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PROCESSO DO CONHECIMENTO CÍVEL Atividade 2 Segundo o art. 344 do Novo Código de Processo Civil (NCPC): “Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.”. Mas, o próprio NNCPC traz algumas situações que afastam os efeitos da revelia. São elas: I. Se o réu deixar de oferecer a contestação, mas seu litisconsorte apresenta elementos de defesa que o favorecem. II. Se o autor formular alegações de fato inverossímeis ou em contradição com os meios de prova constantes dos autos. III. Se o réu comparecer à audiência de instrução e julgamento para apresentar defesa acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato. IV. Se o autor propor ação que verse sobre direitos disponíveis e não apresentar provas suficientes de sua titularidade. Os itens que apresentam situações que afastam os efeitos da revelia são: .I e II O Novo Código de Processo Civil (NCPC) estabelece que a prova testemunhal é sempre admissível, não podendo a lei dispor de forma diversa. Por isso, a prova testemunhal é o “meio de prova pela qual as testemunhas (que são, perante o processo, terceiros) relatam oralmente ao juiz as suas lembranças sobre os fatos ocorridos à medida que sejam questionados a seu respeito”. (BUENO, Cassio Scarpinella. Manual de direito processual civil: volume único. 5. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019, p. 443). Está impedido de depor como testemunha: .o que intervém em nome de uma parte, como o tutor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham assistido as partes. No prazo para oferecer contestação e/ou reconvenção o réu poderá: “requerer o desmembramento do litisconsórcio (art. 113, § 2o ); denunciar a lide (art. 126); chamar ao processo (art. 131); requerer a falsidade de documento apresentado pelo autor (art. 430); requerer a exibição de documento ou coisa em face do autor e/ou de terceiro (arts. 397 e 401) e, por fim, reconhecer a procedência do pedido (art. 487, III, “a”), o que, aliás, é incentivado nos termos do § 4o do art. 90 com a redução pela metade dos honorários advocatícios, desde que o réu, neste caso, cumpra simultânea e integralmente a prestação reconhecida.”. (BUENO, Cassio Scarpinella. Manual de direito processual civil: volume único. 5. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019, p. 390). Se o juiz homologar o reconhecimento de procedência do pedido, .haverá extinção do processo com resolução de mérito. No Direito Processual Civil brasileiro são admissíveis diversos meios de provas. “Meios de prova são os mecanismos através dos quais a prova é levada para o processo. Alguns deles estão expressamente previstos em lei (como a prova testemunhal ou a documental, por exemplo) e, por isso, são chamados de provas típicas (ou meios típicos de prova). Além desses, porém, admite-se a produção de meios de prova que não estão previstos expressamente, as chamadas provas atípicas (ou meios atípicos de prova).”. (CÂMARA, Alexandre Freitas. O novo processo civil brasileiro. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2018, p. 232). É exemplo de meio atípico de prova .prova testemunhal escrita O art. 337 do Novo Código de Processo Civil (NCPC) arrola as preliminares da contestação que podem ser alegadas pelo autor antes da discussão do mérito da causa. “As matérias do art. 337 podem ser classificadas em defesa processual peremptória (absoluta ou relativa) e defesa processual dilatória (que, se acolhidas, apenas dilatam o procedimento). Serão peremptórias aquelas que, se acolhidas, levam à extinção do processo. Serão relativas se antes de extinguir admitir-se a sanação do vício. Por sua vez, as peremptórias, se forem acolhidas, levam à imediata extinção do feito.”. (ABELHA, Marcelo. Manual de direito processual civil. 6.ª ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 494). É exemplo de preliminar peremptória absoluta .a ausência de legitimidade da parte O documento é um dos meios legais de prova da verdade dos fatos admissíveis em juízo. Por documento entende-se “toda atestação, escrita ou por qualquer outro modo gravada, de um fato. Assim, são documentos os escritos, as fotografias, os vídeos, os fonogramas, entre outros suportes capazes de conter a atestação de um fato qualquer. Documentos podem ser públicos ou privados. São públicos aqueles produzidos por um agente público, como um escrivão, chefe de secretaria ou outro servidor público ou, ainda, por um tabelião. Privados são todos os demais documentos.”. (CÂMARA, Alexandre Freitas. O novo processo civil brasileiro. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2018, p. 244). Sobre a prova documental estabelecida no Novo Código de Processo Civil (NCPC), é correto afirmar que: .As declarações constantes do documento particular escrito e assinado ou somente assinado serão presumidas verdadeiras em relação ao signatário. Os elementos constitutivos de um documento que será usado como meio de prova são a autoria, o conteúdo e o meio. Por exemplo, “a escritura pública de compra e venda de um imóvel, por exemplo. Sabemos que alguém redigiu a escritura para as partes assinarem no final. Sabemos ainda que a escritura pública tem um conteúdo, que é o ato jurídico ali contido (contrato bilateral de compra e venda). Ainda, sabemos que esse contrato se vivifica, se cristaliza e é demonstrado para o mundo exterior por via do próprio documento escrito.” (ABELHA, Marcelo. Manual de direito processual civil. 6.ª ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 587). Segundo o Novo Código de Processo Civil (NCPC), o conteúdo das cartas e dos registros domésticos faz prova contra quem os escreveu quando I. enunciam o recebimento de um crédito. II. não houver impugnação da parte contra quem foi produzido o documento. III. a autoria estiver identificada por qualquer meio legal de certificação. IV. expressam conhecimento de fatos para os quais não se exija determinada prova. Completam corretamente o enunciado da questão as afirmações: I e IV Joaquim José, motorista de Uber, teve seu veículo abalroado por um caminhão dirigido por Pedro Paulo. Foi lavrado o boletim de ocorrência pela Polícia Militar e realizada perícia pela Polícia Civil. O acidente resultou na perda total do veículo, de onde Joaquim José tirava o sustento de sua família. Pelos prejuízos causados, Joaquim José protocolou petição inicial acompanhada dos instrumentos indispensáveis à prova dos fatos, requerendo a condenação de Pedro Paulo ao pagamento de danos morais e materiais, além de lucros cessantes. Citado regularmente, o Pedro Paulo não ofereceu contestação ou qualquer outro tipo de defesa. Segundo o Novo Código de Processo Civil, não havendo necessidade de produção de outras provas, além daquelas constantes nos autos, deve ocorrer: .a extinção do processo sem julgamento de mérito Os proprietários de apartamentos de um prédio que apresenta risco de desabamento, mesmo depois de serem feitas obras de recuperação da estrutura, precisam realizar perícia técnica para apurar as causas daquela falha estrutural e produzir as provas necessárias para propor ação de devolução dos valores pagos acrescidos dos juros legais, bem como, de pagamento dos danos matérias pelas melhorias feitas nos apartamentos. Segundo o art. 381 do Novo Código de Processo Civil (NCPC), no caso hipotético narrado acima é possível a produção de prova cautelar com fundamento .no fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação do fato na pendência da ação. O art. 337 do Novo Código de Processo Civil (NCPC) arrola as preliminares da contestação que podem ser alegadas pelo autor antes da discussão do mérito da causa.“As matérias do art. 337 podem ser classificadas em defesa processual peremptória (absoluta ou relativa) e defesa processual dilatória (que, se acolhidas, apenas dilatam o procedimento). Serão peremptórias aquelas que, se acolhidas, levam à extinção do processo. Serão relativas se antes de extinguir admitir-se a sanação do vício. Por sua vez, as peremptórias, se forem acolhidas, levam à imediata extinção do feito.”. (ABELHA, Marcelo. Manual de direito processual civil. 6.ª ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 494). É exemplo de preliminar dilatória .a incorreção do valor da causa PROCESSO DO CONHECIMENTO CÍVEL
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