Buscar

MONOGRAFIA FINAL Fernando Chagas (1) (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE MARIA MILZA 
BACHARELADO EM ODONTOLOGIA 
 
 
 
 
FERNANDO FRANCISCO CHAGAS DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO in vitro DA AÇÃO ANTIFÚNGICA DO EXTRATO ETANÓLICO DO 
ENDOCARPO DO FRUTO DO Cocos nucifera linn FRENTE À Candida albicans 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNADOR MANGABEIRA-BA 
2018 
 
 
FERNANDO FRANCISCO CHAGAS DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO in vitro DA AÇÃO ANTIFÚNGICA DO EXTRATO ETANÓLICO DO 
ENDOCARPO DO FRUTO DO Cocos nucifera linn FRENTE À Candida albicans 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada à Faculdade 
Maria Milza ao curso de Bacharelado em 
Odontologia na disciplina de Trabalho de 
Conclusão de Curso II ministrada pela 
Profa. Dra. Andréa Jaqueira da Silva 
Borges como avaliação parcial do 
semestre 2018.1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ma. Maria do Carmo Vasquez Fernandes Bastos Nagahama. 
Orientadora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNADOR MANGABEIRA-BA 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados Internacionais de Catalogação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRISCILA DOS SANTOS DIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 Santos, Fernando Francisco Chagas dos 
 S237a Avaliação in vitro da ação antifúgica do extrato etanólico 
do endocarpo do fruto do cocos nucifera linn frente a cândida 
albicans./ Fernando Francisco Chagas dos Santos. – 
Governador Mangabeira, 2018. 
 30f. 
 
 Orientadora: Profª Ma. Maria do Carmo F. B. Nagahama 
 
 Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em 
Odontologia) – Faculdade Maria Milza, 2018 
 
 1 Cândida Albicans 2. .Nistatina 3 Endocarpo 4. Nucifera 
linn I. Nagahama, Maria do Carmo F. B. II. Título. 
 
CDD 617.6 
 
 
 
 
FERNANDO FRANCISCO CHAGAS DOS SANTOS 
 
AVALIAÇÃO in vitro DA AÇÃO ANTIFÚNGICA DO EXTRATO ETANÓLICO DO 
ENDOCARPO DO FRUTO DO Cocos nucifera linn FRENTE À Candida albicans 
 
FOLHA DE APROVAÇÃO 
 
 
 
Apresentada em: ___/____/2018 
 
 
 
 
_______________________________________________________ 
Ma. Maria do Carmo Vasquez Fernandes Bastos Nagahama. 
Orientadora 
 
 
 
 
_______________________________________________________ 
Nome do avaliador FAMAM. 
Avaliador 
 
 
 
 
_______________________________________________________ 
Nome do avaliador FAMAM. 
Avaliador 
 
 
 
 
_______________________________________________________ 
Dra. Andréa Jaqueira da Silva Borges. 
Profª. De TCC IIr 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNADOR MANGABEIRA-BA 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À minhas Marias: 
 Do Carmo e 
 De Lourdes 
 
 
 
AGADECIMENTOS 
 
 
Agradeço primeiramente a Deus por ter me ajudado a conquistar a realização 
desse sonho. Senhor Deus, muito obrigado! 
Aqui também quero agradecer a minha mãe Maria do Carmo, que sempre me 
mostrou que o caminho para mudarmos a realidade de nossas vidas era o estudo. 
Agradeço também a mulher que nunca mediu esforços para me ajudar a 
conquistar os meus sonhos, que sempre esteve e até está sempre disposta a me 
ajudar, essa é a minha vó materna, Lurdes! Essa conquista é mais de vocês duas que 
minha. 
Minha gratidão também a meu pai, José Francisco que dentro de suas 
limitações, mesmo com seu jeito de ser, sempre me apoiou. Obrigado, pai! 
A meus irmão Tyara Chagas e Cristiano Alves que sempre estiveram presentes 
em todos os momentos. 
Agradeço a todos os familiares e amigos que direta ou indiretamente me 
ajudaram. 
Quero agradecer a Prof.ª Larissa Rolim Borges Paluch, que me apresentou o 
universo da pesquisa científica. Pró, muito Obrigado! 
Agradeço a professora Ana Conceição Cravo que é uma mãe, não só para mim, 
mas para todos que ela quer bem. Pró tenho maior orgulho de ter sido seu aluno, 
apesar de não gostar da odontopediatria, sabia que aprendi e amadureci muito 
convivendo esse período da graduação com você! 
Quero agradecer também a minha professora e orientadora, Maria Do Carmo! 
Obrigado por tudo pró, por ser essa professora tão humana, que ama o que faz. Minha 
paixão pela endodontia não poderia ter sido furto de outra pessoa. Meu muito 
obrigado! 
 Agradeço a Janelara Almeida por ter sido uma pessoa tão iluminada em minha 
vida. Obrigado, pró! 
 Agradeço também a todos os professores do curso, sem vocês a realização 
desse sonho seria impossível. Obrigado a todos! 
 Por fim agradeço a todos os meus colegas de turma, por tudo! Gratidão eterna 
a vocês! Em especial meus amigos irmãos Doutores, Ântoni, Fábio, Romário e 
Vinicius. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Importante não é ver o que ninguém 
nunca viu, mas sim, pensar o 
que ninguém nunca pensou sobre algo 
que todo mundo vê... 
 
Arthur Schopenhauer 
 
 
 
RESUMO 
 
 
A Candida albicans é uma levedura que pode ser encontrada na microbiota normal da 
cavidade oral, estando também presente no trato gastrointestinal e na mucosa vaginal. 
Acredita-se que até 50% da população saudável tenha a Candida presente na mucosa 
oral, vivendo em equilíbrio com o organismo humano. Mesmo habitando o organismo 
humano de forma comensal, essa levedura pode em determinado momento passar 
do estágio de colonizador para tornar-se infectante. Essa mudança da relação entre o 
hospedeiro e da Candida depende de uma série de fatores. Fatores esses que estão 
associados com a situação imunológica do hospedeiro e a fatores de virulência 
associados a esse micro-organismo. A Candida pode causar diversas infecções na 
cavidade oral, com destaque para candidíase pseudomembranosa e candidíase 
eritematosa. O tratamento das infecções por Candida é feito com uso de antifúngicos 
como a Nistatina 100.000UL/mL, entretanto, essa levedura vem apresentando 
resistências a ação dos antifúngicos aplicados, o que tem levado a busca de novas 
fórmulas, novas substâncias. A fitoterapia é uma área que tem buscado soluções para 
resistências de microrganismo a antimicrobianos, através de diversas pesquisas na 
área. Assim, o Cocos nucifera linn é uma planta que vem sendo investigada. Desta 
forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito antifúngico, in vitro, do extrato 
etanólico do endocarpo do fruto do Cocos nucifera linn, frente à Candida albicans. 
Trata-se de um estudo experimental, que foi realizado no Laboratório de Microbiologia 
da Faculdade Maria Milza. O extrato etanólico foi obtido através da técnica de 
maceração a frio, utilizando o etanol como solvente. Após a obtenção do extrato, foi 
realizado o teste de sensibilidade frente a cepa de Candida albicans, através da 
técnica de disco difusão (com disco papel filtro 6mm). Foi utilizado como controle a 
Nistatina 100.000Ul/mL, e o extrato foi utilizado em 5 concentrações diferentes (100%, 
50%. 25%, 12,5%, 6,25%). A cepas da levedura foram semeadas em placas de petri 
contendo meio de cultura especifico para a Candida, e em cada disco foi dispensado 
1mL do extrato e em outro disco 1mL da Nistatina. Após 48h em estufa bacteriológica 
foram feitas as leituras através da medição dos halos de inibição, com uso de um 
paquímetro digital. Os resultados mostram que o extrato do endocarpo do Cocos 
nucifera linn apresentou halo de inibição contra a Candida albicans, sendo a CIM de 
12,5%. Esse resultado abre um leque de possibilidades e de desenvolvimento de 
novas pesquisas para que seja viabilizado a sua utilização. 
 
Palavras-chave: Candida albicans. Nistatina. Endocarpo. C. nucifera linn 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
 
Figura 1: Aspecto clínico da Candidíase pseumembranosa em paciente HIV 
positivo. ................................................................................................................ 14 
Figura 2: A) Candidíase eritematosa. B) Estomatite protética............................. 15 
Figura 3: Estrutura morfológica do fruto do Cocos nucifera linn .......................... 17 
Figura 4: Extrato do endocarpo do Cocos nucifera linn ....................................... 19 
Figura 5: Placa de petri com meio de cultura CHROMagar Candida .................. 20 
Figura 6: Esquema de diluição do extrato para obtenção das concentrações 
reduzidas .............................................................................................................. 20 
Figura 7: Placa de petri com o extrato nas cinco concentrações e a Nistatina no 
centro ................................................................................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 2: Valores halo de inibição da Nistatina isolada e associada ao extrato .. 23 
Tabela 1: Média dos halos de inibição do extrato para obtenção da CIM. .......... 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 10 
 
2 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................ 12 
2.1 Candida albicans ............................................................................................ 12 
2.2 Candida albicans NA CAVIDADE ORAL ........................................................ 13 
2.2.1 Candidíase pseudomembranosa ............................................................. 13 
2.2.2 Candidíase eritematosa ............................................................................ 14 
2.3 NISTATINA ..................................................................................................... 15 
2.4 FITOTERAPIA NA ODONTOLOGIA .............................................................. 16 
2.5 Cocos nucifera linn ......................................................................................... 17 
 
3 MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................. 19 
3.1 MATERIAL ..................................................................................................... 19 
3.1.1 Obtenção do extrato etanólico ................................................................. 19 
3.1.2 Preparo das cepas de Candida albicans ................................................... 19 
3.2 DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA ................... 20 
3.3 ANÁLISE DOS DADOS .................................................................................. 22 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................ 23 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 26 
 
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
1INTRODUÇÃO 
 
 A Candida albicans é uma levedura que pode ser encontrada na microbiota 
normal da cavidade oral, estando também presente no trato gastrointestinal e na 
mucosa vaginal. Acredita-se que até 50% da população saudável tenha a Candida 
presente na mucosa oral, vivendo em equilíbrio com o organismo humano (NAVAS et 
al., 2009; FREIRE et al., 2017). 
 Quando ocorre um desequilíbrio na relação hospedeiro e microrganismo, a 
Candida pode tornar-se patogênica, ou seja, pode desencadear processos de 
infecção, levando a surgimento de infecções agudas, subagudas ou crônicas, 
podendo ser também superficiais ou profundas. Mas, para que esse desequilíbrio 
ocorra existem alguns fatores predisponentes que podem favorecer este 
acontecimento (PRAKASH, 2015). 
 Temos dois tipos de fatores que influenciam no desenvolvimento das infecções 
por Candida, fatores ligados ao hospedeiro e fatores ligados ao microrganismo. Os 
fatores ligados ao hospedeiros estão relacionados com hábitos de saúde, doenças 
sistêmicas, imunodepressão, falta de higienização da cavidade oral, uso de próteses 
mal adaptadas e não higienizadas, além desses, ainda podem ser citados a ação de 
antimicrobianos quando usados por longos períodos, consumo de cigarros e bebidas 
alcoólicas, dentre outros. Os fatores de virulência da própria Candida são a presença 
de hifas, secreção de enzimas hidrolíticas (CHAVES; SANTOS; COLOMBO, 2012; 
SKUPIEN et al., 2015). 
 A Candida albicans causa diversas infecções na cavidade oral, como a 
candidíase eritematosa, candidíase pseudomembranosa, estomatite protética. O 
tratamento dessa infecção geralmente é com uso de antifúngicos, como a Nistatina 
100.000Ul/mL os quais são usados rotineiramente. Entretanto, ultimamente a C. 
albicans tem apresentado resistências aos antifúngicos, o que tem levado a busca de 
novas fórmulas que possam tratar as infecções causadas por essa levedura de forma 
mais eficaz (KASHEM et al., 2015). 
 A fitoterapia vem sendo explorada principalmente na busca por extratos, óleos 
essências que possam apresentar atividade antimicrobiana. Muitas pesquisa vem 
sendo realizadas em todo o país utilizando frutos, folhas, flores de plantas nativas para 
essa finalidade. O Cocos nucifera linn é uma planta que vem sendo investigada nos 
últimos anos, e as pesquisas têm mostrado o potencial de alguns componentes dessa 
11 
 
planta, os quais tem apresentado atividade antinflamatória, antimicrobiana e 
antioxidante (VERMA et al., 2012). 
 O Coco nucifera lins tem apresentado propriedades terapêuticas em alguns 
estudos realizados em alguns países. Na Índia, pesquisadores encontraram ação 
antimicrobiana do mesocarpo do coco frentes a algumas bactérias causadoras de 
infecções sistêmicas (SILVA et al., 2013). 
 Ao realizar uma conversa informal com minha avó sobre o que ela utilizava para 
tratar dores de dente, na época em que residia na zona rural e o acesso aos serviços 
odontológicos eram difíceis, ela afirmou que utilizava um óleo extraído da casca 
lenhosa (endocarpo) do coco quando seco; após a utilização desse óleo a dor cessava 
e algum tempo depois a estrutura dentária fraturava. Esse relato motivou-me a 
investigar a ação desse extrato frente às bactérias responsáveis pela infecção 
endodôntica. A partir da realização de pesquisas bibliográficas juntamente com a 
professora da disciplina de endodontia, resolvi direcionar a investigação para a E. 
faecalis e a C. albicans, principais microrganismos presentes nas infecções 
endodônticas persistentes. 
 Assim chegamos a uma problemática: O extrato etanólico do endocarpo do 
Cocos nucifera linn apresenta ação antifúngica frente a levedura da Candida albicans? 
Frente ao exposto, esse trabalho teve como objetivo principal avaliar o efeito 
antifúngico, in vitro, do extrato etanólico do endocarpo do fruto do Cocos nucifera linn, 
frente à Candida albicans. Os objetivos específicos: encontrar a Concentração 
Inibitória Mínima (CIM)do extrato etanólico do endocarpo do Coco; comparar a ação 
antimicrobiana do extrato etanólico com Nistatina 100.000Ul/mL, associado ao extrato 
etanólico e com a própria Nistatina isolada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
 
2.1 Candida albicans 
 
 A levedura Candida albicans é uma espécie de fungo diplóide, habitante 
comensal do organismo humano, estando presente na microbiota normal do trato 
gastrointestinal. Sendo conhecida como a principal causadora de micoses 
oportunistas na cavidade oral seguida por Candida tropicalis e Candida glabrata 
podendo causar infecções sanguíneas e nosocomiais (NAVAS et al., 2009). 
 Mesmo habitando o organismo humano de forma comensal, essa levedura 
pode em determinado momento passar do estágio de colonizante para tornar-se 
infectante. Essa mudança da relação entre o hospedeiro e da Candida depende de 
uma sériede fatores. Fatores esses que estão associados com a situação imunológica 
do hospedeiro e a fatores de virulência associados a esse micro-organismo (KASHEM 
et al., 2015). 
 Os fatores de virulência da C. albicans são diretamente ligados a capacidade 
desse micro-organismo de irradiar estruturas filamentosas, o que a faz mudar da forma 
de levedura para hifa, ou seja, a Candida passa por uma mudança morfológica que 
facilita a penetração nos tecidos, bem como a produção e secreção de enzimas 
hidrolíticas (fosfolipase) que destroem a membrana das células teciduais. Ainda 
associados a esses importantes fatores de virulência, temos em alguns casos a 
possibilidade da C. albicans resistir ao ataques das células de defesa do organismo 
(ROSSI et al., 2011; YAN et al., 2013). 
 Quando observados os fatores correlacionados com o hospedeiro que 
contribuem para a proliferação e virulência da C. albicans temos a imunodepressão 
que é um dos principais fatores, pois, quando ocorre uma baixa atividade imunológica 
há uma maior predisposição ao aparecimento de doenças oportunistas como as 
infecções causadas por essa levedura (COSTA, 2015; DALAZEN et al., 2011; MELO 
et al., 2013. Apesar da imunodepressão ser um dos principais fatores para o 
desenvolvimento de infecções por Candida, alguns pesquisadores ressaltam que a 
Candida pode causar infecções também em indivíduos saudáveis (CARVALHO, 2012; 
NEVILLE et al., 2009). 
 Outros fatores também apresentam papel importante na patogenicidade da 
Candida, como hábitos de tabagismo, ingestão de bebidas alcóolicas, dietas ricas em 
13 
 
carboidratos, uso de próteses dentárias, falta de hábito de higiene, alterações 
epiteliais tais como: hipertrofia e displasia (CAMPISI et al., 2008; SANTOS et al., 
2016). Campisi e colaboradores (2008) trazem fatores sistêmicos ligados a Candida, 
cintando a influência de distúrbios endócrinos como diabetes, doenças hematológicas, 
pessoas em tratamento de câncer, deficiências nutricionais entre outros. 
Na cavidade oral é responsável pelo desenvolvimento de alguns tipos de 
candidíase – candidíase eritematosa, pseudomembranosa, queilite angular, podendo 
também ser encontrada em infecções endodônticas persistentes, e nessa última 
mostra que essa levedura resiste a ação do hidróxido de cálcio. Isso pode ser 
explicado pela capacidade das leveduras sobreviverem em condições ecológicas 
desfavoráveis e com alta alcalinidade (LUBIAN et al., 2010). 
 
 
2.2 Candida albicans NA CAVIDADE ORAL 
 
 
 Na cavidade oral a Candida albicans pode desenvolver diversos tipos de 
infecções, sendo a candidíase a infecção fúngica oral mais comum em humanos, 
podendo se apresentar de diversas formas, o quê, em alguns casos, dificulta o 
diagnóstico. Acredita-se que a Candida albicans está presente na cavidade oral em 
cerca de 30 a 50% de pessoas, sem evidência clínica de infecção. Dentre as formas 
clínica da candidíase oral temos: Candidíase pseudomembranosa, Candidíase 
eritematosa, Candidíase crônica hiperplásica, Queilite candidíase. Sendo as duas 
primeiras a mais comumente encontradas (MANGUEIRA et al., 2010; NEVILLE et al., 
2009). 
 
2.2.1 Candidíase pseudomembranosa 
 
A candidíase pseudomembranosa é forma da infecção por Candida mais bem 
reconhecida, é também conhecida como sapinho (Figura 1). Essa infecção se 
apresenta na forma de placas brancas na mucosa oral, (com leve lembrança de queijo 
coalho) removível a raspagem, podendo a mucosa subjacente apresentar eritema ou 
está normal (REGEZI; SCIUBA, 2000). 
 
14 
 
É uma infecção frequentemente encontrada em crianças com até 2 anos de 
idade, devido a imaturidade do sistema imunológico. Quando acomete adultos 
geralmente está associada a tratamentos baseados em antibióticos de amplos 
espectro ou diminuição da imunidade do paciente, é manifestada com frequência em 
indivíduos portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) (DALAZEN et al., 
2011; SANTANA et al., 2010). 
 
Figura 1: Aspecto clínico da Candidíase pseumembranosa em paciente HIV 
positivo. 
Fonte: http://www.especialista24.com/candidiase-oral-fotos-imagens 
 
Quando sintomática, a candidíase pseudomembranosa apresenta sintomas 
brandos, que consistem em sensação de queimadura na mucosa oral, podendo o 
paciente sentir gosto desagradável na boca (REGEZI; SCIUBA, 2000). 
 
2.2.2 Candidíase eritematosa 
 
 É também conhecida como candidíase atrófica aguda (Imagem 2 A), sendo o 
tipo de infecção por Candida mais comum que a pseudomembranosa. Alguns autores 
acreditam que a persistência da candidíase pseudomembranosa pode resultar na 
candidíase eritematosa, mas ela pode ocorrer de maneira independente, ou seja, não 
é necessário o desenvolvimento de uma para que ocorra o surgimento da outra 
(NEVILLE et al., 2009; REGEZI; SCIUBA, 2000; SANTANA, et al., 2010). 
 Possui sintomatologia baseada em sensação de queimação e ardência 
principalmente na ingestão de alimentos quentes, podendo acompanhar a perda das 
papilas filiformes da superfície dorsal da língua. Nos pacientes que apresentam 
15 
 
xerostomia, possuem uma prevalência aumentada para esse tipo de infecção 
(REGEZI; SCIUBA, 2000). 
 Em pesquisa realizada por Miotto e colaboradores (2002) mostrou que a 
candidíase eritematosa é mais frequente em pacientes soronegativos para o HIV. Os 
autores encontram maior predisposição para essa patologia em pacientes que fazem 
uso de próteses removíveis, principalmente em mulheres a partir da quarta década de 
vida. 
 
 Figura 2: A) Candidíase eritematosa. B) Estomatite protética 
 Fonte: https://localodonto.com.br/candidiase-oral-diagnostico-tratamento/ 
 
Neville et al. (2009) enfatiza que, frequentemente, no diagnóstico da candidíase 
da candidíase eritematosa, pode haver sugestão de mais de um diagnóstico clínico 
devido a características clínicas comuns em outras patologias como a estomatite 
protética que é caracteriza por uma variedade de graus eritema, as vezes 
acompanhado por petéquias hemorrágicas na região do palato duro (Imagem 2 B), 
que está ligada ao uso de prótese de forma continua. 
 
2.3 NISTATINA 
 
 A Nistatina é um antifúngico que foi descoberto na década de 1950 por 
pesquisadores americanos, desde então é bastante utilizado no tratamento de 
infecções fungicas, sendo um antifúngico que possui poucos efeitos adversos e uma 
boa eficácia. Nos últimos anos, o uso da Nistatina tem sido mais frequente devido ao 
aumento do número de pacientes em tratamento de neoplasias, da Síndrome da 
Imunodeficiência Adquirida e outras desordens sistêmicas. 
 Quimicamente falando, a Nistatina é um composto polieno, que pertence a um 
grupo de substâncias formadas basicamente por átomos de carbono realizando várias 
A B 
16 
 
ligações duplas. Devido a suas características químicas, a Nistatina apresenta baixa 
permeabilidade, o que dificulta atravessar as células intestinais, quando administrada 
via oral. Devido à baixa permeabilidade é pouco absorvida pela pele, mucosas e trato 
gastrointestinal e a mucosa oral (STEFANOVIC et al., 2012). 
 A Nistatina 100 000 UI é administrada de forma tópica 4 vezes ao dia, e quando 
a terapia não induz uma regressão da infecção a medicação deve ser trocada por 
outro antifúngico. Estudos têm demonstrado resistência da Candida ao tratamento 
com Nistatina, principalmente em pacientes portadores de HIV. O que tem levado a 
busca por novos antifúngicos. 
 
2.4 FITOTERAPIA NA ODONTOLOGIA 
 
Várias pesquisadores tem estudado a atividade biológica de plantas medicinais 
em todo o mundo, guiados pelo conhecimento e uso popular de algumas plantas. 
Como há uma crescente resistência de microrganismos patogênicos ao homem a 
ação de antimicrobianos, pesquisas em todas as áreas da saúde têm sido realizadas 
na busca de novas drogas, substâncias que apresentam ação frente a microrganismos 
resistentes a medicamentos já utilizados. No campoda odontologia, destaca-se a 
busca por medicamentos antimicrobianos a base de extratos essenciais de plantas 
(VARONI et al., 2012). 
Diversos estudos tem apresentado resultados positivos para ação 
antimicrobiana de extrato de plantas, folhas, frutos. No que diz respeito a odontologia, 
essas pesquisas tem sido frequentes, uma vez que a cavidade oral apresenta uma 
microbiota composta por diversos microrganismos. Juiz et al. (2010) investigou o 
extrato do alho (Allium sativum) e encontrou ação antimicrobiana antifúngica e 
antiviral, sendo uma planta importante no tratamento da periodontite. Lee (2001) 
constatou que o extrato do alho apresentou afeito antimicrobiano frente a principal 
bactéria percussora da doença cárie, a Streptococcus mutans. 
O gengibre (Zingiber officinale) vem sendo utilizado em diversas pesquisas 
para quanto ao seu poder antimicrobiano para a E. faecalis, um estudo realizado por 
Cardoso et al. (2010) constatou que o extrato do gengibre apresentou propriedades 
antimicrobiana frente a E. faecalis, C.albicans e a E. coli. Estudo realizados por outros 
pesquisadores (CHUNG et al., 2010; MAEKAWA et al., 2010) corroboraram com os 
achados de Cardoso et al. (2010). 
17 
 
Almeida (2011) fez avaliação da ação antifúngica de extrato essenciais frente 
a C. albicans, e constatou que o óleo essencial de C. cassia (canela) apresentou efeito 
contra a C. albicans, além de apresentar a capacidade de modificar a micromorfologia 
da levedura. Em revisão de literatura realizada por Freire e colaboradores (2016) 
sobre ação antifúngica de extratos de plantas frente à C. albicans, os autores 
encontraram nove trabalhos científicos que tiveram resultado positivo para a inibição 
da Candida, dentre eles foi apresentado estudo com Allium sativum (alho) e Punica 
granatum (Romã). 
 
2.5 Cocos nucifera linn 
 
 Não existe uma definição correta na literatura sobre a origem do Cocos nucifera 
linn, que é conhecido popularmente como coco-da-bahia, coco-da-praia, entre outros 
nomes. O que é perceptível é a presença em massa dessa planta no litoral brasileiro, 
mais especificamente no litoral nordestino brasileiro (FONTENELE, 2005). 
 Morfologicamente o C. nucifera linn possui forma ovóide, com coloração que 
varia de verde e amarela que depende da fase de maturação do furto, casca lisa 
podendo medir cerca de 25cm de comprimento e 15 cm de diâmetro, quando 
amadurece sua coloração passar a ser castanho, em sua cavidade interna é 
acumulada uma água. Quando seco, o coco tem três estruturas, o endocarpo, 
mesocarpo e a polpa (Figura 3). 
 
Figura 3: Estrutura morfológica do fruto do Coco nucifera linn 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: https://www.ppfam.com/Coco/CostaRica/3370/ 
 
 A composição do coco é de aproximadamente 46% de água, 5,51% de 
substância combinada com carbono, oxigênio, hidrogênio e enxofre (albuminoide), 
18 
 
8,06% de substância gasosa quimicamente inativa, 35,9% de óleos, 2,9% de celulose 
e 0,97% de cinzas (GUEVARA; JÁUREGUI, 2008). 
 Os componentes do C. nucifera linn é bastante utilizado em todo o país, 
principalmente seu fruto o coco, seja na produção de alimentos, como leite de coco, 
coco ralado, cosméticos e também a comercialização da água do coco. Ainda há a 
produção de artesanatos com as partes não utilizadas na indústria alimentícia e de 
cosméticos (OLIVEIRA, 2008). O Cocos nucifera linn tem sido usado no nordeste 
brasileiro para tratamento de diversas patologias. Oliveira (2008) realizou uma 
pesquisa investigando a ação o potencial anti-helmintica do extrato do Cocos nucifera 
linn frente a nematoides gastrointestinais de ovinos, obtendo resultado positivo. 
 Singla et al. (2011) realizou uma pesquisa avaliando a ação antimicrobiana no 
extrato do endocarpo do coco. Os autores verificaram a influência desse extrato frente 
processos infecciosos causados por fungos e bactérias. Cyriac et al. (2014) analisou 
a saúde bucal de um povoado na Índia, onde a população desse local realizava a 
escovação dos dentes com cerdas da casca do Cocos nucifera linn, após a avaliação 
constataram um baixo indicie de cárie nesta comunidade. Os pesquisadores ainda 
afirmaram que “(...) não há evidência científica para efeitos benéficos do presente 
material (endocarpo) e sua relação antimicrobiana frente bactérias cariogênicas.” (p. 
127), o que despertou-lhes interesse nessa pesquisa. 
 Frente isso, temos que o endocarpo do Cocos nucifera linn é um objeto de 
estudo ainda pouco analisado quanto seu poder frente a microorganismos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
3 MATERIAL E MÉTODOS 
 
 Os experimentos deste trabalho foram realizados no Laboratório de 
Microbiologia da Faculdade Maria Milza. 
 
 
3.1 MATERIAL 
 
3.1.1 Obtenção do extrato 
 
 O Coco foi obtido na Feira Livre de Santo Antônio de Jesus, estando, o mesmo, 
na forma de coco seco. Foi utilizado para obtenção do extrato o endocarpo. 
O extrato etanólico foi obtido através do método de maceração a frio, descrito 
na V Farmacopéia Brasileira (2010). Todo material foi lavado em água corrente para 
limpeza de sujidades e impureza. Depois foi seco em estufa por 30 min. Após a 
secagem foi pesado100g do endocarpo e triturado em moinho industrial misturado. O 
material triturado foi colocado em adicionado álcool etanólico a 98% e colocados em 
elermayer e armazenados em local escuro sob agitação constantes por 14 dias 
(Figura 4). Depois foram filtrados em funil com papel filtro e depois foi realizada 
filtração a vácuo e armazenado em frasco âmbar. 
 
Figura 4: Extrato do endocarpo do Cocos nucifera linn 
 Fonte: Dados da pesquisa, 2018 
 
3.1.2 Preparo do cultivo da Candida albicans 
 
 A Cepa de Candida albicans foi adquirida dos microorganismos que se 
encontram no laboratório de microbiologia da Faculdade Maria Milza– FAMAM. Foram 
preparadas e inoculadas em meio de cultura CHROMagar Candida acondicionado em 
estufa bacteriológica por 48h a 38°C. Após as 48h foi verificado crescimento e 
A B 
20 
 
atestado o tipo de Candida albicans pela coloração – verde – da colônia (Figura 5) e 
armazenada em geladeira para posterior replicação no momento do teste de 
sensibilidade. 
 
Figura 5: Placa de petri com meio de cultura CHROMagar Candida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Dados da pesquisa, 2018. 
 
3.2 DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA – CIM 
 
 
 A determinação da ação antimicrobiana foi estabelecida através do método de 
difusão em disco, para encontrar a menor concentração do extrato capaz de inibir 
desenvolvimento da Candida albicans. Foram utilizadas as concentrações: 100%, 
50%, 25%, 12,5% e 6,25% (Figura 6). 
 
Figura 6: Esquema de diluição do extrato para obtenção das 
concentrações reduzidas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: www.farmacotecnica.ufc.br/arquivos 
 
Após a obtenção das cinco concentrações, foi feita a semeadura da Candida 
albicans em placas de petri com meio de cultura Ágar Sabouraud Dextrose. Logo em 
 
1mL etanol 98% 
21 
 
seguida foi dispensado 1mL de cada concentração do extrato etanólico do endocarpo 
do fruto do Cocos nucifera linn em disco de papel filtro de 6mm e dispostos em 
distância equivalente na placa de petri (Figura 7A) e no centro foi colocado um disco 
de papel de 6mm embebido com 1mL de Nistatina 100.000 Ul/mL e colocadas na 
estufa bacteriológica a 38ºC. 
Como controle positivo e negativo foram colocadas na estufa duas placas de 
petri, uma somente com meio de cultura sem ter feito a semeadura e outra com a 
Candida albicans semeada. 
 
Figura 7: Placa de petri com o extrato nas cinco concentrações e a 
Nistatina no centro 
 Fonte: Dados da Pesquisa, 2018 
 
Após 48h, foi, então, realizada a medição do halo de inibição com um 
paquímetro digital. Todos experimento foi realizado em triplicata.Na Figura 7B temos 
os halos de inibição produzidos pelas 5 concentrações do extrato e também o halo de 
inibição produzido pela Nistatina. 
Após a obtenção da Concentração Inibitória Mínima do extrato etanólico do 
endocarpo do fruto do Coco nucifera linn foi realizado teste de sensibilidade do extrato 
associado a Nistatina. Para isso, foi realizado teste repetindo a mesma técnica para 
obtenção do CIM, porém com discos, um embebido com 1mL de Nistatina e o segundo 
com 1mL de Nistatina mais 1mL do Extrato do endocarpo. 
 
 
 
A B 
22 
 
3.3 ANÁLISE DE DADOS 
 
 Os dados foram tabulados no programa Microsoft Excel 2013, e foram 
analisados sobre a estatística descritiva. Os resultados foram então apresentados em 
tabelas e gráficos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 O extrato etanólico do endocarpo do fruto do Cocos nucifera linn apresentou 
atividade antifúngica frente a cepa da Candida albicans. Na Tabela 1 estão dispostas 
as médias dos halos de inibição da Nistatina e de cada concentração do extrato 
etanólico do endocarpo. É possível perceber que todas a concentrações do extrato 
apresentaram halo de inibição maior que 8mm. 
 
Tabela 1: Média dos halos de inibição do extrato para obtenção da CIM. 
TESTE NISTATINA 100% 50% 25% 12,5% 6,25% 
1 16,2 9,25 15,01 20,05 21,04 19,82 
1 17,82 12,59 15,02 17,74 13,4 8,38 
1 16,99 20,01 22,51 14,21 12,58 15,63 
1 26,6 9,8 12,24 16,64 12,71 16,09 
1 25,27 12,8 16,81 14,98 12,46 10,67 
1 18,85 19,4 14,67 14,78 10,12 14,62 
1 18,75 12,01 14,72 14,82 12,5 18,81 
1 17,54 9,26 14,43 14,2 13,81 18,9 
1 18,98 17,53 18,22 21,14 13,28 18,32 
1 16,52 20,39 16,87 17,17 15,31 18,64 
1 22,01 21,22 17,49 14,72 15,89 16,81 
1 22,09 11,21 14,06 16,56 19,76 16,09 
2 18,04 9,82 16,69 19,19 19,26 12,07 
2 15,88 11,22 14,72 16,23 19,42 14,26 
2 24,14 9,98 21,04 13,15 16,77 14,54 
2 19,34 11,23 15,36 20,05 17,3 15,22 
2 21,25 20,2 16,02 17,74 16,21 16,34 
2 16,78 18,75 14,83 14,21 18,56 10,63 
2 25,34 12,72 14,78 16,64 16,78 17,9 
2 18,01 9,18 15,9 20,1 19,38 12,83 
2 22,04 9,8 14,25 16,48 19,94 13,82 
2 15,92 19,22 14,58 20,45 19,35 10,59 
2 19,2 11,83 15,14 16,64 21,63 19,64 
2 22,01 9,37 16,82 19,33 20,78 15,35 
3 21,75 11,98 19,59 18,22 21,89 10,76 
3 19,75 12,67 16,81 19,39 21,75 21,22 
3 16,99 19,28 14,67 17,88 20,53 18,69 
3 19,45 9,25 14,72 15,26 21,03 12,85 
3 25,27 11,26 14,43 18,45 15,78 14,07 
3 18,85 21,53 18,22 14,89 19,69 10,56 
3 19,9 9,17 14,81 20,53 20,3 12,71 
3 18,7 20,18 18,56 20,19 20,43 12,58 
3 17,45 9,1 14,87 14,21 21,63 13,4 
24 
 
3 18,36 9,4 18,98 21,7 19,79 10,56 
3 18,78 9,3 15,28 14,1 19,85 12,93 
3 21,09 8,18 19,43 20,18 22,1 21,9 
MÉDIA 18,915 11,545 15,21 16,905 19,365 14,58 
 Fonte: Dados da pesquisa, 2018 
 
 Quando observado o teste 1 (primeira triplicata) nenhuma concentração do 
extrato apresentou halo de inibição maior que a Nistatina 100.000Ul/mL, a partir da 
observação do teste 2, a concentração 12,5% do extrato apresentou halo de inibição 
maior que o da Nistatina 100.000Ul/mL. 
Quando foi analisado as médias gerais dos halos de inibição, observou-se que 
a concentração 12,25% obteve o maior halo com 19,365 mm frente a todas as outras 
concentrações e também superior a Nistatina 100.000Ul/mL, sendo dessa forma a 
Concentração Inibitória Mínima do extrato etanólico do endocarpo do furto do Cocos 
nucifera linn. 
 A C. albicans é uma das espécies de Candida que mais causa patologias na 
cavidade oral. Simões; Fonseca; Figueiral (2013) afirmam que essa levedura é 
frequentemente encontrada em isolados de infecções fungicas da cavidade oral, 
sendo também responsável por outras infecções sistêmicas no organismo humano. 
Atualmente, muitos microrganismos têm apresentado resistência aos 
antimicrobianos utilizados, isso pode ser atribuído ao uso contínuo desses 
antimicrobianos ou até mesmo sem a devida indicação. Berila; Subík (2010) 
evidenciam que a Candida é uma espécie que tem apresentado resistência aos 
tratamentos convencionais, o que tem aumentado a busca por novas terapias. 
 Na literatura foi encontrado apenas um trabalho científico que avaliou o 
endocarpo do Cocos nucifera linn frente a Candida albicans. Trabalho este, realizado 
por Singla et al. (2011) na Índia, onde nos experimentos a Candida albicans 
apresentou resistência ao extrato analisado, tendo então um resultado diferente do 
presente estudo, porém é importante salientar que os pesquisadores, após obtenção 
do extrato etanólico do endocarpo do Cocos nucifera linn, realizaram a diluição do 
extrato utilizando o Dimetilsulfóxido como solvente. 
 Muitas pesquisas no campo fitoterápico vem sendo realizadas, principalmente 
na busca por substâncias obtidas a partir de extratos de plantas que apresentem ação 
antimicrobiana, antifúngica, como pesquisa realizada por Fonseca; Botelho em 2010, 
onde foi investigada a ação antifúngica de extratos das Folhas de Psidium guajava, 
25 
 
conhecida como goiaba vermelha contra a levedura da Candida. Os pesquisadores 
mostraram que o extrato hidroalcoólico dessa planta apresentou atividade antifúngica 
contra a levedura estudada. Outro estudo realizado por Amato e colaboradores (2007) 
investigaram a atividade antifúngica da Arnica montana contra a Candida albicans, em 
sua pesquisa a levedura foi resistente ao extrato analisado. 
 Fazendo um comparativo com estudo realizado por Oliveira et al. (2016) em 
que usaram Ocimum gratissimum contra a cepas de leveduras do grupo Candida e 
ultiziram a Nistatina como controle. Em seus resultados foi possível perceber que ação 
antifúngica do extrato analisado, bem como a CIM foi a concentração 1,25mL, 
apresentando maior ação que a Nistatina contra a Candida albicans, resultados 
similares ao do presente estudos, mesmo sendo com plantas diferentes. Mas 
resultados como esse reforçam a utilização e o desenvolvimento de novas pesquisas 
na área fitoterápica. 
 
Tabela 2: Valores halo de inibição da Nistatina isolada e associada ao extrato. 
 NISTATINA NISTATINA + EXTRATO 
01 23,76 22,23 
02 19,8 19,2 
03 18,75 21,0 
04 23,1 19,66 
05 16,25 18,99 
06 18,98 22,76 
07 17,76 21,06 
08 17,87 22,23 
09 23,43 18,94 
10 23,52 20,43 
MÉDIA 19,39 20,715 
 Fonte: Dados da Pesquisa, 2018 
 
 Na Tabela 2, é apresentado as medidas em mm dos halos de inibição somente 
da Nistatina e da Nistatina associada ao extrato do endocarpo na concentração a 
12,5%. Assim, houve maior halo de inibição da Nistatina associada com o extrato 
etanólico do Coco nucifera linn maior que a Nistatina sozinha. Isso mostra que o 
extrato pode potencializar a ação antifúngica da Nistatina, porém para maior 
comprovação dessa ação, haveria a necessidade de realização de novos estudos. 
 De modo geral muitas pesquisas são desenvolvidas na tentativa de buscar 
novos antifúngicos para Candida, tendo isso sido evidenciado por um levantamento 
26 
 
bibliografico dos extratos vegetais que apresentam ação antifúngica para Candida, 
realizado por Giordani; Santin; Cleff (2015), em publicações do período de 2005 a 
2013. Os autores encontraram 102 espécies de famílias de plantas diferentes que 
apresentaram ação contra a Candida albicans. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 No presente trabalho, foi possível verificar que o extrato etanólico do endocarpo 
do Cocos nucifera linn possui ação antifúngica frente a Candida albicans. Este 
microrganismo foi sensível a todas as concentrações do extrato analisadas 
(100%,50%, 25%, 12,5% e 6,25%), sendo que destas a menor concentração (CIM) 
que obteve maior ação contra a C. albicans, foi a concentração 12,5%, comparados 
com a Nistatina 100.000Ul/mL. 
Ocorreu também uma atividade antifúngica do extrato quando associado a 
Nistatina 100.000Ul/mL,maior que ação somente da Nistatina 100.000Ul/mL, o que 
sugere a realização de novos estudos para melhor investigar essa interação, e 
conhecer as propriedades dessa substância. 
Como limitações enfrentadas na realização do presente trabalho, temos a não 
obtenção de cepas padrão certificadas, a falta de equipamento que possa realizar 
armazenamento de material em baixas temperaturas, mas essas limitações não 
apresentaram influência significativa que inviabilizasse o alcance dos objetivos 
propostos. 
Por fim, os resultados apresentados nesse trabalho abrem um leque de 
possibilidades para tratamento de infecções causas pela Candida albicans, como 
também a possíveis efeitos similares frente a outros microrganismos. Sendo sugerido 
a realização de novas pesquisas sobre ações do extrato aqui estudado, para melhor 
embasamento e solidificação dos resultados aqui apresentados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, L. F. D. Atividade antifungica de óleos essenciais frente à Candida 
albicans isoladas de pacientes HIV positivos. UFPB, João Pessoa, Dissertação, 
curso de Mestrado em Odontologia. 2011, 98 p. Disponível 
em:<tede.biblioteca.ufpb.br/bitstream/tede/6638/1/arquivototal.pdf> Acesso em: 15 
jun. 2018 
AMATO, A. L.; et al. Atividade antimicrobiana in vitro. Estud. Biol. v.29, n.67, p. 165-
170, abr/jun, 2007. Disponível em: 
<www2.pucpr.br/reol/index.php/BS?dd1=2507&dd99=pdf>. Acesso em: 15 jun. 2018. 
BERILA, N.; SUBÍK, J. Opportunistic pathogen Candida glabrata and the mechanisms 
of its resistance to antifungal drugs. Epidemiol. Mikrobiol. Imunol., Phaha, v. 59, no. 2, 
p.67-70, Apr. 2010. 
CAMPISI, G.; et al. Risk factors of oral candidosis: a twofold approach of study by 
fuzzy logic and traditional statistic. Arch Oral Biol, v. 53, p. 388‐397, Apr. 2008. 
Disponível em:< https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18191810>. Acesso em: 13 
jun.2018. 
CARVALHO, L. R. T. Comparação do perfil de saúde bucal em idosos 
demenciados e não demenciados atendidos no hospital universitário de 
Brasília. 2012. 106 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Odontologia, Universidade 
de Brasília, Brasília, 2012. Disponível em:< http://repositorio.unb.br/handle/10482/>. 
Acesso em: 10 jun. 2018. 
CHAVES, G.M; Santos, F.P; Colombo, A.L. The persistence of multifocal 
colonization by a single ABC genotype of Candida albicans may predict the 
transition from commensalism to infeccion. Mem Inst Oswal Cruz, V.107, 
p.198-205, Mar. 2012 
COSTA, A. O. C. Perfil epidemiológico das micoses superficiais causadas por 
leveduras do gênero Candida em laboratório de João Pessoa-PB. 40 p., Trabalho 
de Conclusão de Curso, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2015. 
Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/>. Acesso em: 10 maio. 
2018. 
DALAZEN, D.; et al.. Comparação do perfil de suscetibilidade entre isolados clínicos 
de Candida spp. orais e vulvovaginais no Sul do Brasil. J Bras Patol Med Lab. Rio de 
Janeiro, p. 33-38. fev. 2011. Disponível em:< 
http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v47n1/04.pdf>. Acesso em: 12 jun. 2018. 
FONSECA, G.m. et al. Avaliação da atividade antimicrobiana do alho (Allium sativum 
Liliaceae) e de seu extrato aquoso. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, [s.l.], 
v. 16, n. 31, p.679-684, 2014. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1983-
084x/12_150. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpm/v16n3s1/07.pdf>. 
Acesso em: 10 jun. 2018. 
29 
 
FONTENELE, R. E. S. CULTURA DO COCO NO BRASIL, 2005. CARACTERIZAÇÃO 
DO MERCADO ATUAL E PERSPECTIVAS FUTURAS, XLIII CONGRESSO DA 
SOBER, Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural. 
FREIRE, J. C. P. et al. Atividade antifúngica de fitoterápicos sobre espécies de 
Candida: uma revisão de literatura. Arch Health Invest, v.5, n.6, 2016, p. 307-310. 
Disponível 
em:<https://www.researchgate.net/publication/312019286_Atividade_antifungica_de
_fitoterapicos_sobre_especies_de_Candida_uma_revisao_de_literatura>. Acesso 
em: 16 jun. 2018. 
GAMA, M. R. D. et al. Candidíase pseudomembranosa oral em neonato: relato de 
caso. Revista da ACBO, v.27, n.1, 2018, p. 116-120. Disponível 
em:<www.rvacbo.com.br/ojs/index.php/ojs/article/view/386/459>. Acesso em: 17 jun. 
2018. 
GARCIA-CUESTA, C; SARRION-PÉREZ, M. G.; BAGAN, J. V. Current treatment of 
oral candidiasis: A literature review. Journal of Clinical and Experimental Denstistry, 
Valencia, v. 6, n. 5, p.e576-e582, 2014. Disponível em:< 
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4312689/>. Acesso em: 27 out. 2015. 
 GIORDANI, C.; SANTIN, R.; CLEFF, M.b.. Levantamento de extratos vegetais com 
ação anti-Candida no período de 2005-2013. Revista Brasileira de Plantas 
Medicinais, [s.l.], v. 17, n. 1, p.175-185, mar. 2015. FapUNIFESP (SciELO). 
http://dx.doi.org/10.1590/1983-084x/12_072. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
05722015000100175>. Acesso em: 18 jun. 2018. 
GUEVARA, L.; JAUREGUI, D. Anatomia floral de Cocos nucifera L. (Arecaceae: 
Arecoideae) Acta Botánica Venezuelica, v.31, pp. 35-48, 2008. Disponível em:< 
www.scielo.org.ve/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0084..>. Acesso em: 16 jun. 
2018. 
JUIZ, Paulo J. L. et al.. Uso de produtos naturais como coadjuvante no 
tratamento da doença periodontal. Rev. bras. farmacogn. [online]. 2010, vol.20, n.1, 
pp.134-139. ISSN 0102-695X. Disponível : http://dx.doi.org/10.1590/S0102-
695X201000010002. Acesso em: 20 jun.2018. 
KASHEM, S. W. et al. Candida albicans Morphology and Dendritic Cell Subsets 
Determine T Helper Cell Differentiation. Immunity, [s.l.], v. 42, n. 2, p.356-366, fev. 
2015. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.immuni.2015.01.008. Disponível em: 
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25680275>. Acesso em: 15 jun. 2018. 
LEE, S.Y. Effects of chlorhexidina digluconate and hydrogen peroxide on 
Porphyromonas gingivalis hemin binding and coaggregation with oral streptococcis. J 
Oral Science, v. 43, n. 17, p. 1-7, 2001. Disponível em:< 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11383630>. Acesso em: 12 jun. 2018. 
LUBIAN, C. T.; et al. Atividade antifúngica do extrato aquoso de Arctium minus (Hill) 
Bernh. (Asteraceae) sobre espécies orais de Candida. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, 
30 
 
v. 12, n. 2, p.157- 162, fev. 2010. Disponível em:< 
http://www.scielo.br/pdf/rbpm/v12n2/v12n2a06.pdf>. Acesso em: 18 abr. 2018. 
MAEKAWA, L. E. et al.. Atividade antimicrobiana de enxaguatórios bucais sem álcool 
à base de clorexidina sobre Candida albicans. Rev Odontol UNESP, v.39, n.1, p.15-
19, 2010. Disponível em:< https://repositorio.unesp.br/handle/11449/126058>. Acesso 
em: 14 jun. 2018. 
MANGUEIRA, D. F. B.; MANGUEIRA, L. F. B.; DINIZ, M. de F. F. M. Candidose Oral. 
Revista Brasileira de Ciências da Saúde, [s.l.], v. 14, n. 2, p.69-72, maio 2010. 
APESB (Associação de Apoio a Pesquisa em Saúde Bucal). Disponível 45 em:< 
:<periodicos.ufpb.br/index.php/rbcs/article/download/9044/5312>. Acesso em: 05 
maio 2018. 
MELO, I. A.; et al. Avaliação da incidência de Candida spp. associadas ao uso de 
próteses parcial ou total e perfil dos pacientes atendidos pela clínica odontológica de 
uma faculdade em Araguaína-TO. Revista Científica do Itpac, Araguaína, v. 6, n. 2, 
7p., abr. 2013. Disponível em: < 
https://www.researchgate.net/publication/236201445>. Acesso em: 15 maio. 2018. 
MIOTTO NML, YURGEL LS, CHERUBINI K. Candidíase oral em pacientes do Serviço 
de Estomatologia do Hospital São Lucas da PUCRS. Rev. Odonto Ciência, v.17, n.38, 
p.354-61, out/dez. 2002. Disponível em:< bases.bireme.br/cgi-
bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/.>. Acesso em: 10 jun. 2018. 
NAVAS, E. A. F. A. et al. Oral distribution ofCandidaspecies and presence of oral 
lesions in Brazilian leprosy patients under multidrug therapy. Journal Of Oral 
Pathology & Medicine, [s.l.], v. 38, n. 10, p.764-767, nov. 2009. Wiley-Blackwell. 
http://dx.doi.org/10.1111/j.1600-0714.2009.00786.x. Disponível em: 
<http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1600-0714.2009.00786.x/full>.Acesso 
em: 12 jun. 2017. 
OLIVEIRA, L. M. B. Atividade Anti-helminica de Cocos nucifera L. sobre 
nematoides gastrointestinais de ovinos. Fortaleza, 2008. p. 22-24. Disponível em:< 
https://www.embrapa.br/...e-ovinos/.../atividade-anti-helmintica-de-cocos-nucifera-l>. 
Acesso em: 15 jun. 2018. 
PRAKASH, B. et al. Prevalence of Candida spp. among healthy denture and 
nondenture wearers with respect to hygiene and age. J Ind Prosthodontic Soc. v.15, 
n.1, p.29-32, 2015. Disponível em:< 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26929483 >. Acesso em: 04 jun. 2018. 
REGEZI, J.Á.; SCIUBA, J. J. Patologia Bucal – Correlações clinico patológicas. 3. Ed. 
Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S. A, 2000; 97-102. 
ROSSI, T. de et al. Interações entre Candida albicans e hospedeiro. Semina: Ciências 
Biológicas e da Saúde, [s.l.], v. 32, n. 1, p.15-28, 30 jul. 2011. Universidade Estadual 
de Londrina. http://dx.doi.org/10.5433/1679-0367.2011v32n1p15. Disponível em: 
<http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/seminabio/article/viewFile/3379/8806>. 
Acesso em: 11 jun. 2018. 
31 
 
SANTANA, D. P., et al. Prevalência de fatores de viruência de Cândida albicans 
isoladas da cavidade bucal de crianças portadoras e não portadoras de sindrome de 
down. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer, v.6, n.11, 2010. 
SANTOS, S. B.; et al. Occurrence and predisposing factors associated to the genus 
Candida in children. O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 40, n. 1, p.73-80, mar. 2016. 
Disponível em:< pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mis-37797>. Acesso em: 10 
jun. 2018. 
SIMOES, R. J.; FONSECA, P.; FIGUEIRAL, M. H. Infecções por Candida spp na 
Cavidade Oral. Odontol. Clín.-Cient. (Online), Recife , v. 12, n. 1, mar. 2013 
. Disponível em 
<http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
38882013000100004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 20 jun. 2018. 
SINGLA, R. et al. Antioxidant & Antimicrobial Activities of Cocos Nucifera Linn. 
(Arecaceae) Endocarp Extracts. Journal of Pharmaceutical Sciences. Índia, p. 354-
361, 2011. Disponível 
em:<https://www.researchgate.net/publication/231293886_Antioxidant_Antimicrobial
_Activities_of_Cocos_Nucifera_Linn_Arecaceae_Endocarp_Extracts>. acesso em: 08 
nov. 2017. 
SKUPIEN, J. A. et al. A systematic review of factors associated with the retention of 
glass fiber posts. Brazilian Oral Research, [s.l.], v. 29, n. 1, p.1-8, 2015. FapUNIFESP 
(SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1807-3107bor-2015.vol29.0074. Disponível em: 
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26083089>. Acesso em: 01 jun.2018 
STEFANOVIC, J. et al. Synthesis, characterization, and antifungal activity of nystatin—
gum arabic conjugates. Journal OP Applied Polymer SCIENCE. v.127, n.6, 2012. 
Disponível em:< https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/app.38084>. Acesso 
em: 20 maio 2018. 
VARONI, E.M. et al. Plant polyphenols and oral health: old phytochemicals for new 
fields. Curr Med Chem, 19(11):1706-1720, 
2012.<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22376030>. Acesso em: 17 jun. 2018. 
YAN, L. et al.. Disruption of the intestinal mucosal barrier in Candida albicans 
infections. Microbiological Research, [s.l.], v. 168, n. 7, p.389-395, ago. 2013. 
Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.micres.2013.02.008. Disponível em: 
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23545353>. Acesso em: 10 jun. 2018.

Continue navegando