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Estudo de Caso ODS-10

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A desigualdade social é um problema presente em todos os países do mundo, decorrente da má distribuição de renda e da falta de investimento na saúde e educação, assim sendo, a maioria da população fica sob a dependência de uma minoria que detém os recursos, o que gera mais desigualdade.
 A África do Sul é o país mais desigual do mundo, onde o aspecto racial continua sendo um fator na elevada desigualdade devido ao seu grande impacto na educação, saúde e mercado de trabalho. O gênero também é causador de grande desigualdade, as mulheres recebem menos que os homens com escolaridade equivalente.
 A economia da África do Sul está estagnada, algumas das consequências mais graves: a pobreza, desnutrição e mortalidade infantil, aumento nos índices de violência, criminalidade e o atraso no progresso econômico.
 A taxa de desemprego no país é grande, o que aumenta a desigualdade sobre a população. 
 A África do Sul passa por muitas dificuldades no setor da saúde, mais da metade da população não tem acesso a serviços básicos em função da precariedade dos prédios e equipamentos, carência de material e medicamentos, falta de UTI. Dados da “OMS”, mostram que a África do Sul fez grandes progressos na transformação no setor da saúde, disponibilizando serviços de saúde básicos a milhões de pessoas que não tinham; o estudo observa também que pode haver um retrocesso desses ganhos por causa do impacto da pandemia de Covid-19.
 A África do Sul tem um dos sistemas educacionais mais desiguais do mundo. Prédios escolares em condições precárias e sem instalações básicas, na sua maioria; salas de aula sobrelotadas, sem equipamentos básicos como cadeiras, mesas, livros, etc. Existe, também, o problema do transporte escolar que afeta o acesso dos estudantes à educação. O número de crianças que freqüentam a escola, poucos concluem o ensino primário, menos ainda o ensino secundário e muitos são os que abandonam os estudos sem os concluírem.
 No Brasil, a realidade não é muito diferente, há muita desigualdade nos diversos setores sociais, tanto que é um dos países mais desiguais do mundo.
 Para amenizar a desigualdade na África do Sul, mesmo que a longo prazo, seria o combate à corrupção, melhor distribuição da renda, mais oportunidades de emprego com melhores salários e investir mais e melhor nas áreas de saúde, educação e social.
 No Brasil, está em vigor o “projeto ‘Auxílio Brasil’, nele se integram políticas públicas de assistência social, educação, saúde, emprego e renda. É um programa de transferência direta e indireta de renda, destinado à famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. Tem como objetivo diminuir a desigualdade social, garantindo uma renda básica à essas famílias, estimular sua emancipação para que alcancem autonomia e superem as situações de vulnerabilidade social. Algumas metas são: *promover o desenvolvimento de crianças na primeira infância, com foco na saúde e nos estímulos a habilidades físicas, cognitivas, lingüísticas e socioafetivas; *ampliar a oferta de atendimento de crianças em creches; *estimular crianças, adolescentes e jovens a terem um bom desempenho escolar, científico e tecnológico” (Portal Ministério da Saúde).
 Um programa de transferência de renda bem elaborado, dentro da realidade econômica da África do Sul, um melhor investimento e estímulo na área da educação e saúde, poderia ser um meio no qual o país fosse capaz de promover a diminuição da desigualdade social da sua população, pois, um cidadão não terá melhores oportunidades no mercado de trabalho sem ter um acesso básico à educação e à saúde.
 Na minha cidade, Coqueiral-MG, é trabalhado um projeto chamado “Coqueiral Ativa”, tem por objetivo a inclusão social e saúde, elaborado como um fator de desenvolvimento e transformação humana, gerando boa disposição física, equilíbrio e agregando valores, visto que vivemos em um país em que são inúmeros os problemas sociais; o projeto “Coqueiral Ativa” realiza atividades esportivas e culturais. O público alvo são crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, com faixa etária entre 04 e 75 anos de idade. Tem como meta a redução de situações de vulnerabilidade social; da ocorrência de riscos sociais, seu agravamento e reincidência; acesso a serviços socioassistenciais; melhoria na qualidade de vida, no convívio e integração social dos participantes; e incentivo à educação, pois é obrigatória a matrícula e freqüência em escolas municipais ou estaduais aos integrantes do projeto em idade escolar, de 04 a 17 anos.
 É um projeto bem elaborado e executado; uma ação que viria à acrescentar mais inclusão e menos desigualdades entre os discentes, que foi, inegavelmente, agravada com o período de isolamento decorrente da pandemia pelo SARS-CoV-2(Covid-19), seria integrar às demais atividades, aulas de reforço extraescolares, uma boa forma de auxiliar os participantes educandos a compreender e fixar melhor os conteúdos escolares e melhorar seus desempenhos em sala de aula.

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