 
 
Seção 2.06 – Aterro. 
 
Aprovação: em 25/11/1975, às fls.. 177-verso, dos autos 142.789 DER/72 - 3º Provisório. 
 
 
1. DESCRIÇÃO. 
 
Aterro é a descarga e esparrame, de material escavado e transportado de acordo com o que 
dispõem as normas correspondentes, em camadas de pequena espessura, obedecendo ao 
alinhamento, greide e seções transversais de projeto. 
 
 
2. MATERIAL. 
 
Os aterros serão executados com os materiais, indicados no diagrama de distribuição de 
material escavado do perfil de projeto, isentos de tocos e raízes, desde que esses materiais não 
tenham sido rejeitados pela fiscalização. Se ocorrer a suposta rejeição, a fiscalização indicará 
caixa de empréstimo para extração do material necessário à execução do aterro. 
 
 
3. EXECUÇÃO 
 
3.1 Serviços Preliminares 
 
Salvo ordem em contrário, expedida pela fiscalização, a execução de aterro deverá ser 
precedida da execução, de conformidade com as normas pertinentes, do serviço de limpeza do 
terreno e destocamento. 
 
Mediante ordem da fiscalização, os serviços de aterro poderão ser precedidos de escavação, 
visando: 
 
a) remover terra vegetal brejosa; 
 
b) formar degraus de apoio, se o terreno de fundação for inclinado e houver, a critério da 
fiscalização, risco de escorregamento; 
 
c) distribuir, até atingir a largura do aterro a construir, o material de aterro existente, que deva 
ser aumentado em altura e ou em largura. 
 
 
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CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.06 
FL.02 
 
Também mediante ordem da fiscalização, o início dos serviços de aterro poderá ser 
condicionado à execução, de conformidade com as normas pertinentes, de valetas com seção 
transversal menor ou maior que 0,40 m2, destinadas a drenar e ou provocar o deslocamento de 
solo saturado de água, existente na superfície do terreno primitivo. 
 
 
 
3.2 Previsões Especiais. 
 
Supõe-se que, por ocasião da elaboração do projeto, as alturas dos aterros tenham sido fixadas 
considerando a capacidade de suporte do terreno de fundação. Por esse motivo, só será 
permitida a construção de bermas laterais (destinadas a melhorar a distribuição das pressões 
no terreno primitivo) ou o carregamento provisório do aterro com solo (destinado a acelerar o 
adensamento do terreno de fundação), quando constar do projeto ou de suas modificações. 
 
3.3 Utilização do Material Escavado. 
 
A Empresa Contratada executará as operações construtivas, de modo a evitar que os aterros 
ultrapassem as dimensões de projeto. A aplicação de material destinado ao aterro, fora dos 
seus limites, para quaisquer fins, tais como regularização do terreno ou enchimento de cavas 
resultantes de destocamento, poderá ser executada, desde que tenha sido autorizada pela 
fiscalização. 
 
Concluído o aterro, se houver sobra de material, a fiscalização decidirá a respeito do destino a 
ser dado ao material excedente, autorizando, se for o caso, a execução de bota -fora e indicando 
o local em que deve ser executado. 
 
A utilização de blocos e matacões, na construção de aterro, quando autorizada pela 
fiscalização, deverá ser executada de modo a evitar a formação de vazios entre eles. 
 
3.4 Operações Construtivas. 
 
Sempre que possível, desde as primeiras camadas do aterro, o material deverá ser distribuído 
uniformemente, em camadas de no máximo vinte centímetros de espessura, conformadas com 
motoniveladora, de modo a maximizar o adensamento produzido pelo tráfego das máquinas e 
veículos utilizados na execução dos serviços. 
 
 
 
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CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.06 
FL.03 
 
Excepcionalmente, quando se pretender expulsar, do terreno de fundação, solos de baixa 
capacidade de suporte, ou quando o aterro é executado sobre terreno coberto por água, a 
primeira camada do aterro poderá ter a espessura que seja conveniente à execução dos 
serviços. 
 
3.5 Compactação. 
 
A compactação do aterro, quando prevista no projeto ou determinada pela fiscalização, será 
executada de conformidade com as normas pertinentes. 
 
3.6 Acabamento. 
 
As tolerâncias para recebimento dos serviços de aterro são: 
 
a) nas cotas do greide - dez centímetros, abaixo ou acima das cotas de projeto; 
 
b) na largura da plataforma - vinte centímetros, a mais, em cada uma das semilarguras da 
plataforma; 
 
c) nos taludes, mediante verificação executada com esquadro, pertencente a Empresa 
Contratada, com o cateto maior medindo, no máximo, dois metros, posicionado, no instante 
da verificação, com o auxílio de um nível de pedreiro: 
 
- quando a inclinação do talude permitir o tráfego de motoniveladora: dez centímetros, 
abaixo ou acima do talude de projeto, 
 
- quando a inclinação do talude não permitir o tráfego de motoniveladora: trinta centímetros, 
abaixo ou acima do talude de projeto. 
 
As verificações dos taludes serão realizadas desde o início do aterro, pela Empresa Contratada 
e pela fiscalização, de modo a permitir as correções necessárias. 
 
3.7 Proteção dos Aterros. 
 
Desde o início das obras até o seu recebimento provisório, os aterros, construídos ou em 
construção, deverão ser protegidos contra a ação erosiva das águas e mantidos em condições 
que asseguram drenagem eficiente. 
 
 
 
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CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.06 
FL.04 
 
3.8 - Proteção do Meio Ambiente 
 
Além do descrito no item 3.7, as providências a serem tomadas visando a preservação do 
meio ambiente referem-se a execução de acordo com as Normas correspondentes, dos 
dispositivos de drenagem e proteção vegetal dos taludes,previstos no projeto, para 
evitar erosões e conseqüentes carreamento de material. 
 
 
4. MEDIÇÃO. 
 
Os aterros não serão objeto de medição para pagamento direto. 
 
 
5. PAGAMENTO. 
 
A execução dos aterros é considerada como obrigação da Empresa Contratada, paga 
indiretamente por intermédio dos serviços de raspagem, escavação e transporte de material 
escavado e completamente coberta pelos preços unitários contratuais correspondentes a esses 
serviços. 
 
 
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CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.07 
FL.01 
 
Seção 2.07 - Compactação de Aterro. 
 
Aprovação: em 25/11/1975, às fls.. 177-verso, dos autos 142.789 DER/72 - 3º Provisório. 
 
 
1. DESCRIÇÃO. 
 
Compactação é o conjunto de todas as operações necessárias à obtenção, no material 
compactado, de densidade igual ou superior a 95% da densidade obtida no ensaio proctor 
simples executado com esse material. Compreende operações de umidificação, 
homogeneização de umidade e aeração para eliminação de umidade, mas não compreende 
operações de mistura dos materiais utilizados no aterro. 
 
Mesmo que o projeto só preveja a execução dos serviços de compactação nas últimas camadas 
dos aterros, esses serviços poderão ser executados, mediante ordem da fiscalização, ao lado 
de galerias e de bueiros de tubos salientes (para formação de vala) ou junto às obras de arte 
(em terreno de fundação ou em aterro de acesso), desde que esses serviços possam ser 
executados com o equipamento descrito a seguir. 
 
 
2. MATERIAL. 
 
O material poderá ser solo, pedregulho ou solo contendo fragmentos de rocha. 
 
As jazidas, cortes, ou caixas de empréstimo, para extração do material, serão indicadas no 
projeto ou determinadas pela fiscalização. 
 
 
3. EXECUÇÃO. 
 
3.1 Equipamento. 
 
O equipamento de compactação será constituído por irrigadeiras, dotadas de barra espargidora, 
que assegurem distribuição uniforme da água e por unidade de compactação (conjunto de rolo 
compactado e trator), de quaisquer tipos, estáticos ou vibratórios, de rodas metálicas ou de 
pneus, de rodas lisas ou corrugadas, de pés de carneiro ou de grade, capazes de produzir, no 
aterro compactado, a densidade especificada. 
 
 
 
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CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.07 
FL.02 
 
3.2 Espessura. 
 
A espessura total da camada compactada do aterro será definida no projeto e, desde que a 
altura do aterro o permita, não poderá ser inferior a dois metros, contados a partir da cota 
inferior do pavimento de projeto. Mesmo que o projeto preveja a compactação do aterro em toda 
a sua altura, a compactação só poderá ser exigida e executada, a partir da cota em que o aterro 
seja estável e, consequentemente, capaz de resistir às pressões exercidas pelo equipamento 
de compactação, sobre o material a ser compactado. 
 
O reforço do subleito, quando for prevista a sua execução nos subtrechos em aterro, será 
considerado como parte do pavimento, para fins de determinação da cota a partir da qual o 
aterro será compactado. 
 
3.3 Operações Construtivas. 
 
O aterro ou camada de aterro, a escavação e o transporte do material escavado serão 
executados de acordo com as normas pertinentes. 
 
A Empresa Contratada deverá programar a execução da terraplenagem de tal forma que, a 
produção do equipamento de compactação seja compatível com a produção do equipamento de 
escavação, carga, transporte, descarga e esparrame do material a ser compactado. 
 
Supõe-se que a Empresa Contratada selecionará e utilizará o equipamento de compactação 
mais adequado ao tipo de material que será compactado, um vez que a fiscalização 
condicionará o início dos serviços de compactação, em cada camada, ao recebimento dos 
serviços executados na camada inferior. 
 
As operações construtivas compreenderão, além das operações necessárias à execução de 
aterro, descritas nas normas pertinentes, as operações de umidificação, por irrigação, e, quando 
necessário, escarificação e revolvimento, para homogeneização de umidade ou para 
eliminação, por aeração, da umidade em excesso. 
 
3.4 Controle. 
 
3.4.1 Generalidades. 
 
As operações construtivas serão controladas, pela fiscalização e pela Empresa Contratada, 
desde o início dos serviços, de modo a permitir correções eventualmente necessárias. 
 
 
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CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.07 
FL.03 
 
Compete a Empresa Contratada realizar as operações de controle geométrico e manter, junto 
às frentes de serviço, em quantidades necessárias e suficientes, pessoal treinado, materiais, 
instalações e equipamentos adequados. A fiscalização poderá, dependendo dos seus recursos 
e conveniências, realizar operações de controle independentes das operações realizadas pela 
Empresa Contratada, ou apenas supervisioná-las, desde que, para verificação, repita parte 
dessas operações. 
 
Sob o ponto de vista geométrico, as tolerâncias para fins de recebimento, dos serviços de 
compactação de aterro, são as tolerâncias fixadas nas normas pertinentes a aterro. 
 
3.4.2 Controle Geotécnico. 
 
O controle geotécnico compreenderá: 
 
a) ensaios de compactação (proctor simples), pelo método DER - M-13; 
 
b) determinação da densidade aparente seca, obtida “in situ”, pelo método DER - M-23 (funil 
de areia); 
 
c) cálculo do grau de compactação; 
 
d) determinação da umidade com umidímetro “Speedy” ou similar; 
 
e) controle da espessura do material solto e do número de passadas do equipamento de 
compactação. 
 
O ensaio de compactação será executado à razão de um ensaio para cada vinte determinações 
de densidade e sempre que se notar modificação do material a ser compactado. 
 
A espessura da camada de material solto, que, segundo as normas pertinentes a aterro, deve 
ser de no máximo vinte centímetros, poderá ser aumentada, a critério da fiscalização, quando 
for constatado que o equipamento em uso é capaz de compactar camada de maior espessura. 
 
O início dos serviços, em cada camada, dependerá do recebimento, pela fiscalização, dos 
serviços executados na camada anterior. O recebimento dos serviços, em cada camada, será 
realizado com base nos graus de compactação nela obtidos. 
 
 
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CONSTRUÇÃO 
2. Terraplenagem 
 
2.07 
FL.04 
As determinações da umidade do material a compactar serão executadas à razão de, no 
mínimo, uma determinação para cada 1.000 metros quadrados de superfície a ser compactada, 
e sempre que forem realizadas operações de correção da umidade. 
 
Se, com base no controle da espessura do material solto e do número de passadas do 
equipamento de compactação, for constatado que há uma relação constante entre o número de 
passadas e o grau de compactação produzido, a fiscalização poderá, a seu critério, realizar o 
recebimento dos serviços de compactação de duas em duas camadas, desde que haja, nas 
camadas intermediárias, controle da umidade e do número de passadas. 
 
O recebimento dos serviços executados, em cada camada, será realizado em qualquer um dos 
seguintes casos: 
 
1º) quando todos os valores obtidos para grau de compactação forem iguais ou maiores 
que 95%; 
 
2º) quando alguns valores obtidos para o grau de compactação forem menores que 95%, 
mas, admitindo que os valores do grau de compactação tenham uma distribuição do tipo 
“t” (de Student), possamos estar 90% confiantes de que o grau de compactação da camada 
é maior ou quando muito igual a 95%. 
 
No 2º, acima descrito, deverá ser satisfeita a seguinte condição: 
 
 
 X = 
t
 0,80 
x s
 ≥ 95% 
 
 N - 1 
 
Sendo: 
_ 
X = média aritmética dos valores obtidos para o grau de compactação X 
s = desvio padrão, isto é 
 
s = ( X - X)2 
 N 
 
N = número de valores do grau de compactaçãot 
0,80 = coeficiente tabelado em função dos graus de liberdade (N - 1) 
 
 
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2. Terraplenagem 
 
2.07 
FL.05 
 
N - 1 t 0,80 N – 1 t 0,80 N - 1 t 0,80 N - 1 t 0,80 
1 1,376 11 0,876 21 0,859 40 0,851 
2 1,061 12 0,873 22 0,858 60 0,848 
3 0,978 13 0,870 23 0,858 120 0,845 
4 0,941 14 0,868 24 0,857 ∞ 0,842 
5 0,920 15 0,866 25 0,856 
6 0,906 16 0,865 26 0,856 
7 0,896 17 0,863 27 0,855 
8 0,889 18 0,862 28 0,855 
9 0,883 19 0,861 29 0,854 
10 0,879 20 0,860 30 0,854 
 
3.5 Proteção dos Serviços 
 
Os locais em que foram ou estão sendo executados serviços de compactação deverão ser 
protegidos contra a ação erosiva das águas e mantidos em condições que assegurem 
drenagem eficiente. 
 
3.6 Esclarecimentos 
 
A expressão aterro não compactado poderá ser empregada com qualquer um dos seguintes 
significados: 
 
a) aterro no qual não foram executadas operações de compactação; 
 
b) aterro no qual foram executadas operações de compactação, mas que não satisfez às 
exigências fixadas para fins de recebimento. 
 
3.7 - Proteção do Meio Ambiente 
 
Os bota-foras em alargamento de aterro deverão ser compactados com a mesma energia 
utilizada no aterro. Os bota-foras isolados do corpo estradal só serão compactados se 
essa compactação estiver prevista no projeto ou se houver determinação explícita da 
fiscalização nesse sentido. 
 
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2. Terraplenagem 
 
2.07 
FL.06 
 
4. MEDIÇÃO. 
 
A compactação será medida pelo volume, expresso em metros cúbicos, de aterro compactado e 
recebido. O cálculo do volume do aterro compactado será realizado com base nas medidas da 
seção transversal de projeto. 
 
 
5. PAGAMENTO. 
 
As quantidades, medidas da forma descrita, serão pagas ao preço unitário contratual respectivo, 
e esse pagamento será considerado bastante e suficiente para toda mão-de-obra, máquinas, 
materiais e outros recursos utilizados pela Empresa Contratada na execução dos serviços. 
 
 DESIGNAÇÃO UNIDADE 
 Compactação de aterro m3

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