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AVALIACAO 1 - CORRECAO

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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI - CENTRO UNIVERSITÁRIO IDEAU
Direito Civil VII - Direito das Sucessões – Prof. Juliana Gonçalves de Oliveira.
1ª AVALIAÇÃO – CORREÇÃO 
1) 	Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
(BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União: Brasília, 11 jan. 2002).
	Considerando a disposição legal transcrita acima, assinale qual instituto jurídico está representado no texto:
a) Princípio do Benefício do Inventário – art. 1.792 do CC
b) Herança Legítima – art. 1.846 do CC
c) Princípio da Saisine – Com a morte do de cujus a propriedade e a posse da herança são transmitidas imediatamente aos herdeiros legítimos e testamentários, independentemente da abertura do inventário.
d) Lugar da Abertura da Sucessão – art. 1.785 do CC
e) Devolução Sucessória ou Delação – art. 1.791 do CC
2) 	Renúncia é o negócio jurídico unilateral pelo qual o herdeiro declara não aceitar a herança. A renúncia não depende do assentimento de quem quer que seja. Não se presume. Há de resultar de expressa declaração. Tal como a aceitação, é negócio puro, não prevalecendo se feita sob condição ou a termo. Inadmissível, também, a renúncia parcial.
(GOMES, Orlando. Sucessões. 17. ed. rev. e atual. por Mario Roberto Carvalho de Faria. Rio de Janeiro: Forense, 2019).
	Sobre a renúncia da herança, avalie as sentenças a seguir:
I. A renúncia é ato abdicativo, pelo qual o herdeiro abre mão dos seus direitos hereditários sobre os bens e direitos deixados por determinado de cujus.
II. O herdeiro, ao renunciar, pode direcionar a quem seu quinhão será pago, é o que se chama de direito de transmissão. – A renúncia é sempre abdicativa, para ser translativa (resultar na efetiva transferência de bens ou direitos, será necessário aceitar a herança e posteriormente fazer uma cessão de direitos hereditários). 
III. Caso o herdeiro que tenha renunciado à herança tenha filhos, estes poderão exercer o direito de representação. – Com a renúncia o quinhão volta para o monte e é dividido entre os demais herdeiros da mesma classe, não há direito de representação.
IV. Havendo apenas um herdeiro na classe, se este renunciar, seu quinhão será devido ao herdeiro da próxima classe.
É correto o que se afirma:
a) II e IV apenas
b) I e II apenas
c) I e IV apenas
d) II e III apenas
e) II, III e IV apenas
3) 	APELAÇÃO CÍVEL. ANULATÓRIA DE TESTAMENTO. AUSÊNCIA DE PROVA DA FALTA DE DISCERNIMENTO PARA DISPOR DE BENS EM DECLARAÇÃO DE ÚLTIMA VONTADE. Caso em que a prova técnica, destacada pela parte apelante, trata-se de prova decorrente de expert contratado pela própria parte, sem que fosse providenciada prova pericial judicializada. Prova pericial essa – judicializada – que poderia (e deveria) ser requerida em tempo oportuno pelo próprio apelante e não tão somente em grau de apelação. Nesse passo, a prova técnica (particular da parte autora/recorrente) se baseia em “padrões de assinatura” fornecidos pelo próprio autor, com nítida falta de atualidade dos documentos, que serviram de base para o estudo técnico contratado. Por outro lado, ainda que a testadora não tivesse mais condições motoras de realizar o sinal gráfico de sua assinatura antiga, bem como necessitar de drogas pesadas, na iminência do seu passamento (morfina), e, também, o fato de ser parcialmente surda; tais circunstâncias não afastam a fé pública da tabeliã, ao atestar a capacidade da testadora. Isso pois, apesar de tais dificuldades, ficou bem provado que a falecida tinha condições de manifestar vontade, relativamente à disposição de bens, deixando seu único herdeiro necessário (apelante) tão somente com a legítima.
(TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO SUL. Apelação Cível. n. 70079137576, Oitava Câmara Cível. Relator Rui Portanova. Julgado em 28 nov. 2019).
	Considerando a ementa acima, avalie as sentenças a seguir:
I. São herdeiros necessários: os descendentes, os ascendentes, o cônjuge e os colaterais até o 4º grau. – Estes são os herdeiros legítimos, os necessários não incluem os colaterais.
II. A “legítima” corresponde à metade do patrimônio do de cujus, a outra metade do patrimônio é considerada como “parte disponível”. 
III. A capacidade de testar, também é chamada de capacidade testamentária ativa e exige a idade mínima de 16 anos, bem como o pleno discernimento.
IV. A capacidade do testador deve ser aferida no momento da abertura da sucessão. – A capacidade do testador é aferida no momento da liberalidade, quando faz o testamento.
É correto o que se afirma:
a) II e IV apenas
b) I e II apenas
c) I e IV apenas
d) II e III apenas
e) III e IV apenas
4) 	Resumindo, falta a determinação dos herdeiros sucessíveis, ou há a renúncia ao patrimônio por todos os herdeiros. Desde o momento, porém, em que aparece um herdeiro, perde tal caráter a herança. Não sendo conhecidos os herdeiros, ou renunciando à herança os conhecidos, há um procedimento de arrecadação e administração dos bens, objetivando a posterior e possível entrega aos herdeiros que aparecerem.
(RIZZARDO, Arnaldo. Direito das sucessões. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019).
	Assinale a alternativa que corresponde ao instituto jurídico representado pelo conceito transcrito no texto acima:
a) Petição de Herança – Ação utilizada pelo herdeiro preterido em um inventário/partilha.
b) Herança Jacente – é aquela que jaz sem ninguém, quando não há herdeiros conhecidos, mas também não foi ainda declarada como vacante (art. 1.819 do CC).
c) Herança Vacante – Após o procedimento de vacância, é aquela herança a qual se sabe que não há herdeiros, quando os bens do de cujus caem em domínio público.
d) Herança Ausente (não existe)
e) Cautelar de Herança (não existe)
5) Bianca e José são casados pelo regime da comunhão parcial de bens. O casal possui dois imóveis, uma casa e um apartamento, comprados após a união, avaliados em R$ 700 mil e R$ 300 mil, respectivamente. O casal não possui filhos e Bianca está grávida de 8 meses. Tanto José, quanto Bianca, possuem ambos os pais vivos, José tem uma irmã. Bianca entra em trabalho de parto e passa por sérias complicações, vindo a falecer no parto, ocasião em que o bebê também veio a falecer.
	Pergunta-se:
a) Como ficará a partilha dos bens de Bianca caso o bebê nasça com vida e só venha a falecer após a mãe?
Bianca: 	descendente-filho = herdeiro
		cônjuge = meeiro 
	Ambos os bens são comuns, logo, o patrimônio de Bianca é R$ 500 mil. Que passam em sua integralidade ao herdeiro (filho).
	** Com a morte do filho, precisamos partilhar o seu patrimônio também.
Bebê:	ascendente-pai = herdeiro
	Apesar de ter vivido pouco tempo, o bebê nasceu com vida, logo recebeu a herança da mãe, quando de sua morte, o seu único herdeiro era o pai, pois a mãe já havia falecido e como não há direito de representação na linha ascendente, a integralidade ficará com José (pai do bebê falecido).
JOSÉ = recebe R$ 500 mil de sua meação pelos bens comuns que tinha com Bianca. E Recebe os outros R$ 500 mil de herança de seu filho.
b) Como ficará a partilha dos bens de Bianca caso o bebê nasça morto?
Bianca: 	ascendentes-pai e mãe = herdeiros
		cônjuge = meeiro e herdeiro em concorrência
	Ambos os bens são comuns, logo, o patrimônio de Bianca é R$ 500 mil, que deve ser dividido entre os seus ascendentes e seu cônjuge em três partes iguais.
	** Como o filho nasceu morto, não chegou a herdar o patrimônio da mãe.
JOSÉ = recebe R$ 500 mil de sua meação pelos bens comuns que tinha com Bianca e R$ 166,66 mil de herança em concorrência.
PAI e MÃE de Bianca = recebem R$ 166,66 mil cada, por herança de sua filha.
6) Roberto e Maria, são casados pela comunhão universal de bens, têm três filhos, João, Paulo e Pedro. Possuem de patrimônio 500ha de campo, no Município de Dom Pedrito, onde residem e trabalham. Recentemente, Roberto veio a falecer. João e Paulo pretendem renunciar à herança do pai para que a mãe continue com a propriedade dos 500ha, porém, seu irmão, Pedro, não concordacom a renúncia, pois precisa de dinheiro e quer a sua parte da herança do pai.
	Pergunta-se:
a) Caso João e Paulo renunciem a herança do pai, seus quinhões irão para Maria?
	Como a renúncia é abdicativa, se João e Paulo renunciarem, seus quinhões serão devolvidos ao monte e serão partilhados entre os demais herdeiro da mesma classe. Sendo o bem deixado por Roberto, comum à Maria, esta receberá a meação (250ha) e as outras 250ha são sua herança. Havendo a renúncia de dois herdeiros filhos e restando um herdeiro filho, este ficará com a totalidade da herança. Pedro ficará com 250ha.
b) Como devem proceder para terem certeza de que Maria ficará com os hectares correspondentes aos seus quinhões hereditários?
	Devem realizar uma escritura pública de cessão gratuita de direitos hereditários, também chamada de renúncia translativa, cedendo todos os bens e direitos que têm no inventário de Roberto, para a mãe Maria. Mediante pagamento de ITCD pelo negócio equiparado à doação.
 7) Rafaela e Eduardo, mantiveram convivência pública, contínua e duradoura, com o objetivo de constituir família, desde 2015. O casal não possui filhos em comum, mas Eduardo, tem 02 filhos, maiores de idade, frutos de outro relacionamento. Em junho de 2021, Eduardo veio a falecer. Ao procurar os filhos de Eduardo para providenciar o inventário dos bens, estes disseram à Rafaela que já haviam feito a partilha em cartório e que não haviam lhe chamado porque ela não tinha direito a nada, pois não tinha união estável pactuada em cartório. 
	Pergunta-se:
a) Qual ação Rafaela deverá ajuizar para garantir seu direito à herança de Eduardo?
	Rafaela deverá ajuizar uma Ação de Reconhecimento de União Estável c/c Petição de Herança e pedido de Nulidade de Partilha.
b) Quais os pedidos cumulados devem ser feitos e qual o prazo prescricional?
	Haverá cumulação sucessiva de pedidos (declaratórios e condenatórios). Deve ser feito o pedido de reconhecimento de união estável (para fixar o período da união), bem como, na petição de herança o pedido declaratório da qualidade de herdeira da autora (Rafaela) com a consequente nulidade da partilha realizada e o pedido condenatório dos réus (filhos de Eduardo) à restituição da herança, com seus rendimentos e acessórios.
	A declaração da união estável é imprescritível, mas a petição de herança prescreve em 10 anos a contar da separação de fato (jurisprudência majoritária + precedentes do STJ)
A morte inesperada de Gugu Liberato, no dia 21 de novembro de 2019, fez com que a vida do apresentador fosse exposta na mídia. O que motivou isso foi uma disputa judicial entre a família do artista e Rose Miriam Di Matteo, que tenta comprovar que tinha uma união estável com Gugu para conseguir parte da herança. Um ano após a morte do apresentador, essa briga aparenta estar longe do fim. O paulistano soma um patrimônio estimado em R$ 1 bilhão e, em seu testamento, destinou 75% para os três filhos e os 25% restantes para os cinco sobrinhos. Além disso, ele deixou uma pensão de R$ 100 mil para a mãe, Maria do Céu, mas como esse valor foi definido em 2001, sofreu correções e passou para pouco mais de R$ 160 mil. Rose não foi citada no testamento.
(JOVEM PAN. Entenda como está a disputa pela herança de Gugu um ano após sua morte. Jovem Pan Entretenimento, São Paulo, 23 nov. 2020. Disponível em: https://jovempan.com.br/entretenimento/famosos/entenda-como-esta-a-disputa-pela-heranca-de-gugu-um-ano-apos-sua-morte.html. Acesso em: 05 out. 2021).
	Considerando a notícia transcrita acima, avalie as assertivas a seguir:
I. A sucessão de Gugu Liberato foi aberta no dia 21 de novembro de 2019, data de sua morte.
II. A disposição testamentária sobre a pensão deixada para Maria do Céu deve ser anulada, visto que a legislação brasileira veda o legado por renda vitalícia ou periódica.
III. Considerando os herdeiros necessários de Gugu, pode-se dizer que o seu testamento respeitou a legítima.
IV. Tanto o inventário, quanto a ação de registro de testamento de Gugu devem tramitar no último domicílio do de cujus, independente do local de sua morte.
	É correto o que se afirma:
a) I, III e IV 
b) I, II e III 
c) I, II e IV 
d) II, III e IV 
e) I, II, III e IV
O número de testamentos registrados em cartórios de notas aumentou 41,7% no país no primeiro semestre de 2021, comparado com igual período do ano passado. Foram 17.538 documentos lavrados de janeiro a junho deste ano, contra 12.374 no mesmo período de 2020. Os estados em que a procura mais cresceu foram Amazonas, com 107%; Mato Grosso, com 75%; e Goiás, com 72%. Em números absolutos, o primeiro lugar ficou com São Paulo, que passou de 3.933 testamentos no primeiro semestre de 2020 para 5.335 em igual período de 2021. Em relação a dez anos atrás (janeiro a junho de 2011), o aumento no estado de São Paulo alcançou 94,21%. Desde janeiro de 2010, dezembro de 2020 foi o mês com o maior número de testamentos feitos em todo o país e no estado de São Paulo.
(LAUDARES, Raquel. Por causa da pandemia, procura por testamentos aumenta 41,7% em um ano no país; SP lidera ranking nacional. G1, São Paulo, 04 jul. 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/04/apos-pandemia-procura-por-testamentos-aumenta-417percent-em-um-ano-no-pais-sp-lidera-ranking-nacional.ghtml. Acesso em: 05 out. 2021).
	Considerando as disposições legais sobre os testamentos, assinale a alternativa que corresponde unicamente a testamentos feitos perante cartório de notas:
a) Público e Cerrado 
b) Público e Particular
c) Particular e Cerrado
d) Nuncupativo e Público
e) Particular e Marítimo

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