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Diagnóstico Situacional ESF SÃO ROQUE 2 Gustavo Augusto Maia de Almeida Iasmmyn Araújo de Ornelas Jhenifer Kelly Pereira Silva Joice Kelly dos Santos Karen Tavares Elias Lorraine Araujo de Assis Mariana Santiago IDENTIFICAÇÃO Unidade de saúde: ESF SÃO ROQUE 2 Caracterização da unidade: ESF com saúde bucal modalidade 1/ Estabelecimento de saúde tipo 3 Gerente da Unidade: Jessica Carolina Silva Referência de Gestão: Daniela Dias Vasconcelos Enfermeiro Responsável Técnico: Gláucia Rios de Andrade Santos Horário de funcionamento: 07:00 às 11:00 e de 13:00 às 22:00 h Endereço: Avenida Alameda Rio Caiapó, nº 131- Bairro Tietê. Telefone: (37) 3221- 9383 Área de abrangência da ESF TERRITORIALIZAÇÃO Na mesma estrutura física funcionam mais 2 ESF, as ESF São Roque 1 e Tietê, o que caracteriza o estabelecimento tipo 3; Há uma distância de cerca de 700 m entre o início da área de abrangência e, em média, 1,5 km até o final da área urbana; 02 linhas de ônibus urbano (linha 11 e 22) que faz a ligação Centro-Bairro. Não há calçamento em todas as ruas, 23 quarteirões de ruas diferentes não são pavimentados; A região possui uma Escola Municipal “Padre Guaritá” que contempla o ensino fundamental de 1º ao 9º ano; 4,5% das famílias cadastradas na área de abrangência são beneficiárias do Programa Bolsa Família. PERFIL DEMOGRÁFICO Fonte: SIS Divinópolis Tabela: Caracterização Epidemiológica das principais comorbidades na E.S.F São Roque 2, ano 2022. Fonte: SIS Divinópolis FACHADA E RECEPÇÃO SALA DE VACINA E MEDICAÇÃO SALA DE CURATIVOS E DENTISTA SALA COVID E SALA ACS SALA ENFERMAGEM SERVIÇOS OFERECIDOS Agenda programada: Trata-se de consultas eletivas programadas previamente através de demandas específicas de públicos alvo como puericulturas, pré-natal, preventivos, consultas de HIPERDIA e outras demandas eletivas. Demanda espontânea: Durante todo o horário de funcionamento da unidade a equipe atende a demandas espontâneas onde são atendidas queixas de clínicas médicas agudas e urgências. No momento corresponde a mais de 90% dos atendimentos locais. PROBLEMAS LEVANTADOS • Insuficiência em educação permanente para equipe; • Dificuldades no acesso tanto do usuário devido a grande distância espaço/geográfica da unidade e área de abrangência; • Insuficiência de ações voltadas para os adolescentes. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO Implantar cronograma de educação continuada com toda equipe de saúde ESF São Roque 2, para melhorar capacidade técnica e resolutiva da equipe, alinhar conduta dentre os profissionais e criar um espaço de discussão das práticas de trabalho. Aumentar o número de carros disponíveis/ e ou o número de visitas semanais para o uso das unidades, a fim de possibilitar o contato com os pacientes que não tem a possibilidade de ir a ESF com tanta frequência por distância e que não são facilmente contactados por telefone; Implantar ações destinadas ao grupo de adolescentes com intuito de diminuir índices de mortalidade relacionadas ao uso de drogas, bebidas alcóolicas, violências, dentre outros. Criar parceria com rede social (escolas, igrejas e pastorais) para desenvolver atividades de educação em saúde voltadas para prevenção do uso abusivo de drogas, bebidas alcóolicas, doenças sexualmente transmissíveis e outros temas relacionados. CONCLUSÃO O princípio básico da ESF é a reorganização da atenção básica do país com os preceitos norteadores do SUS: universalidade, integralidade e equidade; As dificuldades no acesso tanto do usuário devido a grande distância espaço/geográfica da unidade e área de abrangência se tornaram uma importante problemática na ESF São Roque 2; De acordo com as diretrizes do SUS que defende a participação da comunidade, deve-se desenvolver ações de universalidade do acesso e integração das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico, a fim de amenizar as possíveis deficiências na adesão e proporcionar continuidade no cuidado. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 162 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 35) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 128 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 37) BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica : diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. 160 p. : il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 36) Coordenadoria da Rede de Hipertensão e Diabetes da Secretaria de Estado de Minas Gerais. A Atenção Programada HIPERDIA. 2012. Disponível em: http://www.saude.mg.gov.br/politicas_de_saude/hiperdia-minas BRASIL. Ministério da saúde. Portaria n. 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de AgentesComunitários de Saúde (PACS). Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde: saúde da família / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008. 52 p. : il. color – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE MINAS GERAIS. Unidade de fiscalização. Diagnóstico administrativo/situacional de Enfermagem/saúde: Subsídios para elaboração. Belo horizonte, 2010.
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