Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANTROPOMETRIA DE ADULTOS E IDOSOS Elaborado por: Nutricionista Marina Greco AFERIÇÃO DO PESOAFERIÇÃO DO PESO (LOHMAN et al., 1988) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco Número de vezes a realizar a medida: duas (02); Equipamento: balança eletrônica; Técnica: Instalar a balança em superfície plana, firme e lisa e afastada da parede. Ligar a balança antes de o avaliado ser colocado sobre ela; Colocar o avaliado no centro do equipamento, com o mínimo de roupa possível, descalço, ereto, pés juntos e braços estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nesta posição; Realizar a leitura após o valor do peso estar fixado no visor. Registre o valor mostrado no visor, imediatamente, sem arredondamentos (ex: 75,2 kg) Peso ideal = IMC ideal* x (altura)² PESO IDEALPESO IDEAL (WHO, 1985) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco * IMC ideal para homens = 22 kg/m² * IMC ideal para mulheres = 21 kg/m² * IMC ideal para idosos = 24,5 kg/m² Peso ajustado (kg) = [peso atual - peso ideal] x 0,25 + peso ideal PESO AJUSTADOPESO AJUSTADO (FRANKEFIELD et al., 2003) (para pessoas com IMC > 30 kg/m²)(para pessoas com IMC > 30 kg/m²) Peso (homem) = (0,98 x CPA) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x DCSE) – 81,69 PESO ESTIMADOPESO ESTIMADO (CHUMLEA et al., 1988) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco CPA: circunferência da panturrilha (cm) AJ: altura do joelho (cm) CB: circunferência do braço (cm) DSE: dobra cutânea subescapular (mm) Peso (mulher) = (1,27 x CPA) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x DCSE) – 62,35 %Adeq. peso = peso atual x 100 peso ideal Elaborado por: Nutricionista Marina Greco Porcentagem de Adequação de pesoPorcentagem de Adequação de peso CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL SEGUNDO ADEQUAÇÃO DE PESO % Adequação de peso% Adequação de peso Estado NutricionalEstado Nutricional ≤ 70 70,1 a 80 80,1 a 90 90,1 a 110 110,1 a 120 > 120 Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade (BLACKBURN, THORNTON, 1979). %Perda de peso = peso usual - peso atual x 100 (ou perda ponderal) peso usual Elaborado por: Nutricionista Marina Greco Porcentagem de MUDANÇA DE PESOPorcentagem de MUDANÇA DE PESO SIGNIFICADO DA PERDA DE PESO EM RELAÇÃO AO TEMPO TempoTempo Perda significativa (%)Perda significativa (%) 1 semana 1 mês 3 meses 6 meses 1 a 2 5 7,5 10 (BLACKBURN et al, 1977). Perda grave (%)Perda grave (%) > 2 > 5 > 7,5 > 10 ALTURAALTURA Elaborado por: Nutricionista Marina Greco Materiais: fita métrica inelástica, fita adesiva e esquadro ou régua. Preparação: Fita métrica inelástica colada com fita adesiva na parede ou porta SEM RODAPÉ a 50cm do chão. Técnica: Posição ereta e sempre que possível, CALCANHAR, PANTURRILHA, ESCÁPULAS E OMBROS encostados na parede (ou pelo menos 2 partes), joelhos esticados, pés juntos e braços estendidos ao longo do corpo. Cabeça em plano de Frankfurt - posição 90º e olhos mirando no horizonte à frente. Peça que a pessoa respire fundo e prenda a respiração por um instante. Nesse momento, use o esquadro ou régua: encoste na parede, desça até que encontre a cabeça da pessoa e faça uma leve pressão que seja suficiente para comprimir o cabelo. Realize a leitura SEM soltar o esquadro/régua. (LOHMAN et al., 1988) Observação: medida usada quando não for possível medir a altura e/ou o peso. Material: antropômetro de madeira ou fita métrica inelástica Técnica: o indivíduo deve estar sentado e com a perna esquerda dobrada e apoiada no chão com o ângulo do joelho a 90º. Realizar a medida pela lateral da perna (paralelamente à tíbia), da borda superior da patela até o fim calcanhar. Fórmula: Chumlea, Roche e Steinbaugh (1985) ALTURA DO JOELHO (AJ)ALTURA DO JOELHO (AJ) (LOHMAN et al., 1988) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco ALTURA ESTIMADAALTURA ESTIMADA (CHUMLEA et al., 1985) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco Altura (branco/homem) = 71,85 + (1,88 x AJ) Altura (negro/homem) = 73,42 + (1,79 x AJ) Altura (branco/mulher) = 70,25 + (1,87 x AJ) – (0,06 x idade) Altura (negro/mulher) = 68,10 + (1,87 x AJ) – (0,06 x idade) Adultos: 18 a 60 anos Altura (homem) = [(2,02 x AJ) – (0,04 x idade)] + 64,19 Altura (mulher) = [(1,83 x AJ) – (0,24 x idade)] + 84,88 Idosos: > 60 anos Material: fita métrica inelástica Técnica: peça para a pessoa retirar jaquetas, blusas ou outras peças que dificultam a extensão do braço. Peça para ficar em pé, se posicionar na sua frente e de costas para a parede. Tronco reto, braços estendidos na altura do ombro em ângulo de 90º com o corpo. Medir com a fita métrica a distância obtida entre a FÚRCULA ESTERNAL e o TERCEIRO QUIRODÁCTILO ESQUERDO. Altura estimada = Semi-envergadura x 2 Altura estimada = Envergadura total SEMI-ENVERGADURASEMI-ENVERGADURA (LOHMAN et al., 1988) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco SEMI-ENVERGADURA ENVERGADURA TOTAL ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (KG/M²)ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (KG/M²) (WHO, 1997) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco IMC (kg/m²) = peso (kg) altura² (m) CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL SEGUNDO O IMC PARA ADULTOS IMC (kg/m²)IMC (kg/m²) Estado NutricionalEstado Nutricional < 16,0 16,0 a 16,9 17,0 a 18,5 18,5 a 24,9 25 a 29,9 30 a 34,9 35 a 39,9 ≥ 40 Magreza grau lll Magreza grau ll Magreza grau l Eutrofia Sobrepeso Obesidade grau l Obesidade grau ll Obesidade grau lll IMC PARA IDOSOSIMC PARA IDOSOS (LIPSCHITZ, 1994) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL SEGUNDO O IMC PARA IDOSOS IMC (kg/m²)IMC (kg/m²) Estado NutricionalEstado Nutricional < 22,0 22,0 a 27,0 > 27,0 Baixo peso Adequado Sobrepeso CIRCUNFERÊNCIASCIRCUNFERÊNCIASCIRCUNFERÊNCIAS Braço Cintura Abdômen Quadril Coxa Panturrilha Elaborado por: Nutricionista Marina Greco Técnica: posicione-se atrás do avaliado. Peça para que ele FLEXIONE O BRAÇO DIREITO à 90º, com a PALMA DA MÃO VOLTADA PARA CIMA. Por meio da palpação, localize e marque a parte mais distal do ACRÔMIO (processo acromial da escápula) e a parte mais distal do OLÉCRANO (ponta do cotovelo). Faz- se então uma pequena marcação do PONTO MÉDIO entre as duas extremidades. Peça para o indivíduo se manter ereto e com o braço livremente estendido ao longo do corpo. Meça com a fita a circunferência do braço EM CIMA DO PONTO MARCADO, sem fazer compressão. CIRCUNFERÊNCIA BRAQUIAL (CB)CIRCUNFERÊNCIA BRAQUIAL (CB) (LOHMAN et al., 1988) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco %Adeq. CB = CB obtida (cm) x 100 CB percentil 50* % adequação da cb% adequação da cb Elaborado por: Nutricionista Marina Greco * Segundo valores de referência do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL SEGUNDO ADEQUAÇÃO Da cb % Adequação da CB% Adequação da CB Estado NutricionalEstado Nutricional ≤ 70 70,1 a 80 80,1 a 90 90,1 a 110 110,1 a 120 > 120 Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade (BLACKBURN, THORNTON, 1979). Percentis de circunferência braquial (cm) - HOMENS (FRISANCHO, 1990) Percentis de circunferência braquial (cm) - MULHERES (FRISANCHO, 1990) Técnica: ausência de roupas na área de interesse. Indivíduo ereto, abdômen relaxado (ao final da expiração), braços estendidos ao longo do corpo e pernas fechadas. Posicione-se à FRENTE da pessoa e localize o PONTO MÉDIO entre a ÚLTIMA COSTELA e a CRISTA ILÍACA ou então, na menor circunferência. Passe a fita POR TRÁS do participante ao redor desse ponto. Peça que a pessoa inspire e expire totalmente. A medida deve ser feita nesse exato momento, antes que ela volte a inspirar. CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (CC)CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (CC) (LOHMAN et al., 1988) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco RISCO AUMENTADO Homem: 94 a 102 cm Mulher: 80 a 88 cm RISCO MUITO AUMENTADO Homem: > 102 cm Mulher: > 94 cm Técnica: Indivíduo ereto, abdome relaxado, com braços ao longo docorpo. Posicione à FRENTE do participante e encontre a MAIOR CIRCUNFERÊNCIA DO ABDOME. Passe a fita por trás, sem comprimir a pele, com o ZERO abaixo do valor registrado. CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (CA)CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (CA) (LOHMAN et al., 1988) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL (CC/CQ) Homem: ≥ 1,0 (risco aumentado) Mulher: ≥ 0,85 (risco aumentado) Técnica: Roupas leves ou íntimas na região de interesse. Indivíduo ereto, braços ao longo do corpo e PERNAS FECHADAS. Se posicione LATERALMENTE de forma que a MÁXIMA EXTENSÃO DOS GLÚTEOS seja identificada. Passe a fita na maior circunferência encontrada, onde o ZERO DA FITA esteja abaixo do valor medido! CIRCUNFERÊNCIA do quadrIL (CQ)CIRCUNFERÊNCIA do quadrIL (CQ) (LOHMAN et al., 1988) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco Técnica: Se posicione AO LADO do paciente. Peça para o avaliado ficar em POSIÇÃO ORTOSTÁTICA: Corpo ereto, braços estendidos ao lado do corpo, pernas levemente afastadas e peso distribuído igualmente em ambas as pernas. A medida é feita imediatamente abaixo da linha glútea. CIRCUNFERÊNCIA DA COXACIRCUNFERÊNCIA DA COXA (LOHMAN et al., 1988) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco PROXIMAL:PROXIMAL: Técnica: Perna dobrada e apoiada numa superfície plana, com o ângulo a 90° do joelho. Medir o PONTO MÉDIO entre o LIGAMENTO INGUINAL e a BORDA SUPERIOR DA PATELA. Peça para o avaliado voltar a POSIÇÃO ORTOSTÁTICA e faça a medida exatamente em cima do ponto marcado. CIRCUNFERÊNCIA DA COXACIRCUNFERÊNCIA DA COXA Elaborado por: Nutricionista Marina Greco MEDIAL:MEDIAL: (LOHMAN et al., 1988) Técnica: Perna dobrada e apoiada numa superfície plana, com o ângulo a 90° do joelho. Encontre a BORDA SUPERIOR DA PATELA, localize 10 cm acima e marque com um ponto. Peça para o avaliado voltar a posição ortostática e faça a medida exatamente em cima do ponto marcado. CIRCUNFERÊNCIA DA COXACIRCUNFERÊNCIA DA COXA Elaborado por: Nutricionista Marina Greco DISTAL:DISTAL: (LOHMAN et al., 1988) Técnica: Se posicione lateralmente ao avaliado e peça para ele ficar em pé, com os pés afastados 20cm um do outro, de forma que DISTRIBUA O PESO IGUALMENTE em ambas as pernas. Com a fita, meça a MAIOR CIRCUNFERÊNCIA da panturrilha direita, sem compressão. O valor zero deve ser colocado abaixo do valor medido. CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA (Cpant)CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA (Cpant) (LOHMAN et al., 1988) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco CLASSIFICAÇÃO (IDOSOS) Adequado ≥ 31 cm Marcador de desnutrição < 31 cm (WHO, 1995) dobras cutâneasdobras cutâneasDOBRAS CUTÂNEAS Tricipital Bicipital Subescapular Suprailíaca Abdominal Elaborado por: Nutricionista Marina Greco PROCEDIMENTO GERALPROCEDIMENTO GERAL (LOHMAN et al., 1988) Número de vezes a realizar a medida: três (03), de modo rotacional; Equipamento: adipômetro Técnica: a dobra sempre é levantada perpendicularmente ao local de superfície a ser medido. O adipômetro deve ser segurado com a mão dominante (destro ou canhoto) enquanto a dobra cutânea é levantada com a outra mão. Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados; A prega é mantida tracionada até que a medida seja completada. A medida é feita, NO MÁXIMO, em até 4 segundos após feito o tracionamento da dobra cutânea. O valor deve ser registrado, imediatamente, o mais próximo de 0,1 mm. Se o adipômetro exerce uma força por mais que 4 segundos em que o tracionamento é realizado, uma medida menor será obtida em função do fato de que os fluidos teciduais são extravasados por tal compressão; Anotar na ficha de avaliação qualquer condição fora do padrão. Elaborado por: Nutricionista Marina Greco Técnica: a dobra cutânea tricipital é medida no mesmo ponto médio localizado para a medida da circunferência braquial. O indivíduo deve estar em pé, com os braços estendidos confortavelmente ao longo do corpo. O adipômetro deve ser segurado com a mão direita. O examinador posiciona-se atrás do indivíduo. DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL (DCT)DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL (DCT) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco A dobra cutânea tricipital é tracionada com o dedo polegar e indicador, aproximadamente 1 cm do nível marcado e as extremidades do adipômetro são fixadas no nível marcado. O valor deve ser registrado, imediatamente, o mais próximo de 0,1 mm. Exemplo: 20,5 mm ou 21,0 mm. % ADEQUAÇÃO DA DCT% ADEQUAÇÃO DA DCT Elaborado por: Nutricionista Marina Greco %Adeq. DCT = DCT obtida (cm) x 100 DCT percentil 50* * Segundo valores de referência do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL SEGUNDO ADEQUAÇÃO Da DCT % Adequação da DCT% Adequação da DCT Estado NutricionalEstado Nutricional < 70 70 a 80 80 a 90 90 a 110 110 a 120 > 120 Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade (BLACKBURN, THORNTON, 1979). HOMENS Percentis de dobra cutânea tricipital - HOMENS (FRISANCHO, 1990) MULHERES Percentis de dobra cutânea tricipital - MULHERES (FRISANCHO, 1990) CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB)CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco CMB (cm) = CB - (3,14 x DCT ÷ 10) CB = cicunferência do braço (cm)DCT = dobra cutânea tricipital (mm) % adequação da cmb% adequação da cmb %Adeq. CMB = CMB obtida (cm) x 100 CMB percentil 50* CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL SEGUNDO ADEQUAÇÃO Da CMB % Adequação da DCT% Adequação da DCT Estado NutricionalEstado Nutricional < 70 70 a 80 80 a 90 90 Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia Percentis de circunferência muscular do braço - HOMENS HOMENS (FRISANCHO, 1990) Percentis de circunferência muscular do braço - MULHERES MULHERES (FRISANCHO, 1990) ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO CORRIGIDA (Cm²)ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO CORRIGIDA (Cm²) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco AMB = (CMB)² - 10 4π HOMENS MULHERES *CMB = circunferência muscular do braço A área muscular do braço corrigida (AMBc) avalia a reserva muscular corrigindo a área óssea. CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL de adultos SEGUNDO AMB AMBc (percentil)AMBc (percentil) Estado NutricionalEstado Nutricional > 15 entre 15 e 5 < 5 Normal Desnutrição leve Desnutrição grave (REIS et al, 2015). AMB = (CMB)² - 6,5 4π %Adeq. AMB = AMB obtida x 100 AMB percentil 50 % ADEQUAÇÃO DA AMB Percentis de área muscular do braço corrigida - HOMENS HOMENS (FRISANCHO, 1990) Percentis de área muscular do braço corrigida - MULHERES MULHERES (FRISANCHO, 1990) DOBRA CUTÂNEA BICIPITAL (DCb)DOBRA CUTÂNEA BICIPITAL (DCb) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco Técnica: a dobra cutânea bicipital é medida segurando-se a dobra na vertical, na face anterior do braço, sobre o ventre do bíceps (o ponto a ser marcado coincide com o mesmo nível da marcação para a aferição da circunferência do braço/dobra cutânea tricipital. Lembre-se: a palma da mão deve estar voltada para cima. A dobra é levantada verticalmente 1 cm superior à linha marcada (que junta a face anterior do acrômio e o centro da fossa antecubital). As extremidades do adipômetro são posicionadas na linha marcada. O antropometrista deve posicionar-se de frente ao avaliado ambos em pé. DOBRA CUTÂNEA SUBESCAPULAR (dcse)DOBRA CUTÂNEA SUBESCAPULAR (dcse) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco Técnica: o local a ser medido é justamente no ângulo inferior da escápula. Para localizar o ponto, o examinador deve apalpar a escápula, percorrendo seus dedos inferior e lateralmente, ao longo da borda vertebral até o ângulo inferior ser identificado. Em alguns avaliados, especialmente em obesos, gentilmente peça que coloque os braços para trás, afim de que seja identificado mais facilmente o ponto; O sujeito permanece confortavelmente ereto, com os braços relaxados ao longo do corpo. A dobra cutânea é destacada na diagonal, inclinadaínfero-lateralmente aproximadamente num ângulo de 45° com o plano horizontal. DOBRA CUTÂNEA supra Ilíaca (dcsI)DOBRA CUTÂNEA supra Ilíaca (dcsI) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco Técnica: a dobra cutânea suprailíaca é medida na linha axilar média imediatamente superior à crista ilíaca. O indivíduo posiciona-se em posição ereta e com as pernas fechadas. Os braços podem estar estendidos ao longo do corpo ou podem estar abduzidos levemente para melhorar o acesso ao local. Em indivíduos impossibilitados a ficarem em pé, a medida pode ser feita com o indivíduo em posição supina. Alinha-se inferomedialmente num ângulo de 45º com o plano horizontal. O compasso é aplicado 1 cm dos dedos que seguram a dobra. DOBRA CUTÂNEA ABDOMINAL (DCAB)DOBRA CUTÂNEA ABDOMINAL (DCAB) Elaborado por: Nutricionista Marina Greco Técnica: É determinada paralelamente ao eixo longitudinal do corpo (eixo Z), 2 cm (dois centímetros) a direita da borda da cicatriz umbilical, com o cuidado de não tracionar o tecido que constitui as bordas da referida cicatriz. Lohman et al. (1988), realiza a medida transversalmente. Somatório (Σ 4DC) = DCT + DCB + DCSI + DCSE AVALIAÇÃO DO PERCENTUAL DE GORDURAAVALIAÇÃO DO PERCENTUAL DE GORDURA Elaborado por: Nutricionista Marina Greco SOMATÓRIO DAS 4 DOBRAS:SOMATÓRIO DAS 4 DOBRAS: DCT = dobra cutânea tricipital (mm) DCB = dobra cutânea bicipital (mm) DCSI = dobra cutânea supla ilíaca (mm) DCSE = dobra cutânea subescapular (mm) Consultar percentual de gordura corporal na tabela de referência (próxima pagina) Percentual de gordura corporal de acordo com a soma das 4 dobras cutâneas (bíceps, tríceps, subescapular, supra-ilíaca) de homens e mulheres de diferentes idades (Durnin e Wormersley, 1974). Percentual de gordura corporal de acordo com a soma das 4 dobras cutâneas (bíceps, tríceps, subescapular, supra-ilíaca) de homens e mulheres de diferentes idades (Durnin e Wormersley, 1974). CLASSIFICAÇÃO DO PERCENTUAL DE GORDURACLASSIFICAÇÃO DO PERCENTUAL DE GORDURA SEXO MASCULINO CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO IDADE (anos)IDADE (anos) Muito baixo Excelente Muito bom Bom Adequado Moderadamente alto Alto Muito alto < 4 4 a 6 7 a 10 11 a 13 14 a 16 17 a 20 21 a 24 > 24 18 a 2518 a 25 26 a 3526 a 35 36 a 4536 a 45 46 a 5546 a 55 56 a 6556 a 65 < 8 8 a 11 12 a 15 16 a 18 19 a 20 21 a 24 25 a 27 > 27 < 10 10 a 14 15 a 18 19 a 21 22 a 23 24 a 25 26 a 29 > 29 < 12 12 a 16 17 a 20 21 a 23 24 a 25 26 a 27 28 a 30 > 30 < 13 13 a 18 19 a 21 22 a 23 24 a 25 26 a 27 28 a 30 > 30 Elaborado por: Nutricionista Marina Greco (POLLOCK; WILMORE, 1993) CLASSIFICAÇÃO DO PERCENTUAL DE GORDURACLASSIFICAÇÃO DO PERCENTUAL DE GORDURA SEXO FEMININO CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO IDADE (anos)IDADE (anos) Muito baixo Excelente Muito bom Bom Adequado Moderadamente alto Alto Muito alto < 13 13 a 16 17 a 19 20 a 22 23 a 25 26 a 28 29 a 31 > 31 18 a 2518 a 25 26 a 3526 a 35 36 a 4536 a 45 46 a 5546 a 55 56 a 6556 a 65 < 14 14 a 16 17 a 20 21 a 23 24 a 25 26 a 29 30 a 33 > 33 < 16 16 a 19 20 a 23 24 a 26 27 a 29 30 a 32 33 a 36 > 36 < 17 17 a 21 22 a 25 26 a 28 29 a 31 32 a 34 35 a 38 > 38 < 18 18 a 22 23 a 26 27 a 29 30 a 32 33 a 35 36 a 38 > 38 Elaborado por: Nutricionista Marina Greco (POLLOCK; WILMORE, 1993) REFERÊNCIASREFERÊNCIAS Apostila de Avaliação Nutricional - PUC Goiás 2017/2. BLACKBURN, G. L.; THORNTON, P. A. Nutritional assessment of the hospitalized patients. Medical Clinics of North America, v. 63, p. 1103-115, 1979. CHUMLEA, W. C.; ROCHE, A. F.; STEINBAUGH, M. L. Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age. Journal of American Geriatric Society, v. 33, n. 2, p. 116-120, 1985. DURNIN, J. V. G. A.; WORMERSLEY, J. Body fat assessed from total body density and its estimation from skinfold thickness: measurements on 481 men and women aged from 16 to 72 years. British Journal of Nutrition, v. 32, p. 77-97, 1974. FRANKENFIELD, D.C.; ROWE, W. A.; SMITH,J. S.; COONEY, R. N. Validation of several established equations for resting metabolic rate in obese and nonobese people. Journal of the American Dietetic Association, v. 103, n. 9, p. 1152-9, 2003 FRISANCHO, A. R. Anthropometric standards for the assessment of growth and nutritional status. Ann Arbor: The University of Michigan Press; 1990. p.48-53. LOHMAN, T. G. Advances in body composition assessment. Current issues in exercise science series. Monograph n.3. Champaign, IL: Human Kinetics. LOHMAN, T. G. Applicability of body composition techniques and constants for children and youths. Exercise and Sports Sciences Review, v.14, p.325- 357, 1986. LOHMAN, T. G.; ROCHE, A. F.; MARTORELL, R. Anthropometric standardization reference manual. Human Kinetics: Champaign, 1988. POLLOCK, M.L.; WILMORE, J. H. Exercícios na saúde e na doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. Medsi: Rio de Janeiro 1993. 734p. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Energy and Protein Requirements. Report of a Join FAO/WHO/UNU Expert Consultation. WHO Technical Report Series, Geneva, n. 724, 1985, 206 p. obrigadA Material desenvolvido para o Estágio de Nutrição Clínica da Faculdade Estácio de Sá de Goiás Elaborado por: Profª. Marina Greco Nutricionista (CRN1 18925)
Compartilhar