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CONSTITUIÇÃO E TRIBUTAÇÃO Melissa de Freitas Duarte Revisão técnica: Gustavo da Silva Santanna Bacharel em Direito Especialista em Direito Ambiental Nacional e Internacional e em Direito Público Mestre em Direito Professor em cursos de graduação e pós-graduação em Direito Cata logação na publicação: Karin Lorien Menoncin – CRB 10/2147 C756 Constituição e tributação / Magnum Koury de Figueiredo Eltz... [et a l.] ; [revisão técnica: Gustavo da Silva Santanna]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018. 346 p. : il. ; 22,5 cm ISBN 978-85-9502-404-5 1. Direito constituciona l. 2. Direito tributário. I. Eltz, Magnum Loury de Figueiredo. II.Título. CDU 34(091) LIVRO_Constituicao e Tributacao.indb 2 30/04/2018 16:23:12 Noções preliminares de Direito Tributário Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Descrever a construção histórica e a necessidade contemporânea do tributo. Identificar a vinculação do tributo ao Estado-Nação. Reconhecer o tributo como elemento necessário para a administração pública (vontade coletiva) e para o equilíbrio social. Introdução Neste capítulo, você vai ver os preceitos históricos da existência dos tribu- tos para compreendê-los melhor. Assim, vai poder conceituar os tributos, explicar os motivos que fundamentam a sua existência e necessidade, bem como identificar os seus objetivos contemporâneos. A construção histórica e a necessidade contemporânea do tributo A origem específi ca do tributo é de difícil determinação. Contudo, acredita-se que ela se relaciona à própria origem do homem. A versão mais aceita é que a palavra tributo tenha origem latina e seja derivada de tributum, que signifi ca divisão entre tribos. Se você estudar a Antiguidade, mais especifi camente o Império Romano, vai descobrir que as guerras por terras eram realizadas para conquistar os povos e cobrar tributos deles. O mesmo ocorreu em outros impérios e civilizações, na Antiguidade e em outros períodos. Os países colo- LIVRO_Constituicao e Tributacao.indb 285 30/04/2018 16:24:49 nizadores, por exemplo, tinham por hábito cobrar tributos de seus colonizados. Você pode perceber, assim, que os tributos só podiam ser cobrados por aqueles que eram detentores de um poder econômico e bélico. Na Idade Média, com a implantação do feudalismo, os senhores feudais cobravam impostos do povo. Nesse caso, os ricos não pagavam tributos. Na Idade Moderna, os feudos foram transformados em reinados, e esses reinados deram origem aos Estados nacionais. Nesse período, o rei cobrava tributos dos Estados nacionais a fim de reunir riqueza e financiar grandes viagens pelo oceano Atlântico. Foi nessa época que se iniciou a cobrança de tributos em moeda e não mais em mercadorias. A Idade Contemporânea foi marcada pela Revolução Francesa, que é um marco na história da humanidade. Ainda nesse período, outro fator histórico importante foi a conquista da independência dos Estados Unidos em relação à Inglaterra. A principal causa da luta pela independência foram os pesados impostos que a coroa britânica cobrava de suas colônias na América. Como você deve saber, esses movimentos de libertação inspiraram muitas revoltas importantes no Brasil no final do século XVIII e no início do século XIX. Essas revoltas tinham por objetivo declarar independência de Portugal, pois a cobrança de altos tributos estava deixando o povo insatisfeito. Um marco histórico importante desse período no Brasil foi a Inconfidência Mineira. Ela ocorreu porque o povo estava insatisfeito com o imposto chamado “quinto do ouro”, que estabelecia que a quinta parte de todo o ouro extraído dos garimpos deveria ser paga à Coroa Portuguesa em forma de tributo. A tributação no Brasil A tributação no Brasil se iniciou antes mesmo da colonização. Ou seja, iniciou- -se no período pré-colonial, com a extração do pau-brasil por meio da cessão dos direitos de exploração. Entre os anos de 1530 e 1548, ou seja, desde a implantação do sistema de capitanias até a instalação do Governo Geral, a estrutura administrativa e fazendária do Brasil ainda não estava implantada. Em cada uma das capitanias existia apenas um funcionário, que era responsável por arrecadar as rendas reais e administrar as feitorias. No Brasil Império, com a proclamação da independência, foi necessário orga- nizar a máquina administrativa. Afinal, o Brasil enfrentava uma crise econômica motivada pelo aumento das importações e pela diminuição das exportações. O sistema tributário era precário, pois nesse período não existia uma sistematização de receitas e despesas. Além disso, os tributos eram mal distribuídos. Noções preliminares de Direito Tributário286 LIVRO_Constituicao e Tributacao.indb 286 30/04/2018 16:24:49 Em 1824, a primeira constituição brasileira poderia ter definido as esferas tributárias do Brasil, mas foi omissa nesse sentido. Apenas o art. 83 tratava sobre os conselhos gerais da Província e as suas atribuições. Esse artigo estabelecia que (BRASIL, 1824): Art. 83 Não se pode propor, nem deliberar, nestes Conselhos, projetos: [...] III — sobre imposições, cuja iniciativa é da competência particular da Câmara dos Deputados. Além disso, o art. 179, inciso XV, declarava: “[...] ninguém será isento de contribuir para as despesas do Estado em proporção dos seus haveres” (BRASIL, 1824). Por meio de um ato adicional, no ano de 1834 as rendas gerais passaram a ser compostas por 12 tributos. Já a Constituição de 1891 (BRASIL, 1891) estabeleceu a competência da União e dos estados quanto à questão dos tributos. Você pode verificar isso nos arts. 7º e 9º, que regem sobre as com- petências da União e dos estados. No ano de 1922, surgiu a cobrança de um tributo que passou a contribuir com a receita da União: o imposto sobre a renda (IR). Ao contrário do que você pode imaginar, esse imposto não era nenhuma novidade, pois desde o período imperial o fisco havia estabelecido uma tributação sobre determinadas rendas. No ano de 1930, o poder foi entregue a Getúlio Vargas, que governou sem constituição até a promulgação da Carta Magna de 1934 (BRASIL, 1934). O País ganhou, então, o mais ousado texto constitucional da sua história. Esse texto estabelecia em suas linhas o salário mínimo, a jornada de trabalho de oito horas diárias, a proibição do trabalho de menores de 14 anos de idade, o repouso semanal remunerado, entre outros. Já em seus aspectos tributários, a Carta (BRASIL, 1934) demonstrava uma melhoria se comparada com a Constituição de 1891. Em seus arts. 6º e 8º, estabelecia o que a cobrança de tributos competia à União e aos estados. Na época do governo militar instituído em 1964, o sistema tributário brasileiro passou a ser composto por impostos diretos e impostos indiretos. Os diretos incidiam sobre o rendimento de cada contribuinte. Já os indiretos eram repassados ao preço das mercadorias. Em 1966, foi criado o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), cuja alíquota deveria ser proporcional à essencialidade do produto, o que não aconteceu. 287Noções preliminares de Direito Tributário LIVRO_Constituicao e Tributacao.indb 287 30/04/2018 16:24:49 No período conhecido como Nova República, o então Presidente José Sarney tentou equilibrar a economia brasileira, editando, em 1986, o Plano Cruzado. Foi nesse contexto histórico que se promulgou a Constituição de 1988 (BRASIL, 1988), que estabelece a tributação como você a conhece nos dias de hoje. A vinculação do tributo ao Estado-Nação Em relação à destinação dos tributos, via de regra é vedado que a arrecadação seja vinculada a determinada fi nalidade. Preceituado pela Constituição Federal (CF), tal princípio, chamado de princípio da não afetação, está previsto no art. 167, inciso IV. Ele está assim disposto (BRASIL, 1988): Art. 167 São vedados: [...] IV — a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressal- vadas a repartição do produto da arrecadaçãodos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo. Um exemplo de tributo vinculado é a contribuição de melho- ria. Ela é cobrada em decorrência de alguma obra realizada pelo Estado que traz retorno e valorização financeira a algum bem particular. No link a seguir, você pode ler uma reporta- gem sobre como foi cobrada uma contribuição de melhoria no município de Toledo, no Paraná (ASSESSORIA, 2018): https://goo.gl/fqQZ81 Dentro da classificação dos tributos, encontram-se, então, os impostos. Como você viu, eles não podem ser vinculados a um fim específico. Assim, a única hipótese é que haja tributos não vinculados. Um exemplo de imposto Noções preliminares de Direito Tributário288 LIVRO_Constituicao e Tributacao.indb 288 30/04/2018 16:24:50 que costuma ser erroneamente associado pelo contribuinte como imposto vinculado é o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Muitos acreditam que sua finalidade é custear a melhoria de estradas e ruas, porém ele não possui essa ou qualquer vinculação específica. Os tributos vinculados são as taxas e as contribuições, até mesmo pela natureza de sua criação. As taxas são criadas para o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Já as contribuições atendem a diversas finalidades. Você deve ter um cuidado especial em relação às contribuições. As contri- buições de melhoria sempre serão vinculadas, mas somente algumas contri- buições especiais serão também vinculadas. Encaixa-se nessa conceituação a contribuição para custeio de iluminação pública, que, como o nome já diz, serve para pagar a iluminação da via pública em ruas, avenidas, parques, etc. Também há a contribuição de interesse de categorias profissionais, que serve como contribuição de entidades profissionais, como é o caso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Figura 1. Organização das espécies tributárias. Fonte: Adaptado de Redação Portogente (2016). O tributo como elemento necessário para a administração pública e o equilíbrio social O tributo, em linhas gerais, decorre da soberania de determinada nação e de sua necessidade de contraprestação do que foi pago aos cofres públicos. A 289Noções preliminares de Direito Tributário LIVRO_Constituicao e Tributacao.indb 289 30/04/2018 16:24:50 prestação de serviços públicos, assim como a manutenção de seu patrimônio, é um dever do Estado. A função de tributar confunde-se muitas vezes com a própria função social estatal, uma vez que está intrinsecamente unida às ideias de justiça social e distributividade. Essa função relativa ao tributo é chamada de função social do tributo, uma vez que se presta a atender às questões da coletividade. Como você sabe, a Constituição Federal estipula em seu texto que o bem-estar social e a promoção de políticas públicas são deveres do Estado. E é por meio da arrecadação dos tributos que tais deveres podem ser cumpridos. Desse modo, é necessário haver alguma diretriz no cumprimento do que preceitua a Constituição. Para isso, a adoção de princípios se faz necessária. O cidadão deve contribuir para a manutenção do bem-estar da coletividade, mas com a segurança de saber que há limites para o poder de tributar do Estado. O princípio da capacidade contributiva está presente na CF (BRASIL, 1988) em seu art. 145, § 1º, e pondera que os impostos terão caráter estritamente pessoal e serão cobrados até o limite das condições econômicas do contribuinte. Esse princípio possui relação direta com o princípio da igualdade: contribuintes que possuem maior patrimônio devem pagar de forma igual entre si, assim como os que possuem menor patrimônio devem contribuir menos, dentro dos limites estabelecidos por lei. O princípio da igualdade também visa a reduzir a desigualdade de renda. Em contrapartida e para equilíbrio desse princípio, há o princípio da vedação ao confisco, previsto no art. 150 (BRASIL, 1988). Esse princípio determina que a instituição e o pagamento de determinado tributo não podem acarretar comprometimento de grande parte da renda ou bem do cidadão, mesmo que este possua maiores posses. Um exemplo da aplicação dos princípios da capacidade contributiva e da vedação ao confisco é o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Foram criadas quatro faixas de contribuição e mais a isenção da cobrança, de acordo com os rendimentos percebidos anualmente. Quem tem maior rendimento paga uma faixa maior de imposto. Já quem tem uma faixa menor de renda paga menos imposto, demonstrando assim a capacidade contributiva. Porém, essa cobrança, mesmo com um percentual estipulado, possui um teto máximo. Isso quer dizer que pessoas que possuem grandes patrimônios contribuem somente sobre parte desse valor, o que, como você pode notar, é a exemplificação do princípio da vedação ao confisco. Noções preliminares de Direito Tributário290 LIVRO_Constituicao e Tributacao.indb 290 30/04/2018 16:24:50 1. Você viu que a origem do tributo antecede a própria existência do Estado-Nação, do conceito de bem-estar social e dos tratados internacionais econômicos. Sobre o tributo, é correto afirmar que: a) teve sua origem na necessidade da existência do Estado. b) teve sua origem vinculada às oferendas feitas aos deuses pela colheita. c) teve origem nas desigualdades sociais e nas diferenças de classes. d) teve origem no permanente estado de guerra das nações. e) teve origem na luta social por inserção das minorias. 2. O princípio da legalidade é importante para a consolidação do Estado Democrático de Direito. Sabendo disso, quanto ao tributo, é correto afirmar que: a) tem natureza punitiva e educativa, com previsão legal para ser exigível. b) tem natureza voluntária, sendo desnecessária a previsão legal para ser exigível. c) tem natureza contributiva, com previsão legal para ser exigível. d) tem natureza privada, portanto independe de lei. e) tem natureza pública, portanto independe de lei. 3. No mundo contemporâneo, o Estado assume a obrigação de fazer a distribuição de renda, de manter políticas públicas de desenvolvimento humano e de propiciar a inserção social. Assim, quanto ao tributo, é correto afirmar que: a) tem como objetivo contemporâneo a manutenção da máquina do Estado e a busca do equilíbrio social por meio de políticas públicas. b) tem como objetivo contemporâneo a manutenção da ordem social por meio da força do Estado. c) tem como objetivo contemporâneo a punição econômica legalizada. d) tem como objetivo contemporâneo dar governabilidade aos partidos políticos. e) tem como objetivo contemporâneo tirar do rico e dar ao pobre, dentro do conceito de punição econômica social. 4. Sabendo que o tributo é exigido de toda e qualquer pessoa que tenha capacidade contributiva, é correto afirmar que ele: a) é uma cobrança que ocorre de forma aleatória, por livre escolha do agente público. b) depende de conceitos morais e não legais. 291Noções preliminares de Direito Tributário LIVRO_Constituicao e Tributacao.indb 291 30/04/2018 16:24:51 ASSESSORIA. Ruas de Toledo serão reurbanizadas a partir de convênio com Estado. O Paraná, 2018. Disponível em: <https://www.oparana.com.br/noticia/ruas-de-toledo- -serao-reurbanizadas-a-partir-de-convenio-com-estado>. Acesso em: 14 dez. 2016. BRASIL. Constituição (1824). Constituição Politica do Imperio do Brazil (de 25 de março de 1824). Rio de Janeiro, 1824. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ constituicao/constituicao24.htm>.Acesso em: 14 dez. 2016. BRASIL. Constituição (1891). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil (de 24 de fevereiro de 1891). Rio de Janeiro, 1891. Disponível em: <http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm>. Acesso em: 14 dez. 2016. BRASIL. Constituição (1934). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil (de 16 de julho de 1934). Rio de Janeiro, 1934. Disponível em: <http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm>. Acesso em: 14 dez. 2016. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 14 dez. 2016. REDAÇÃO PORTOGENTE. Tributo vinculado e não vinculado. [S.l.]: Portogente, 2016. Disponível em: <https://portogente.com.br/portopedia/85465-tributo-vinculado- -e-nao-vinculado>. Acesso em: 07 mar. 2018. c) é uma punição com característica econômica equivalente à da multa pecuniária. d) é uno, indivisível, privado e independe de lei. e) é uma prestação pecuniária obrigatória, originada em lei, que não constitui sanção e é vinculada à administração pública. 5. Se o tributo tem como fim o equilíbrio social e a manutenção da máquina pública, é correto afirmar que ele é: a) de natureza privada e não pública. b) decorrente da mera vontade do governante. c) vinculado à administração pública. d) exigível quando houver manifestação de vontade do contribuinte. e) meio de punição econômica utilizado pelo Estado. Noções preliminares de Direito Tributário292 LIVRO_Constituicao e Tributacao.indb 292 30/04/2018 16:24:53 Leituras recomendadas AMARO, L. Direito Tributário brasileiro. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. BRASIL. Senado Federal. Orçamento federal. Brasília, DF, c2018. Disponível em: <https:// www12.senado.leg.br/orcamento/glossario/principio-da-nao-afetacao-de-receitas>. Acesso em: 07 mar. 2018. CARVALHO, A. C. Vinculação de receitas públicas e princípio da não afetação: usos e mi- tigações. 2010. Dissertação (Mestrado) — Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2133/tde-24022011- 091027/pt-br.php>. Acesso em: 07 mar. 2018. DERZI, M. A. M. O princípio da não afetação da receita de impostos e a justiça distri- butiva. In: HORVATH, E.; CONTI, J. M.; SCAFF, F. F. (Org.). Direito financeiro, econômico e tributário: homenagem a Regis Fernandes de Oliveira. São Paulo: Quartier Latin, 2014. p. 637-660. FURTADO, J. R. C. O problema da vinculação de recursos orçamentários. Revista do TCU, Brasília, DF, jan./abr. 2008. Disponível em: <revista.tcu.gov.br/ojs/index.php/ RTCU/article/download/453/503>. Acesso em: 07 mar. 2018. LENZA, P. Direito Constitucional esquematizado. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. MEIRA, H. Espécies de tributos. [S.l.]: Aprendendo Direito, 2015. Disponível em: <http:// www.hugomeira.com.br/especies-de-tributos>. Acesso em: 07 mar. 2018. SABBAG, E. M. Manual de Direito Tributário. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. SANTOS, V. P. A história do Brasil pelos tributos. [S.l.]: Âmbito Jurídico, c1998-2018. Dispo- nível em: <http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_ id=16028>. Acesso em: 07 mar. 2018. 293Noções preliminares de Direito Tributário LIVRO_Constituicao e Tributacao.indb 293 30/04/2018 16:24:53 Conteúdo:
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