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TRABALHO DE TRIBUTÁRIO – IGF ALUNAS: Ana Julia Barros Carvalho, Andressa Lima e Gabrieli Souza de Oliveira. O Imposto sobre Grandes Fortunas, também conhecido como IGF, é um tributo previsto pela Constituição Federal de 1988, mas ainda não regulamentado. Trata-se de um imposto federal, ou seja, de competência exclusiva da União. Demanda lei complementar para a sua regulamentação que não foi aprovada até hoje e por ainda não ter sido regulamentado, não pode ser aplicado. O objetivo dele é que uma pessoa com patrimônio considerado grande pagaria sobre a totalidade de seus bens uma alíquota de imposto, ademais o legislador busca corrigir a desigualdade tributária do Brasil. É importante destacar que na maioria dos projetos de lei apresentados, as alíquotas previstas são progressivas, ou seja, quanto maior o patrimônio, maior a porcentagem incidente sobre a base de cálculo. A aplicação do IGF dentro do sistema brasileiro no momento político atual seria uma excelente aplicação ao momento econômico do país, tendo em vista a grande crise que a minoria sofreu o IGF agiria como regulamentador de justiça social, vale ressaltar que o IGF não constitui dupla tributação, pois não representa mera tributação da renda, mas a tributação de uma falha de mercado ou externalidade negativa, qual seja, a grande fortuna. Nessa visão, a grande fortuna é considerada uma riqueza extraordinária, fato que merece tributação independente do patrimônio, considerado um fato ordinário. Além do mais apenas a tributação progressiva da renda é insuficiente para diminuir a atual concentração de riquezas, pois a tributação da renda não onera a riqueza que já foi acumulada ao longo dos períodos pregressos de baixa tributação sobre o patrimônio (IPVA, IPTU etc) e sobre as transmissões gratuitas (ITCMD). Para concluir, a criação do imposto de IGF, que ainda não foi regulamentado pela União , seria uma maneira de equilibrar ainda mais a economia, pois atuaria de uma forma mais harmônica a respeito das contribuições , visto que visa ser mais justo, quando iguala as classes sociais de acordo as suas realidades, e em razão da sua progressividade a sua contribuição se daria em cima do patrimônio que as pessoas possuem, seria uma regulamentação válida e lícita a criação do mesmo, traria benefícios e não constituiria bitributação.
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