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O Homem que Calculva-Resumo

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1 
 
 ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE DO CENTRO DE EDUCAÇÃO 
PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA DA UNIMONTES 
Matemática Financeira e Estatística 
Orientador Fernando Ribeiro Cassiano 
Curso de Gerência em Saúde 
(Fonte Times New Roman, tamanho 14, maiúscula e minúscula, centralizado, 
espaçamento simples) 
 
(02 espaços simples) 
 
Layza Estevão de Faria Souza 
(Fonte Times New Roman, tamanho 14, maiúscula e minúsculo, centralizado) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O HOMEM QUE CALCULAVA 
Por Malba Tahan 
 (Fonte Times New Roman, tamanho 16, maiúsculo, centralizada) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Montes Claros - MG 
Novembro/2022 
2 
 
RESUMO 
 
 O livro O Homem que Calculava, escrito por Malba Tahan foi publicado em 5 de 
Outubro de 2001 e é composto por 34 capítulos, num total de 304 páginas incluindo 
bibliografia, glossário, apêndice e índice de autores, personagens históricos, matemáticos, etc. 
Malba Tahan na verdade é o pseudônimo do professor de matemática Júlio César 
de Mello e Souza, ele criou ‘‘o famoso escritor árabe’’ por acreditar que um escritor brasileiro 
não se destacaria escrevendo contos árabes e para tornar Malba mais real, Júlio passou 7 anos 
estudando a cultura árabe (1918-1925), com intuito de criar uma biografia própria de Malba 
Tahan e aperfeiçoar seus contos em termos de estilo, ambientação e linguagem. 
Júlio César é brasileiro e nasceu no Rio de Janeiro em 6 de maio de 1895, além de 
professor, foi um matemático e escritor do modernismo brasileiro na primeira metade do 
século XX, ao longo de sua vida publicou cerca de 120 livros (sendo 69 de contos e 51 de 
matemática recreativa, didática da matemática, história da matemática e ficção infanto-
juvenil), tendo publicado com seu nome verdadeiro ou sob pseudônimo, sendo os mais 
famosos O Homem que Calculava e O céu de Allah. Júlio faleceu de ataque cardíaco em 
Recife no dia 18 de junho de 1974, encerrando assim seus 79 anos de vida. 
A obra nos traz as aventuras do calculista Beremiz Samir (narradas pelo seu 
amigo Hank Tade-Maiá) homem singular que ao solucionar problemas matemáticos 
aparentemente impossíveis, ganhou fama e encantou reis, xeques, poetas, sábios e ainda 
conquistou o coração da formosa Telassim, filha do Xeque Iezid-Abul-Hamid. 
As principais ideias do autor é trazer para os leitores o ensino da matemática por 
meio de ficção, sem perder o clima de aventura e romance na grandiosa Bagdá. 
No primeiro capítulo o autor nos apresenta Hank Tade-Maiá, que estava voltando 
para Bagdá e logo se depara ás margens do rio Tigre com um estranho que pronunciava em 
voz alta vários números de vários milhões, movido pela curiosidade perguntou-lhe o 
significado daqueles números de gigantes proporções, para atender ao seu pedido o estranho 
disse que precisava narrar a história de sua vida, para que o forasteiro compreendesse melhor 
o que ali se passava. Em seguida já no segundo capítulo o homem se apresenta como Beremiz 
Samir, onde nasceu na aldeia de Khoí, na Pérsia, ele trabalhava como pastor para um rico 
senhor de Khamar, com o receio de perder alguma ovelha, Beremiz passou a conta-las todos 
os dias, adquirindo assim habilidade com os números ao passar a contar tudo o que podia, 
como os pássaros no céu, as folhas de uma árvore e até mesmo um enxame de abelhas. Seu 
senhor achando útil sua habilidade de contar, o deixou encarregado de vender as tâmaras de 
3 
 
suas grandes plantações e foi assim ao longo de dez anos, contente com os lucros obtidos 
graças a Beremiz, seu patrão o concedeu quatro meses de férias, então Beremiz se dirigia para 
Bagdá afim de visitar alguns parentes e para praticar e se exercitar ele vem contando tudo o 
que pode pelo seu caminho. O autor nesse capítulo esclarece que com apenas vinte e seis 
anos, considerado ainda muito jovem Beremiz era de inteligência notável, além de alegre e 
comunicativo, e rendido a tais encantos Hank Tade-Maiá não se demora a explicar que com 
essas habilidades Beremiz seria precioso e conhecido, podendo exercer até cargos altíssimos 
que lhe trarão lucros, então convencidos e apresentados os dois partiram juntos para Bagdá. 
No terceiro capítulo é narrado o problema dos 35 camelos que deveriam ser 
repartidos por três árabes, como herança de seu pai e deviam seguir as seguintes instruções: o 
mais velho deverá ficar com a metade, seu irmão Hamed uma terça parte e o mais novo com a 
nona parte. Beremiz e Hank Tade-Maiá se depararam com a discussão dos três irmãos 
enquanto passavam por perto, sem nenhuma dificuldade Beremiz resolveu o problema 
aparentemente impossível acrescentando o camelo do seu amigo na divisão, no final sobraram 
dois camelos, o que pertencia a seu companheiro de viajem e o outro, com os irmãos 
satisfeitos com a solução do calculista, deixaram Beremiz tomar como pagamento pelo seu 
feito. 
 Três dias depois já no quarto capítulo nossos viajantes tiveram um encontro com 
um rico xeque, ele havia sido assaltado e todos os seus homens foram mortos, ele conta que 
sobreviveu se misturando aos cadáveres, mas já estava para morrer de fome ali no meio do 
deserto. Seu nome era Salém Nasair, ao avistar nossos personagens principais ele lhes contou 
o que havia acontecido e pediu ajuda, perguntou ainda se eles traziam algo para comer, nossos 
amigos juntos tinham 8 pães, o xeque prometera que se eles dividissem contigo os pães, ao 
chegar em Bagdá seriam recompensados e como bons samaritanos eles não hesitaram em 
aceitar. Ao chegar em Bagdá, na hora do pagamento o xeque cometeu um erro matemático, 
Beremiz logo o corrigiu gentilmente e lhe explicou qual foi o erro, encantando com as 
habilidades de Beremiz, Nasair o apelidou de o calculista e lhe ofereceu um cargo de 
privilégio como seu secretário. 
Nos capítulos subsequentes nosso calculista se aventura juntamente com Hank 
Tade-Maiá que se tornou um grande amigo, por toda a terra das mil e uma noites, resolvendo 
problemas matemáticos aparentemente sem solução, entre eles O Problema do Joalheiro; dos 
Quatro Quatros; dos 21 Vasos; do Dinar Desaparecido; do Jogo de Xadrez; O Caso das 90 
maçãs; O Problema dos três marinheiros; A metade do ‘‘x’’ da vida; As pérolas do rajá; etc. 
4 
 
Além de narrar contos envolvendo a Ciência dos números e sendo consultado por inúmeros 
habitantes de Bagdá. 
Seguindo os acontecimentos nosso calculista recebe uma visita inesperada do 
Xeque Iezid-Abul-Hamid, o Poeta, ele narra a Beremiz a situação de sua filha Telassim, que 
quando nasceu Iezid consultou um astrólogo para desvendar seu futuro, o Mago lhe disse que 
se Telassim não aprendesse os mistérios do cálculo e da Geometria, iria após seus 18 anos, ser 
ameaçada por um cortejo que lhe traria infelicidade e lamentáveis desgraças, finalizando sua 
história, pediu ao homem que calculava que ensinasse sua filha, afim de evitar terrível futuro, 
mas lhe avisou que Telassim jamais tivera seu rosto exposto para homem algum e para manter 
sua honra, ela apenas ouviria as aulas ocultada por um espesso mosteiro e vigiada por duas 
escravas de confiança, porém, compadecido com a princesa, Beremiz não se incomodou com 
as limitações e aceitou o pedido. 
Chegando ao final do livro, já no capítulo vinte e cinco, o calculista e seu amigo 
foram convidados a comparecer ao palácio do califa, que guardava tamanha surpresa para 
Beremiz, ele teria de resolver em audiência pública, problemas sugeridos por setes 
matemáticos de fama, considerados sábios do Islã. Antes de passar por tal prova, Beremiz foi 
informado pelo nobre Iezid, que sua filha Telassim, aluna do calculista, lhe mandou um 
presente de boa sorte, um pequeno tapete bordado por ela, nele observou Hank Tade-Maiá, 
havia versos com uma dupla mensagem de carinho e declaração de amor. 
 Nos próximos capítulos Beremiz obteve sucesso enfrentando os sábios, com sua 
vitória no torneio nosso calculista recebe o título de sábioe o califa Al-Motacém lhe oferece 
ouro e palácios, mas Beremiz recusa explicando que não ambiciona riquezas e bens materiais, 
seu único pedido era se casar com a jovem Telassim, filha do xeque Iezid, por seu pedido o 
calculista foi chamado de louco, por desprezar a riqueza para se casar com uma mulher cuja 
nunca viu o rosto, porém Iezid não rejeitou a proposta, pelo contrário, declarou que se fosse o 
desejo da filha que não iria intervir em seu destino, sua única condição seria que Beremiz 
resolvesse o problema proposto pelo califa, O Problema da Cor dos Olhos das Cinco 
Escravas, cujo duas dos olhos negros sempre dizem a verdade e as últimas três de olhos azuis 
sempre mentem, o trabalho do calculista seria descobrir a cor dos olhos de cada uma, ele 
poderia interrogar três das cincos escravas, sem repetir a pergunta a mesma jovem, após tensa 
expectativa ele consegue responder corretamente, ganhando a mão de sua amada. 
Após tais eventos no último capítulo o livro salta alguns anos, trazendo a 
informação da morte do pai de Telassim e do califa, ambos morreram em combate e 
infelizmente a gloriosa Bagdá foi saqueada e reduzida a ruínas. Felizmente Beremiz e sua 
5 
 
esposa, conta o bagdali Hank Tade-Maiá, três anos antes partiram para Constantinopla, sendo 
poupados de tal tragédia. Ele os visita todas as semanas, contando as novidades: Telassim 
antes de seu casamento já era cristã e em poucos meses o calculista também se converteu, eles 
vivem em alegria invejável na companhia de três filhos. O livro se encerra com o calculista 
afirmando que a verdadeira felicidade só pode existir à sombra da religião cristã. 
 
 
REFERÊNCIAS 
TAHAN, Malba. O Homem que Calculava. 106ª.ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 2022. 
'"Biografia de Malba Tahan". IN: Minha Vida Querida. Rio de Janeiro: Ed. Conquista, 1959. 
p. 5-6. 
Wikipédia, a enciclopédia livre. Biográfica Júlio César de Mello e Souza. Consultado em 
14/11/2022 ás 16:00. Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BAlio_C%C3%A9sar_de_Melo_e_Sousa.

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