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TESE - Incorreta Apuração da Desoneração do INSS - DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIARIA

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1. DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIARIA.
 				Temos que no que se refere aos valores de Contribuição Previdenciária Cota Parte empregadora encontram-se majorados. 
 				Isto porque, de acordo com a Lei 12.546/11, foi inaugurado o projeto do Governo Federal de desoneração da tributação sobre a folha de pagamento, passando a ser essa substituída pela contribuição sobre a receita bruta. Isto porque, de acordo com a Lei 12.546/11, foi inaugurado o projeto do Governo Federal de desoneração da tributação sobre a folha de pagamento, passando a ser essa substituída pela contribuição sobre a receita bruta. 
 				A referida lei trata, entre outras providências, da desoneração da folha de pagamento para determinadas atividades econômicas, ou que fabricarem certos tipos de produtos industriais. Acontece que, após novas alterações, com a edição da Lei 12.546/11, o Governo Federal estendeu a vigência da substituição da nova contribuição social para dezembro de 2014 e fez incluir as empresas de Call Center, no rol das empresas que estão submetidas ao novo regime de tributação, a saber: 2% sobre a receita bruta. 
 				Entre as novas determinações, destacaram-se, ainda que:
a) as contribuições previdenciárias incidentes sobre a receita bruta, das empresas abrangidas pela medida, têm caráter impositivo; 
b) as empresas que se dedicam exclusivamente às atividades desoneradas, nos meses em que não auferirem receita, não recolherão as contribuições previdenciárias de 20% sobre a folha de pagamento; 
 				Nesse contexto, com o objetivo de suprimir eventuais dúvidas, a Receita Federal publicou as Soluções de Consulta n.º 160 e 161, sendo que a de nº. 161 versam especificamente sobre a regra de incidência no pagamento de condenação trabalhista.
 				Assim, a partir dessa orientação, fixou-se que: se a prestação de serviço, a que se refere à condenação trabalhista ocorrer em período anterior a vigência contributiva substituta, o valor do pagamento será tributado pela contribuição previdenciária sobre a remuneração, nos termos do artigo 22 da Lei nº 8.212/91.
 				Por outro lado, se a prestação laboral, ocorrer em período em que já vigente a regra de contribuição substitutiva, não haverá a tributação sobre a remuneração, apenas da parte patronal, já que a base de cálculo passou a ser a receita bruta. 
 				Ora, considerando que compete à autoridade administrativa constituir o crédito tributário, verificando-se o fato gerador, determinar a matéria tributável, nos termos do artigo 142 do Código Tributário Nacional o qual é regido pela lei vigente na mesma época do Fato Gerador, nos termos do artigo 144 do mesmo código.
 				E, sabedor de que nas ações judiciais, em virtude da regra do caput do artigo 43 da Lei nº 8.212/91, o lançamento ex officio (incisos I e II artigo 149 CTN) da contribuição previdenciária é feito pela sentença judicial, quando condena o empregador ao pagamento de parcelas de natureza jurídica salarial ou homologa termo de acordo. 
 				E, sobretudo, de que o fator gerador das contribuições sociais decorrentes da sentença, nesta Justiça Especializada é o pagamento do salário de contribuição, e que somente a partir daí, é que caberá o recolhimento de qualquer pagamento pertinente desta verba de natureza tributária. 
 				Logo, não há em falar em qualquer cobrança de contribuição previdenciária, parte patronal, pelo fato de que no presente momento, posto que a lei, atualmente em vigor, modificou a forma de tributação, a qual passou desde abril/2012, a ser recolhida com base no faturamento. 
 				Ademais, o pagamento de direito reconhecido em sentença, não importa em “atraso”. Este só acontece quando, ao efetuar um pagamento (fato gerador), o tributo devido não é repassado aos cofres públicos no prazo legal. Se não houve pagamento, não houve fato gerador da obrigação tributária. 
 				Esclarecida a questão quanto a base de cálculo de contribuição previdência, e, sabedor de que a empresa reclamada é ligada ao ramo de Call Center, a qual está introduzida na nova forma de contribuição substitutiva, a partir da receita bruta de serviços, requer que este MM Juízo, e, sabedor ainda que o fator gerador das contribuições sociais decorrentes da sentença é o pagamento do salário de contribuição, que, no presente caso, ocorrerá com o pagamento do crédito do reclamante, sendo que somente caberá a incidência de juros e multa a partir deste prazo legal. 
 				Dessa forma, deverá ser excluído da cobrança do INSS da parte patronal, sobre os títulos deferidos na presente lide, posto que não condizente com a legislação atual aplicável à espécie.

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