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1 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................... 4 2 ENVELHECIMENTO FACIAL .............................................................. 5 3 FLACIDEZ FACIAL .............................................................................. 8 3.1 Flacidez tissular facial ................................................................... 9 3.2 Flacidez muscular facial .............................................................. 12 4 TÉCNICAS INVASIVAS PARA LIFTING FACIAL .............................. 16 5 INTRADERMOTERAPIA ................................................................... 19 6 PREENCHIMENTO ........................................................................... 21 7 PREENCHIMENTO FACIAL .............................................................. 23 7.1 Tipos de preenchimentos faciais ................................................. 24 8 TOPOGRAFIA FACIAL DAS ÁREAS DE INJEÇÃO DE PREENCHEDORES E SEUS RISCOS ................................................................. 30 8.1 Divisão da face ............................................................................ 31 8.2 Estruturas Anatômicas da Face .................................................. 40 8.3 Procedimentos Injetáveis de Harmonização Facial ..................... 44 9 ÁCIDO HIALURÔNICO ..................................................................... 46 9.1 Riscos Inerentes aos Procedimentos Injetáveis de Harmonização Facial.......................... ....................................................................................... 51 10 TOXINA BOTULÍNICA .................................................................... 52 Indicações ............................................................................................. 56 10.1 Como age a toxina botulínica ..................................................... 57 10.2 Tratamento ................................................................................. 58 10.3 Modo de Aplicação ..................................................................... 59 3 10.4 Efeito colateral ............................................................................ 60 10.5 Cuidados e contraindicações ...................................................... 60 11 CARBOXITERAPIA ........................................................................ 62 12 MICROAGULHAMENTO ................................................................ 64 12.1 Como funciona ............................................................................ 66 12.2 Tratamento ................................................................................. 67 12.3 Finalização .................................................................................. 69 12.4 Sobre as agulhas ........................................................................ 69 12.5 Indicação .................................................................................... 70 13 CRIOLIPOLISE .............................................................................. 71 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................... 76 4 INTRODUÇÃO Prezado aluno! O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que lhe convier para isso. A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida e prazos definidos para as atividades. Bons estudos! 5 1 ENVELHECIMENTO FACIAL Fonte: sumayamattar.med O envelhecimento é um processo natural e gradual, que representa uma etapa da vida e consiste em várias mudanças físicas, psicológicas e sociais causadas pelo desgaste das estruturas físicas, mentais e cognitivas (ANDRADE et al., 2020). Segundo Andrade (2018), o envelhecimento intrínseco é previsível e inevitável, sendo causado por múltiplos fatores, como envelhecimento celular, encurtamento dos telômeros, mutações do DNA mitocondrial e estresse oxidativo. Além disso, com o envelhecimento, o envelhecimento diminuirá gradualmente. A partir dos 20 anos de idade, os hormônios são secretados, resultando em pele seca, rugas e perda de colágeno e elasticidade. Já o envelhecimento extrínseco ou fotoenvelhecimento é um conjunto de mudanças causadas pela somatória das alterações induzidas principalmente por fatores ambientais, como a exposição crônica à radiação ultravioleta (UV). A radiação UVA (320-400nm) induz modificações na derme relacionadas ao processo e progressão do 6 envelhecimento, enquanto os raios UVB não têm capacidade de penetrar além da epiderme e produzem dano apenas nos queratinócitos e melanócitos. A luz infravermelha, por sua vez, também tem efeito sobre a epiderme e a derme (FISHER et al., 2002 apud ANDRADE et al, 2020). Como um sinal visual do processo de envelhecimento, há cabelos grisalhos e / ou calvície; redução na altura e formato facial dos idosos (aumento do diâmetro do crânio, nariz e amplitude da orelha), redução da espessura e perda da capacidade de suporte da pele, perda de luminosidade , secura da pele, aparecimento de rugas, flacidez do tecido, amarelecimento, atrofia, pigmentação e mudanças na composição corporal, aumento do tecido adiposo e diminuição do tecido muscular e ósseo (ANDRADE et al, 2020). Andrade (2020) observa que o rosto apresenta sinais precoces de envelhecimento, as rugas são causadas pela redução na camada mais profunda de gordura, pela redução do tamanho das células que compõem a derme e do teor de água, além das alterações no colágeno e elástico fibras. O corpo humano possui mecanismos antioxidantes, mas eles não são capazes de funcionar adequadamente há muitos anos, levando ao envelhecimento celular. Desta forma, o fotoenvelhecimento pode ser mediado pela absorção direta de raios ultravioleta e reações fotoquímicas mediadas por espécies reativas de oxigênio. As espécies reativas de oxigênio oxidam componentes celulares como proteínas, lipídios e DNA, aumentando assim a produção de espécies mais reativas de oxigênio um ciclo de feedback negativo (ANDRADE et al, 2020). A pele é o maior órgão do corpo humano, com aproximadamente 2m2 de área, e é constituída por 3 grandes camadas de tecidos: epiderme, derme e hipoderme. A epiderme é composta por uma camada externa, denominada estrato córneo, que protege o corpo do ressecamento e da invasão por agentes danosos. Internamente a epiderme é composta por queratinócitos, pequenas populações de células de Langerhans, melanócitos e células de Merkel. Ocorrem alterações ao longo do tempo na epiderme, geradas pelo envelhecimento, que causam alterações funcionais no estrato córneo, que se torna mais seco, menos flexível e com menor poder de absorção (COUTEAU; COIFFARD; SÉBILLERIVAIN, 2006 apud ANDRADE et al, 2020). 7 Fonte: PESSIM, 2020. A derme ou camada média consiste predominantemente em tecido conjuntivo, mas também contém apêndices, que incluem glândulas sudoríparas e unidades de glândulas sebáceas, bem como vasossanguíneos e nervos. A derme é dividida em duas camadas, a papilar e a reticular, e é composta por quatro componentes produzidos pelos fibroblastos segundo Andrade (2020): a) as fibras de colágeno que são responsáveis pela resistência da pele à tensão e tensão e oferecem proteção contra traumas externos. b) fibras elásticas, responsáveis pela elasticidade da pele; c) glicoproteínas não colagênicas ajudam no aparelhamento da matriz extracelular (MEC); d) macromoléculas de proteoglicano / glicosaminoglicano, que são responsáveis pela hidratação da pele, e o ácido hialurônico (HA) é o atuante hidrofílico mais importante entre esses componentes; Os fibroblastos são o principal componente celular da derme, sendo a disfunção fibroblástica e a diminuição da atividade biossintética importantes fatores envolvidos no processo de envelhecimento da pele. Com a idade, o número dessas 8 células diminuirá, resultando em uma diminuição na produção de ácido hialurônico, colágeno e outros componentes da matriz extracelular, e um aumento na produção de enzimas, levando ao colágeno por divisão celular (ANDRADE et al, 2020). 2 FLACIDEZ FACIAL Fonte: clinicaeduardocolacio.com A flacidez é uma das disfunções estéticas que pode acometer a região facial. Caracteriza-se pelo aspecto de tecidos frouxos e é ocasionada por alterações na estrutura e no funcionamento dos tecidos. Essa disfunção pode apresentar-se de duas formas distintas: a flacidez muscular e a flacidez tissular, sendo muito comum que os dois tipos apareçam de maneira associada. É causada por uma série de fatores, que envolvem desde o processo intrínseco de envelhecimento, que causa a redução de algumas atividades fisiológicas nos tecidos, até alguns fatores externos, que podem agravar ou piorar o quadro de flacidez (MATIELLO, 2019). Segundo Matiello (2019) a flacidez é definida como a qualidade ou o estado de fl ácido, frouxo, mole ou lânguido dos diferentes tecidos da face. Quanto à fisiopatologia, é causada por uma série de alterações nos tecidos locais, que, além 9 de apresentarem alterações na estrutura e no funcionamento, passam a gerar alterações no aspecto do tecido. Conforme aponta Macário (2014) apud Matiello (2019), os tecidos da face perdem elasticidade, aumentando, assim, a fragilidade, e sofrem, ainda, atrofia, redução na quantidade de vasos sanguíneos, colágeno e elastina. Esta perda e redução das atividades dos diferentes elementos da face faz a rede de estruturas da região tornar-se menos densa, reduzindo a firmeza entre as células e, por conseguinte, surgindo o aspecto de pele frouxa. Esses sinais podem acometer tanto o tecido cutâneo quanto o muscular. Quando as alterações acometem o tecido muscular, a flacidez é chamada de muscular, e, quando acomete o tecido cutâneo, a flacidez recebe o nome de flacidez tissular, também chamada de cutânea. 2.1 Flacidez tissular facial A flacidez facial, chamada de tissular, ocorre quando há uma desordem nas estruturas de sustentação dos tecidos localizados na pele. Essa desordem é representada pelo decréscimo na quantidade de fi bras de colágeno e elastina, com redução na oxigenação tecidual e no metabolismo da pele. Um dos sintomas mais comuns da flacidez tissular é a ptose. Kede e Sabatovich (2015) definem a ptose como a queda ou o posicionamento anormal de tecidos em virtude do relaxamento de seus meios de sustentação (MATIELLO, 2019). Segundo Matiello (2019) estes sinais de flacidez que acometem a face não se restringem apenas a ela. A flacidez tissular se estende normalmente para a região do pescoço e do colo, ocorrendo a perda da definição da mandíbula e do ângulo cervicomental, com sinais de flacidez da região cervical (pescoço), gerando o aparecimento de sinais, como a chamada “papada”. Em condições naturais, a pele possui colágeno e elastina em sua estrutura, o que garante a ela resistência e flexibilidade. Entretanto, alguns agentes causais podem afetar as fibras de 10 sustentação da pele, de colágeno e elastina e, ainda, as células chamadas de fibroblastos. Nos casos de flacidez tissular, as fibras de elastina encontram-se em quantidade diminuída, ao passo que as fibras de colágeno se encontram mais espessas. Esta condição fisiopatológica gera a perda da capacidade da pele de se distender e retornar ao normal. Esta perda da elasticidade e extensibilidade da pele nos casos de flacidez tissular podem ser classificadas em diferentes fases, de acordo com o nível de acometimento, sendo classificadas em fases: elástica, de flutuação, plástica e de ponto de ruptura. Na fase chamada de elástica, a pele é distendida, porém, quando a tensão é cessada, a pele volta ao seu estado natural. Na fase de flutuação, a pele sofre a distensão, e, ao cessar a tensão, a pele não volta totalmente ao normal, sendo evidenciadas pequenas alterações (MATIELLO, 2019). Na fase plástica, a pele, após ser distendida, apresenta algumas lesões que são permanentes, uma vez que ela foi esticada ao seu limite. Um exemplo de flacidez que se encontra na fase plástica é o surgimento das ptoses, como, por exemplo, a ptose palpebral (principalmente pálpebras superiores dos olhos). Na fase de ponto de ruptura, a pele foi distendida muito além de sua capacidade de elasticidade, e, desse modo, surgem lesões que o corpo não consegue mais recuperar (GUIRRO; GUIRRO, 2003 apud MATIELLO, 2019). Além da classificação em fases, a flacidez tissular pode ser classificada em diferentes graus, de I a V, de acordo com a intensidade dos sinais demonstrados. Vários fatores podem estar associados à etiologia da flacidez da face, entre eles, cita-se o processo de envelhecimento fisiológico. Neste caso, ocorre uma redução na quantidade e no funcionamento celular de maneira natural, com diminuição do metabolismo e da estrutura tecidual, predispondo o aparecimento de uma pele mais fina e frouxa, que perdeu parte de seu arcabouço de sustentação. Fisiopatologia facial: flacidez tissular e muscular O envelhecimento torna a pele da face mais delgada, enrugada e seca em alguns locais e, em alguns casos, escamosa. 11 Matiello (2019) explica que as fibras de colágeno da derme tornam-se mais grossas, ao passo que as fibras de elastina tornam-se menos elásticas, além de ocorrer uma redução na quantidade de tecido adiposo localizado na face. É em virtude dessa flacidez facial que surgem os principais sinais do envelhecimento, como as rugas ou linhas de expressão e as ptoses. A imagem, a seguir, mostra a redução nos níveis de colágeno, elastina e hidratação que ocorrem na pele ao longo dos anos de maneira fisiológica, predispondo o aparecimento da flacidez tissular. Além do envelhecimento fisiológico, também chamado de envelhecimento intrínseco, alguns fatores podem acelerar esse processo, antecipando os sinais de flacidez da face, como a exposição à radiação solar, uma vez que a exposição ao sol sem proteção acelera o processo de envelhecimento da pele, também chamado de fotoenvelhecimento. Além disso, a predisposição genética, as Fisiopatologia 12 facial: flacidez tissular e muscular 5 etnias e a falta de cuidados com a pele também são fatores relacionados ao surgimento de flacidez tissular (MATIELLO, 2019). 2.2 Flacidez muscular facial Quando a flacidez acomete o tecido muscular, ela recebe o nome de fl acidez muscular. É importante destacar que o corpo humano tem fundamentalmente três tipos de músculos: os músculos esquelético, cardíaco e liso. Pelas características de cada um dos tipos musculares, o esquelético é o que está envolvido nos quadros inestéticos de flacidez muscular. Na região da face, existe uma quantidade importante de músculos esqueléticos que podem ser afetados pelo quadro inestético de flacidez (MATIELLO, 2019). 13 Fonte: MATIELLO, 2019 Uma característicaimportante dos músculos esqueléticos é que eles são os únicos que têm controle voluntário. São formados por células que recebem o nome de fibras musculares. Essas células são formadas basicamente por proteínas que garantem as propriedades de excitabilidade, elasticidade e contratilidade. Estas fibras musculares produzem a contração muscular pelo encurtamento de suas fibras, que gera o movimento voluntário (MATIELLO, 2019). As fibras musculares são divididas em fibras vermelhas ou brancas, sendo que as fibras brancas ainda se dividem em dois subtipos. Essa classificação é referente a características relacionadas ao tempo de contração, ao tamanho e ao 14 funcionamento dessas fibras. A seguir, estão listadas algumas características de cada uma dessas fibras conforme a descrição de Borges (2010) apud Matiello (2019): Fibras vermelhas (fibras do tipo I): possuem tamanho pequeno, contração lenta, são muito resistentes à fadiga muscular e são recrutadas para atividades diárias, como caminhar e subir escadas. Fibras brancas (fibras do tipo II): são fibras musculares de tamanho médio, sua contração ocorre de maneira rápida quando comparadas às demais e, quanto à resistência, possuem um nível médio. Esse tipo de fibra dificilmente é recrutado em atividades cotidianas, em geral são ativadas apenas em exercícios físicos específicos. Fibras brancas (fibras do tipo III): são fibras de contração muito rápidas, porém não são resistentes à fadiga. Possuem tamanho grande e também são pouco recrutadas nas atividades diárias (apenas em atividade física específica). Ao fazermos um movimento ativo, as fibras musculares começam a ser recrutadas de maneira aleatória pelo estímulo do sistema nervoso central. Entretanto, normalmente esse processo se inicia pelas fibras de contração lenta (vermelhas), passando pelas de contração intermediária (brancas tipo II) e, por último, pelas fibras que possuem contração rápida (brancas tipo III). Esta contração muscular, promovida pelo encurtamento das diferentes fibras musculares, é o que mantém os níveis adequados de tônus muscular (MATIELLO, 2019). O tônus muscular refere-se a uma propriedade muito importante dos músculos. É um estado de tensão permanente no qual todos os músculos do corpo se encontram fisiologicamente, mesmo em repouso. Esse tônus é mantido pela contração das fibras musculares. Todavia, na flacidez muscular, ocorre uma diminuição do tônus muscular em virtude de as fibras musculares estarem hipotrofiadas. Os músculos ficam flácidos principalmente pela falta de estímulos, pois, quando deixam de ser solicitadas, as fibras musculares ficam flácidas e, como 15 consequência, a musculatura apresenta-se sem contornos definidos e mole. A falta de exercícios físicos é considerada a maior causa da flacidez muscular, pois, quando os músculos não são solicitados adequadamente, as suas fibras atrofiam- se, perdendo tônus muscular (MATIELLO, 2019). Diante disso, Lopes e Brongholi (2004) apud Matiello (2019) apontam o sedentarismo como um dos fatores mais frequentes para seu aparecimento, seguido pela perda de massa muscular e pelo aumento do depósito de gordura. Entretanto, não é apenas a falta de exercícios físicos que causa a flacidez muscular, mesmo esta sendo a principal causa. Outros fatores também podem estar envolvidos nesse processo, como envelhecimento, obesidade problemas hormonais, emagrecimento rápido e dietas desequilibradas. O envelhecimento está diretamente relacionado à flacidez muscular. A perda de massa muscular ocorre progressivamente no organismo assim que as funções fisiológicas começam a decair pelo processo de envelhecimento. Após a quinta década de vida, perde-se entre 1 e 2% da massa muscular por ano. Contudo, essa perda pode, ainda, ser intensificada em indivíduos que não praticam atividade física, por isso o sedentarismo está diretamente relacionado. A flacidez muscular também pode ser uma sequela causada por vários episódios ocorridos de emagrecimento demasiado, ou muito rápido. Nessas circunstâncias, os músculos tornam-se flácidos, perdem a tonicidade e ficam sem o contorno. Considerando os motivos pelos quais ocorre uma aceleração na perda de massa muscular, Conte ([2016?]) cita alguns hábitos de vida que podem ser preconizados, de modo a retardar os sinais de perda de massa muscular e, consequentemente, retardar o aparecimento da flacidez muscular. A perda de massa muscular pode ser amenizada com a prática de atividade física regular, associada a uma alimentação balanceada e ao controle de peso (MATIELLO, 2019). Quanto ao acometimento, a flacidez, seja ela tissular ou muscular, pode acometer homens e mulheres, mas, no geral, mulheres são mais acometidas por quadros inestéticos de flacidez, decorrentes de fatores hormonais. Os hormônios femininos fazem as mulheres acumularem mais gordura no corpo e, por variações 16 hormonais, ocorrem reduções importantes nas fibras que garantem a sustentação dos tecidos da face (MATIELLO, 2019). 3 TÉCNICAS INVASIVAS PARA LIFTING FACIAL Fonte: augustovalente.com O envelhecimento cutâneo é implacável, principalmente o facial, pois essa pele está exposta de forma constante ao desgaste, o que resulta em alterações como rugas e flacidez tecidual. A cirurgia que corrige essas disfunções estéticas é denominada ritidoplastia, o famoso lifting facial. Essa técnica de abordagem cirúrgica pode ocorrer de forma isolada ou associada a outros procedimentos como lipectomia, lipoaspiração, blefaroplastia (correção das pálpebras superiores e/ou inferiores), rinoplastia, entre outras (STAMM, 2015). Muitas são as alterações estruturais da pele envelhecida. Alguns dos sinais mais importantes relacionados à cirurgia que combate o envelhecimento facial são (GUIRRO; GUIRRO, 2010) descritos a seguir. 17 Rugas — As dobras podem ocorrer nas áreas Perero, na periocular, na frente (seção transversal e glucuritores, entre as sobrancelhas e os olhos), na área do pescoço (parte da cruz profunda no pescoço). Ptose — região palpebral, porção lateral das sobrancelhas e ângulo labial. Outras alterações como depressão do sulco nasolabial (conhecida como bigode chinês) e queda da ponta nasal, perda da definição da linha mandibular e saliência malar (maçãs do rosto), aumento das pregas submandibulares, queda do mento (queixo), acúmulo de tecido adiposo entre a mandíbula e o osso hioide (localizado no centro do pescoço, na porção frontal), aumento do sulco nasogeniano, entre outros. Várias são as técnicas de cirurgias plásticas e os métodos dermatológicos que estão à disposição dos médicos para o aprimoramento do segmento cervicofacial. A utilização dos fios de polipropileno indentados de dupla convergência é uma alternativa na busca da harmonia facial. Esse método pode ser associado a outros procedimentos estéticos faciais como implantes cutâneos, toxina botulínica, peelings químicos e físicos, aplicação de lasers como CO² e érbio de forma ablativa (lesão da pele), ou não ablativa com luz intensa pulsada, radiofrequência e cirurgia plástica convencional. Uplifting com fios indentados O objetivo do uplifting é reposicionar os tecidos caídos, ou seja, que apresentam ptose, das regiões das sobrancelhas, central da face e da mandíbula. A técnica também é indicada para diminuir o volume adiposo acumulado e remodelar os tecidos moles da face, pois recupera e modifica o contorno facial da região mentoniana e do pescoço (STAMM, 2015). O uplifting com fios indentados foi desenvolvido entre os anos 1980 e 1990. Era utilizado um fio de arame de aço fino capaz de seccionar o tecido subcutâneo ou fibroso e de melhorar a imagem das depressões e do contorno facial nas regiões com problemas anatômicos e/ou com alterações estéticas ou funcionais. No Brasil a técnica foi melhorada com o desenvolvimentodo fio tanto na apresentação quanto nos tamanhos para diferentes regiões do corpo. O fio de polipropileno de dupla convergência foi desenvolvido pelo médico brasileiro Antonio Encinas Beramendi (KEDE; SABATOVICH, 2009 apud (STAMM, 2015). 18 A técnica é indicada para pacientes com flacidez e ptose de leve a moderada na face e pescoço. Também é indicada para pacientes que não desejam submeter-se a cirurgias que podem deixar cicatrizes ou com a pacientes com riscos cirúrgicos (fumantes, diabéticos, cardiopatas, entre outros) que não podem permanecer por tempo prolongado com anestesia. A implantação dos fios é, em sua maioria, ambulatorial de fácil execução e sob anestesia local. Por não ter cortes, o período prolongado de cuidados e repouso não é necessário. O paciente submetido à técnica tem uma recuperação rápida, de 3 a 4 dias, ideal para quem deseja realizar procedimento estético de rejuvenescimento sem cirurgia (STAMM, 2015). O procedimento inicia-se com a assepsia e a antissepsia de rotina prévia. As marcações são realizadas de forma a fornecer exatidão das regiões a serem tratadas, sempre com o paciente com o tronco ereto, sentado ou em pé, para melhor visualização das áreas de ptose e de flacidez tissular. A fotografia é obrigatória e também deve ser feita com o paciente nessa posição. O direcionamento dos fios é desenhado com caneta marcadora, isso revela as regiões que serão tracionadas e sustentadas na técnica. Os fios implantados são de polipropileno não absorvível, não biodegradável, biocompatível e de forte resistência. Esses fios possuem superfícies irregulares com a presença de dentes (garras) com a função de sustentar e de posicionar os tecidos, o que garante o efeito de uplifting desejado. O fio é implantado por meio de um passador-guia cortante no plano subcutâneo que transita por estruturas importantes como gordura e músculos. Após a introdução desse passador-guia, o implante dos fios é iniciado seguindo as orientações das marcações realizadas de forma prévia. Em 20 a 30 dias, o tecido começa a produzir elastina e colágeno pela presença dos fios, gerando um tipo de fibrose controlada, o que irá melhorar a textura da pele. A pele reposicionada melhora a circulação e a nutrição dos tecidos, as áreas tratadas ganham volume focado e projeção, o que melhora a forma e o contorno facial. Antibióticos ou anti-inflamatórios são prescritos em caso de necessidade, por 4 ou 5 dias, e a revisão é marcada normalmente em 3 a 4 dias para eventuais ajustes no posicionamento dos fios. O paciente deve estar ciente de 19 que, quanto mais o tempo passa, melhores serão os resultados. É uma técnica de fácil execução, não há suturas, a recuperação é rápida, tem baixo custo e é uma ótima alternativa de lifting facial (STAMM, 2015). 4 INTRADERMOTERAPIA Fonte: livskin.com A intradermoterapia é um procedimento médico introduzido por Pistor na França em 1958. Consiste na injeção intradérmica de substâncias farmacológicas altamente diluídas diretamente na região a ser tratada, a punção e o efeito do medicamento. A vantagem seria dispensar a medicação sistêmica (SEVERO, 2018). Após a injeção intradérmica de fármacos altamente diluídos, próprios para essa via de utilização, a derme tornar-se-ia, então, um reservatório a partir do qual os produtos ativariam receptores dérmicos e se difundiriam lentamente, utilizando a unidade microcirculatória (PISTOR, 1976 apud SEVERO, 2018). 20 Em 1976, a intradermoterapia de Pistor recebeu mais atenção e, em 1964, foi fundada a Sociedade Francesa de Mesoterapia. Assim, a tecnologia se espalhou por todo o mundo. Pistor resumiu a técnica com as seguintes palavras: “Pouco, poucas vezes, e no local adequado”. Intradermoterapia foi sempre descrita nos artigos como a injeção intradérmica de fármacos altamente diluídos, próprios para essa via de utilização. A técnica consiste em injeções intradérmicas ou subcutâneas de um fármaco ou de uma mistura de vários produtos, chamada mélange (VEDAMURTHY, 2007 apud SEVERO, 2018) A intradermoterapia, popularmente conhecida como mesoterapia, foi introduzida na França por Michel Pistor em 1958 (PISTOR, 1976). Isso pode ser feito por profissionais médicos, não médicos. É visto por alguns como um tratamento cosmético minimamente invasivo e não cirúrgico que faz parte da medicina homeopática (SEVERO, 2018). Consiste na injeção intradérmica de substâncias farmacológicas altamente diluídas diretamente na área a ser tratada, incluindo ácido hialurônico, vitaminas, minerais, enzimas, hormônios e aminoácidos (ANDRADE et al, 2020). Os princípios ativos entram em contato direto com as células fibroblásticas, estimulam a capacidade biossintética, facilitam a interação entre as células e garantem um aumento na produção de colágeno, elastina e ácido hialurônico. A intradermoterapia estimula os tecidos que recebem os medicamentos, tanto pela ação da punção quanto pela ação dos medicamentos, com a vantagem de não haver medicamentos sistêmicos (ANDRADE et al, 2020). O fundador da mesoterapia relatou a eficiência de múltiplas puncturas quando comparadas a poucas injeções (PISTOR, 1976 apud ANDRADE et al, 2020). A técnica de inserção da agulha na pele varia entre os versados na técnica e pode ser perpendicular ou em um ângulo de 30 a 60 graus (AMIN et al., 2006). Porém, há consenso de que a agulha deve penetrar no máximo 4 mm. Sabe-se que quanto mais superficial a injeção, mais lenta a difusão, recomenda-se aplicar pequenos volumes por punção, as injeções devem cobrir apenas a área a ser tratada e o a distância entre as punções varia de 1 cm a 4 cm. A frequência das aplicações pode ser semanal ou mensal, 21 e o número de sessões varia de quatro a dez (PISTOR, 1976; AMIN et al., 2006 apud ANDRADE et al, 2020). A manutenção pode ser realizada após seis meses. Segundo Herreros, Moraes e Velho (2011), existem muito poucas informações científicas sobre terapia intradérmica publicadas em periódicos indexados pelo Medline. Além disso, a maioria dos trabalhos indexados sobre o assunto envolve suas complicações, como infecções cutâneas secundárias, fenômeno de Koebner, urticária, erupção liquenóide, lúpus eritematoso e necrose cutânea, com foco nas infecções bacterianas. Obviamente, a infecção secundária descrita em tais estudos pode ser explicada pela esterilidade pré-operatória insuficiente ou contaminação do produto utilizado (ANDRADE et al, 2020). 5 PREENCHIMENTO Fonte: phddobrasil.com As técnicas de preenchimentos faciais são utilizadas para o restabelecimento da jovialidade do rosto, aumento dos lábios, melhora dos contornos superficiais ou suavização dos vincos e das rugas faciais (ROSA, 2018). 22 Substâncias de preenchimento são todas aquelas utilizadas, independentemente da procedência ou da composição química, com o objetivo de preencher rugas, oferecer contorno ou volume facial. Novas tecnologias nas cirurgias plásticas. Os preenchimentos dérmicos oferecem vários dos benefícios similares aos de um lifting cirúrgico, sem o período de recuperação do pós-operatório. Eles podem ajudar com a flacidez excessiva da pele, pois esses preenchimentos adicionam volume e fornecem resultados instantâneos a um custo menor do que a cirurgia. A principal diferença com a cirurgia é que esses tratamentos não são permanentes; no entanto, eles podem ser repetidos. Os preenchimentos dérmicos são usados para rejuvenescer a aparência da face, mas não freiam o processo de envelhecimento. Eles podem ser usados até que um lifting cirúrgico seja mais indicado. É preciso lembrar que uma manutenção deve ser realizada em pacientes que passarem por esse método, e que novos preenchimentos podem ser necessários para garantir aparência rejuvenescida. Alguns preenchimentos podem ser usados com os demais tratamentos de rejuvenescimento,tal como a toxina botulínica. Normalmente, o profissional habilitado que irá executar a técnica, avaliará a necessidade e recomendará o tratamento adequado (MAIO, 2011 apud ROSA, 2018). Há uma grande variedade de produtos destinados ao preenchimento facial. No tratamento de rugas, não existe um produto ideal, são utilizadas várias substâncias que são usadas para preenchimento e, segundo Monteiro e Parada (2010), variam de acordo com a necessidade do tratamento. Elas são categorizadas como: Novas tecnologias nas cirurgias plásticas Preenchimentos autólogos — são derivados do tecido do próprio paciente, contudo, ao serem coletados de outro local do corpo, podem produzir algum tipo de cicatriz; alguns materiais utilizados são: derme, fáscia, cartilagem, fibroblastos cultivados, matriz de plasma/fibrina rica em plaquetas (MPRP) e a gordura que é o material autólogo mais utilizado para volume facial. 23 Preenchimentos biológicos — são derivados de fontes orgânicas (humana ou animal), oferecem os benefícios de pronta disponibilidade e facilidade de uso; os principais tipos de preenchimentos biológicos de tecido são produtos de matriz acelular de partes moles, colágeno e ácido hialurônico. Preenchimentos sintéticos — envolvem o uso de materiais de origem sintética que permitem oferecer uma permanência, sem riscos, sendo injetáveis ou implantáveis de forma cirúrgica (ROSA, 2018). 6 PREENCHIMENTO FACIAL Fonte: leonardogasbarro.com O preenchimento dérmico tem a função de aliviar os sinais de envelhecimento e promover o rejuvenescimento facial. O preenchimento ideal deve ser seguro e eficaz, biocompatível, não alergênico, não cancerígeno, reprodutível, estável, fácil de usar, barato e fácil de remover. Diante desses requisitos, o ácido hialurônico (AH) é o mais próximo do ideal. O HA é usado para preencher rugas, cicatrizes, aumentar o volume dos lábios, dobras do nariz e do pescoço e remodelar os contornos faciais. Pode haver algumas reações transitórias relacionadas ao 24 enchimento dérmico, como dor, inchaço, coceira e vermelhidão. As complicações são incomuns, incluindo necrose tecidual, edema persistente, granuloma e cegueira, e podem ser tratadas com injeção local de hialuronidase. HA não deve ser usado em áreas da pele com doenças ativas, feridas ou inflamatórias (VASCOCELOS et al, 2019). 6.1 Tipos de preenchimentos faciais Absorvíveis com curta duração Esses preenchimentos duram até 1 ano, têm efeito temporário e desencadeiam um pequeno processo inflamatório. Entre os preenchedores absorvíveis, encontram-se o colágeno e o ácido hialurônico (AH) (ROSA, 2018). Colágeno É a proteína mais abundante no organismo humano. Base do tecido conjuntivo, representa cerca de 7% do peso corpóreo total. Tem a função de conferir suporte e sustentação aos tecidos. Por ser a base do tecido conjuntivo, é encontrado em alta concentração nas camadas da pele, sendo responsável pela sua aparência, firmeza, elasticidade, textura, forma, resistência, além de auxiliar na manutenção. Os preenchedores à base de colágeno podem derivar de fontes orgânicas (humana, animal ou bacteriana) e oferecer os benefícios de pronta disponibilidade e facilidade de uso, mas introduzem questões de sensibilização a proteínas estranhas humanas ou de animais, de transmissão de doenças e de imunogenicidade. Como apresenta alto potencial de reações alérgicas, Novas tecnologias nas cirurgias plásticas é obrigatória a realização de testes de alergia antes de o procedimento ser realizado. A aplicação de colágeno gera um intervalo de 4 a 6 semanas entre a consulta inicial e a realização do tratamento. Outra 25 desvantagem é o efeito de curta duração (aproximadamente 4 meses), que proporciona somente um efeito temporário e tipicamente não corrige as rugosidades ou vincos de forma completa. Esses produtos são eficazes para o tratamento de sulcos nasolabiais, de ajustes na boca e de cicatrizes de acne (ROSA, 2018). Ácido hialurônico O HA é a substância mais utilizada como preenchimento facial devido às suas propriedades e benefícios em relação ao colágeno. É de origem não animal, com mínimo risco de produzir reações alérgicas, mas com curta duração de efeito. O procedimento pode ser realizado no mesmo dia, sem necessidade de testes de alergia. Possui longa duração dos resultados (em relação ao colágeno) e superior eficácia do tratamento e dos resultados. Existem, no mercado, várias marcas de AH disponíveis que são diferentes entre si em vários aspectos, segundo Rosa (2018) como: Concentração do ácido associado à presença da enzima hialuronidase. Processo de reticulação — está associado à presença de substâncias geradoras de ligações intermoleculares que aumentam a estabilidade e a durabilidade clínica do implante. Capacidade de oferecer volume e resistência à degradação (radicais livres e enzimas) — estão associadas à maneira como o preenchimento flui a partir da agulha e resiste às forças de cisalhamento, bem como resiste à deformação enquanto está sendo injetado. Essas diferenças entre os AH’s podem oferecer vários resultados distintos. Estudos histopatológicos com AH demonstraram que seu uso estimula a neocolagênese. A técnica é utilizada em regiões da face, no tratamento de rugas periorais e periorbitárias, na elevação do canto labial inferior, no contorno e no aumento dos lábios, na correção de cicatrizes, no sulco nasogeniano e nas rugas da glabela (ROSA, 2018). 26 Absorvíveis com longa duração ou semipermanentes Esses preenchedores têm a duração entre 1 e 2 anos e apresentam em sua composição microesferas ou polímeros sintéticos. Essas microesferas são utilizadas na indústria como polímeros sintéticos de longa cadeia São componentes que podem ser decompostos por uma reação inflamatória intensa e sustentada e que podem desencadear a chamada reação de corpo estranho, ou seja, uma reação de defesa do organismo que isola a substância formadora de cápsulas (ROSA, 2018). Porém, apesar de seus efeitos serem mais duradouros, esse tipo de preenchimento está associado a maior risco de eventos adversos que podem ocorrer muito tempo depois da aplicação do material. Esses efeitos são observados quando há alteração durante o processo de degradação da substância ou pela intensidade do processo inflamatório, que desencadeia a formação de nódulos, de granulomas, de extrusão e de infecção (MONTEIRO; PARADA, 2010 apud ROSA, 2018). Hidroxiapatita de cálcio A hidroxiapatita de cálcio é uma substância natural do organismo, componente presente em ossos e dentes. Os preenchedores com essa substância apresentam celulose, glicerina e solução salina em sua fórmula. Quando injetadas no organismo, essas substâncias são rapidamente absorvidas e permanecem somente as partículas que, normalmente, são degradadas em 10 a 14 meses, aproximadamente. Ao ser degradada, essa partícula estimula um novo colágeno, motivo pelo qual esse preenchimento tem uma maior duração de efeito (ROSA, 2018). A principal complicação desse preenchedor é a formação de nódulos, que podem ocorrer pelo acúmulo do produto ou por uma tentativa do organismo de isolá- lo formando granulomas. Esses podem se manifestar como uma massa palpável 27 sob a pele, indolores, ou com uma reação inflamatória intensa, com ou sem infecção associada. Se isso ocorrer, se faz necessária a realização de uma cirurgia para remoção do material. A aplicação dessa substância deve ser realizada sob a derme e o subcutâneo, ou seja, deve ser profunda, pois se injetada de maneira superficial, pode ficar visível na pele pelo aparecimento de nódulos brancos, que nada mais são do que um acúmulo do próprio material. Como é formada de material radiopaco, presente em ossos e dentes, pode ser observada em imagens de raios Xou de tomografia computadorizada. Por ser constituída de material duro e pesado, seu uso superficial não é recomendado no tratamento de lábios. Testes clínicos apontam a incidência de formação de nódulos, que podem ocorrer em, aproximadamente, 40% dos pacientes tratados. A marca comercial mais conhecida de hidroxiapatita de cálcio é a Radiesse®, aprovada pelo Food and Drug Administration (FDA) para uso cosmético e tratamento de sulcos nasolabiais moderados a graves (ROSA, 2018). A aplicação tem uma duração média de 6 meses. Ácido poliláctico O ácido poliláctico (PLA) é um bioestimulador injetável que promove a produção de colágeno para tratamento da flacidez da pele. O Sculptra® é uma das marcas comerciais dessa substância, indicada para plano profundo facial. O produto é fornecido na forma de pó liofilizado e deve ser reconstituído antes do uso; esse processo deve ser feito entre 2 e 72 horas antes do procedimento. Sua aplicação promove uma reação que estimula a reativação da produção do colágeno e resulta em uma pele com aspecto mais firme e jovem, ao redor de 20 dias. Esse tipo de produto oferece longa vida útil graças à formação de um novo colágeno resultante do processo inflamatório. O paciente já é capaz de perceber uma melhora satisfatória em 6 meses após o procedimento. Normalmente, 2 a 3 aplicações já 28 promovem melhora do aspecto da flacidez, resultado que dura por volta de 2 anos (ROSA, 2018). O intervalo de tempo entre os tratamentos com o uso do PLA pode variar, pois depende da idade, dos hábitos de vida, do uso de medicações e da genética do paciente. Em geral, o Sculptra® tem uma durabilidade de, aproximadamente, 2 anos. Está indicado para tratar os primeiros sinais de flacidez e pode ser aplicado em qualquer área do corpo, tanto facial quanto corporal. Preenchedores não absorvíveis ou permanentes Também são produzidos a partir de microesferas que não são degradáveis, ou seja, seus efeitos serão permanentes. Isso significa que um resultado não satisfatório também será permanente (MONTEIRO; PARADA, 2010 apud ROSA, 2018). Polimetilmetacrilato O polimetilmetacrilato (PMMA), ou bioplastia, é utilizado desde 1945, na prática médica, como um tipo de cimento ósseo para fixação de próteses de quadril e preenchimento de vértebra. Quando utilizado como preenchimento facial, apresenta-se na forma de microesferas suspensas em diversos portadores (colágeno, HA ou carboximetilcelulose), dependendo da marca. É um tipo de substância indicada para planos profundos. Ao ser injetado na pele, o PMMA é degradado lentamente, sendo substituído por novo colágeno produzido a partir do processo inflamatório (ROSA, 2018). Segundo Rosa (2018) são complicações decorrentes da reação de um corpo estranho à formação de nódulos e também podem ocorrer inflamação local, infecção, migração e extrusão do material, com alterações importantes na face muitas vezes necessitando ser removidas cirurgicamente. 29 Gel de poliacrilamida Eles consistem em altas quantidades de água e por pequenas quantidades de gel de poliacrilamida formando um gel com propriedades viscoelásticas, com uma capacitância para manter a água. O gel poderá ser composto por 2,5% de poliacrilamida reticulada e 97,5% de água, resultando em um gel de textura uniforme e macia que pode ser aplicado em vários planos, capaz de oferecer resultados mais naturais. Os casos de reações alérgicas por causa da biocompatibilidade do material são bastante raros. O gel de poliacrilamida tem seu efeito classificado como permanente, contudo, experimentos laboratoriais evidenciaram reabsorção do material (ROSA, 2018). Após aplicação do preenchimento são observadas perdas de aproximadamente 10% do volume por troca de osmolaridade, o que o torna um procedimento pouco previsível, fazendo com que alguns pacientes necessitem novas sessões de tratamento para uso adicional do produto. Em determinados casos, são necessárias de 2 a 3 sessões para obtenção de resultados satisfatórios. A reação inflamatória provocada pela poliacrilamida é mais intensa quando comparada com o AH. Em alguns casos é necessária a remoção do implante. Como o gel se mistura com o tecido, isso torna a remoção cirúrgica complicada. 30 7 TOPOGRAFIA FACIAL DAS ÁREAS DE INJEÇÃO DE PREENCHEDORES E SEUS RISCOS Fonte: sbti.com.br A classificação por áreas de risco da face, comumente utilizada para o estudo da cirurgia dermatológica, pode servir de referência e auxiliar na prática do preenchimento da pele da face na nova abordagem terapêutica do rejuvenescimento, porém, o conhecimento geral da anatomia pode ser insuficiente e gerar dúvidas na realização desta técnica, principalmente no que diz respeito aos locais de injeção, bem como à profundidade dessas injeções (TAMURA, 2013). A injeção de preenchimentos nas camadas superficiais da pele, exceto na região glabelar, apresenta risco mínimo; Hoje, porém, as técnicas evoluíram e os procedimentos são realizados principalmente no tecido subcutâneo e até no plano supraperiosteal (TAMURA, 2013). A pele é o maior órgão do corpo humano e também o mais conspícuo. Portanto, sua aparência tem grande influência na vaidade pessoal e na autoestima, interferindo em sua psicologia e até mesmo na qualidade de vida. Os modos e gostos mudam com os tempos e as culturas, mas desde os tempos antigos o ser 31 humano busca o prazer estético. Atualmente, com o avanço da tecnologia e das comunicações, há uma tendência de superestimar a aparência e o potencial financeiro (SCHMIDT, 2021). O aumento dos procedimentos estéticos não cirúrgicos se deve à disponibilidade de materiais obturadores e também ao aumento da oferta de profissionais qualificados para a realização desses serviços. Um profissional bem treinado com conhecimento profundo da anatomia facial é capaz de fazer pequenas alterações em seu paciente para alcançar o resultado desejado. No entanto, não se pode ignorar que, por mais seguro que o tratamento cosmético não cirúrgico possa parecer, qualquer procedimento pode levar a eventos adversos para o paciente (SCHMIDT, 2021). 7.1 Divisão da face Ao contrário do que tem sido descrito na literatura, a face foi dividida em 22 regiões, para adequar as áreas onde são feitas as obturações: frontal (1), temporal (2), glabelar (3), sobrancelha (4), pálpebra superior (5), pálpebra inferior (6), nasociliar (7), sulco nasojugal (8), sulco palpebral lateral (9), nasal (10), malar (11), zigomático (12), fossa canina (13), nasolabial dobra (14), lábio superior (15), lábio inferior (16), bochecha (17), pré-auricular (18), sulco labiomental (19), mental (20), região mandibular posterior (21) (borda anterior do masseter no ângulo mandibular) e na região mandibular anterior (22) (entre o sulco melo-labial e a borda anterior do masseter) (TAMURA, 2013). 32 FIGURA 1: Descrição abaixo: Região frontal (1) Esta zona foi delimitada com a exclusão da glabela; Uma linha imaginária foi desenhada acima da sobrancelha, que começa na região médio-pupilar e se estende bilateralmente até a linha do cabelo, note-se que nesta área a pele, o tecido subcutâneo, o músculo e a fáscia juntos determinam uma posição relativa delgada. espessura nas estruturas ósseas; qualquer carga injetada nesta área pode causar nódulos visíveis ou formações lineares. Lembre-se de que a fáscia do músculo frontal ou gálea começa na borda do couro cabeludo (TAMURA, 2013). Região temporal (2) A região temporal tem a linha medial da pupila em sua parte cranial como borda medial; a linha do cabelo na parte lateral; uma linha acima das sobrancelhas que se estende ao redor da borda orbital lateral; e por fim fecha com o arco zigomático como referência para o limite inferior.Esta região acarreta riscos devido 33 à presença da artéria temporal superficial além dos nervos e veias. A injeção de preenchimentos na derme nessa área representaria pouco risco; no entanto, a injeção de substâncias subcutâneas pode levar não apenas a danos venosos com hematomas, mas também a danos neurais se o procedimento for realizado de forma prematura. A estrutura que mais chama a atenção é a artéria temporal; Sua canalização e injeção intravascular de preenchimentos podem levar à necrose do tecido e embolização do produto, podendo levar à amaurose, como é o caso de vários outros ramos arteriais da região facial superior pela presença de anastomose entre as artérias superficiais. e profundo. Em geral, os preenchimentos nessa área podem ser feitos na derme, por via subcutânea ou supraperiostal. Com a possibilidade de preencher o tecido subcutâneo, deve-se atentar para a delimitação da árvore venosa visível e das artérias. Com a injeção supraperiosteal, os riscos de canulação vascular são menores, especialmente na fossa temporal (TAMURA, 2013). Regiões glabelar e do supercílio (3 e 4) Os limites da região glabelar são: abaixo da zona superior da ponte nasal e da parte medial da sobrancelha e acima da linha que conecta os segmentos de 1,5 cm da linha central da pupila na direção cranial. A área da sobrancelha corresponde à área com pelos que acompanha a sobrancelha até sua parte lateral, onde o preenchimento é possível. Devemos considerar a artéria supraorbital, que se origina do forame supraorbital e se origina na artéria carótida interna, e a artéria supratroclear, um ramo da artéria facial, até e incluindo a possibilidade de embolia arterial com subsequente amaurose.. Tanto nessa região quanto nas têmporas existem artérias que podem se anastomizar e com fluxo sanguíneo para artérias terminais como o olho e as artérias retinianas, a embolização desses vasos pode levar a amaurose imediata e irreversível, mesmo bilateralmente. Nas artérias, devemos ter cuidado para evitar injeções profundas na área do forame supraorbital e supratroclear para evitar 34 isquemia das estruturas decorrentes do tratamento do epicanto, e lembrar que essa área não é isenta de riscos (TAMURA, 2013). Pálpebra superior (5) A discussão nesta área origina-se do fato de que os preenchimentos têm sido injetados em toda a área superior abaixo da sobrancelha para corrigir a aparência de "cadáver"; tenta-se corrigir a falta de bolsão de gordura nessa região e / ou a perda de sustentação que caracteriza um olhar "profundo". A artéria palpebral superior supre essa área em continuidade com a artéria angular. a pele e o músculo orbicular do olho e, abaixo dele, os sacos gordurosos e a glândula lacrimal, com possibilidade de acidente vascular cerebral (TAMURA, 2013). Pálpebra inferior, sulco nasojugal (goteira lacrimal) e região nasociliar (6, 7 e 8) A correção desta região é indicada em caso de resultado cosmético negativo após a remoção das bolsas de gordura durante a cirurgia das pálpebras, perda de suporte de toda a margem orbital da pálpebra inferior ou devido a uma exacerbação da pálpebra medial, inferior e / ou lateral . sulco através de características conhecidas. Existe uma estreita relação entre a região da pálpebra inferior e o sulco nasougal (parte medial que acompanha a borda orbital inferior medial) e com a região nasociliar. É importante prestar atenção à anatomia dessas regiões e olhá- las como um todo. Entre essas últimas áreas estão parte da artéria angular, a artéria palpebral inferior e a artéria infraorbital que conecta a parte dorsal do nariz e os tecidos.Pode ocorrer necrose ou embolia. O risco de obturação nesta área seria muscular e supraperiostal, visto que os vasos estão abaixo da derme e acima do músculo orbicular dos olhos. O procedimento deve ser realizado com sensibilidade e precisão com cânulas e agulha (TAMURA, 2013). 35 Sulco palpebral lateral (9) Ele está localizado na parte lateral da pálpebra inferior na borda lateral inferior da cavidade ocular. Nessa região, deve-se prestar atenção à veia zigomática localizada sob a pele (geralmente visível com pele translúcida) que atravessa o infraorbital. Fronteira quase perpendicular entre sua região. meio e terço lateral. Identificá-lo com antecedência evitaria distúrbios como hematomas e hematomas (TAMURA, 2013). Região nasal (10) Ao modelar o nariz do paciente, alguns detalhes devem ser observados: A arteria nasalis dorsalis encontra-se no tecido subcutâneo em um plano abaixo da pele e acima do musculus nasalis dorsalis e pode ter ramos que se conectam com o infraorbital e. anastomose angular. artérias O fluxo sanguíneo pode ser prejudicado em pacientes que fizeram uma rinoplastia com cirurgia simultânea na área septal. Reconstrutiva e cirurgia plástica estética pode alterar seriamente a vascularização do nariz, as narinas, a columela, a fossa canina e, finalmente, a embolização pode até afetar o Angulararterien. A manipulação de Siebbeinarterien durante a cirurgia aumenta o risco de acidentes vasculares oclusivas. Os ramos da columelar e o fornecimento nasal lateral das narinas, a parte traseira e a ponta (pico). terminando no topo, subdermalis plexo. Recheios nesta região, especialmente aqueles que são utilizados para diluir, que se prolonga dentro e para fora da narina para westernize, requerem o nariz negróide mais profunda e injecções laterais e volumes maiores, o que aumenta o risco (TAMURA, 2013). Região malar (11) 36 É uma área infrapalpebral triangular que é delimitada medialmente pela região nasal até a parte inferior do sulco nasolabial e daí por uma linha imaginária até o arco zigomático. A análise desta área deve levar em consideração os detalhes anatômicos descritos para o nasociliar. Área lacrimal e sulco nasougal, visto que sua correção muitas vezes está ligada ao tratamento dessas outras áreas ao mesmo tempo (TAMURA, 2013). As alimentações malares região em ramos da artéria angular (face / carótida externa) e outro que emerge do forame infraorbitais (ramificação da carótida interna), bem como a veia e o sistema nervoso sensorial do nervo suborbital. Em retrógrada, os aviões e posição do produto pode ser bem controlada. por outro lado, o bolus, quando é realizado prematuramente e, especialmente, para reconstituir o volume da região superperiosteal, pode causar a obstrução do forame infraorbitais, vascularização das fissuras ou mesmo necrose neuronal. Nesta região existe uma espessa camada de tecido subcutânea, bem como um compartimento gordo. o plano médio do tecido subcutâneo, a fronteira entre a parte mais solta e mais densa, típica desta região, faz a injeção de cargas seguro, uma vez que as estruturas neurais importantes estão nos planos profundos e os principais vasos estão localizados na fronteira com a a linha lateral da região nasal (TAMURA, 2013). Região zigomática (12) Pela mesma nomenclatura, a região zigomática é lateral para a malar abaixo do temporal e anterior à estrutura principal préauriculaire.Sa é o nervo zigomática- facial (ramo trigeminal), que emerge a partir do forame encontrada no osso zigomática. medio-laterais considerações zona são os mesmos que para a injecção de materiais de enchimento com consequente obstrução foramen.Il é um complexo arterial importante em níveis mais profundos. (TAMURA, 2013). Fossa canina (13) e sulco nasolabial (14) 37 Com a técnica atual de reparo volumétrico da região malar, tanto a região da fossa canina quanto o sulco nasolabial são preenchidos com menor frequência e volume, reduzindo o risco da região nasal e parte da região paranasal. as complicações são embolização ou compressão da artéria devido à grande quantidade de produto injetado e técnica possivelmente inadequada.Variações anatômicas muito frequentes devem sempre ser levadas em consideração na análise da anatomia facial. Os principais vasos são as artérias angulares e parte da artéria labial superior, que também podem estar envolvidos, dependendo da altura da injeção do preenchedor no sulco nasolabial (TAMURA, 2013). Lábio superior e inferior (15 e 16) As artérias que irrigam os lábios são as artérias labiais superior e inferior (ramos da artéria facial), que se anastomosam com as do lado oposto, formando um círculo de artérias ao redor da borda da boca. A posição das artérias é desfavorável às técnicas atuais de aumento de volume e formato convexo dos lábios. O contorno dos lábios, se realizado em nível superficial, na pele, na mucosa ou em sua junção, traz poucas complicações (TAMURA, 2013). As artérias labiais são curvas, onduladas e, portanto, é possível perfurá-las, localizam-se na vista ântero-posterior, posterior ao músculo orbicular da boca e relativamente superficial na projeção da borda entre a mucosa úmida e seca dos lábios É a região escolhida por muitos profissionais para injetar o preenchimento a fim de obter uma projeção anterior e volume dos lábios. Hematomas são comuns porque não há tecido sólido para conter o sangramento arterial; portanto, a compressão do vaso perfurado durante o procedimento deve ser firme e prolongada (três minutos ou mais). Compressas frias são úteis (TAMURA, 2013). Região da bochecha (17) 38 Corresponde à região livre, “solta” sem fixação; localiza-se até 1 cm lateralmente no canto da boca, inferior à região zigomática, anterior à região pré- auricular, superior à região pré-mandibular (“buldogue”, “pré bochecha”) e lateral à região malar. lábios, revestindo a região nasal (artéria angular) e incluindo parte do canal parotídeo. A perda de volume é comum em indivíduos que praticam esportes intensivos e frequentes, podendo ser constitucional, causada por drogas ou por doenças de consumo; esta é frequentemente a única área que precisa ser corrigida. (TAMURA, 2013). Região pré-auricular (18) Esta é a área posterolateral à borda da bochecha, incluindo 2 cm na frente do trago. O limite superior é a região zigomática e a área inferior é o ângulo mandibular a 1,5 cm da margem posterior da mandíbula. O nervo facial emerge até o trago e inerva as várias estruturas / regiões da face; Existem ramos vasculares profundos que emanam da artéria carótida interna, mas a estrutura principal é a glândula parótida, que está localizada sob o tecido subcutâneo. Portanto, essa área preenche apenas a pele e o tecido subcutâneo. o ângulo da mandíbula (entre a mandíbula anterior e posterior), é o trajeto da artéria facial, que já está se ramificando e distribuindo seus ramos para a região perioral e alguns para a região pré-renal (TAMURA, 2013). Sulco labiomentual (19) O sulco labiomental consiste em uma seção em bandas que cobre uma área compreendida entre o canto lateral da boca e 1 cm lateralmente, acompanhando a margem da mandíbula inferior caudalmente. Além dos ramos arteriais que irrigam o lábio superior e inferior, essa região possui uma importante superfície de rede vascular venosa com vasos de grande calibre, muitas vezes visíveis quando a pele de pacientes com pele fina e tipo I ou II é esticada. . para parar o sangramento. A 39 compressão firme deve ser aplicada neste ponto por alguns minutos ao transfixar os vasos (TAMURA, 2013). Região mentual (20) A região mentoniana não é uma estrutura em risco, mas o forame mentual pode sofrer injeção acidental do produto, destruindo as estruturas por onde atravessa e geralmente relacionando-se com a linha médio-pupilar, que se destina à localização da frágil linha principal. Forame da face. Na área do sulco labamentar está o ramo arterial do lábio inferior, que atravessa a região, e o sistema venoso, que se torna mais espesso próximo ao sistema de drenagem, com ocorrências frequentes de hematomas ou equimoses. (TAMURA, 2013). Região mandibular posterior (21) Separamos a região posterior da mandíbula, cuja área fica entre a borda anterior da goma de mascar e o ângulo da mandíbula. Próximo à borda anterior do masseter, no osso da mandíbula, encontramos uma depressão na qual se localiza a artéria facial. Essa depressão é criada pela própria artéria, que pressiona o osso ao longo da vida. Portanto, os preenchimentos geralmente, quando injetados na pele ou no tecido subcutâneo, geralmente não os traumatizam, mas intervenções agressivas realizadas sem conhecimento anatômico podem levar a lesões arteriais graves. (TAMURA, 2013). Região mandibular anterior (22) Esta região está localizada 1 cm atrás do sulco melolabialis (já que separamos a região labiomental por razões didáticas) e a borda anterior do masseter, na verdade representa a região chamada "Precinn" ou "Bulldog", e deixa 1 cm livre do labiomental . A área onde os preenchimentos podem ser aplicados 40 para melhorar o contorno facial, não possui estruturas de alto risco e geralmente esta área não será preenchida, pois a flacidez local pode piorar e o peso do produto pode ter um resultado ruim se o objetivo for obter um. contorno facial para rejuvenescimento (TAMURA, 2013). Somente um conhecimento detalhado da anatomia facial permite ao especialista realizar suas intervenções com segurança. A correlação que é feita em diferentes áreas pode ser útil para o médico iniciar sua prática com preenchimentos. Porém, deve-se ter em mente que nenhuma nova classificação anatômica é proposta, apenas uma separação das regiões faciais usualmente tratadas com preenchimentos para análise individual. (TAMURA, 2013). 7.2 Estruturas Anatômicas da Face O rosto humano é uma estrutura muito complexa que consiste em tecidos e corpos associados entre si em diferentes áreas e profundidades em que um estudo exaustivo de Coadjuvedde é usado na melhoria das técnicas utilizadas nos métodos de injeção estética facial. (TAMURA, 2013). Fonte: medpri.me 41 É possível dividir a estrutura dos tecidos moles faciais em cinco camadas diferentes conectadas pelos ligamentos de retenção facial: superficial (1), subcutâneo (2), músculo-aponeurótico (3), tecido conjuntivo frouxo ou areolar (tecidos moles alternativos) . Tecido de retenção e ligamentos) (4) e fáscias profundas (5). A pele é a camada que separa o corpo do meio externo composta pela epiderme e derme. A primeira, mais superficial, é composta por tecido epitelial e a segunda, mais espessa, por tecido conjuntivo. Derme para órgãos e tecidos que, embora chamados de hipoderme, não fazem parte da pele. Para este estudo, a pele foi considerada em toda a área do rosto e superfície externa dos lábios, incluindo tecido epitelial, tecido conjuntivo e conjuntiva gordurosa. A epiderme é a camada mais externa da pele e cobre toda a superfície da pele do corpo (TAMURA, 2013). É composto por quatro ou cinco camadas diferentes, dependendo de sua localização: a córnea, a camada mais superficial da pele, é uma fina camada de 25 a 30 camadas de células mortas queratinizadas que servem de barreira para impermeabilizar a pele; Granulosa, que contém três a cinco camadas de células que sofrem morte celular (apoptose); espinhoso, composto por camadas de oito a dez células organizadas que se achatam à medida que se aproximam da camada granular (a epiderme não é vascularizada, mas a partir dessa camada as células são nutridas por capilares na derme); e basal, a camada mais profunda, que consiste em uma única célula epitelial em forma de cubo ou coluna. Nesta camada encontramos células pigmentares (melanócitos), células de defesa (Langherhans) e células sensoriais (Merkel). Nos lábios, a epiderme possui cinco camadas, com a camada transparente entre as camadas granular e corneana. É uma camadafina, rica em queratina, composta de três a cinco células mortas, planas e translúcidas. A derme é mais profunda e mais espessa e consiste em tecido conjuntivo e contém vasos sanguíneos, nervos, terminações nervosas, vasos linfáticos e anexos cutâneos. É a derme que sustenta e nutre a epiderme (TAMURA, 2013). É dividido em duas áreas: uma superficial, denominada papilar, que se forma a partir do próprio tecido conjuntivo frouxo, e uma profunda ou reticular, que consiste 42 no próprio tecido conjuntivo denso e não modelado. É um tecido pouco flexível e bastante resistente à penetração de agulhas. Em estudo anatômico em cadáveres, examinou-se a espessura da pele em diferentes regiões da face humana e constatou-se que existem diferenças na profundidade da epiderme e derme ao longo da face pelo sistema de espessuras, definido por cálculos de Relativo (RT) o ponto anatômico mais fino. (TAMURA, 2013). É importante observar essas diferenças de espessura nas áreas faciais para definir as diferentes profundidades da agulha durante os procedimentos. No entanto, essa técnica deve ser seguida com precisão milimétrica, pois a última camada de pele realmente não pertence. É o tecido subcutâneo, ou tecido subcutâneo, composto de tecido conjuntivo frouxo, células de gordura entrelaçadas de vasos sanguíneos e fibras de colágeno que reforçam sua estrutura. As células de gordura presentes na camada de gordura subcutânea são responsáveis pelo armazenamento de triglicerídeos e estão associadas ao armazenamento de energia e à homeostase. do corpo.Também têm a função de proteção física, isolamento térmico e auxiliam na movimentação dos músculos faciais. Essa gordura superficial é distribuída em septos que se estendem entre os músculos e os tecidos conjuntivos da pele e são conhecidas como falsas faixas de retenção. bandas de retenção reais 9. São aquelas que criam o volume facial e são inseridas nos ossos faciais. Os ossos da face são de grande importância para o contorno da face, pois afetam diretamente a definição e o volume dos tecidos moles. (TAMURA, 2013). Os ossos nas regiões nasais, maçãs do rosto (zigoma e maxila) e mentais suportam enxertos profundos e obturações na face. O rosto é feito de tecido muscular listrado. Esses são músculos muito superficiais que vêm dos ossos do crânio ou da fáscia e das inserções da pele. Quando se contraem, eles não movem uma junta. Seus pontos de fixação e localização promovem o movimento da pele ao redor dos olhos, boca e narinas, por isso também são conhecidos como músculos relaxantes ou expressões faciais. (TAMURA, 2013). Quadro 1. Músculos da mímica facial 43 Músculo Origem Inserção Movimento que provoca Músculo frontal Aponeurose epicrânica Pele da sobrancelha e aponeurose epicrânica Enruga a testa e movimenta o couro cabeludo Músculo corrugador do supercílio Fáscia acima da sobrancelha Raiz do nariz Retrai a sobrancelha sentido linha média Músculo prócero Dorso do osso nasal Pele, na região da glabela Movimenta os supercílios e a fronte Músculo orbicular Ossos mediais da órbita Tecido da pálpebra Fecha os olhos e comprime o saco lacrimal Músculo nasal Maxila e cartilagem nasal Aponeurose do nariz Alarga e comprime as narinas e abaixa as cartilagens nasais Músculo levantador do lábio superior Parte superior da maxila e osso zigomático Orbicular da boca e pele acima do lábio Levanta o lábio superior e expoe os dentes superiores Músculo levantador da asa do nariz e do lábio superior Maxila Asa do nariz e no lábio superior Eleva e everte o lábio superior e dilata as narinas Músculo zigomático maior Zigomático Pele, no ângulo boca e orbicular da boca Eleva e everte o ângulo da boca Músculo zigomático menor Zigomático Lábio superior Eleva o lábio superior, expondo os dentes superiores Músculo levantador do ângulo da boca Maxila Orbicular da boca Levanta o lábio superior Músculo risório Fáscia da bochecha Orbicular da boca, no canto da boca Puxa o ângulo da boca lateralmente Músculo bucinador Maxila e mandíbula Orbicular da boca Comprime a bochecha Músculo abaixador do septo nasal Acima do dente incisivo medial Cartilagem do septo nasal Movimenta a asa do nariz Músculo orbicular da boca Fáscia contornando os lábios Mucosa dos lábios Fecha e enruga os lábios Músculo depressor do ângulo da boca Mandíbula Orbicular da boca e pele do lábio inferior Abaixa o canto da boca Músculo depressor do lábio inferior Músculo mentual Canto inferior do orbicular da boca Abaixa o lábio inferior Músculo mentual Mandíbula Orbicular da boca Eleva, everte e protrai o lábio inferior; enruga a pele do queixo Músculo platisma Fáscia do pescoço e tórax Margem inferior da mandíbula Abaixa a mandíbula e lábio inferior O rosto é bem suprido de sangue e inervado. A irrigação é geralmente realizada através da artéria carótida externa no terço médio e nas têmporas e área 44 da coroa. Ramos da artéria carótida interna são encontrados nas regiões anterior e ocular. artérias A artéria facial é o ramo lateral da artéria carótida externa que atinge a face.Em um curso ascendente, a artéria facial se ramifica ao nível dos lábios e a artéria angular próxima ao nariz nas artérias labiais superior e inferior. Ao nível dos olhos, ele se anastomosa com a artéria dorsal do nariz (ramo da artéria supratroclear que vem de ramos da artéria carótida interna). A artéria supratroclear segue um caminho medial até a testa. A artéria supraorbital ainda está na testa, acima dos olhos. Abaixo dos olhos encontramos a artéria infraorbital.A região do queixo é suprida pela artéria mental. (TAMURA, 2013). Os principais nervos que encontramos na face são o nervo trigêmeo e o nervo facial. Esses nervos têm trajetórias próprias e são subdivididos na face, resultando em vários outros nervos. O nervo trigêmeo é um nervo sensorial, mas também fornece estimulação motora para os músculos mastigatórios. É dividido em três ramos: oftalmologia, maxilar superior e maxilar inferior. O nervo do olho produz o nervo frontal, o nervo lacrimal e o nervo nasociliar. O nervo frontal produz o nervo supraorbital e o nervo supratroclear. Os ramos do nervo maxilar produzem o nervo infraorbital e o nervo zigomático (dividido em nervo zigomático facial e nervo zigomático temporal). O nervo mandibular produz o nervo auricular temporal, o nervo alveolar e o nervo mental. O nervo facial é essencialmente um nervo motor, responsável pela inervação dos músculos faciais. O nervo é distribuído por toda a face após passar pelo forame do caule do leite. Dividido em ramo temporal, ramo zigomático, ramo bucal, ramo mandibular marginal e ramo cervical (TAMURA, 2013). 7.3 Procedimentos Injetáveis de Harmonização Facial Segundo pesquisas realizadas, os dois procedimentos cosméticos faciais minimamente invasivos mais populares no Brasil são: a toxina botulínica e o preenchimento do rosto com ácido hialurônico. A toxina botulínica (TXB) é uma neurotoxina utilizada para a beleza. É usada para suavizar rugas e linhas de 45 expressão facial. Geralmente é usada na testa, sobrancelhas, olhos e áreas do nariz. Atualmente a neurotoxina mais utilizada é o tipo A (TXB-A), dos quais existem principalmente 3 tipos no mercado: toxina botulínica A, toxina botulínica A e toxina incobotulínica A, todas com mecanismos de ação semelhantes para prevenir a liberação dos nervos O transmissor acetilcolina promove a contração muscular. O efeito paralítico das toxinas será notado dentro de 24 a 48 horas e não é permanente, pois o corpo começa a regenerar os nervos entre 2 a 6 meses após o uso, e as funções motoras começam a se regenerar em torno de 3 a 4 meses. Apareceu e totalmente recuperado a 6 meses após o tratamento. Preenchimento facialé uma cirurgia estética que utiliza materiais biocompatíveis e semipermanentes. O sucesso desta tecnologia é atribuído à previsibilidade, segurança e resultados imediatos dos resultados. Adequado para preenchimento cutâneo de rugas e rugas, e também adequado para preencher lábios, queixo e bochechas. Entre os preenchimentos disponíveis, o mais comumente usado é o ácido hialurônico (AH), que é um preenchimento não permanente que atua de 6 a 24 meses após o uso e não requer teste cutâneo antes do uso. É vendido na forma de gel e pode ser armazenado em temperatura ambiente (TAMURA, 2013). O HA retém água e preenche os espaços intercelulares disponíveis na derme, além de promover o aumento do volume do local de aplicação, por ser uma molécula altamente higroscópica que pode reter moléculas de água cerca de 1.000 vezes o tamanho. Sua degradação é isovolumétrica, ou seja, é lentamente absorvido pelos organismos e mantém sua biocompatibilidade sem perder sua função estrutural. Devido a essas propriedades, o HA é amplamente utilizado para corrigir rugas, linhas finas e rugas, preencher lábios, queixo, bochechas e coordenar assimetria e proporções faciais (TAMURA, 2013). 46 8 ÁCIDO HIALURÔNICO Fonte: redesorrir.com A partir da descoberta das causas do envelhecimento, podem ser produzidas técnicas de tratamento dos danos do envelhecimento. Uma delas é a utilização dos preenchedores disponíveis no mercado, cujo princípio é tratar linhas de expressão e restaurar o volume facial. Esses preenchimentos representam uma mudança importante no modelo de tratamento (PESSIM,2020). Técnicas não invasivas para correção de rugas, sulcos, depressões, contorno e volume dos lábios, estão sendo muito procuradas. E o ácido hialurônico tem um grande destaque para tal busca, sendo um dos preenchedores mais utilizados (SAGRILO, 2018 apud TALARICO et al., 2010 apud PESSIM,2020). O papel do HA na pele e na cartilagem é manter a elasticidade e a umidade e se combinar com as moléculas de água. Nos olhos, é uma parte natural dos tecidos que os compõem, como córnea, derme e humor vítreo, e sua principal função no líquido sinovial é proteger as células (PESSIM,2020). 47 O AH foi isolado pela primeira vez, a partir do corpo vítreo de bovinos em 1934 por Karl Meyer e John Palmer. Posteriormente, no mesmo ano conseguiram isolar do cordão umbilical (MEYER; PALMER, 1934 apud ROSA, 2008). O primeiro a isolar HA de estreptococos hemolíticos dos grupos aeb foi Kendall em 1937. O nome desse polímero é derivado da união da palavra hialóide (grego), que significa corpo vítreo, e ácido hialurônico, uma das moléculas que fazem parte de sua composição. Dissacarídeo do glicosaminoglicano, que é um polímero natural do corpo humano encontrado no humor vítreo, líquido sinovial, cérebro, cartilagem e derme. Apresenta grandes propriedades hidrofílicas, consegue aproximadamente a cada 1 grama reter 6 litros de água, tendo características essenciais para hidratação, tensão, e integridade dos tecidos (DAHIYA et al., 2013 apud BOHAUMILITZKY et al., 2017). Dentre as principais propriedades físicas e químicas do ácido hialurônico, podemos citar sua viscoelasticidade, consistência gelatinosa e alta hidratação. Portanto, ao entrar em contato com uma solução aquosa, ocorre a ligação de hidrogênio, que é altamente hidrofílica (PESSIM,2020). As principais fontes de extração de HA disponíveis são tecidos animais (humor vítreo e cordão umbilical) e cepas de Streptococcus do grupo Lancefield, Streptococcus equi ou Streptococcus zooepidermus. Misturado. Desta forma, a massa molar é reduzida. (CHONG et al.,1998 apud OGRODOWSKI, 2006). O AH produzido pelo Streptococcus é sintetizado como uma cápsula extracelular, a qual é excretada no meio de cultivo possibilitando o controle das características e do rendimento do produto (BLANCK et al., 1998 apud PAN et al., 2013). As vias de administração variam de oral, tópico e pesquisas mais relevantes para injetáveis. A viscosidade do HA determina sua forma de aplicação, se for líquido é determinado para a derme superficial e quanto mais viscoso, mais profunda será sua forma de aplicação. Aplicação (derme profunda) (BACHELIER et al., 2009 apud LIMA et al., 2016). No preenchimento são utilizados dois métodos: aplicações temporárias e de longo prazo que varia de acordo com a necessidade do paciente e avaliação correta do que foi comprometido, corrigindo as imperfeições conforme a idade apresentada, com resultados instantâneos e satisfatórios de modo simples e rápido. (MONTEIRO, 2011 apud BERNARDES et al., 2018). 48 Existem duas técnicas principais para o tratamento do AH, a volumização, cuja principal função é restaurar o volume facial em áreas específicas, e a segunda, o bioestimulante, que estimula a produção de colágeno e elastina (PAVANI et al., 2017). O AH comercializado vem em uma seringa agulhada com a formulação de gel espesso, não particulado, sem cor, formado por uma molécula simples, com alto peso molecular e hidrofílico, e pode ser armazenado em temperatura ambiente. Moléculas que se ligam ao AH produzem macromoléculas, porém com a mesma biocompatibilidade (BOWMAN et al., 2005 apud PESSIM,2020). Fonte: PESSIM,2020 Várias técnicas de reticulação foram desenvolvidas para evitar a rápida degradação do AH na pele e fornecer efeitos de tratamento em longo prazo. Esta técnica consegue modelar a uniformidade e o tamanho das partículas, para determinar a sua concentração e propriedades viscoelásticas e, consequentemente, o seu efeito clínico. (TRAN et al., 2014 apud PRASETYO et al., 2016). No Brasil as principais marcas comercializadas são Juvederm®, Belotero®, Restylane®, Redexis®, Reviderm®, Matridex®. A utilização da cânula ou agulha na 49 aplicação do produto vai depender da preferência do profissional (GLADSTONE et al., 2005 apud FERREIRA, 2016). Fonte: PESSIM,2020 A injeção nas costas é uma das técnicas mais importantes no processo de enchimento, durante a qual é inserida a agulha ou cânula, cujo calibre deve ser adequado dependendo do material e das características do paciente, injetando-se a agulha em ângulo quase oblíquo . perto da pele. . A técnica de punção, na qual o produto é injetado verticalmente na pele, também pode ser utilizada. Após a aplicação do produto, a região tratada pode ser modelada com a ponta dos dedos. Existe um comportamento para os pontos de aplicação baseado no MD Code ™, cujo princípio é realizar o tratamento de forma arquitetônica. É representado por uma combinação de letras e números, com as letras representando a localização anatômica e os números (PESSIM,2020). Atualmente, o AH injetável é considerado o padrão ouro para reposição do volume facial com alguns pontos de aplicação principais, preenchendo as dobras nasojugal (olheiras), as dobras nasolabiais (bigode chinês), as dobras glabelares (dobras nasais e entre as sobrancelhas). ) e linhas finas (pés de galinha) indicam a ordem em que as aplicações podem ser feitas. O ponto de aplicação mais 50 importante é o ponto número 1, geralmente o ponto de partida. uma zona de alerta. Então, cada paciente tem uma sequência específica (MAIO MD CODE, 2020). A perda de volume nas têmporas é um sinal de envelhecimento e, quando substituída, promove suporte para a área externa dos olhos, a elevação lateral das sobrancelhas e reduz as rugas periorbitais (ALMEIDA et al.,2013 apud ALMEIDA et al., 2017). A busca pela correção do nariz vem de tempos atrás e a cirurgia plástica por ser invasiva, e muitas vezes necessitar da fratura do osso nasal está deixando de ser a única opção. Assim, o AH aparece como alternativa por ser menos traumático e com mínimos efeitos adversos, custo menor e com resultados instantâneos. Essas vantagens apresentadas têm conquistado este público que deseja corrigir o nariz
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