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Acido urico São cristais normais da urina ácida, possuindo diversas formas, porém, a mais característica sendo as de prisma romboide, losango (plana com quatro lados), oval com extremidade pontiaguda, e na forma de roseta, a qual compõe os cristais agrupados. Podem apresentar seis faces, sendo esta forma podendo ser confundida com a cistina). Apresentam coloração amarela ou castanho-avermelhada, sendo essa variação de cor sendo dependente da espessura que o cristal apresenta. A presença deste cristal não apresenta importância clínica, ao qual podem ser de ocorrência natural do organismo. Esses cristais são encontrados na urina em casos em que se tem um elevado metabolismo de purina, nefrite crônica, condição febril agudas, gota , em pacientes com leucemia que recebem quimioterapia . """ """ | Oxalato de Calcio São cristais normais da urina ácida. Forma mais comum destes cristais sendo aquelas que são reconhecidas como “envelope” octaédrico, incolor, ou na forma de pirâmides por meio de suas bases. Presença destes cristais não exibe importância clínica, podendo ser de ocorrência natural do organismo, principalmente após a ingestão de alimentos ricos em oxalato. Na sua existência em urina recente, pode indicar a probabilidade de cálculos renais, devido a maioria destes serem constituídos por oxalato. Situações patológicas em que esses cristais podem se apresentar em grandes quantidades, podemos incluir o diabetes mellitus, doença renal crônica grave, doença hepática, e outros. Oxalato de cálcio Urato amorfo São cristais normais da urina ácida, se apresentando na forma de grânulos de coloração castanho-amarelados. Podem ser encontrados em grumos, podendo aparecer junto com cilindros granulosos. Visualizados em amostras que tenham sido refrigeradas, a qual formam um sedimento rosa característico . Presença destes cristal não exibe importância clínica, podendo ser de ocorrência natural do organismo . Colesterol Cristais de Colesterol são de difícil observação, exceto quando as amostras são refrigeradas, visto que os lipídeos continuam na forma de gotas. Quando analisados, é visto na forma de placas retangulares, grandes, achatadas e transparentes , exibindo uma variedade de cores. Podem ser encontrados na forma de filme sobre a superfície da urina. Podem indicar uma intensa ruptura tissular, nefrite, condições nefríticas, e síndrome nefrótica . vrato amorfo colesterol Fosfato Triplo São cristais normais da urina alcalina, se apresentando na forma de prisma. Podem apresentar de três a seis lados. São incolores e birrefringentes sob a luz polarizada. Presença destes cristal não apresenta importância clínica, porém é observado em urinas que apresentam bactérias que metabolizam a ureia . Podem ser encontrados em casos de pielonefrite crônica, cistite crônica, hiperplasia da próstata, além de casos quando a urina é retida na bexiga. fosfato Triplo Fosfato Amorfo São cristais normais da urina alcalina, tendo sua aparência granulosa, semelhante ao urato amorfo . São incolores ou com coloração escura, sendo constantemente encontrados na urina na configuração amorfa. A refrigeração da amostra de fosfato amorfo, quando presente em quantidades elevadas, causa a formação de um precipitado branco que não se dissolve quando é aquecido. A presença deste cristal não apresenta importância clínica. fosfato Amorfo Fosfato de Calcio São cristais normais da urina alcalina, apresentado na forma de prismas longos, incolores, podendo ter uma extremidade delgada. Podem se reorganizar na forma de rosetas, estrelas, agulhas ou placas grandes e irregulares, podendo flutuar na urina. A presença deste cristal não apresenta importância clínica, apesar de o fosfato de cálcio ser um constituinte comum de cálculos renais . fosfato de cálcio Carbonato de calcio São cristais normais da urina alcalina. São pequenos, incolores, apresentando uma forma esférica. A presença desses cristais não exibe importância clínica. Tirosina Cristais de tirosina são observados na forma de finas agulhas refringentes, delgadas, que geralmente se organizam em agrupamentos ou feixes. Agrupamentos são vistos na coloração negra, principalmente no centro, podendo exibir uma coloração amarelada na presença de bilirrubina . Observados em conjunto com cristais de leucina. Presentes em disfunção hepática grave, sendo encontrados em doenças hereditárias do metabolismo de aminoácidos. carbonato de cálcio TIPOS .MU Biurato de amônia São cristais normais da urina alcalina. Apresentado na forma esférica, com presença de espículas irregulares, tendo uma coloração castanho-amarelado. Esses cristais podem ser encontrado com a ausência de espículas, sendo uma forma incomum de ser encontrada. A presença deste cristal não apresenta importância clínica, porém, quase sempre são encontrados em amostras não recentes, podendo estar relacionada com a presença de amônia que foi gerada por bactérias que metabolizam a ureia . BIUrato de amônia Cistina Cristais de Cistina são refringentes, incolores, hexagonais, podendo apresentar bordas iguais ou desiguais. Podem ser apresentados de forma isolada, sobreposto ou agrupado. Geralmente apresentam aspecto em camadas. Encontrados em urina de indivíduos que herdam algum distúrbio metabólico que pode impedir a reabsorção de cistina pelos túbulos renais (cistinúria). Indivíduos que apresentam cistinúria tem tendência a formar cálculos renais. cistina Bilirrubina Os cristais de bilirrubina aparecem na forma de agulhas agregadas/ granulares, com coloração amarelada sendo característica da bilirrubina/ castanho avermelhado. Presentes em doenças hepáticas, formando uma alta quantidade de bilirrubina na urina, como por exemplo, na hepatite viral. Bilirrubina Cilindros de Urina Os cilindros são os únicos elementos exclusivamente renais encontrados no sedimento urinário. Formam-se principalmente no interior da luz do túbulo contornado distal e ducto coletor, propiciando uma visão microscópica das condições existentes no interior do néfron. Suas formas são representativas da luz do túbulo, consistindo geralmente de lados paralelos e extremidades arredondadas, mas com a idade podem começar a se desintegrar e apresentar adelgaçamento e irregularidades podendo ser denominados de cilindróides. Proteína de Tamm-Horsfall: é o principal componente dos cilindros, é uma glicoproteína secretada pelas células da porção espessa da alça ascendente de Henle e pelas células ETR (principalmente dosTCD). Outras proteínas presentes no filtrado urinário, como albumina e imunoglobulinas, também são incorporadas à matriz do cilindro. l Função Fisiológica da proteína de Tamm-Horsfall ainda é incerta, porém está relacionada com: - Impermeabilidade à água do ramo espesso ascendente da alça de Henle (tendência a formar um gel). - Defesa das células do néfron contra a adesão e colonização bacteriana. Em condições normais, a proteína de Tamm-Horsfall é secretada em ritmo relativamente constante, e é um dos principais constituintes do muco. A taxa de excreção parece aumentar em condições de estresse e exercício físico, o que pode explicar o aparecimento transitório de cilindros hialinos quando essas condições estão presentes. A proteína gelifica mais facilmente em condições de estase do fluxo de urina, acidez e presença de sódio e cálcio. O grau de glicosilação da proteína também é importante (modifica sua solubilidade). A proteína de Tamm-Horsfall não é detectada pelo método da tira reativa, portanto, não é responsável pelo nível elevado de proteínas urinárias freqüentemente associado à presença de cilindros. Estudos de microscopia eletrônica têm fornecido uma análise do passo a passo da formação da matriz proteica de Tamm-Horsfall: produção da proteína de Tamm-Horsfallpelas células ETR (alça de Henle e túbulo contornado distal); entrecruzamento das fibrilas proteicas para formar uma rede fibrilar frouxa (constituintes urinários podem se tornar emaranhados na rede neste momento); outras fibrilas proteicas se entrelaçam para formar uma estrutura sólida; possível ligação dos constituintes urinários à matriz sólida; destacamento das fibrilas proteicas das células epiteliais. Quando o cilindro se forma, o fluxo urinário dentro do túbulo diminui à medida que a luz se torna bloqueada. A desidratação das fibrilas proteicas e a tensão interna podem contribuir para a aparência enrugada e torcida dos cilindros hialinos mais antigos. Os cilindros assumem uma variedade de formas na urina, podem ser alongados, tortuosos, largos, lisos, rugosos. Sua forma depende muito do ambiente em que se formam, do tempo de trânsito através das vias urinárias e das características físico-químicas da urina. Condicoes associadas a formacao dos cilindros - baixo pH urinário - grande concentração de solutos (concentração iônica aumentada) - baixa velocidade do fluxo urinário (estase). Os cilindros são provavelmente os elementos figurados de maior valor prognóstico do sedimento urinário. Frequentemente eles espelham o curso e o prognóstico de uma doença renal específica. Dá-se o nome de cilindrúria a sua presença na urina. A presença de cilindros na urina de uma pessoa saudável não é necessariamente prognóstico de doença. Os cilindros podem estar presentes em número relativamente alto, em decorrência de stress físico (exercícios) ou stress emocional. A presença de Cilindros hialinos e granulosos em pessoas saudáveis, geralmente não estão acompanhados de proteinúria significativa, isto é, maior que 1+ (tiras reativas). Esta proteinúria geralmente desaparece cerca de 24 horas após o evento estressante. Por outro lado proteinúria persistente acompanhada de cilindrúria, geralmente tem significado clínico. , ~ ' ~ ) Cilindros sem celulas Cilindros com celulas BACTERIANO ⑧ ETR • FYHF-n.io# misto LEUCOCITÁRIO HIALÍNO TE LARGOS Í÷÷÷:*....PIGMENTADO Cilindro cereo Cilindro eritrocitario/ hematico ✗ ✗ Cilindro gorduroso sem coloracao Cilindro leucocitario Cilindro hialino ✓ ~ " Cilindro de celula ETR Cilindro granulosot
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