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TCC Candidíase

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14
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – UNINOVE
PRÓ – REITORIA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE BIOMEDICINA
CANDIDIASE 
CANDIDA EM SECREÇÃO VAGINAL
· Ana Carolina Pereira RA 921106936
· Andressa R. Andriani RA 921104596
· Carolina Lopes Gomes RA 421100767
· Cecília Gomes Cordeiro RA 921103883
· Elis R. Martins Cardoso RA 921106507
Evelin Marques dos S. Silva RA921105628
· Gabriela Rodrigues Ferro RA 921108071
· Isabela Rodrigues Bonaldo RA 921203980
· Julia dos Santos Ferreira RA 921102862
· Regeane Vale Porto RA 921100099
· Samara da Silva  Dias RA 921106979
· Ana Carolina Pereira 
· Andressa Rodrigues 
· Carolina Gomes 
· Cecília Gomes Cordeiro 
· Elis Cardoso
· Evelin Marques dos S. Silva 
· Gabriela Rodrigues 
· Isabela Rodrigues Bonaldo 
· Julia dos Santos Ferreira 
· Regeane Vale Porto
· Samara da Silva  Dias 
		CANDIDÍASE 
CANDIDA EM SECREÇÃO VAGINAL
Trabalho apresentado à disciplina de Projeto 2º semestre de 2021 do Curso de Biomedicina da Universidade Nove de Julho – UNINOVE, sobre Candidíase: Cândida em Secreção Vaginal. Orientadores: Profs. Mr. Hagamenon Alencar e Rosemeire de Andrade.
Dedicamos este trabalho inicialmente a Deus por toda graça derramada sobre nós. 
Destinamos a nossos familiares e os colegas do curso de Biomedicina que apesar das dificuldades estão sempre juntos nos ajudando independentemente de qualquer situação na alegria e no desespero. 
E aos orientadores do curso Prof. Hagamenon Alencar e Rosemeire Alves que sempre estão nos instruindo a fazer o nosso melhor, por toda a dedicação, ensinamento e conhecimento que expressou para que pudéssemos finalizar este projeto. Pois a nossa trajetória apenas começou.
“Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a inteligência”. Uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão. Não importa se você não tem dinheiro, você é uma pessoa rica, pois possui o maior de todos os capitais: a sua inteligência. Invista nela. Estude! 
Augusto Cury.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente á Deus, por ter nos dado forças e coragem, sempre nos conduzindo pelo melhor caminho de sabedoria enfrentando assim todos os obstáculos.
Agradecemos a nossas famílias em especial, que sempre foi presente nas nossas vidas, motivando, incentivando, torcendo e tendo paciência e sempre dispostos ajudar mesmo nas horas complicadas.
Agradecemos á universidade, aos orientadores deste curso que através dos seus conhecimentos de forma magnífica permitiram que pudéssemos concluir hoje este trabalho, que mesmo com as dificuldades sempre esteve nos apoiando e dando todo o auxilio com enorme paciência e afeto.
Agradecemos pela oportunidade de perceber que todo trabalho requer sacrifícios e renuncias.
 	Queremos também agradecer aos nossos colegas do curso, por compartilhar seus conhecimentos pelos seus esforços, dedicação e compreensão para a realização desse trabalho. 
RESUMO
O presente estudo tem como objetivo descrever o perfil e diagnostico e apresentar o projeto no incentivo ao desenvolvimento à prevenção da Candidíase e Cândida em Secreção Vaginal.
A candidíase é a segunda causa mais frequente de Vulvovaginitis na Menachem, sendo ainda mais prevalente durante a gravidez. Candidíase vulvovaginal recorrente é considerada o aparecimento de ao menos quatro episódios específicos no período de um ano ou ao menos três episódios não relacionados à antibioticoterapia no período de um ano. Estima-se que cerca de 50% das mulheres com mais de 25 anos apresentem um quadro de candidíase em algum momento de suas vidas. Destas, cerca de 5% apresentarão episódios recorrentes de candidíase vulvovaginal. A fim de se verificar as estratégias terapêuticas mais apresentadas na literatura, procedeu-se com uma revisão de artigos científicos indexados no sistema Pubmed/Medline, publicados nos últimos 10 anos, que abordam a temática do tratamento da candidíase vaginal recorrente. As diversas opções de tratamento, realçando a alimentação aqui expostas devem contemplar a realidade socioeconômica da população e adaptar-se aos aspectos individuais de cada mulher, para que melhores resultados sejam obtidos.
Utilizamos como fonte de informação, pesquisa em livros, artigos de Revistas online, artigos médicos, Com o resultado das pesquisas propomos um projeto de melhoria para promover a maior divulgação à saúde publica e privada ao Estado de São Paulo, objetivando que esse tema se firme como estratégia organizacional.
Palavras - chave: Candidíase – Cândida em secreção Vaginal – Candidíase vulvovaginal/terapia, Vulvovaginitis/terapia, Vaginite, Recidiva.
ABSTRACT
The present study aims to describe the profile and diagnosis and present its work in encouraging the development of Candidiasis and Candida in Vaginal secretion.
Candidiasis is an important cause of vulvovaginitis during menacme and, specifically, during pregnancy. Recurrent vulvovaginal candidiasis stands for the appearance of at least four specific episodes within one year or three episodes not related to antibiotics within one year. It is estimated that 50% of women with age superior than 25 years will present an episode of vulvovaginal candidiasis in some point of their lives, 5% of them are due to have recurrent episodes. With the purpose of verifying widely spread therapeutic strategies towards recurrent vulvovaginal candidiasis, this review presents a synthesis of Pubmed articles published in the last ten years regarding the matter in question. The therapeutical strategies here exposed, must put up with ecocomical and social scenario of the population treated and also be adapted to individual aspects of each woman, so that best results can be achieved.
We used as a souce of information, bibliographic research and field research. With the results of the researches, we	propose to improve the public and private health, offering a better health system to the State of São Paulo, aiming that this theme will be established as an organizational strategy.
Key Words: Candidiasis - Candida in Vaginal Secretion - Candidiasis, vulvovaginal/therapy, Vulvovaginitis/therapy, Vaginitis, Recurrence.
 
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Capa- Candida sp. - Pseudo-hifas septadas e esporos representando Candida sp. ao lado de células escamosas maduras.
Fonte: Atlas de citopatologia ginecológica/ Daisy Nunes de Oliveira Lima ¿ Brasília: Ministério da Saúde; CEPESC: Rio de Janeiro, 2012.
Figura 2 - Fungo Candida Albicans - Visto no microscópio- Foto David Arqueas- Wikimédia Commons
Figura 3 - Tuasaude.com/candidíase vaginal Drª. Sheila Sedicias Ginecologista
Figura 4 - Foto Jornalística: Ancilaria Candida Sépia Times/Universal Imagens Group.
Figura 5 - Ilustração de Candida Computer illustration of the unicellular fungus (yeast) Candida auris. C. auris was first identified in 2009. Katheho Seisa.
Figura 6 - Candida Albicans
Candida Albicans (Photo By BSIP/Universal Images Group via Getty Images)
Figura 7 – Medicamento Chewing gum Candida Fonte: ullstein bild Dtl. / Colaborador
Figura 8 – Foto:katleho Seisa Tipo de licença: Royalty-free Local: South Africa
Info sobre autorização: Com autorização de modelo
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Distribuição do número (n) e percentual (%) das pacientes de acordo com o resultado das culturas vaginais e os fatores de risco identificados no primeiro atendimento.
Tabela 2 - Distribuição do número (n) e percentual (%) das pacientes de acordo com o resultado das culturas vaginais e a sintomatologia encontrada no primeiro atendimento.
Tabela 3 - Distribuição dos resultados de 294 culturas para Candida spp na vagina e ânus.
Tabela 4 - Distribuição dos resultados de 294 culturas para Candida spp na vagina e ânus, comparando os resultados positivos para Candida Albicans com outros resultados encontrados.
Tabela 5 - Distribuição de 64 culturas positivas da vagina e ânus conforme a espécie isolada.
Tabela 6: Farmácias brasileiras dispõem de uma infinidade de cremes, pomadas vaginais antifúngicas.LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS
· OMS - Organização Mundial da Saúde
· KOH - Hidróxido de potássio
SUMÁRIO
RESUMO	15
ABSTRACT	16
LISTA DE FIGURAS	17
LISTA DE TABELAS	18
LISTA DE TABELAS	19
LISTA DE TABELAS	20
LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS	21
SUMÁRIO	22
INTRODUÇÃO	23
O VÍRUS	25
HIV - AIDS	28
ÍNDICE DE MORTALIDADE DO HIV/AIDS NA GRAVIDEZ	34
TRANSMISSÃO	47
SINTOMAS	51
DIAGNOSTICOS	52
TRATAMENTO	53
DROGAS DO BEM	55
DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS...............................................................60
VACINA	61
PREVENÇÃO	63
CONCLUSÃO	66
REFERÊNCIAS	69
OBJETIVOS
Nosso objetivo é realizar um levantamento bibliográfico, com o propósito de analisar os fatores de risco para Candidíase. Tendo em vista o tratamento preferencial para o combate à Cândida em Secreção Vaginal. Baseados no livro Candidíase a Praga, o qual li, antes de fazer este projeto me interessou muito, a Candidíase provoca muitos maus, na vida do ser humano, e se você não mudar seus hábitos alimentares, fica difícil, controlar esta praga. Portanto, o objetivo do presente Projeto, sendo um levantamento bibliográfico sobre Vulvovaginitis e suas causas, trazendo os recursos terapêuticos com grandes benefícios contra essa infecção.
Introdução a Candidíase
A CANDIDÍASE: Conhecer e Prevenir
Candidíase, segundo Sonia Hirsch uma verdadeira praga. Não só porque 80% das mulheres têm, mas porque os homens também têm e não só nos genitais, mas em qualquer parte do corpo. A queda de cabelo, má digestão, disfunções da tiroide, dores menstruais, TPM, gases, intestino solto ou preso, dor de cabeça, enxaqueca, zonzeira e dores nas juntas, entre muitos outros, podem ser sintomas de infecção crônica por Cândida. Médicos e cientistas têm publicado livros e artigos em que a chamam de epidemia oculta.
“Vamos deixar claro, que a candidíase vulvovaginal não é uma doença sexualmente transmissível.” Mas possui como sintomas principais: corrimento espesso, tipo nata de leite, vermelhidão, inchaço, coceira ou irritação intensa, inclusive, podendo causar infecções urinárias, com dores fortes e fazer aparecer manchas brancas.
É creditado que a Candidíase é um fungo defeituoso, chamado de Cândida Albicans, que vive normalmente na vagina, sem causar agravos. Porém, quando a resistência imunológica genital encontra-se diminuída, a Candidíase se manifesta, apresentando todos ou alguns dos sintomas relatados anteriormente, sendo necessário ser devidamente tratada. A Candidíase não é uma patologia de transmissão exclusivamente sexual, podendo ser contraída através de roupas íntimas, toalhas, lençóis ou outros objetos que contenham o fungo em sua superfície. 
Algumas doenças ou situações podem favorecer o aparecimento da Candidíase, sendo as principais: O uso de antibióticos, pois para eles é um prato cheio e reduzem a resistência imunológica nesse tipo de caso; Durante a gravidez, sendo inclusive comum esse acontecimento em tal período; Pacientes com Diabetes Mellitus, pois estes também possuem maior probabilidade de contraí-la, devido a uma mudança no pH vaginal; Outras infecções genitais oportunas, pois as doenças atacam diretamente a flora vaginal, expondo-a a diversas outras; Deficiência imunológica, ou seja, baixo grau de proteção quanto a várias formas de contaminação e contração de agravos, pela debilidade do organismo em se defender de agentes estranhos ao mesmo; Uso de medicamentos, como anticoncepcionais e corticoides, que também contribuem para a baixa imunidade corpórea. O diagnóstico da Candidíase pode ser realizado através do Exame Preventivo, também chamado de Citologia Oncótica ou Papanicolau, feito em consultório médico ou de enfermagem. Consiste em um exame simples, rápido e indolor, onde por meio de uma coleta das secreções endocervical e da ectocérvice, permite-se fazer uma análise minuciosa em laboratório específico e produzir-se o resultado.
“Trata daqui e dali, toma isto e aquilo, passa e bota e aplica esta e aquela e a outra, e a cândida pulam que nem pipoca: aqui, ali, acolá. Incógnita. Ninguém sabe ninguém viu, tudo parece outra coisa. A enxaqueca deve ser do fígado, o corrimento é culpa dos hormônios, a cólica e os gases vêm de alguma coisa que você comeu, a alergia é de família. Assim vai se instalando um inferninho particular que deixa a vítima indisposta para a vida e com fama de hipocondríaca. Fora o fato de que uma candidíase pode botar o tesão a nocaute e mil grilos na cuca da pessoa amada.”- Sonia Hirsch.
E na suspeita de que o parceiro também tenha a doença, este deverá ser tratado. Principais cuidados a serem realizados para evitar esse tipo de patologia: Usar sabonete neutro, em banhos diários, preferencialmente mais de um banho por dia no verão. Usar roupa íntima de algodão, evitando produtos sintéticos, inclusive meia calça, para que a pele possa respirar e a umidade ser diminuída. No contato sexual, usar preservativo. É aconselhável fazer a higiene genital com muito cuidado, evitando o uso de sabonetes íntimos, usar sempre a camisinha. Nunca esquecer: conhecer bem o próprio corpo, e promover uma boa higiene, prevenção e cuidados com o mesmo, podem fazer toda a diferença!
Figura: 2
Fungo Candida Albicans
Visto no microscópio- Foto David Arqueas- Wikimédia Commons
A candidíase é contagiosa?
A candidíase vulvovaginal não é considerada uma infeção de transmissão sexual, isto é, habitualmente a transmissão da doença não ocorre através do contato sexual. Ou seja, a candidíase não é uma doença contagiosa, ou a doença não passa ou não “se pega” de pessoa para pessoa através do contato sexual. No entanto, se um dos parceiros sexuais estiver debilitado e o outro tiver uma infeção ativa pode haver contágio. Assim, o homem e a mulher podem ter uma candidíase sintomática em simultâneo. Veja mais informação em Prevenção da candidíase.
1 CANDIDÍASE
Sua intensa multiplicação no canal vaginal é favorecida por uma série de fatores. Também tem sido postulado que existem diferenças na patogenicidade de isolados de Cândida sp.
Para que haja o desenvolvimento, é necessário um estímulo estrogênico alto, razão pela qual a sua ocorrência é mais comum durante a vida menstrual de uma mulher que ainda esteja em suas plenas atividades reprodutivas, sob terapia de reposição hormonal, sendo o processo de adesão do fungo primordial para que ela se estabeleça.
O gênero Candida compõe o principal grupo de fungos que causam infecções no ser humano e compreende aproximadamente 200 variações, sendo que cerca de 10% são associadas às infecções. Em indivíduos saudáveis, ela se prolifera, principalmente as superfícies mucosas do trato gastrointestinal e urogenital, sem demonstrar nenhum sintoma da doença. Entretanto, quando há uma ruptura no balanço normal da microbiota ou o sistema imune do hospedeiro encontra-se comprometido, os fungos tendem a se manifestar de forma agressiva, tornando-se patogênicas. 
A identificação dos fungos é obtida através da análise de suas características micro morfológica e a caracterização morfológica da maioria dos isolados deste gênero, consiste na observação de blastoconídios, pseudo-hifas (às vezes hifas verdadeiras) e eventualmente clamidoconídios (C. Albicans e C. dubliniensis). De forma mais sucinta, existem vários tipos de Candida e a identificação entre elas no meio científico é feito por meios de culturas, podendo também conter culturas mistas, com a junção de duas ou mais espécies. 
A candidíase, chamada no meio científico de C. Albicans, facilmente é diferenciada das demais por sua capacidade de projeção alongada em temperaturas de 35ºC a 37ºC na rede sanguínea humana. 
Mudanças morfológicas estão agregadas à patogenicidade do microrganismo, e acredita-se que fatores ambientais possam alterar o estado fisiológico do fungo, induzindo alterações morfogenéticas que resultam na formação de micélio, o qual está associado com a evolução dos estados patológicos.
Entre as mulheres que apresentam candidíase vulvovaginal, cerca de 5% desenvolvede forma recorrente, definida quatro episódios de vaginite por cândida no intervalo de um ano e essas infecções podem ser superficiais ou invasivas. As infecções superficiais geralmente afetam a pele ou as mucosas, e podem ser tratadas com antifúngicos tópicos, no entanto, as infecções através de fungos que são mais invasivas, geralmente são fatais, provavelmente, devido a métodos de diagnósticos não eficientes e terapias precoces e inapropriadas.
2 CANDIDÍASE VULVOVAGINAL
2.1 Histórico
Vulvovaginitis é um processo inflamatório da vulva e vagina e do colo uterino, ocasionado por diversos microrganismos patogênicos, principalmente os fungos, os protozoários e as bactérias.
A Vulvovaginitis foi descritas pela primeira vez por J. S. Wilkinson, em 1949, ao estabelecer uma relação entre a existência de fungos na vagina com a aparição de vaginites. A partir desse relato, os conhecimentos foram evoluindo progressivamente. Atualmente, designamos como Vulvovaginitis micóticas aquelas provocadas por fungos leveduriformes, já que não é todas as vaginites causadas por espécies pertencentes ao gênero Cândida, condição que resulta em intensa coceira, odor, corrimento, ardor ao urinar, eritemas, desconforto vaginal, dor e ardência durante o contato íntimo e inchaço e vermelhidão da região íntima. 
A candidíase vaginal é uma das infecções mais comuns nas mulheres devido à menor distância entre a uretra e a vagina e ao desbalanço da microbiota vaginal, em que há o favorecimento do aumento da quantidade de fungos do gênero Candida, na maioria das vezes Candida Albicans.
O desbalanço da microbiota vaginal e aumento da quantidade de fungos do tipo Candida estar relacionado com estresse, maus hábitos de higiene, uso excessivo de antibióticos ou corticoides, gravidez e diminuição do sistema imunológico devido a outras doenças, favorecendo o crescimento dos fungos.
Outros microorganismos patogênicos podem causar inflamação vulvovaginal com uma menor incidência na população brasileira (VIANA, 1998).
Incluem-se neste espectro pacientes com ou sem sintomas cujo diagnóstico foi estabelecido por cultura positiva de secreção vaginal.
Cerca de 80% dos acometimentos tem como agente causador a Cândida Albicans. Entretanto, outros tipos como Candida Glabrata, Candida Tropicales, Candida Krusei etc., também podem provocar processos infecciosos (FERRAZZA et al.; 2005). A taxa de pesquisa avaliada por Bellitti (2002) é de: Candida Albicans (75.4%), da Candida glabrata (7.2%), da Candida krusei (2.9%), Candida tropicalis, candida spp (13%).
Figura: 3 tuasaude.com/candidiase vaginal
Drª. Sheila Sedicias
Ginecologista
2.2 Epidemiologias da Candidíase Vulvovaginal
A Vulvovaginitis está entre os principais problemas ginecológicos que afetam mulheres em idade reprodutiva. Trata-se da mais frequente micose humana e afeta, cedo ou tarde, cerca de 80 % das mulheres adultas, independentemente de níveis socioeconômicos. Ocorre muito na primeira infância, torna-se rara até a puberdade e também na pós-menopausa (FERRAZZA et al.; 2005 p. 58-63). A Vulvovaginitis é afecções que acompanham as mulheres sexualmente ativas, desde que foram feitos os primeiros relatos históricos sobre os problemas ginecológicos no mundo. 
Em uma observação realizada através de relatórios anuais em clínicas de infecções/doenças sexualmente transmissíveis na Inglaterra, entre 1971 e 1981, foi notado um grande aumento no número de casos de VVR de 28% para 37%, e na Itália, foi encontrado uma prevalência de 34,1% de culturas positivas para Candida sp.
A CVV é incomum anterior à menarca, mas pela idade de 25 anos, aproximadamente, cerca de 50% das mulheres terão tido um ou mais episódios de CVV. Um estudo avaliando 2000 mulheres revelou que 6,5% de 18 anos de idade ou mais viveram um episódio de CVV nos dois meses anteriores a entrevista (SHIMP, 2002).
O mesmo estudo relata, também, que as mulheres negras apresentam 3 vezes o número dos episódios de CVV (17,4% das mulheres) em relação às brancas (5,8%) ou de outras raças ou grupos étnicos (4,8%) (SHIMP, 2002).
Publicações sobre a incidência e prevalência de candidíase vulvovaginal, com diagnóstico definido por cultura, ainda são pouco comuns, sendo que alguns estudos baseiam-se apenas em auto diagnósticos ou diagnósticos clínicos (ROSA; RUMEL, 2004, p.65-70).
Nos Estados Unidos são 13 milhões de casos anuais. No Brasil, os dados epidemiológicos são bem mais escassos. Entretanto, é grande a incidência de mulheres acometidas por candidíase vaginal, os episódios de recorrência chegam acometer de 5 a 10% das pacientes (OLIVEIRA, 2005). Entre 1998 e 1999, foram avaliadas 205 mulheres atendidas no ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade do Espírito Santo, sendo assim, foi encontrada uma prevalência de 25% de candidíase vulvovaginal entre as pacientes assintomáticas e 60% entre as que apresentavam sintomas de Vulvovaginitis. 
Estima-se que cerca de 75% das mulheres adultas apresentem pelo menos um episódio de Vulvovaginitis fúngica em sua vida e ainda que cerca de 40% a 50% vivencie um episódio desta afecção. 
Dada a relevância e implicações dos dados citados anteriormente, torna-se de grande importância o conhecimento sobre VVR causada por Cândida para os profissionais da saúde, tendo em vista que os mesmos poderão com este conhecimento, orientar de maneira correta e segura suas pacientes, melhorando com isso a qualidade de vida das mesmas.
O custo anual estimado (custo da medicação, visitas clínicas, transporte e tempo dispensado) desta condição, em 1995, era de 1,8 milhões de dólares. Infecções recorrentes, definidas como 4 ou mais infecções entre um período de um ano, ocorreram em menos de 5% das mulheres (SHIMP, 2002).
A incidência de CVV por Candidas não-Albicans aumentou nas duas décadas passadas, tendo sido relatados em uma minoria das infecções vaginais. A causa deste aumento pode ser relacionada ao amplo uso de antifúngicos sem prescrição, ao uso de cursos breves de terapia com azóis ou uso de terapia supressiva de longo prazo com os antifúngicos de azóis. A Candida Glabrata é mais resistente ao tratamento, sendo. 
Responsável por quase 5% das ocorrências (SHIMP, 2002). As Vulvovaginitis constituem-se em afecções que acompanham as mulheres sexualmente ativas, desde que foram feitos os primeiros relatos históricos sobre os problemas ginecológicos. É, sem dúvida alguma, uma das mais frequentes doenças na prática diária do ginecologista (CORDEIRO, 2004, p.45-51).
A Vulvovaginitis constitui a inflamação do epitélio da vulva e da vagina, podendo ter diversas causas determinantes como as infecções, irritação por agentes físico-químicos e fazer parte da apresentação de várias doenças sistêmicas.
Historicamente, as Vulvovaginitis são conhecidas desde a época de Soranus e Hipócrates, e desde então foram consideradas um agravo à saúde genital e sistêmica das mulheres. Muitos estudos já procuraram enfocar os aspectos microbiológicos desta afecção, contudo ainda hoje pouco se conhece sobre outros fatores coadjuvantes que poderiam favorecer ou dificultar a sua instalação (LINHARES, 1994).
A sua apresentação pode ser extremamente variável, mas os sinais e sintomas mais frequentemente encontrados incluem: secreção vaginal, prurido, ardência, odor, dor ou sangramento. Dentre estes o corrimento vaginal é a expressão mais relevante das Vulvovaginitis, ele representa o aumento do conteúdo vaginal de forma a exteriorizar-se através dos órgãos genitais externos.
Os sintomas vaginais estão entre as preocupações mais comuns de saúde das mulheres que estão na idade reprodutivas e mais idosas. Estes sintomas podem ocorrer em mulheres que são casadas ou solteiras, sexualmente ativas ou abstinentes bem como as de pré ou pós-menopausa (MOIZÉS, 2003).
O corrimento vaginal está entre as 25 razões máximas que as mulheres procuram o cuidado médico e relatos para mais de 10 milhões de visitas aos postos anualmente. É estimado que, aproximadamente, 90% das mulheres que vivem os sintomas vaginais têm uma infecção vaginal devidoa um dos três fatores mais comuns: vaginose bacteriana, candidíase vulvovaginal (CVV) ou tricomoníase (MOIZÉS, 2003).
Estima-se que cerca de 80% das mulheres adultas apresentem pelo menos um episódio de Vulvovaginitis fúngica em sua vida, e cerca de 40% a 50% vivenciem um novo episódio.
Considerando-se as diversas causas das Vulvovaginitis, poder-se-ia extrapolar dizendo que toda mulher, se ainda não teve, provavelmente virá a desenvolver um quadro de corrimento vaginal em sua vida. Entre as causas infecciosas, a candidíase tem incidência variável entre os casos de corrimento vaginal, perdendo em frequência apenas para a vaginite bacteriana.
Embora cada uma das infecções vaginais comuns tenha seus próprios sinais e sintomas característicos, distinguirem uma infecção da outra é frequentemente difícil, tanto para os clínicos quanto para os pacientes (CORDEIRO, 2004, p.45-51). Diante do grande número de mulheres procurando diagnóstico e tratamento para as infecções vaginais e aprovação dos compostos antifúngicos vaginais para o uso sem prescrição, é imperativo que os farmacêuticos entendam o gerenciamento terapêutico destas infecções vaginais (CORDEIRO, 2004, p.45-51).
2.3 Etiologia e Fatores Predisponentes
 
A candidíase é causada por fungo da espécie Candida Albicans, que por sua vez possui umas extensas variedades. Seu diagnóstico pode ser confirmado por situações em que ocorre no dia a dia ou por exames. Como colonizadoras essas espécies não causam infecções, a não ser que ocorra algum desequilíbrio nos mecanismos de defesa. É importante lembrar que a associação a da infecção com as reações do organismo induzidas por alta concentração de Progesterona, Estradiol, Corticoides, Ciclosporina, dando alteração ao pH e o aumento da concentração de glicogênio no conteúdo vaginal, assim deixando propicio ao desenvolvimento da Candida. Existem diversos fatores considerados predisponentes ou agravantes. A candidíase é um fungo de gênero classificada como infecção. É um fungo oportunista que vive como comensal na mucosa dos sistemas digestivo e vaginal, micro biologicamente ele se apresenta de duas formas, vegetativa ou de crescimento e outra de produção, ou seja, hifa e esporos. Cândida Albicans, fungo presente naturalmente no organismo podendo ser assintomática, pode ser encontrada em varias partes do corpo, sendo mais frequente na mucosa vaginal, cavidade oral, trato urinário e gastrointestinal. Em casos de instalação desse fungo na flora vaginal, os sintomas podem ser desconfortáveis devido ao ardor e coceira.
A grande maioria dos agentes causais dos casos de CVV são fungos da espécie Candida Albicans. A distribuição das leveduras do gênero Candida é muito ampla no meio ambiente uma vez que as mesmas fazem parte da microbiota normal ou participam de algumas patologias. A Candida Albicans só ocorre no solo e na água quando estes são contaminados por dejetos humanos e/ou de animais. Assim, a candidíase pode ter sua origem de fonte endógena ou exógena, quando transmitidas por outros indivíduos em contato com o paciente (TRABULSI, 2002).
Em meninas pré-adolescentes na vagina atrófica não-estrogenizada, com pH de 6,5 a 7, 5, a ausência de adiposos vulvares e de pelos pubianos, a curta distância entre a vagina e o ânus, a pequena abertura do hímen obstruindo a saída de secreções vaginais e a diminuição dos mecanismos imunes locais são fatores predisponentes para o aparecimento de vulvovaginite. (WANDERLEY et al.; 2000 p.147-152).
As vulvovaginite recorrentes costumam ser mais freqüentes nas mulheres portadoras de situações de imunodepressão tais como o HIV, principalmente quando apresentam as baixas eficiências imunológicas específicas (CD4). E conforme a gravidez progride, as intensidades das infecções aumentam os níveis hormonais das mulheres grávidas aumentam o nível de açúcar presente na vagina permitem que as leveduras cresçam excessivamente (OLIVEIRA, 2005, ROSA; RUMEL, 2004, p.65-70).
Os antibióticos intravenosos têm sido associados a infecções por Candida. Portanto as bactérias normalmente habitam a flora intestinal inibem o crescimento da população de fungos. Alterando-se a flora bacteriana intestinal com o uso de antibióticos sistêmicos, os fungos têm a possibilidade de crescer e invadir tecidos profundos, vasos sangüíneos e linfáticos, resultando em uma doença disseminada, principalmente nos indivíduos imunocomprometidos (SERRACARBASSA; DOTTO, 2003, p.701-707).
A AIDS é fator de risco para o desenvolvimento de candidíase. Este fato pode ser explicado por ser a infecção sistêmica por Candida comum em indivíduos com neutropenia, enquanto a candidíase muco cutâneo ocorre nas alterações da imunidade mediada por células (SERRACARBASSA; DOTTO, 2003, p.701-707).
“As calcinhas de lycra e/ou uso de absorventes continuamente predispõe ao quadro, além da própria umidade na realização de exercícios contínuos.” Sonia Hirsch.
Regiões de clima quente propiciam a infecção, pois fatores locais, tais como, aumento da temperatura, umidade e traumas da mucosa local provocada pelo uso de roupas e peças íntimas excessivamente justas e apertadas, principalmente as de fibras sintéticas, podem levar o surgimento da infecção pelo fungo (MALANGA, 2005).
Por isso, o uso de roupas apertadas ou de material sintético, que não permitam a evaporação do suor ou outras secreções, pode provocar maceração e inflamação da vulva. A permanência com roupas de banho úmidas pode ser um fator aliado. O algodão é o tecido ideal para se evitar tudo isso. Também hábitos incorretos de higiene íntima, como a limpeza anal inversa, ou de trás para frente, freqüente em crianças, provoca a contaminação da região vulvovaginal pelos fungos e bactérias residentes nos intestinos. O uso sistemático de água e sabonete na higiene após evacuação corrige esse fator local (KOSMISKAS, 1998).
Lavar roupas íntimas sob o chuveiro durante o banho é um péssimo hábito. O sabonete foi concebido para não agredir a pele e não tem formulação química para eliminar microorganismos existentes na roupa íntima. Secar essas peças de roupas na torneira do banheiro piora a situação, pois a umidade e calor fazem dos banheiros lugares contaminados por fungos. As roupas devem ser lavadas nos tanques ou máquinas, com sabões apropriados e dependuradas em varais ventilados. A depilação sem cuidados higiênicos, fazendo uso de aparelhos já utilizados ou não desinfetados, pode ser também um mau hábito corrigível que conduz à contaminação (KOSMISKAS, 1998).
Figura: 3
Foto Jornalística: Ancilaria Candida Sépia Times/Universal Imagens Group.
2.4 Sintomatologia
Os sintomas mais comumente presentes na CVV são a coceira vaginal e vulvar com corrimento vaginal, mostrando-se a situação de desequilíbrio, que ocorre na proliferação anormal, podendo ocorrer coceira associada, antes da menstruação. O corrimento vaginal é espesso, semelhante à nata do leite, frequentemente citado como requeijão, sem odor ofensivo. Outros sintomas característicos são: coceira, ardor, dor na relação sexual, inflamação dos pequenos e grandes lábios, eritema vulvar ou vaginal e disúria - uma sensação de queimação com urina. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002).
É uma condição difícil de diagnosticar, porque tende a afetar cada uma de maneira diferente. Os sintomas da candidíase podem ocorrer em diferentes partes do corpo, de formas diferentes para cada pessoa.
Os sintomas da candidíase são vários, que podem aparecer em maior ou menor grau, alguns podem aparecer com mais frequência e outros podem nem sequer aparecer. 
São eles:
Fadiga crônica e alterações de humor
O fungo da Cândida Albicans pode afetar seus níveis de energia de várias maneiras diferentes.
A doença caracteriza-se pela fadiga e dura pelo menos seis meses e é frequentemente
Indivíduos com Candidíase podem experimentar mudanças dramáticas, ansiedade, irritabilidade, depressão e até mesmo ataques de pânico.
Distúrbios Neurológicos 
Conforme cientistas da Universidade de Medicina de Baylor (EUA) a Cândida, quando em excesso, pode levar a nevoa do cérebro, confusão,comprometer a memória e reduzir a concentração. Uma substância química chamada acetaldeído, um dos metabolitos tóxicos produzidos por Cândida Albicans é o principal responsável. 
Alterações intestinais 
Quando a flora intestinal saudável é dominada pelas colônias de Cândida Albicans, seu intestino grosso pode começar a funcionar mal. Isso pode levar a diarreia, constipação, gases, inchaço, cólicas, náuseas e outros sintomas relacionados.
Oral
A candidíase oral normalmente provoca o aparecimento de sinais e sintomas como: Camada esbranquiçada na boca, placas, aparecimento de aftas em língua e ou na boca, sensação de algodão na boca e dor ou ardência nas regiões afetadas. 
Genital feminino
Na candidíase feminina essa talvez seja o sintoma mais claro e evidente de que está com candidíase. Quando uma infecção vaginal causada por fungo se manifesta e aparece, não há dúvidas de que algo está errado. Os sintomas de candidíase vaginal são bem característicos, podendo ser percebido pela mulher coceira e sensação de ardência na região íntima e presença de corrimento de cor branca.
Os sintomas de Candidíase a maior parte não são visíveis, vejam:
Sistema gastrointestinal: Provoca má digestão, azia, gases, cólicas, coceira ou queimação no esôfago, estômago, intestinos e ânus, borbulhas, evacuação irregular, garganta seca, sapinho na boca.
Sistema geniturinário: Ela sai do intestino através do ânus e se espalha na vagina e na uretra. Causa logo muita irritação em ambas, produzindo algum sintoma tipo inflamação, coceira, ardência e, não sempre, corrimento. A vítima pode sentir urgência ou incontinência urinária, bem como os sintomas da cistite, que incluem dor ao urinar e queimação na bexiga. Candidíase dá em homens e mulheres. Mas nós garotas somos a esmagadora maioria das vítimas de sintomas genitais pela facilidade com que ela chega à vagina. Como se sabe, arde e coça, incomoda e dói. E expulsa o prazer. Nos homens a cândida infecta a glande – coceira, pontos esbranquiçados, aspecto avermelhado, corrimento branco com ou sem cheiro, dor ao urinar e sensibilidade após o ato sexual; pode invadir a próstata; geralmente a parceira tem candidíase vaginal com muito corrimento.
Pele: Ela gosta das dobrinhas úmidas em axilas, virilhas, nádegas, sob os seios; deixa a pele assada e empipocada. Bebezinhos sofrem com assaduras e sapinho devido à candidíase da mãe. Também dá paniculite no tecido adiposo subcutâneo.
Unhas: Dá panarício em volta delas e afetas as próprias, tornando-as duras, grossas, estriadas, de cor esbranquiçada ou marrom.
Sistema respiratório: Dá todos os sintomas de alergia, como rinite, espirros, sinusite, tosse, nariz que acorda entupido.
Sistema endócrino: Mexe com a menstruação das formas mais diversas; costuma estar por trás de distúrbios da tiroide (hiper e hipo), do pâncreas, das adrenais; influi na menopausa e na fertilidade.
Sistema nervoso: Dá depressão, irritabilidade, insônia, dificuldade de concentração, de pensar e de falar com clareza.
Sistema muscular: Dão os sintomas de fibromialgia e outras formas de artrite dos tecidos moles, como bursite, fibromiosite, fibrosite, incluindo torcicolo, dores ciáticas, nos joelhos e nos quadris, além de pontos sensíveis que variam de pessoa para pessoa. A esmagadora maioria dos pacientes declarados com doenças ditas reumatoides autoimunes apresenta também candidíase – o que leva a pensar que, se a cândida está por lá, o quadro é infeccioso e o termo “autoimune”, inadequado.
Sistema imunológico: Reduz a função imunológica, está ligada a fadiga crônica, apatia, mal-estar e perda da libido, provoca alergia e sensibilidade a produtos químicos, poeira e alimentos, entre outros, e agrava qualquer condição infecciosa ou inflamatória.
Sangue: Aumenta cerca de cem mil vezes a carga tóxica das infecções por estafilococos, podendo levar à síndrome de choque tóxico.
Cândida, enzimas e hormônios: Hormônios são moléculas produzidas pelas glândulas e células especializadas para controlar, por meio do sangue, inúmeras funções do organismo, do crescimento à fertilidade, do sono à produção de insulina. A cândida interfere com os hormônios e sabota as enzimas. Isso gera os sintomas mais inesperados.
TPM: Por exemplo, a síndrome pré-menstrual melhora muito com suplementos de vitamina B6. Não porque a B6 tenha alguma coisa especial com menstruação, mas porque todas as nossas células dependem de B6. E quem tirou a B6 que estava ali? A toxina da cândida. Ou seja, candidíase provoca TPM.
Artrite dos tecidos moles – fibromialgia: A vítima desses quadros é sempre deficiente em vitamina B6, pela mesma razão: toxinas da cândida.
Hipoglicemia: Ela também provoca crises de hipoglicemia. Suas toxinas impedem que a glicose seja processada de modo eficiente, e como todas as células dependem da glicose, ter Cândidas é como ter hipoglicemia. Com desejos reais e ardentes por mais açúcar.
Bebeu querida?
Um dos efeitos mais deprimentes da cândida é que de repente você sente embriaguez sem ter bebido uma gota de álcool. Como assim? Simples: afinal, ela é um fermento com a mesma capacidade dos que produzem vinho, uísque, cachaça. Você come frutas, ela fermenta a frutose e abastece o alambique; você come doce, ela fermenta a sacarose; você come cereal, lá vai ela fabricar cerveja. No mínimo isso dá sonolência e dificuldade de concentração depois de comer, mesmo que você esteja na mais romântica das alcovas com o ser amado. Tem gente que começa a esquecer das coisas, falar enrolado, andar sem firmeza, parecendo exatamente que bebeu demais, e qualquer esforço no sentido de manter a consciência dá um cansaço enorme. O jeito é dormir, porque a intoxicação alcoólica já pôs o fígado a nocaute.
O fígado tem uma camadinha de células macrófagos, chamado células de Kupffer. São elas que assimilam e neutralizam as toxinas que vêm do intestino junto com os nutrientes. O álcool, seja ele do copo ou da fermentação interna, entorpece as pequeninas Kupffer de tal modo que o sangue intestinal passa à corrente sanguínea sem ser filtrado. Isso é que produz o mal- estar característico das bebedeiras e ressacas. Sonia Hirsch- Candidíase A praga.
Resultados
Foram incluídas no estudo 99 pacientes, cujas idades variaram entre 17 e 68 anos, com média de 29 anos e mediana de 27 anos.
Analisando a distribuição percentual dos resultados de 294 culturas vaginais e anais para Candida spp, observou-se que 134 (46%) culturas vaginais e 105 (36%) culturas anais apresentaram resultados positivos.
Em 93 pacientes de um total de 134 culturas vaginais positivas, foi diagnosticado C. albicans (69%), e em 41 (31%), espécies não C. albicans, a saber: C. glabrata, C. guillermondi, C. parapsilosis e C. tropicalis, sendo que em duas culturas houve associação de C. albicans com C. glabrata e C. guillermondii.
Em 53 culturas anais positivas (51% de um total de 104), foi diagnosticado C. albicans, e em 51 (49%), espécies não C. albicans.
No que se refere aos fatores de risco e sua associação com a presença de Candida spp na cultura, a Tabela 1 mostra que as pacientes usuárias de roupas íntimas justas e/ou sintéticas, bem como as portadoras de doenças alérgicas, apresentaram, respectivamente, chances 2,9 e 3,0 vezes maior de serem colonizadas por Candida spp odds ratio. Esta correlação apresentou significância (p<0,05).
Em relação à sintomatologia apresentada pelas pacientes com cultura positiva para Candida spp no primeiro atendimento, a Tabela 2 mostra que as ocorrências de prurido, leucorréia e eritema estiveram associados ao resultado da cultura (p<0,05).
Enfatizamos que, quando a espécie identificada foi C. albicans, os valores percentuais encontrados foram 82, 94 e 62%, respectivamente para prurido, leucorréia e eritema. Nos casos em que se isolou não C. albicans, não foram encontradas essas queixas.
A Tabela 3 mostra que nas 294 culturas vaginais e anais realizadas, houve positividade concomitante para Candida spp nos dois sítios de coleta em 65 culturas. Os resultados foram negativos nos dois sítios em120 culturas. Tais dados foram altamente significativos, apresentando valor de p<0,05, e indicaram que a chance de uma paciente com cultura anal positiva para Candida spp de apresentar cultura vaginal positiva para este fungo foi 2,8 vezes maior, quando comparado aos resultados com cultura anal negativa.
A Tabela 4 mostra que a chance de uma paciente com cultura positiva para C. albicans no ânus de desenvolver cultura positiva na vagina foi 4,9 vezes maior do que quando esta espécie esteve ausente na cultura, ou seja, quando os resultados foram negativos ou diagnosticaram espécies não C. albicans. Estes achados tiveram significância estatística (p<0,05).
A Tabela 5 mostra que a paciente com culturas anais positiva para C. albicans apresentaram chance 3,7 vezes maior de serem colonizadas na vagina pela mesma espécie, quando comparadas às pacientes com culturas positivas para espécies não C. albicans. Este risco foi, também, significante estatisticamente (p<0,05).
Discussão
Os resultados encontrados neste estudo, no qual a CVV por C. albicans representou 69% do total, aproximam-se mais dos índices sul-americanos11,13, porém não estão em consonância com os dados de alguns estudos de outros países, que referem um percentual mais elevado, entre 80 e 90% dos casos3, 8,9. Assim sendo, estes dados sugerem que a variação das espécies de acordo com a localização geográfica deve ser considerada entre os fatores epidemiológicos13.
As espécies de não C. Albicans diagnosticadas foram C. glabrata, C. tropicalis, C. guillermondi e C. parapsilosis, apresentando concordância com dados que as identificam como espécies emergentes responsáveis por CVV na última década8-13.
Alguns autores referem que as espécies de não C. Albicans  apresentam uma importante associação com a ausência de sintomas (ao redor de 44% dos casos)4,14. Tendo em vista a nossa análise do quadro clínico se referir ao primeiro atendimento, quando as pacientes ainda não haviam sido tratadas, resultou em uma amostragem pequena, não nos permitindo tecer tais considerações. Porém, nas pacientes portadoras destas espécies, não foram encontradas queixas como prurido, leucorréia e eritema. Estas mesmas queixas estiveram presentes, respectivamente, em 82, 94 e 62% das pacientes com C. Albicans.
A queixa de prurido tem sido referida como a mais importante nas portadoras de CVV, o que permite uma diferenciação com as vaginites de outras etiologias, nas quais a mesma é menos freqüente12. No presente estudo, prurido foi também a queixa mais frequente entre as pacientes com cultura positiva para Candida spp, seguida por leucorréia e eritema.
Outras queixas referidas pelas pacientes, como dispareunia, edema e disúria, não obstante tenham apresentado um percentual acima de 50%, não tiveram significância estatística.
No que tange aos fatores de risco, não parece haver muitas divergências na literatura mundial, quanto a situações como gestação, anticoncepção hormonal, uso recente de antibióticos e imunossupressores, alergias, diabetes mellitus, bem como uso de roupas justas e/ou sintéticas, como desencadeantes de episódios de CVV15-18. No presente estudo, encontramos e relacionamos os fatores de risco mencionados pelos autores, como gestação, alergias, roupas justas e/ou sintéticas, anticoncepção hormonal, além de outros fatores como diabetes mellitus, dispositivo intra-uterino e uso de antibióticos. Em desacordo com os dados da literatura, apenas houve associação de CVV com o uso de roupas justas e/ ou sintéticas (OR=2,99) e a presença de doenças alérgicas, como rinite e asma brônquica (OR=3,0), ambos com p<0,05. Acreditamos que a não observação dos outros fatores de risco se deva, provavelmente, à pequena casuística, uma vez que praticamente há unanimidade entre os autores, que os associam à CVV15-18.
A contaminação vaginal por contiguidade, a partir do trato digestivo, tem sido referida por alguns autores como desencadeante de episódios de CVV16, assumindo particular importância nos casos de CVV recorrente9.
A partir dos resultados constatamos que, das 105 culturas anais positivas para Candida spp, houve concomitância de positividade no sítio vaginal em 65 (62%). Este resultado indica que a chance de uma paciente colonizada no ânus de apresentar colonização vaginal é de 2,8 vezes.
Ao direcionarmos o foco da nossa observação para C. Albicans, constatamos uma chance quase cinco vezes maior de haver colonização vaginal, quando as pacientes apresentam cultura anal positiva para esta espécie. Este dado não é observado quando o ânus é colonizado por uma espécie não C. Albicans  ou quando o resultado é negativo.
Quando são avaliados apenas os resultados de culturas positivas, para C. Albicans  e espécies de não C. Albicans, observa-se que quando o ânus é colonizado por C. Albicans, a chance de a vagina ser também colonizada é quase quatro vezes maior, quando comparada às outras espécies colonizastes.
Estes dados sugerem que a contaminação vaginal neste estudo, muito provavelmente, pode ter se dado a partir do ânus, em consonância com o que refere a literatura9. Observou-se que esta possível contaminação foi muito mais relevante quando a espécie isolada foi C. Albicans. Todavia, a confirmação de uma espécie isolada em determinado sítio anatômico ser responsável pela contaminação de outro sítio do mesmo indivíduo só é possível mediante estudos de similaridade genética, como a prova Ca3 para C. albicans24.
Diante do exposto, o presente estudo permite concluir que entre as pacientes com cultura positiva para Candida spp, a espécie mais comum foi C. Albicans, sendo observada uma associação relevante da positividade para Candida spp com o uso de roupas justas e/ou sintéticas, a presença de doenças alérgicas, a ocorrência de prurido, leucorréia e eritema, os quais apresentaram significância estatística. Concluímos também que a colonização anal positiva e concomitante com a vaginal foi significativa, especialmente quando a espécie isolada foi C. Albicans, sugerindo uma possível contaminação vaginal a partir do ânus.
Assim sendo, achamos pertinente que um estudo prospectivo, com uma amostra mais representativa, seja realizado em nosso meio, abordando fatores de risco e visando identificar formas de prevenção da CVV a partir de mudanças de comportamentos e hábitos. (Trabalho realizado na Maternidade Escola Januário Cicco e no Departamento de Infectologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN Natal (RN), Brasil).
2.5 Patogenicidade do Gênero Cândida
Alguns estudos demonstram que os fungos patogênicos secretam várias enzimas hidrolíticas como proteínases, lipases e fosfolipases, que podem ser encontradas no meio de cultivo. Estas enzimas hidrolíticas extracelulares são importantes na patogenicidade dos fungos, causando danos às células do hospedeiro. A proteinase ácida da Candida albicans tem sido extensivamente investigada como fator de virulência, assim como a fosfolipase. Entretanto, pouco se conhece sobre outras enzimas como condroitina sulfatase e hialuronidase nas demais espécies do gênero Candida e em outros fungos patogênicos (TRABULSI, 2002).
A Candida possui moléculas na sua superfície que medeiam sua aderência aos tecidos, incluindo: (1) receptor homólogo à integrina humana (CR3), que se liga a grupos arginina-glicina-ácido aspártico (RGD) em opsoninas (iC3b), fibrinogênio, fibronectina e laminina; (2) uma lecitina que se liga a açúcares nas células epiteliais; e (3) proteínas contendo manose que se liga a moléculas semelhantes à lecitina nas células epiteliais. Por fim, a transição das formas de leveduras para hifas é importante na virulência do fungo, pois as hifas parecem lancear as células para abandoná-las, após terem sido engolfadas (COTRAN et al.; 2000).
O gênero Candida são patógenos oportunistas frequentemente isolados das superfícies mucosas de indivíduos normais, mas podem levar ao desenvolvimento de infecções denominadas candidíases, que variam desde lesões superficiais até infecções disseminadas. 
O gênero Candida é constituído deaproximadamente 200 diferentes espécies de leveduras, que vivem normalmente nos mais diversos nichos corporais, como orofaringe, cavidade bucal, dobras da pele, secreções brônquicas, vagina, urina e fezes. Entre as espécies que compõem esse gênero, a Candida Albicans apresenta maior relevância em função de sua taxa de prevalência em condições de normalidade e de doença. Esse fungo comensal pode-se transformar em uma relação parasitária. Ocorrendo um desequilíbrio entre os fatores de proteção vaginal e a virulência dos fungos causada por alterações fisiológicas ou não fisiológicas, tornando a colonização favorável ao desenvolvimento de leveduras.
A candidíase pode ser cutânea, mucosa, cutaneomucosa ou visceral. O microrganismo cresce melhor em superfícies quentes e úmidas, assim causando alteração na relação de comensalismo que esse fungo tem com o hospedeiro, podendo se propagar e colonizar muitos órgãos vitais. Ressalta-se que nem sempre se pode identificar qual o fator de desiquilíbrio envolvido. Normalmente essas leveduras como Cândida Albicans estão muito bem adaptadas ao corpo humano e podem colonizar-se sem produzir sinal da doença, a relação entre fungo e hospedeiro depende muito do balanço entre a virulência e a resposta imune do indivíduo. 
Consideram-se fator de virulência a transição morfológica entre as formas de levedura e hifa, a expressão de adesinas e invasivas na superfície celular, o tigmotropismo e a secreção hidro líticas. Além disso, atributos de adaptação incluem rápidos ajuste as flutuações do PH ambiental, flexibilidade metabólica, poderoso sistema de aquisição de nutrientes e mecanismos robustos de resposta ao estresse. O atributo de virulência mais amplamente aceito de C. Albicans é a formação de hifas que levam a invasão de infecção. No entanto, o papel da morfogênese tem sido debatido por muitos anos, o ponto de vista mais popular é que as células hifas são mais invasivas e patogênicas que as de leveduras, como tal, muitos dos fatores de virulência que promovem patogenicidade parecem estar inextricavelmente ligados a formação de hifas (por exemplo: adesão, formação de biofilme, invasão e indução de danos)
Figura: 5 Ilustração de Candida Computer illustration of the unicellular fungus (yeast) Candida auris. C. auris was first identified in 2009.
2.6 Exames Clínico e Micológico
Para o diagnóstico correto, uma história completa deve ser tomada, incluindo a duração do problema, a cor e cheiro de qualquer corrimento, se há coceira, provavelmente os fatores contribuintes, e quaisquer infecções anteriores. Também é importante observar a idade, escolaridade, tipo de absorventes utilizado, tipo de tecido da calcinha, método anticoncepcional empregado, práticas sexuais (sexo vaginal, oral e anal), uso prévio de antibióticos, obesidade, consumo de doces e tipo de ciclos menstruais (ROSA; RUMEL, 2004, p.65-70).
“No exame físico, a paciente com CVV geralmente tem eritema vulvar e um grosso corrimento branco para amarelo na abóboda vaginal. Uma mulher que se queixa de febre e dor abdominal deve urgentemente ser encaminhada à um médico (HAINSWORTH, 2002, p.30-32).”
Entre julho de 2001 e julho de 2003, foram atendidas 1.825 pacientes em ambulatórios de Ginecologia de Postos de Saúde nos municípios de Poá, Ferraz de Vasconcelos e Mogi das Cruzes (Grande São Paulo, Brasil). Das 423 pacientes com diagnóstico de vulvovaginites, 179 que tinham suspeita clínica de vaginites fúngicas por apresentarem uma ou mais manifestações como leucorréria, prurido, disúria, edema, eritema, queimação/ardência e dor vulvar, foram examinadas em estudo prospectivo. Os sinais e sintomas foram anotados em ficha individual e receberam pontuações arbitradas conforme a seguinte escala: 0=ausente, 1=leve, 2=moderado e 3=severo. Foram consideradas pacientes com quadros clínicos leves as que obtiveram de 0 a 6 pontos; moderados, de 7 a 13; eseveros mais de 13 pontos. As secreções vaginais da ectocérvix e do fórnice vaginal, bem como secreções do prepúcio e da glande de 58 parceiros sexuais, coletadas com swab umedecido em solução fisiológica esterilizada, foram submetidas à microscopia direta com KOH 10% e os esfregaços corados pelo método de Gram.
As amostras foram semeadas em meio de CHROMagar Candida e repicadas, posteriormente, em ágar Sabouraud dextrose. A identificação dos isolamentos foi feita pelos métodos clássicos, compreendendo análise do micro morfologia e perfil bioquímico e fisiológico. Testes de assimilação e fermentação de carboidratos foram realizados para todos os isolados em duplicata. A caracterização definitiva de C.Albicans foi obtida pela visualização microscópica de clamidoconídios, após cultivo dos isolados em ágar fubá-Tween 80 à temperatura ambiente, durante 72 horas, e produção de tubo germinativo, em soro de coelho, mantido a 37ºC, durante duas horas. O teste exato de Fisher foi usado para verificar a correlação dos quadros clínicos/intensidades, sinais e sintomas com as diferentes espécies de Candida isoladas. Pacientes com cultivo positivo foram acompanhadas por exame clínico e laboratorial, mensalmente, durante 12 meses, a fim de verificar repetição ou recorrência, sem terem sido consideradas como novos casos.
O exame clínico comumente revelará a inflamação vulvar e fissura e/ou vaginite com corrimento. As pacientes que se auto- diagnostica de infecção por levedura, arriscam perder outras etiologias concorrentes, envolvendo dois ou mais organismos que requerem diferentes tratamentos (HAINSWORTH, 2002, p.30-32).
Existem algumas condições que têm sintomas similares à Candida. Cuidado deve ser tomado então para assegurar que o prurido não seja devido ao herpes simplex, alergias, dermatite de contato ou psoríase. É importante assegurar que o corrimento vaginal não seja devido a tricomoníase, vaginose bacteriana, clamídia ou infecção gonocócica. Além disso, o profissional médico não espera encontrar bolhas genitais, dores abdominais, febre, sangramento irregular ou queixas de dor em um paciente com candidíase vaginal. Ocasionalmente a Candida é diagnosticada seguindo a citologia cervical. Contudo, não existe consenso da opinião relativa ao tratamento desta condição descoberta desta forma (HAINSWORTH, 2002, p.30-32).
“O teste de hidróxido de potássio (KOH) e as culturas fúngica têm algumas limitações, mas eles ainda são úteis para identificar as espécies de infecção e guia de tratamento. O exame microscópico das secreções vaginais em uma preparação de KOH a 10% pode demonstrar hifas (RINGDAHL, 2000).”
Mais comumente causada pelo fungo Candida Albicans, a candidíase é uma doença que pode acometer várias partes do corpo humano, mas atinge mais frequentemente os órgãos genitais gerando grande incômodo como coceira, ardência ou dor ao urinar, vermelhidão, dor durante as relações sexuais e corrimento branco e espesso. Ela não é considerada uma IST (infecções sexualmente transmissíveis), pois o fungo vive naturalmente na flora vaginal e só se torna um problema quando se prolifera de maneira desenfreada.
O método diagnóstico mais comum é o exame realizado em consultório ginecológico. O médico, com base nas queixas da paciente, no exame clínico, que identifica o tipo de corrimento característico que, combinado aos sintomas presentes e eventualmente após a realização de exames adicionais, 
caracteriza a enfermidade. O fungo causador da candidíase pode ser encontrado no exame de Papa Nicolau, no qual é feita a raspagem do canal vaginal e colo do útero para análise laboratorial. Encontrar o fungo no laudo não significa que a paciente tenha a candidíase. A bacterioscopia, exame em que a secreção vaginal é analisada em laboratório, também pode auxiliar no diagnóstico. 
“Um swab vaginal pode ser tomado para confirmar o diagnóstico em casos onde os sintomas não são típicos de Candida. Isto é recomendado se esta for uma infecção recorrente. O diagnóstico da candidíase é feito através do exame direto do espécime clínico (TRABULSI, 2002).”
Os micélios característicos brotantes são vistas em menosde 30% das culturas positivas de Candida. As culturas fúngica devem ser obtidas quando a suspeita clínica é alta e a preparação de KOH é negativa, ou quando uma paciente tem persistência ou sintomas recorrentes a respeito do tratamento (RINGDAHL, 2000).
A verificação da forma invasiva do fungo, que são as hifas com células leveduriformes, em material de biópsia ou raspado das lesões, fundamenta o diagnóstico de candidíase. As hifas são septadas, com septos espaçados; próximo aos septos aparece às células leveduriformes que podem ser arredondadas ou ovaladas (TRABULSI, 2002).
As diferentes espécies de Candida, que podem ser isoladas em ágar Sabouraud glicose, desenvolvem-se como colônias cremosas, de cor creme, formada por elementos leveduriformes ou arredondada (TRABULSI, 2002).
A identificação de Candida Albicans pode ser obtida pela formação de tubo germinativo em soro humano ou de animal após incubação a 37ºC, durante três horas, ou pela produção de clamidoconídios em meio de ágar fubá, à temperatura ambiente (TRABULSI, 2002).
No laboratório é feito o exame micológico através de raspados da mucosa vaginal. A levedura aparece como células arredondadas, com brotamentos com ou sem hifas. Cultura: o crescimento é rápido (24-72h) entre 25°C e 37ºC. O aparecimento ocorre em torno de 3 a 4 dias, com formação de colônias com coloração branca à bege. A habilidade de formar tubo germinativo e/ou clamidósporos na prova de cultivo em lâmina, permite a identificação de Candida Albicans. Para a identificação das outras espécies do gênero Candida deve-se, além do cultivo em lâmina, proceder-se à assimilação de fontes de carbono e nitrogênio (auxanograma) e fermentação de fontes de carbono (zimograma) (SERRACARBASSA; DOTTO, 2003, p.701-707).
Figura- 6 Candida Albicans
Candida Albicans (Photo By BSIP/Universal Images Group via Getty Images)
3 TRATAMENTOS DA CANDIDÍASE VULVOVAGINAL
Baseado no Livro Candidíase a Praga, encontrei a Karine Rocha, que ao ler o livro, depois de já ter passado perrengue com a Candidíase, ela resolveu fazer o seu tratamento mudando seu habito alimentar. Convido você a conhecer uma verdadeira historia de superação:
Candidíase de repetição. Essa foi à doença que me permitiu transmutar. Tive candidíase algumas vezes durante a vida, entre os 18 e os 29 anos. Passei anos sofrendo com corrimento e irritação vaginal. E a solução que eu me dava era sempre a mesma: consulta médica, receita e farmácia. Durante esse tempo, isso funcionou. Os remédios me livravam dos sintomas da doença dando, assim, uma falsa sensação de cura. Acontece que da última vez a infecção não passou com o uso de medicamentos. Eu os tomava, os sintomas sumiam por alguns dias, mas voltavam mais fortes na sequência. Fiquei quase um ano nesse processo de repetição da doença e nesse período me consultei com exatos oito médicos, que me receitaram diferentes remédios, mas a infecção persistia. Comecei a desconfiar de que aqueles medicamentos não estavam mais fazendo efeito e que o nono médico também não iria conseguir me ajudar. Isso foi bastante desesperador, porque até aquele momento a minha crença era de que somente um médico, uma receita médica e remédios poderiam curar as pessoas. Assim como a medicina ocidental, eu não tinha o costume de focar na causa das doenças, só nos sintomas. 
Naquele momento, a doença, que antes parecia simples, estava tendo um efeito devastador na minha vida. Eu estava física e emocionalmente abalada. Além dos sintomas mais conhecidos e extremamente incômodos na vulva e na vagina, eu sentia um cansaço excessivo, apatia, fadiga, tinha problemas digestivos e dificuldade de concentração. Só depois entendi que eles também eram causados pela proliferação do fungo Cândida Albicans.
Pois é, o que a gente sente na vulva e na vagina é apenas uma parte dos sintomas. A candidíase começa no intestino. O fungo afetou o sistema digestivo, inibindo a assimilação adequada de aminoácidos essenciais e atacando os microrganismos intestinais indispensáveis para a absorção adequada de nutrientes. Com a sua proliferação, a nossa imunidade cai e o organismo fica todo mais fraco. Por isso eu sentia tanto mal-estar!
O que acontece é que esse fungo nem sempre se limita ao trato digestivo. Ele escorrega por áreas enfraquecidas no revestimento intestinal ou pode ser espalhado do ânus para os órgãos sexuais, principalmente nas mulheres. E aí surge a candidíase vaginal. E justamente por isso não adianta fazer apenas o tratamento local. Quando passa o efeito do remédio, a doença continua se reproduzindo no trato digestivo e migra, de novo e de novo, para os órgãos sexuais. Para curá-la a gente precisa reequilibrar todo o sistema imunológico e, principalmente, corrigir os desequilíbrios alimentares e digestivos. 
“Comecei uma dieta sem remédios, abrindo espaço para que meu corpo se curasse”.
Aprendi tudo isso lendo o livro Candidíase, a Praga, de Sonia Hirsch. E entendi que essa reeducação alimentar precisa começar protegendo o fígado, limpando os intestinos, vermifugando mesmo, para combater diretamente os fungos, ajudar na produção de enzimas e repor lactobacilos no tubo digestivo. No começo, tudo isso parecia muito difícil. Mas eu não queria mais estar doente. No auge da doença, o livro foi a solução que encontrei para me ajudar, já que os médicos e os remédios não estavam conseguindo. Eu encarei como uma nova possibilidade e comecei a uma dieta sem remédios sintéticos, abrindo espaço para que meu corpo se curasse sozinho. Aprofundei o assunto no livro Healing with Whole Foods, do Paul Pitchford, comecei a comer e beber apenas coisas saudáveis (e, num primeiro momento, cortei totalmente açúcares e carboidratos), passei a fazer exercícios físicos e a meditar. 
Cheguei a conversar sobre essa proposta de tratamento a alguns médicos, que não me apoiavam, achavam que dieta de cura não ia funcionar. Mesmo assim, resolvi tentar colocar em prática. Não foi fácil. Mais do que seguir a dieta, o que por si só já foi muito difícil, eu precisava internalizar aquela mudança de paradigma: relaxar a minha mente e acreditar no poder de cura do meu corpo. Com o tempo, os sinais de melhora começaram a aparecer. Comecei a ficar mais disposta, com mais energia. Cinco semanas depois de ter começado a dieta, sem ter usado medicamento algum nesse período, repeti o exame, que há quase um ano dava positivo para o fungo Cândida Albicans, e o resultado foi negativo. Isso foi em 2016 e desde então a candidíase não voltou. 
É por isso que compartilho no blog algumas das receitas que me ajudaram a me curar: bolo sem farinha, homus de beterraba, iogurte natural, barrinha de cereal caseira e muito mais. 
Ter vivenciado esse processo de autocura como protagonista me fez sentir livre e forte. Não quero mais delegar o cuidado com a minha saúde, meu bem mais precioso, a ninguém, ele cabe a mim. Nesse processo de autocuidado, além da força e da liberdade, experimentei também o amor-próprio, como nunca antes havia experimentado. Não há nada mais amoroso do que se cuidar! 
No fim, o que era dieta virou naturalmente estilo de vida. Os exercícios físicos foram promovidos de obrigação chata a momentos de bem estar. A meditação nunca tinha feito tanto sentido. Passei a cuidar com mais carinho da minha alimentação e me apaixonei pela cozinha. Ler sobre saúde e transformar alimentos simples em pratos deliciosamente saudáveis passaram a ser minha diversão. Hoje, vejo a doença como oportunidade.
Karine Rocha acredita que cozinhar é um ato de amor e cuidar da própria saúde é um ato de liberdade. É mãe, funcionária pública e se diverte na cozinha. Sempre que tem um tempinho, compartilha receitas saudáveis no seu blog.
O tratamento do candidíase vulvovaginal (CVV) visa garantir a melhora da sintomatologia, podendo ser efetuado por via oral ou tópico. Para a manifestação vulvovaginal recorrente poderá ser prescrito um tratamento antifúngico mais longo com o intuito de erradicar agente. 
A aplicação tópica de fármacos do grupo dos azóis é o tratamento mais prescritopara CVV, assim sendo mais eficaz que a nistatina. O uso oral de 150 mg de fluconazol dose única tem eficácia idêntica ao azóis tópicos no tratamento de CVV não complicada. Tanto antifúngicos tópicos quanto orais tem uma taxa de cura acima de 90%. O tratamento tópico possui menos efeitos colaterais (irritação ou queimação local). Porém, a conveniência do tratamento oral faz com que haja uma preferência das pacientes por esse método de administração.
Um número de agentes fúngicos é usado para tratar a candidíase vulvovaginal. Na teoria, nenhum tratamento é mais efetivo do que outro, mas alguns oferecem mais opções combinatórias. Por exemplo, a nistatina é uma opção, mas, é de cor amarela e precisa de um curso de duas semanas de tratamento, tornando-a uma opção inaceitável para muitas mulheres (HAINSWORTH, 2002, p.30-32).
Para o tratamento de candidíase vulvovaginal têm sido empregados os agentes imidazólicos e triazólicos, entre eles fluconazol, miconazol, clotrimazol, itraconazol e cetoconazol, além dos agentes poliênicos (nistatina e algumas formulações contendo anfotericina B). Entretanto, existem muitas dúvidas quanto à aplicabilidade clínica dos resultados obtidos em testes de suscetibilidade aos antifúngicos realizados in vitro, pois há dificuldade na comprovação da correlação desses resultados com a eficácia terapêutica (FERRAZZA et al.; 2005 p.58-63).
O tratamento do processo agudo, usando medicamentos antifúngicos locais e/ou sistêmicos, não costuma ser difícil, uma vez que a resistência fúngica é baixa. Contudo, o alívio dos sintomas e/ou o desaparecimento de Candida Albicans nas culturas vaginais é temporário na maioria dos casos, sendo impossível, e até mesmo indesejável, a erradicação completa deste microrganismo no corpo de um indivíduo (CORDEIRO et al.; 2004 p.45-51).
O mercado farmacêutico brasileiro dispõe de uma infinidade de cremes, pomadas vaginais antifúngicas, nas mais diferentes formulações, permitindo opções variadas por parte de leigos e mesmo por profissionais de saúde, sem mencionar a quantidade de genéricos que a cada dia surge no mercado. Este é outro fator que aumenta a facilidade do uso e demonstra o interesse comercial na produção destes fármacos. Isto, certamente, predispõe mais a automedicação e mesmo a indicação indiscriminada de uso por terceiros (GOMES, 2003).
 Tabela 6: farmácias brasileiras dispõem de uma infinidade de cremes, pomadas vaginais antifúngicas.
“Diante do resultado positivo, o tratamento médico, embora considerasse a possibilidade de usar drogas antifúngicas no primeiro momento para reduzir as colônias, demonstra-se que a dieta é o principal tratamento” - Sonia Hirsch.
Figura 7: Medicamento Chewing gum Candida Fonte: 
ullstein bild Dtl. / Colaborador
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A Candida em Secreção vaginal ou a vulvovaginal, só aparece quando há algum ou alguns dos fatores de risco. Mas nada além do que pesquisar e estudar. Chegamos à conclusão com esse estudo que a Candidíase, é habitante normal da flora vaginal. E com base em diversas bibliografias, artigos de médicos que, embora considerassem a possibilidade de usar drogas antifúngicas no primeiro momento para reduzir as colônias, demonstraram que a dieta é o melhor tratamento. Contudo li e reli os livros “Candidíase a Praga” e o “A cura da Candida” e lá mostra que o jeito mais correto e saudável de se livrar deste fungo, é a mudança do habito alimentar. Comprovada por mulheres que decidiram seguir os passos deste livro (Candidíase a Praga).
Usualmente, o quadro infeccioso primário é facilmente curado, contudo episódios infecciosos recorrentes dificilmente são tratados com sucesso. Estes fatos reforçam a importância de uma avaliação clínica-laboratorial adequados para se poderem alcançar os objetivos finais, que são o diagnóstico e tratamento precisos.
Por isso complete o sacrifício. Às vezes é assim mesmo, paciência. Porém, quanto melhor o seu desempenho pessoal, mais rápida a faxina. A vítima resolve virar o jogo e se compenetra. No início tem que ter muita força de vontade. Depois o controle vem naturalmente e a liberdade de comer de tudo fica muito maior. Se puderem assumir as compras e o preparo da sua comida, melhor. Escolhas conscientes e o fazer delicado da cozinha podem adicionar um grande contentamento.
Ela gosta mais de nós, mulheres, porque mal sai do intestino e já encontra outro buraquinho quente e úmido por onde pode entrar: a vagina, com outro buraquinho junto: a uretra. O intestino, como parte do enorme tubo digestivo que vai da boca/nariz ao ânus e tem contato direto com o que vem de fora, é considerado um meio externo. Já vagina e uretra são meio internas, dão acesso ao que é realmente interior do corpo. Sonia Hirsch 
Mais comum do que a vulvovaginite são os sintomas vulvovaginais de curta duração, autolimitados e sem evidência de inflamação. A frequência de sintomas como pruridos, irritação, leucorréia e dispareunia são desconhecidas e inespecíficas e por isso, o autodiagnóstico e o diagnóstico por médicos sem confirmação laboratorial são inseguros.
Alguns desses fatores são usos de anticoncepcionais por via oral, gravidez, diabetes melittus, terapia de reposição hormonal, utilização de antibióticos sistêmicos e vestimentas apertadas e molhadas; e com isso acontece a proliferação desordenada do fungo. Provavelmente, quase todas as mulheres ao longo de suas vidas, passarão por pelo menos um episódio de Candidíase.
Os processos inflamatórios da vulva e vagina ocasionados por fungos são motivo de frequentes consultas nos ambulatórios de Ginecologia e Obstetrícia. A Candidíase, apesar de fácil diagnóstico, muitas vezes é recorrente. Seus fatores de risco são cada vez mais estudados, visando à sua prevenção. As diversas opções de tratamento aqui expostas devem contemplar a realidade socioeconômica da população e adaptar-se aos aspectos individuais de cada mulher, para que melhores resultados sejam obtidos.
É imprescindível que elas tenham o mínimo de compreensão sobre a doença, a 
fim de que quando perceberem alguns dos sintomas possa procurar se tratarem e tratar também os seus parceiros. No contato sexual, usar preservativo.
Absorventes comuns também, já que liberam substâncias tóxicas e são cheios de aditivos químicos. Hoje existe bastante oferta de absorventes de pano – até com abas – e de copinhos coletores de sangue menstrual, que tornam menos poluído o ambiente das partes mimosas (e o meio ambiente agradece).
Tampões? Nunca para quem tem qualquer tipo de vaginite. “Protetor de calcinha” é o eufemismo que a indústria utiliza para tirar proveito das mulheres com corrimento vaginal, como se fosse algo perfeita e glamourosamente normal. Pode ser comum, normal não é. Ficar o dia inteiro com aquela coisa sintética junto às partes mimosas da natureza só pode agravar a questão. Sonia Hirsch
É aconselhável fazer a higiene genital com muito cuidado, evitando o uso de duchas vaginais, Usar sempre a camisinha!
Nunca esqueça que conhecer bem o próprio corpo, e promover uma boa higiene, prevenção e cuidados com o mesmo, podem fazer toda a diferença.
Figura 8: Foto:katleho Seisa Tipo de licença: Royalty-free Local: South Africa
Info sobre autorização: Com autorização de modelo
5 BIBLIOGRAFIAS & Fontes www
 
· Candidíase, A Praga - e Como Se Livrar Dela Comendo Bem – Correcotia - O 21 livro de Sonia Hirsch
· A cura da cândida, Solange Lutibergue, Comunigraf 2009
· Só para mulheres, S. Hirsch, Correcotia 2000
· The candida albicans yeast-free cookbook, Pat Connolly & ass., Keats 1985
· The candida and me handbook, Lynne McTaggart, WDDTY Ltd 2001
· UNESP- Ipen- Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares Autarquia Associada à Universidade de São Paulo
Desenvolvimento de biofilme forma do por Candida Albicans in vitro par a estudo da terapia fotodinâmica -Luís Cláudio Suzuki
· Manual de introdução à Ginecologia Natural Capa comum –2020 Edição Português  por:  Autora Pabla Pérez San Martin. 
· Revista Saúde Abril. Com. Br- EduardoZlotnik, ginecologista e obstetra do hospital Albert Einstein. 
· Artigos Originais • Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 29 (1) • Jan 2007 - Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
· Institutopatologiafeminina.com. br/candidíase-e-agora/ Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do hospital Albert Einstein.
· Revista Galileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2017/07/candidíase Drª. Sheila Sedicias Ginecologista
· Pdf : https://www.mastereditora.com.br/periodico/20181204_202650.pdf
 Fonte de pesquisa: Google academia
· https://womenshealthbrasil.com.br/candidiase-pode-causar-sintomas
· https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas
· https://www.tuasaude.com/candidiase/
· Especialização em Análises Clínicas do Centro Universitário de Maringá (CESUMAR)
· Site https://search.sceielo.org/
· https://pubmed.gov/
São Paulo 2021