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Valvopatia Mitral

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- Febre reumática é a principal causa 
- Pura ou predominante: ~40% de todos os 
pacientes com cardite reumática 
 Sistema imune vê a valva mitral 
como um corpo estranho e ocorre 
a degeneração crônica da valva 
- Gênero: M:H 2:1 
- Acometimento do aparelho valvar 
 Espessamento e calcificações dos 
folhetos 
o O que mais acontece 
 Fusão de comissuras 
o Cordoalhas ficam como um 
funil – outro componente de 
estenose 
 Fusão e encurtamento de 
cordoalhas 
 Combinação 
- Área valvar mitral: 4 a 5 cm² 
- Redução de AVM: 0,09 a 0,32 cm²/ano 
- Classificação da gravidade da estenose 
 
 AVM entre 1,5 a 2 cm² não é 
sintomático 
o Não aumenta a pressão para 
o átrio esquerdo 
- Essa classificação da severidade se 
baseia em 3 variáveis hemodinâmicas: 
 Área valvar mitral (AVM) 
 Gradiente transvalvar mitral 
(mmHg) 
 Pressão da artéria pulmonar (PAP) 
 Esses padrões geralmente correm 
em paralelo 
- Sintomas e sinais de insuficiência 
cardíaca: 
 Edema pulmonar 
 Derrame pleural 
 Estertores crepitantes 
 Dispneia 
- Primeiros surtos de febre reumática entre 
10 e 18 anos, desencadeando um 
processo crônico degenerativo do 
aparelho valvar, cuja consequência 
hemodinâmica se manifesta em 
aproximadamente duas décadas 
- Diagnóstico é feito comumente em 
adolescentes e adultos jovens (20 – 40 
anos) 
- Por ocasião do diagnóstico, o sintoma é 
de dispneia aos esforços 
- Síndrome de baixo débito: fadiga, 
cansaço e lipotimia (hipofluxo cerebral) 
- Insuficiência cardíaca (congestiva e 
diastólica) 
- História de tosse com hemoptise, dor 
torácica, rouquidão (síndrome de Ortner) 
e disfagia (alimentos sólidos) 
 Já em fase avançada (AVM 1,2-
1cm²) 
 Dor torácica: pela dilatação da 
artéria pulmonar hipertensa 
 Disfagia: o AE tem relação íntima 
com o esôfago e com o 
crescimento do AE ocorre 
abaulamento do esôfago 
- Pulso arterial: em geral normal com 
amplitude reduzida em EM Crítica (DC) 
- Pulso venoso: 
 onda A exacerbada no caso de 
HAP grave com ritmo sinusal 
 onda V gigante no pulso jugular se 
houver insuficiência tricúspide 
funcional 
- Palpação 
 ictus de VE fraco ou impalpável 
 
 
 
 
 ictus do VD palpável e proeminente 
(HAP) 
- Hiperfonese de B1 e na fase avançada 
com calcificação dos folhetos a B1 se 
torna hipofonética 
- Hiperfonese de P2 (componente 
pulmonar da B2) 
 em estágios mais avançados o 
desdobramento fisiológico da B2 
desaparece completamente, 
ficando uma única bulha 
hipofonética 
- Estalido de abertura ocorre quando VM 
se abre (logo após B2) com folhetos 
tensos (mobilidade razoável) 
- Ruflar diastólico: som grave localizado 
no foco mitral (↑decúbito semilateral 
esquerdo) 
- Sopro de pequena duração ou 
holodiastólico sendo que, quanto maior a 
duração, maior a gravidade da estenose 
mitral 
- Estenose mitral leve, o sopro diastólico, 
sendo auscultado somente na fase pré-
sistólica, devido ao reforço do fluxo, que 
ocorre pela contração atrial, chamado 
de reforço pré-sistólico 
- Se o sopro diastólico for intenso, pode 
irradiar-se para axila e para o foco 
tricúspide 
Eletrocardiograma 
- Ritmo sinusal ou FA 
- Aumento do AE: onda P larga ou bífida 
em D2 (P mitrale) 
- Sinais de sobrecarga de VD com desvio 
do eixo para a direita 
Rx de tórax 
- ↑ AE isolado na incidência de PA: 
 duplo contorno 
 Sinal da bailarina (abaulamento 
superior do brônquio fonte 
esquerdo) 
 Abaulamento do 4° arco cardíaco, 
corresponde ao apêndice do AE 
- Aumento do átrio esquerdo na 
incidência perfil com esôfago 
contrastado 
- Linhas B de Kerley: caracterizando o 
edema intersticial 
- Inversão do padrão vascular: com 
dilatação das veias pulmonares apicais 
Ecocardiograma 
Avalia 
- Severidade da estenose (área valvar) 
- Gradiente médio transvalvar 
- Pressão sistólica da artéria pulmonar 
- Morfologia do aparelho valvar (Eco-
escore) 
- Detecção de trombo no AE (ETT) 
- Presença de insuficiência mitral 
associada 
- Presença de valvopatias associadas 
Cateterismo cardíaco 
- Coronariografia 
- Usa em situações excepcionais 
- Dúvida diagnóstica 
 Avaliar a pressão sistólica da AP 
 Avaliar a fração de ejeção do VE 
 Avaliar o gradiente transvalvar 
mitral 
 Avaliar a área valvar mitral 
FA 
- FA presente em 30 a 50% na forma 
paroxística intermitente ou na forma 
crônica permanente 
- FA com FC alta leva a sintomas de 
congestão pulmonar 
- FA paroxística pode se manifestar cin 
edema agudo de pulmão (contração 
Fenômenos tromboembólicos 
- Ocorre em 10 a 20% dos pacientes com 
EM 
 
 
 
- Comuns quando associada com FA 
Endocardite 
- Turbulência do fluxo permite a formação 
de pequenos trombos na face ventricular 
da VM que pode servir de “abrigo” para 
alguns tipos de bactérias 
Tratamento clínico 
- Betabloqueadores: redução da FC 
- Antagonistas dos canais de cálcio 
(verapamil e diltiazem) em pacientes que 
não podem usar BB 
- Diuréticos 
- Digitais 
- Cardioversão elétricas 
- Anticoagulação: EM associada a FA 
recorrente 
- Antibióticos 
TTO CIRÚRGICO 
- Prótese 
livro: Braunwald 
Etiologia 
- Doença reumática 
- Prolapso da valva mitral 
- Endocardite 
- Doença isquêmica do coração 
Fase compensada 
- Sobrecarga de volume do AE → fluxo 
regurgitante do VE por dilatação e 
hipertrofia do AE 
- Sobrecarga de volume do VE → volume 
regurgitante para o AE na sístole que volta 
ao VE por dilatação e hipertrofia do VE 
Fase descompensada 
- Lesão do miocárdio ventricular → 
remodelamento cardíaco por 
sobrecarga volumétrica 
- Contratilidade do VE vai reduzindo FE 
<50% significa grave disfunção sistólica do 
VE 
Na EM < 1cm em 2-3 anos, o paciente há 
3/4 anos não tinha falta de ar, foi 
piorando ao longo desses anos e 
atualmente com dispneia aos mínimos 
esforços. 
Já na IM ocorre em meses a evolução da 
dispneia. 
- Sem sintomas por vários anos: 
mecanismos compensatórios 
- Fase descompensada: ICC com 
dispneia, ortopneia e dispneia paroxística 
noturna 
- Pulso arterial geralmente normal ou com 
amplitude aumentada 
- Ictus de VE difuso e deslocado para a 
esquerda da linha hemiclavicular e para 
baixo do 5º espaço intercostal 
- Características do sopro: 
 Sopro holossistólico no foco mitral 
 Inicia-se com a B1, que pode ser 
normo ou hipofonética e se 
prolonga para além da B2 
abafando-a no foco mitral 
 Irradia para a axila e região 
infraescapular esquerda, se a 
regurgitação for pelo folheto 
anterior 
 Irradia para os focos da base ou 
para a região interescapular se 
comprometimento para folheto 
posterior 
Complicações 
- FA 
- Fenômenos tromboembólicos 
 
 
 
 
- Endocardite infecciosa 
ECG 
- Sobrecarga de volume de Cabrera (SVE) 
– aumento da amplitude das ondas R, 
ondas T positiva e apiculada 
- Aumento da incidência de fibrilação 
atrial 
- Sobrecarga atrial esquerda 
RX de tórax 
- Aumento do átrio esquerdo isolado na 
incidência de PA com as seguintes 
características: 
 Duplo contorno 
 Sinal da bailarina que é o 
abaulamento superior do brônquio 
fonte esquerdo 
 Abaulamento do 4º arco cardíaco 
correspondente ao apêndice do 
átrio esquerdo 
- Aumento do átrio esquerdo na 
incidência perfil com esôfago 
contrastado 
- Linhas B de Kerley – edema intersticial 
- Cardiomegalia com a morfologia do 
aumento de VE (ponta do coração para 
baixo) 
Ecocardiograma 
- Quantificar o refluxo 
- Função ventricular esquerda 
- Tamanho do átrio esquerdo 
- Morfologia do aparelho valvar 
- Detecção de trombo no átrio esquerdo 
- Estimativa da pressão arterial pulmonar 
- Etiologia 
- Presença de valvopatia associada 
- Planejamento cirúrgico 
 
Cateterismo 
- Indicações 
 Pacientes >40 anos com indicação 
cirúrgica de troca valvar 
 Discrepância entre o quadro 
clínico e os dados 
ecocardiográficos 
- Dúvida diagnóstica 
 Avalia a pressão sistólica da AP 
 Avalia a fração de ejeção do VE 
 Avalia grau de regurgitação

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