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aula 02 sucessoes

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09/04/2019 Conteúdo Interativo
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1890123&classId=1119462&topicId=2605598&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&ena… 1/3
Acerca da ACEITAÇÃO e RENÚNCIA da herança é incorreto afirmar que:
Quanto a capacidade para suceder e a eficácia da sucessão assinale a alternativa incorreta:
Segundo o Código Civil de 2002, em relação à ordem da vocação hereditária na sucessão legítima, assinale a assertiva
INCORRETA.
(TJ/PB) No que se refere à exclusão da herança por indignidade, assinale a opção correta.
A renúncia será sempre expressa, por instrumento público ou termo nos autos
A aceitação pode ser expressa, tácita ou presumida
A aceitação é ato indivisível, porém se houver um sucessor a dois títulos, pode ele aceitar um, renunciando ao outro
A aceitação é ato de confirmação, que ratifica os direitos já conferidos ao herdeiro no ato da abertura da sucessão
A renúncia é irrevogável, mas a aceitação admite retratação
 
 
 
Explicação:
Art. 1.812 C.C São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança.
 
 
 
 
2.
Pelo princípio da coexistência, para poder herdar o herdeiro ou legatário sempre precisa sobreviver ao 'de cujus".
A eficácia da sucessão do nascituro fica sempre condicionada ao seu nascimento com vida.
Os sucessores legítimos são indicados pela lei em ordem preferencial no código civil.
A incapacidade para suceder corresponde a incapacidade civil (da parte geral do Código Civil) e mais alguns requisitos
elencados por lei especial.
Herdeiro universal é o que recebe a totalidade da herança com ativo e passivo, embora seja responsável pelas contas do
morto até às forças da herança.
 
 
 
Explicação: A herança é considerada uma universalidade de direito, um todo unitário e indivisível, do qual os herdeiros são
considerados condôminos.
 
 
 
 
3.
No regime de separação legal ou obrigatória de bens, o cônjuge sobrevivente não tem direito à sucessão causa mortis em
concorrência com os descendentes do autor da herança.
Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente.
O Código Civil assegura ao cônjuge sobrevivente, casado sob o regime da comunhão universal de bens, o direito à herança
do de cujus em concorrência com os descendentes do falecido.
A sucessão legítima defere-se ao cônjuge sobrevivente, casado no regime de comunhão parcial de bens, em concorrência
com os descendentes do cônjuge falecido somente quando este tiver deixado bens particulares. A referida concorrência
dar-se-á exclusivamente quanto aos bens particulares constantes do acervo hereditário do de cujus.
No regime de separação convencional de bens, o cônjuge sobrevivente concorre na sucessão causa mortis com os
descendentes do autor da herança.
 
 
 
Explicação:
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: (
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão
universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da
herança não houver deixado bens particulares;
 
 
 
 
4.
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Quanto ao direito das sucessões, assinale a opção correta:
O denominado droit de saisine ou princípio da saisine refere-se especificamente:
Como os efeitos da sentença que decreta a indignidade são pessoais, o excluído terá direito ao usufruto e à administração
dos bens que couberem a seus filhos.
A reabilitação, em testamento ou em outro ato autêntico, é ato personalíssimo do ofendido.
O rol das causas enumeradas na lei civil para exclusão da herança por indignidade é exemplificativo ¿ numerus apertus.
O ato infracional equiparado ao homicídio doloso praticado por menor de dezoito anos de idade contra ascendente não é
causa de indignidade hábil à exclusão da herança.
O direito de demandar a exclusão do herdeiro extingue-se em quatro anos, contados a partir da data em que ocorrer o
fato objeto da indignidade.
 
 
 
Explicação:
A reabilitação, em testamento ou em outro ato autêntico, é ato personalíssimo do ofendido.
 
 
 
 
5.
O pacto sucessório é expressamente vedado pelo ordenamento jurídico brasileiro, pois é nulo de pleno direito o contrato
que tenha por objeto os bens do espólio. Ademais, a herança é direito indivisível, e os bens que a constituem são uma
universalidade, por isso, os herdeiros não poderão validamente fazer qualquer convenção quanto aos bens da herança
enquanto não for ultimado o inventário.
Considera-se aberta a sucessão no lugar do falecimento do autor da herança ou, quando este é desconhecido, no lugar
onde se encontrar a maior parte dos bens a serem inventariados.
Havendo herdeiros legítimos, o autor da herança poderá dispor por testamento da metade de seu patrimônio, a chamada
parte disponível, pois a outra parte, a legítima, será necessariamente entregue a esses herdeiros, desde que não haja
cláusula testamentária de deserdação.
O credor que se sentir prejudicado pela renúncia do herdeiro poderá, mediante autorização do juiz, aceitar a herança em
nome do renunciante. Quitadas as dívidas do renunciante e se houver saldo, prevalece à renúncia quanto ao
remanescente, que será devolvido aos demais herdeiros.
Em não havendo filhos para exercer o direito de representação, este será exercido pelos pais do representado.
 
 
 
Explicação:
O credor que se sentir prejudicado pela renúncia do herdeiro poderá, mediante autorização do juiz, aceitar a herança
em nome do renunciante. Quitadas as dívidas do renunciante e se houver saldo, prevalece à renúncia quanto ao
remanescente, que será devolvido aos demais herdeiros.
 
 
 
 
6.
ao momento da verificação da capacidade do herdeiro.
ao momento da abertura da sucessão, uma vez que a transmissão da herança opera-se desde logo, a partir da morte do
de cujus.
à comoriência, quando duas ou mais pessoas falecem, na mesma ocasião, havendo impossibilidade de verificar-se qual
deles precedeu aos outros.
aos casos de exclusão da sucessão (indignidade e deserdação).
à sentença de partilha dos bens, no processo de inventário.
 
 
 
Explicação:
Princípio de origem francesa, pelo qual se estabelece que a posse dos bens do "de cujus" se transmite aos herdeiros,
imediatamente, na data de sua morte. Esse princípio foi consagrado em nosso ordenamento jurídico pelo art. 1.784, do Código
Civil.
 
 
 
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No que diz respeito a CESSÃO DE DIREITOS HEREDITÁRIOS, é incorreto afirmar que:
A respeito da cessão de direitos hereditários, é possível afirmar que:
 
7.
A escritura pública faz parte dos requisitos para a cessão de direitos hereditários
As relações entre os co-herdeiros acerca do acervo hereditário se regulam conforme as regras do condomínio, portanto um
dos herdeiros pode livremente alienar suas quotas hereditárias que nenhum dos demais herdeiros nada poderá fazer
Do homem ou da mulher, casados no regime da Comunhão Parcial de Bens, para cessão de direitos hereditários será
exigida sempre a outorga do cônjuge, sob pena de anulabilidade do negócio jurídico
São ineficazes alienações realizadas sobre qualquer bem da herança considerado individualmente
É lícito ao herdeiro ceder total ou parcialmente sua quota hereditária
 
 
 
Explicação:
Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por
escritura pública.
§ 1o Os direitos, conferidos ao herdeiro em conseqüênciade substituição ou de direito de acrescer, presumem-se não abrangidos
pela cessão feita anteriormente.
§ 2o É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente.
§ 3o Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de bem componente do acervo
hereditário, pendente a indivisibilidade.
Art. 1.794. O co-herdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se outro co-herdeiro a quiser,
tanto por tanto.
 
 
 
 
8.
O coerdeiro poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão mesmo que outro coerdeiro a queira;
O coerdeiro, poderá, somente através da exteriorização da intenção, haver para si a quota cedida a estranho, se o
requerer até cento e oitenta dias após a transmissão.
O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o coerdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura
pública ou privada;
É ineficaz a cessão, pelo coerdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente;
 
 
 
Explicação:
Art. 1.793 CC O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser objeto de cessão por
escritura pública.
§ 1o Os direitos, conferidos ao herdeiro em conseqüência de substituição ou de direito de acrescer, presumem-se não abrangidos
pela cessão feita anteriormente.
§ 2o É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente.
§ 3o Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de bem componente do acervo
hereditário, pendente a indivisibilidade.

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