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NUTRIÇÃO 
JUCELIA ALMEIDA DA SILVA
nutricao infantil: NUTRIÇÃO INFANTIL: HÁBITOS E NUTRIENTES IMPORTANTES
Teixeira de Freitas-Bahia 
2022
JUCÉLIA ALMEIDA DA SILVA
Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado a UNOPAR - Universidade Norte do Paraná como requisito parcial para obtenção de título em Nutrição 
Coordenador Prof.ª Dr.ª Juliana Matias Vagula
Coordenador do curso: Prof.ª Dr.ª Julianna Matias Vagula
Teixeira de Freitas – Bahia
2022
	
 
	
	
	
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, agradeço a Deus pois sem Ele não chegaria até aqui, agradeço por ter cuidado de mim e por ter me capacitado nesta caminhada. 
Tenho que agradecer ao polo da Unopar que me proporcionou essa oportunidade e a todos os que fizeram parte desta jornada nesta instituição. 
A Professora Diane Gusmão Abreu por ter dedicado seu tempo com carinho para nos auxiliar em nossas dúvidas, e incentivos nos momentos difíceis. 
Aos meus colegas e amigos de classe aqui foram formados, que sempre nos encorajou e juntos compartilhamos bons e maus momentos durante todo este período 
De maneira geral agradeço a todos os envolvidos de maneira direta e indireta para que meu sonho pudesse se tornar realidade. 
SILVA, Jucelia Almeida, nutricao infantil: Nutrição Infantil: Hábitos E Nutrientes Importantes. 2022. 9. Monografia (Graduação em Nutrição) Sistema de Ensino Presencial Conectado - Universidade Norte do Paraná, Teixeira de Freitas, 2022. 
Resumo
O presente trabalho tem por objetivo, apresentar e/ou discorrer sobre a importância da nutrição na infância. Para elaboração do conteúdo, foi utilizada a pesquisa bibliográfica, buscando obter informações sobre a importância de uma alimentação saudável para o desenvolvimento de um bebê ainda no ventre materno até sua idade juvenil, e continuidade desta alimentação saldável para se tornar um adulto com boa qualidade de vida. Sabendo disso a pesquisa aborda a importância da alimentação da gestante e lactante, e a importância da amamentação e continuação de uma alimentação rica em nutrientes ao decorrer do seu crescimento/desenvolvimento. A pesquisa trata ainda sobre a obesidade infantil. Muitas crianças não se alimentam adequadamente causando assim obesidade. Assim, buscando orientar os riscos que a obesidade traz a criança, a pesquisa apresenta através de dados, estatísticas gráficos e tabelas, que mostram os números de crianças obesas no Brasil, e quais meios estão sendo tomados pelos governos para diminuir estes dados, e uns dos caminhos para obter resultados satisfatório na queda da obesidade o governo conta com uma parceria com a escola, tornando-a colaboradora nesta batalha. Dentro desta linha a pesquisa apresenta a importância do professor de educação física como peça fundamental no contexto escolar contra a obesidade infantil. A contextualização da questão foi realizada com base em levantamentos bibliográficos em sites como literatura, com base em pesquisa bibliográfica em sites como Ministério da Saúde, Ministério Da Educação, Portal Do Mec, Secretaria De Saúde Do Estado De Goiás, Wikipédia, FIMCA Centro Universitário, Jornal Do Comércio, Rio Grande Sul, Porto Editora. literaturas nacionais, bibliotecas e periódicos. Conclui-se o trabalho apresentando a importância de uma boa alimentação e a importância de uma boa nutrição nesta demanda de alimento saúde e qualidade de vida. 
Palavras chave: Nutrição. Nutrição Infantil. Aleitamento Materno. Obesidade Infantil. 
ABSTRACT
The present work aims to present and/or discuss the importance of nutrition in childhood. For the elaboration of the content, a bibliographic research was used, seeking to obtain information about the importance of a healthy diet for the development of a baby still in the mother's womb until its juvenile age, and continuity of this healthy diet to become an adult with good quality of life. life. Knowing this, the research addresses the importance of feeding pregnant and lactating women, and the importance of breastfeeding and continuation of a nutrient-rich diet during their growth/development. The research also deals with childhood obesity. Many children do not eat properly, thus causing obesity. Thus, seeking to guide the risks that obesity brings to children, the research presents through data, graphic statistics and tables, which show the numbers of obese children in Brazil, and what means are being taken by governments to reduce these data, and some of the ways to obtain satisfactory results in the reduction of obesity the government has a partnership with the school, making it a collaborator in this battle. Within this line, the research presents the importance of the physical education teacher as a fundamental piece in the school context against childhood obesity. The contextualization of the question was carried out based on bibliographic surveys on sites such as literature, based on bibliographic research on sites such as Ministry of Health, Ministry of Education, Portal Do Mec, Department of Health of the State of goiás, Wikipedia, FIMCA university center, trade journal, Rio Grande Sul, Porto Editora. national literatures, libraries and periodicals. The work is concluded by presenting the importance of good nutrition and the importance of good nutrition in this demand for food, health and quality of life.
Keywords: Nutrition. Infant Nutrition. Breastfeeding. Child obesity.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO ..................................................................................................	14
2.NUTRIÇAO.............................................................................................................17
2.1 NUTRIÇÃO INFANTIL: NUTRIENTES E HÁBITOS IMPORTANTES.............18
2.2.2 ALEITAMENTO MATERNO ..........................................................21
2.2.3 EDUCAÇÃO ESCOLAR NO COMBATE A OBESIDADE INFANTIL ...........24
3. METODOLOGIA DA PESQUISA...........................................................................29 
4. RESULTADOS......................................................................................................29 
5. CONCLUSÃO.......................................................................................................35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………………..	38
1. INTRODUÇÃO 
Nutrição e alimentação se completam para existência de todo ser vivo, no entanto alimentar-se não significa que esteja nutrido. Tratando-se do ser humano, um indivíduo pode estar alimentando-se, sem, contudo, estar ingerindo nutrientes que o corpo precisa, ou seja, apenas “enchendo o estomago”, isso é possível quando se alimentam de alimentos pobres em nutrientes como por exemplo os Fast-food. 
De acordo com a nutricionista Ziletai Nascimento, o alimento adequado faz toda a diferença na saúde e na vida, promovendo o bem-estar físico, mental e social. “Consumir alimentos de forma errada pode desencadear uma série de problemas de saúde e comprometer a qualidade de vida”, alerta a Nutricionista. (FIMCA CENTRO UNIVERSITÁRIO, 2020).
Alimentar-se bem é fundamental, pois à alimentação está diretamente ligada ao funcionamento do organismo como também a qualidade de vida. 
O que vem a ser nutrição e sua importância para avida? Segundo Prado et al ( 2011,p.4 ), nutrição é a ciência dos alimentos, dos nutrientes, sua ação-interação e equilíbrio relacionado à saúde e à doença, e o processo pelo qual o organismo ingere, digere, absorve, transporta, utiliza e elimina as substâncias alimentares.
A Nutrição faz parte da vida de todo ser humano, com a ingestão de alimentos saudáveis, o corpo recebe os nutrientes, vitaminas e minerais necessários para manter o funcionamento adequado, inclusive prevenindo doenças como obesidade, anemia, diabetes, entre outras. (FIMCA CENTRO UNIVERSITÁRIO, 2020).
Com a temática “Nutrição Infantil”, esta pesquisa, pretende apresentar a importância dos nutrientes na vida de uma criança para quese torne um adulto saudável no entanto para que o indivíduo se torne um adulto saldável há um processo alimentar que precisa acompanhá-lo ainda no ventre materno. 
À alimentação infantil é um tema que nos últimos anos tem despertado grande interesse em várias áreas do conhecimento por envolver diferentes aspectos além dos nutricionais. O conhecimento das repercussões imediatas e de longo prazo de uma alimentação inadequada tem contribuído para busca de melhor entendimento de um como hábito alimentar é formado a e chamado a atenção para a importância das práticas alimentares nos primeiros anos de vida.
Procurou-se para o questionamento que direcionou essa pesquisa: Qual a importância dos nutrientes na vida infantil; importância da alimentação da mãe ainda gestante e a que amamenta; como desenvolver hábitos saudáveis na infância? Quais caminhos a serem percorridos? Qual papel do governo? Qual papel da família? Qual papel da escola? Tentando solucionar estas indagações o objetivo geral se baseia em apresentar a importância da nutrição infantil para uma boa saúde, tanto na infância como na vida adulta. Objetiva-se ainda apresentar a importância da alimentação da mãe gestante e lactante. Aleitamento materno, e um olhar a obesidade infantil e caminhos para combater.
Diante disso principia-se, no primeiro capítulo Nutrição; Nutrição Infantil: Hábitos E Nutrientes Importantes; Nutrientes para o desenvolvimento do bebê ainda no ventre materno, apresentando importância da alimentação da mãe gestante e lactante, onde será abordado Aleitamento Materno pontuando sua importância para o desenvolvimento do bebê.
No segundo capitulo a pesquisa traz uma abordagem sobre Educação Escolar No Combate A Obesidade Infantil, apresentando intervenções governamentais junto a escola , e o papel do professor de educação física no combate a obesidade infantil, visando que a escola norteada pela BNCC tem como eixo curricular, aprendizagem dentro do contexto em que o aluno estar inserido, e trabalhando os temas transversais que em umas das suas diretrizes contemplam a área da saúde, não pode deixar de intervi na qualidade de vida de seus educandos. Tendo observado que em seu quadro de alunos há muitos com sobrepesos, devem articular atividades que venha alcançar e ajuda-los a terem melhor qualidade de vida. 
Toda escola, deve estar inserida em projetos que venha a promover conscientização e promoção a saúde de seus alunos. No entanto o professor de educação física cabe-lhe uma maior atenção quanto a esta questão. 
Diante da importância da disciplina de educação física escola e a função do professor em combate a obesidade e na escola Rocha , Menezes e Vassilis( s/d ,p 3), discutem que o Educador Físico tem um papel fundamental no combate à obesidade, uma vez que as Atividades de Vida Diárias (AVD’s) contribuem cada vez menos para o gasto calórico geral do indivíduo, pelo estilo de vida adquirido e as facilidades ofertadas pelas tecnologias do nosso dia-a-dia. A Atividade Física planejada e estruturada, com o propósito de melhorar ou manter o condicionamento físico, classificada como Exercício.
O trabalho se concretizou mediante pesquisas descritivas e explicativas, delimitando-se à pesquisa bibliográfica. Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, com base em pesquisa bibliográfica em sites como Ministério da suade, Ministério Da Educação, Portal Do Mec , Secretaria De Saúde Do Estado De Goiás, Wikipédia, FIMCA Centro Universitário, Jornal Do Comercio , Rio Grande Sul, Porto Editora. literaturas nacionais, bibliotecas e periódicos os quais deram suporte a pesquisa, trazendo reflexões críticas a respeito do problema de pesquisa, promovendo assim uma pesquisa que possa contribuir para nutricionistas e quais quer que desejam compreender a importância da nutrição infantil e sua importância para uma infância saudável. 
 
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2. NUTRIÇÃO 
Antes de discorremos sobre a nutrição infantil, veremos o que vem a ser nutrição de modo geral. De acordo a Wikipédia, a enciclopédia livre(s/d), nutrição é um processo biológico em que os organismos (animais, fungos, vegetais e micro-organismos), utilizando-se de alimentos, assimilam nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Para Vidotto (2020) Nutrição é o ato de nutrir, é um processo biológico que utiliza o alimento como fonte de energia para que seja possível realizarmos as nossas funções vitais. Isso significa que quando comemos transformamos o alimento através da digestão em substâncias que são chamadas de nutrientes, que são absorvidas pelo nosso corpo para ajudar no crescimento, desenvolvimento e no bom funcionamento de todo nosso organismo.  
Podemos considerar a nutrição o essencial para a sobrevivência de todo ser vivo. Na vida individual, social, no esporte e para a saúde, a nutrição é a base de uma boa ou má qualidade de vida. 
Na vida social Vidotto (2020) contribui que a nutrição também faz parte da nossa vida social. A importância da comida nas nossas relações é enorme, seja aquele alimento confortável que comíamos na nossa infância e nos faz lembrar da nossa família, ou aquele prato especial que pensamos quando estamos reunidos para confraternizar com nossos amigos. 
Já no esporte Vidotto (2020) ainda dar sua contribuição ao afirmar que no esporte, a nutrição é responsável por otimizar a nossa performance, tirando dos alimentos o melhor que eles podem nos oferecer, seja para um praticante de atividade física que tem o hábito de se exercitar para manter a saúde, ou por hobbie, e principalmente para um atleta que vive profissionalmente dos seus resultados.   
Para melhor compreensão destacaremos os tipos de nutrição: nutrição heterotrófica e nutrição autotrófica. a nutrição heterotrófica, característica dos animais, fungos e algumas bactérias; e a nutrição autotrófica, característica das plantas e da maioria das bactérias. ( PORTO EDITORA – NUTRIÇÃO NA INFOPÉDIA S/D)
Nutrição por absorção - Tipo de alimentação em que o movimento de um fluido ou de uma substância dissolvida atravessa uma membrana celular. Por exemplo, nos animais, o alimento solúvel é absorvido para o aparelho circulatório através das células que constituem o tubo digestivo. Nas plantas, a água e sais minerais são absorvidos do solo através das células da raiz. ( PORTO EDITORA – NUTRIÇÃO NA INFOPÉDIA S/D)
Nutrição por ingestão - Tipo de nutrição heterotrófica em que o alimento é comido por um organismo e depois digerido. A ingestão é o principal mecanismo da nutrição animal. ( PORTO EDITORA – NUTRIÇÃO NA INFOPÉDIA S/D)
2.1 NUTRIÇÃO INFANTIL: NUTRIENTES E HÁBITOS IMPORTANTES
A garantia de qualidade de vida, em sua maior parte estar relacionada a uma boa alimentação. “os hábitos alimentares nos primeiros anos irão repercutir de diferentes formas ao longo de toda a vida dos indivíduos”. (SILVA, COSTA E GIUGLIANI ,2016,p. 4 )
Sabe-se que a nutrição de todo ser vivo, inicia-se ainda no ventre materno. Para o ser humano a alimentação da mãe é fundamental para que o bebê se desenvolva com saúde. 
É sabido que nutrição na gravidez, através de uma alimentação saudável no período gestacional, é fundamental para uma gravidez bem sucedida e tranqüila. Alimentando-se de forma correta, a futura mamãe terá ganho de peso adequado às recomendações obstétricas e prevenirá deficiências de vitaminas e nutrientes que potencialmente prejudicam o desenvolvimento do bebê, além de favorecer o retorno ao peso habitual no pós parto.( FARIAS,2019)
Logo após o nascimento ainda é importante que a mãe se alimente adequadamente para que possa através da amamentação nutri seu bebê. Sobre essa importância Ichisato e Shimo (2001,p.71), afirmam que a lactação é uma das maneiras mais eficientes de atender os aspectos nutricionais, imunológicos, psicológicos e o desenvolvimento de uma criança no seu primeiro ano de vida.
O processo de lactação exige necessidades nutricionais especiais para a mulher neste período, havendo a necessidade de aumentar a ingestão de macro e micronutrientes essenciais para suprir a demanda nutricional,a fim de assegurar tanto a saúde materna quanto a saúde do bebê. De fato, no caso de deficiência nutricional da mãe, a criança amamentada poderá apresentar uma reserva baixa de nutrientes, prejudicando seu desenvolvimento cognitivo e imunológico, além de aumentar as chances de aparecimento de doenças a longo prazo( KILYOS NUTRITION, S/D)
Ainda para Kilyos Nutrition, (s/d), neste cenário, para garantir a ingestão satisfatória de nutrientes, além do incentivo à uma alimentação saudável, a suplementação alimentar caracteriza-se como uma alternativa para manter níveis adequados de nutrientes essenciais como ferro, colina, vitamina K2, ácido fólico, zinco, entre outros, e assim garantir que todas as alterações metabólicas do período de amamentação ocorram de forma saudável para a mãe e bebê.
Para Cunha, Leite e Almeida (2015, p.47), entre os determinantes mais importantes da nutrição infantil destaca-se a nutrição materna, tendo em vista que muitas crianças nascem desnutridas porque suas mães são desnutridas.
Muitas mães não possuem um acompanhamento de um e nutricionista para saber como se alimentar bem e onde encontrar os nutrientes necessários durante a amamentação. Bruna Stuppiello (2016) apresenta os 6 nutrientes essenciais para a saúde da mãe que amamenta e onde encontra-los: 
Cálcio 
Cálcio é o mineral mais importante da sua dieta. Pesquisas mostram que as mulheres perdem 3 a 5% da massa óssea devido à amamentação. Por isso, quando você parar de amamentar, seu corpo deve repor o cálcio que foi usado para produzir leite. Consumir a quantidade diária recomendada de cálcio, 1000 miligramas para todas as mulheres e 1300 miligramas para mães adolescentes, ajuda a garantir que seus ossos ficarão fortes durante e após a amamentação. A boa notícia é que com o consumo correto de cálcio na amamentação e após isso, a perda de massa óssea devido ao aleitamento é recuperada em cerca de seis meses.
Consumir três porções de laticínios por dia te ajuda a suprir a necessidade diária de cálcio. Lembrando que os laticínios são: leite, iogurte, queijo, entre outros. Caso você seja alérgica à proteína do leite, você pode optar por vegetais de folhas verdes escuras, como brócolis, espinafre e couve, tofu e suco fortificado com cálcio.
Caso você acredite que não consegue consumir a quantidade recomendada de cálcio por dia, converse com seu médico ou com um nutricionista sobre a possibilidade de consumir suplementos de cálcio. Consumir esta quantidade de cálcio ao longo da vida, não apenas durante e logo após a amamentação, ajuda na prevenção da osteoporose.
Vitamina D
A vitamina D é tão importante quanto o cálcio quando falamos na manutenção da massa óssea. Isto porque ela contribui para que o corpo consiga absorver o cálcio dos alimentos. Apesar de estar presente em alguns alimentos, a melhor maneira de obter este nutriente é tomando sol. Um banho de sol de 15 a 20 minutos por dia, com braços e pernas expostos, sem protetor solar, irá proporcionar a quantidade de vitamina D necessária. Também é válido conversar com seu médico sobre se existe necessidade de consumir suplementos de vitamina D.
Proteínas
A proteína é um macronutriente ao qual as mães que amamentam devem ficar atentas. Isto porque as proteínas ajudam na criação e reparação de tecidos do corpo.  Mães que amamentam precisam consumir entre duas e três porções diárias de peixe, frango ou carne vermelha magra. Sendo que em relação ao peixe a mãe que amamenta deve optar por aqueles com baixa concentração de mercúrio, como o salmão e o atum. Estes peixes são especialmente benéficos por serem ricos em ômega 3 que contribui para o desenvolvimento do cérebro do bebê. Cada porção tem o tamanho equivalente ao de uma carta de baralho, em média. Caso a mãe seja vegetariana, consumir ovos é uma boa alternativas. Feijão, soja e outras leguminosas também são opções que devem ser consideradas.
Ferro
O ferro é um mineral que ajuda as mães que amamentam, e todos os outros, a manter o seu nível de energia. Boas fontes de ferro são carnes vermelhas, especialmente fígado, peito de frango, leguminosas, como feijão e lentilha, vegetais verde-escuros, como a couve, agrião, espinafre e rúcula, grãos integrais, como arroz e cereais, pistache, abóbora cozida, vagem, uva passa e tofu.
Evite consumir essas fontes de ferro acompanhadas de chás, pois eles podem interferir na absorção do mineral. Por outro lado, ingerir essas fontes de ferro com alimentos ricos em vitamina C é uma ótima ideia. Isto porque a vitamina C melhora a absorção de ferro no corpo. Boas fontes de vitamina C são frutas como a laranja e o kiwi.
Ácido fólico
Mães que amamentam devem consumir pelo menos 400 microgramas de ácido fólico para garantir que o bebê se desenvolva bem. O ácido fólico está presente em vegetais com folhas verdes escuras, como o espinafre e o brócolis, frutas cítricas como a laranja e cereais e grãos enriquecidos com ácido fólico. Também é válido conversar com seu médico sobre a possibilidade de tomar suplementos de ácido fólico.
Suplementos
Converse com seu médico sobre se há necessidade de consumir algum suplemento vitamínico. Caso o profissional indique um é essencial ter em mente que o suplemento é só um complemento à alimentação saudável, ele não irá substitui-la.
 
2.2.2 ALEITAMENTO MATERNO 
Sempre tivermos informações, da importância do aleitamento materno. Quando uma mãe negligencia essa maneira de alimentação ao seu bebê muitos benefícios nutricionais e afetivos são perdidos. 
O leite materno é considerado o alimento ideal para a nutrição infantil, pois contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento da criança. O colostro destaca-se por conter substâncias que fornecem proteção contra infecções e doenças imunomediadas e estimulam também a maturação do sistema imunológico da mucosa intestinal do lactente. ( CUNHA, LEITE E ALMEIDA 2015, p.48).
Os benefícios que a o aleitamento materno traz a vida do indivíduo, vai além de sua vida infantil assim como afirmam Cunha, Leite e Almeida (2015, p.48), são muitos os benefícios relacionados ao aleitamento materno, como redução na morbimortalidade por diarreias e infeções respiratórias, diminuição do risco de obesidade na infância e de hipertensão, diabetes e hipercolesterolemia na vida adulta
A maneira mais simples e essencial de alimentar um recém-nascido, é através do aleitamento materno. O ato de dar de mamar, não é importante apenas para a nutrição do bebe, mais são momentos que são construídos os laços afetivos entre mãe e bebê.
De acordo Passos, Ribeiro e Tomaz (s/d) apud Antunes, Antunes, Corvino & Maia (2008), nos aspectos psicológicos afirmam que se o aleitamento for feito com carinho, sem pressa, o bebê pode se sentir confortável, satisfeito e com sentimento de prazer por estar perto da mãe, sentindo seu cheiro e escutando sua voz. E essas carícias, junto com o ato de amamentar faz com que a criança cresça mais tranquila, apresentando facilidade na socialização durante a infância (Antunes et al., 2008). 
Ainda segundo Passos, Ribeiro e Tomaz (s/d) o Ministério da Saúde (2015), aborda a importância que a amamentação traz para o vínculo afetivo entre mãe e filho. O aleitamento materno prazeroso, com contato olho no olho, fortalece os laços afetivos entre mãe e bebê, trazendo confiança para a mãe, e proteção para a criança. A amamentação também é uma forma de comunicação entre os dois, e a criança aprende a se comunicar com afeto e confiança. Isso mostra que o AM proporciona, além dos benefícios fisiológicos para mãe e bebê, favorece o vínculo materno com a criança. O ato de amamentar não é apenas a nutrição da criança, mas também interação entre mãe e filho (Brasil, 2015). De acordo com Cafer (2016) o aleitamento “propicia desenvolvimento do vínculo, gera afeto, proporciona sensação de segurança e acolhimento” (p. 11).
Para Antunes et al (s/d, p. 104) os aspectos psicológicos do aleitamento materno estão relacionados ao desenvolvimento da personalidade do indivíduo. As crianças que mamam no peito tendem a sermais tranquilas e fáceis de socializar-se durante a infância. As experiências vivenciadas na primeira infância são extremamente importantes para determinar caráter do indivíduo quando adulto
O aleitamento materno é tão essencial a nutrição do bebê que deixa de ser apenas uma opção da mãe de amamentar e passa a ser uma questão social. Os profissionais da saúde estão ligados a esta questão, cabendo-lhes a responsabilidade de orientar e/ou motivar mãe e comunidade em geral da importância da amamentação nos primeiros anos de vida. O ministério da saúde, em sua caderno de atenção básica 2ª edição 2015 considera a importância do profissional da saúde e o incentivo a amamentação. Ministério Da Saúde (2015,p.11)
Portanto, cabe ao profissional de saúde identificar e compreender o aleitamento materno no contexto sociocultural e familiar e, a partir dessa compreensão, cuidar tanto da dupla mãe/bebê como de sua família. É necessário que busque formas de interagir com a população para informála sobre a importância de adotar práticas saudáveis de aleitamento materno. O profissional precisa estar preparado para prestar assistência eficaz, solidária, integral e contextualizada, que respeite o saber e a história de vida de cada mulher, e que a ajude a superar medos, dificuldades e inseguranças (CASTRO; ARAÚJO, 2006).
O aleitamento materno segundo Organização Mundial da Saúde (OMS), não estar restrito apenas quando a criança se alimenta exclusivamente do leite da mãe, para a OMS e reconhecidas no mundo inteiro (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2007). O aleitamento materno costuma ser classificado em: 
• Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe somente leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.
 • Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos rituais1. 
• Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos. 
• Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou semissólido com a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo. 
• Aleitamento materno misto ou parcial – quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite. (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2015,p.13)
Para conhecermos melhor os nutrientes presentes no leite materno apresentamos na figura 1 suas características e nutrientes 
Fonte: slideplayer
Além de ser um alimento ricos em nutrientes o leite materno traz inúmeros benefícios imediatos e por longa data para vida de um indivíduo, de acordo com Antunes et al (s/d, p. 105), os benefícios da amamentação natural não atingem a criança apenas quando bebê, podendo as vantagens se estender para sua saúde futura. Crianças amamentadas por certo período de tempo têm taxa de infecção por parasitas reduzidas, visão melhor aos 4 meses e aos 36 meses e três vezes menos a presença de xeroftalmia. Na fase adulta, a presença de amamentação quando bebê está relacionada à diminuição de risco para doenças cardiovasculares, redução ou adiamento do surgimento de diabetes em indivíduos susceptíveis, risco reduzido de desenvolver câncer antes dos anos por ação imunomoduladora fornecida pelo leite e metade do risco de disfunção neurológica.
Ainda para Antunes et al (s/d, p. 105), um pequeno, porém detectável aumento na habilidade cognitiva e desempenho escolar da criança está associado ao aleitamento natural, fato esse concluído em 70% de estudos sobre esse tema. Isto está associado à presença marcante de ácidos graxos de cadeia longa no leite materno. Eles são essenciais ao desenvolvimento cognitivo de crianças que nasceram prematuras, as quais apresentaram QI mais elevado que quando comparados àquelas que se alimentavam de fórmulas.
Os benefícios são apenas para o bebê, a mãe também recebe esses benefícios por longo período, dentro outros Antunes et al (s/d, p. 106), destacam: Os benefícios relacionados à mulher após a amamentação são vários: a forma física retorna ao peso pré-gestacional, menor risco de desenvolver artrite reumatóide, risco reduzido de osteoporose aos 65 anos e menor probabilidade de desenvolver esclerose múltipla15. Em relação aos diversos tipos de câncer, amamentar por no mínimo dois meses reduz o risco de câncer no epitélio ovariano em 25%; de 3 meses a 24 meses é um dos principais fatores protetores do câncer de mama que ocorre antes da menopausa, além de estabilizar o progresso da endometriose materna diminuindo o risco de câncer endometrial e de ovário.
2.2.3 EDUCAÇÃO ESCOLAR NO COMBATE A OBESIDADE INFANTIL 
A obesidade infantil, são dados que preocupa no Brasil e no mundo, hoje os Fast Food são alimentos atrativos e saborosos que fazem parte da alimentação de muitas crianças diariamente, no entanto sua potência nutricional são baixas, contendo muitas gorduras saturadas, sais, carboidratos simples e conservantes artificias, trazendo inúmeros malefícios a saúde como hipertensão, doenças cardíacas e obesidade. 
Estes tipos de alimentos, estão disponíveis em varias lojas físicas e internetes, basta um clik e pronto, comida pronta e barata. Quando criança quem oferece a alimentação são os pais e/ou responsáveis, assim sendo fica sobre sua responsabilidade oferecer alimentos saudáveis ou não as crianças. Muitos alegam falta de tempo de prepara alimentos mais saudáveis optando por alimentos com maior facilidade de preparos, no entanto pobres em nutrientes que a família precisa, trazendo assim doenças a todos. 
A obesidade infantil vem crescendo cada vez mais, as crianças de hoje tem como suas atividades lúdicas jogos em celulares e videogames, passando a maior parte do dia sem se movimentarem, tornando-os sedentários e obesos. 
O Ministério Da Saúde (2022) apresenta dados de pesquisa, feita em 2019, mostram uma maior prevalência de obesidade infantil nas regiões Nordeste (3,4%), Sul (3,4%) e Sudeste (3,1%). As regiões Norte apresentaram 1,9% e a Centro-Oeste 2,1%. O estudo revelou ainda que já estão em risco de sobrepeso, 22,2% das crianças da região Sul, 18,4% da região Sudeste, 18,2% da região Nordeste, 16,4% da região Norte e 14,5% da região Centro-Oeste. O levantamento avaliou 14.558 crianças com idade de 0 a 59 meses.
O Ministérios As Saúde (2022) apresenta ainda que o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) revelou que 7% das crianças brasileiras menores de cinco anos estão com excesso de peso e 3% estão obesas. Incentivar a alimentação saudável, a diminuição do sedentarismo e ações voltadas para a saúde das crianças é papel de toda a sociedade.
O Jornal Do Comercio Do Rio Grande Sul na sua coluna “saúde” de fevereiros de 2022 aponta que Brasil tem 18,6% das crianças de até 5 anos em faixa de risco de sobrepeso, aponta ainda que no Brasil, uma em cada dez crianças de até cinco anos está acima do peso. O excesso de peso também foi registrado em mais da metade das mães com filhos nessa faixa etária: 58,5%. Os dados são do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani-2019).
Ainda apresenta o Jornal Do Comercio Do Rio Grande Sul (2022) que encomendada pelo Ministério da Saúde, a pesquisa avaliou 14.558 crianças e 12.155 mães biológicas em 12.524 domicílios brasileiros, em 123 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal, entre fevereiro de 2019 e março de 2020.
O excesso de peso prejudica o crescimento e o desenvolvimento infantil, podendo gerar doenças crônicas graves ao longo da vida, como problemas cardiovasculares, diabetes, hipertensão e até câncer. Segundo o Enani-2019, quase um quinto das crianças brasileiras de até cinco anos (18,6%) estão em uma faixa de risco de sobrepeso.
"Chamamos de excesso de peso a combinação de sobrepeso e obesidade. Entre as crianças brasileiras menores de cincoanos, 7% apresentam sobrepeso e 3%, obesidade. Entre as mães biológicas de filhos nessa faixa etária, o sobrepeso aparece em 32,2% dos casos e a obesidade em 26,3%", explicou, em nota, o coordenador do Enani-2019, Gilberto Kac, professor titular do Instituto de Nutrição Josué de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (INJC/UFRJ).( JORNAL DO COMERCIO DO RIO GRANDE SUL, 2022)
Com base na secretaria de saúde o governo de Goiás alerta que os dados sobre obesidade infantil são tão alarmantes que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2025 o número de crianças obesas no planeta chegue a 75 milhões. Os registros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que uma em cada grupo de três crianças, com idade entre cinco e nove anos, está acima do peso no País. As notificações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, de 2019, revelam que 16,33% das crianças brasileiras entre cinco e dez anos estão com sobrepeso; 9,38% com obesidade; e 5,22% com obesidade grave. Em relação aos adolescentes, 18% apresentam sobrepeso; 9,53% são obesos; e 3,98% têm obesidade grave. (SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS,2019).
A alta incidência da obesidade infantil no Brasil levou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a se manifestar com preocupação sobre a questão. Ao participar de um evento sobre alimentação saudável, em agosto, em Brasília, o ministro destacou que o Brasil está prestes a conquistar a incômoda liderança de país mais sedentário do mundo. Ele ressaltou que o problema ocorre porque “as pessoas consomem, cada vez mais, alimentação industrializada, com excesso de açúcar e de sódio”. Além disso, pontua Mandetta, o tempo das crianças em frente ao computador tem aumentado de forma significativa, tomando o espaço antes reservado às brincadeiras associadas, de forma espontânea, à atividade física. ( SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS,2019).
A obesidade infantil, é um problema de todos nós. A escola é responsável por apresentar atividades e/ou conteúdos que busque o bem estar de seus educando de maneira que alcance seu contexto cognitivo, emocional, social e físico, buscando contextualizar suas atividades dentro da realidade do seu alunato. Assim sendo tem a escola o dever de orientar pais e alunos sobre uma boa qualidade de vida, e tendo em mente a obesidade infantil, promover projetos que busque a contemplar seus alunos que apresentam sobrepeso. 
Tendo em vista o crescente números de crianças, adolescestes e jovens obesos, o ministério da educação Programa Saúde na Escola (PSE). O PSE   visa à integração e articulação permanente da educação e da saúde, proporcionando melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Como consolidar essa atitude dentro das escolas? Essa é a questão que nos guiou para elaboração da metodologia das Agendas de Educação e Saúde, a serem executadas como projetos didáticos nas Escolas.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhes conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e Considerando o Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007, que institui o Programa Saúde na Escola (PSE), com a finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde; Considerando a Portaria nº 648/GM/MS, de 28 de março de 2006, que aprova a política nacional de atenção básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da atenção básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS); (PORTARIA INTERMINISTERIAL No - 3.696, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2010).
O PSE tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.
O público beneficiário do PSE são os estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de educação e saúde, comunidade escolar e, de forma mais amplificada, estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
As atividades de educação e saúde do PSE ocorrerão nos Territórios definidos segundo a área de abrangência da Estratégia Saúde da Família (Ministério da Saúde), tornando possível o exercício de criação de núcleos e ligações entre os equipamentos públicos da saúde e da educação (escolas, centros de saúde, áreas de lazer como praças e ginásios esportivos, etc).
No PSE a criação dos Territórios locais é elaborada a partir das estratégias firmadas entre a escola, a partir de seu projeto político-pedagógico e a unidade básica de saúde. O planejamento destas ações do PSE considera: o contexto escolar e social, o diagnóstico local em saúde do escolar e a capacidade operativa em saúde do escolar.
Tendo isto em mente, a escola também faz parte do cuidado da saúde de seus educandos, podendo elaborar projetos que visam a identificar e orientar seus alunos a terem uma boa qualidade de vida. 
Todas as escolas possuem um cardápio acompanhado pelo um(a) nutricionista, assim sendo é possível preparar o lanche dentro de uma dieta saudável. 
Concordo com Cornachioni, Zadra e Valentim (2011, apud Marques e Gaya 1999) ), ao afirmarem que a escola é sugerida como o local mais apropriado para as intervenções relacionadas à saúde, já que é o local mais acessível para crianças e adolescentes, como sugerem. Os autores afirmam que a escola e a educação física escolar devem oferecer uma educação voltada para a saúde, já que se identificam com interesses relacionados à saúde pública.
A escola dentro das normas da BNCC constituído pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) apresentam as seis temas transversais são áreas do conhecimentos que devem serem inseridas na grade curricular, e dentre estas estar saúde, que segundo Cpt Cursos (s/d) o principal objetivo do Tema Transversal Saúde é educar para a saúde, trabalhando procedimentos e atitudes necessários a uma vida saudável, e não apenas ensinar. Devemos também ter em mente que a criança traz consigo a valoração de comportamentos favoráveis ou desfavoráveis à saúde, oriundos da família e de outros grupos de relação mais direta, como é o caso da escola.
A política da escola pode promover ou desencorajar dietas saudáveis e atividades físicas, pois se situa no centro das preocupações com a educação para saúde. A escola é um local importante onde esse trabalho de prevenção pose ser realizado já que as crianças fazem pelo menos uma refeição possibilitando assim um trabalho de educação nutricional, além de nela participarem das aulas de educação física sendo que se constitui na única oportunidade de acesso às práticas de atividades físicas, principalmente para as crianças de classes sociais mais baixas. (MARCELO GUIDO E JOSÉ FERNANDO MORAES, 2010).
	Podemos considerar que o(a) maior responsável, por estar atento a saúde física dos seus alunos, é o(a) professor(a) da educação física, pois dentro de suas atividades pode perceber o desempenho dos alunos, e em relação aos alunos obesos o responsável por esta disciplinar tem maior capacidades de ajuda-los. No entanto toda a escola deve se engajar nesta tarefa. 
A escola é a porta de entrada para encorajar o aumento da atividade física na vida diária e estimular o exercício físico regular na vida de uma criança e, por isso, o professor de educação física tem a responsabilidade de além de apresentar os fundamentos esportivos a uma criança ou adolescente, mostrar a importância do exercício físico em sua vida como uma forma de prevenção da obesidade e outras doenças (CORNACHIONI, ZADRA E VALENTIM, 2011, apud HALLAL, 2010).
Fonte: Revista Educação/2017 
3. METODOLOGIA DA PESQUISA 
A pesquisa foi realizada com a busca de artigos, revistas digitais, resoluções e legislações publicados entre 2002 e 2021 nas bases de dados eletrônicas SciELO, Efdeportes, Ministério da Saúde,Ministério Da Educação, Portal Do Mec, Secretaria De Saúde Do Estado De Goiás, Wikipédia, FIMCA Centro Universitário, Jornal Do Comércio, Rio Grande Sul, Porto Editora e outros, que abordaram Nutrição Infantil. Foram utilizadas as palavras-chaves: “Nutrição. Nutrição Infantil. Aleitamento Materno. Obesidade Infantil. Por meio da leitura dos documentos encontrados, foram escolhidos os que continham informações de acordo com os propósitos da pesquisa.
4. RESULTADOS 
Tabela 1 
A tabela 1 representa os nutrientes, onde encontrá-los, seus benefícios para que a criança se desenvolva saldável. 
	 Nutrientes
	Onde Encontrar
	Benefícios Para a Criança
	
Ferro 
	Sementes de abóbora, espinafre, pinhão, salsa, sementes de girassol, tomates, coco, beterrabas e folhas de beterraba, ervilhas , batatas, carnes vermelha peixes, gema de ovo, cereais, leguminosas, nozes e amêndoas, frutas secas.
	Formação de hemoglobina e Transportadora de oxigênio;
Função muscular; Função cerebral; Anemia; Doenças crônicas.
	
Zinco 
	
Feijão, leite integral e amendoim
	Contribui para um cabelo macio e brilhante, combatendo a queda; Ajuda na absorção da vitamina A; Ajuda no tratamento da depressão; Estimula a função da tireoide.
	Vitamina A
	Fígado de boi, queijo, ovo , batata-doce, manga, leite , mamão papaia laranja 
	A vitamina A é um micronutriente encontrado em fontes de origem animal (retinol) e vegetal (provitamina A). É um elemento indispensável para garantir a saúde dos nossos olhos (manter uma boa visão e hidratação da superfície ocular) e também, a renovação adequada das células que compõem os tecidos do nosso corpo. 
	
Vitamina D
	Frutos do mar, arroz e manteiga.
	Por auxiliar na formação dos ossos e dentes, absorção de cálcio e fósforo no sistema imune e muscular, a suplementação de vitamina D também atua na manutenção da nutrição e do equilíbrio mental e corporal, trazendo mais energia para as atividades diárias e espantando o cansaço.
	
Fibras
	
Carnes, ovos, lacticínios, peixes e o leite e seus derivados. Já no grupo dos vegetais, destacam-se as leguminosas, como o feijão, a ervilha, o grão de bico, a lentilha e a soja, encontrada, por exemplo, nas bebidas à base de soja. 
	· Combater a prisão de ventre,.
· Aumentar a sensação de saciedade
· Ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue
· Diminuir os níveis de colesterol e triglicerídeos
· Eliminar toxinas que se encontram no intestino
· Manter a saúde da flora intestinal e do sistema gastrointestinal
	
Proteína
	
Carne vermelha e de frango, ovo e soja.
	a ingestão de 25 g/dia de proteína de soja, associada a hábitos de vida saudável, é ideal para manter uma dieta saudável, com baixo teor em gordura saturada e colesterol, reduzindo, assim, os riscos de doença cardíaca.
	
Carboidratos
	
Banana, batata-doce e maçã.
	Os carboidratos cumprem funções energéticas. É o combustível do cérebro e do sistema nervoso, e responsáveis pela economia de proteínas ou regulação das gorduras. Graças aos carboidratos, as crianças realizam suas funções orgânicas, físicas e psicológicas.
Tabela 2
A tabela 2 buscou-se apresentar a importância do leite materno, sua composição e seus benefícios a saúde do bebê. 
	Leite Materno 
	Saúde Para o Bebê
	
C
O
M
P
O
S
I
Ç
Ã
O
 
	
Células Vivas
	Estas incluem glóbulos brancos, que reforçam o sistema imunitário e células estaminais, que podem ajudar no desenvolvimento e regeneração dos órgãos.
	
	
Mais de 1000 Proteínas 
	ajudam o seu bebé a crescer e a desenvolver-se, ativam o seu sistema imunitário e desenvolvem e protegem os neurónios no seu cérebro.
	
	Aminoácidos
	Alguns deles, denominados nucleotídeos, aumentam durante a noite e os cientistas pensam que podem provocar o sono.
	
	Oligossacarídeos
	Atuam como prebióticos, alimentando o intestino do seu bebé com "bactérias boas". Também impedem que as infeções entrem na sua corrente sanguínea e diminuem o risco de inflamação cerebral.
	
	Enzimas
	As enzimas são catalisadores que aceleram as reações químicas no corpo. As que estão no seu leite têm tarefas como ajudar a digestão e o sistema imunitário do seu bebé e ajudá-lo a absorver ferro.
	
	Fatores de Crescimento 
	Que sustentam o desenvolvimento saudável. Estes têm efeito em muitas partes do corpo do seu bebé, incluindo os intestinos, os vasos sanguíneos, o sistema nervoso e as glândulas, que segregam hormonas.
	
	Às Hormonas
	O leite materno contém imensas! Estes químicos inteligentes enviam mensagens entre tecidos e órgãos, para garantir que trabalham adequadamente. Alguns ajudam a regular o apetite e os padrões de sono do bebé e ainda reforçam a ligação que tem com a mãe.
	
	Vitaminas e Minerais 
	Nutrientes que sustentam o crescimento saudável e o funcionamento dos órgãos, além de ajudarem na formação dos dentes e dos ossos do bebé. 
	
	Anticorpos
	Também conhecidos como imunoglobinas. Existem cinco formas básicas de anticorpos e todas podem ser encontradas no seu leite.8 Protegem o seu bebé de doenças e infeções, neutralizando bactérias e vírus.
	
	Ácidos Gordos De Cadeia Longa
	 Têm um papel crucial no desenvolvimento do sistema nervoso do bebé, ajudando também no desenvolvimento de um cérebro e de uma visão saudáveis., também existem muitos destes no leite.
	
	1400 microRNAs
	Que se pensa que regulam a expressão genética e ajudam a prevenir ou a parar o desenvolvimento de doenças, sustentam o sistema imunitário do seu bebé e desempenham um papel na remodelação da mama. 
Figura 3 
Apresentamos na figura 3, estatísticas e dados de 2019 e 2020 dos números de crianças com obesidade grave, são dados da Agencia Brasil publicado em fevereiro de 2022.
Discursões 
Todos os nutrientes são fundamentais para o bom funcionamento do organismo, porém é muito importante que seja bem combinados para que possa nutrir corretamente o corpo.
a tabela 2 contém informações baseadas no canal digital Medela( s/d), apresentam a impotência da amamentação, destacando as composições existentes no leite materno, e os benefícios para o bebê. 
O bebê que não recebe o leite materno logo quando nasce corre risco de morte. Monteiro (2016), de acordo com a Unicef, adiar de 2 a 23 horas a primeira mamada do pequeno aumenta em 40% a probabilidade de ele morrer ao longo do primeiro mês de vida. Se o bebê não mamar nas primeiras 24 horas em que estiver no mundo, esse número sobe para 80%.  
A amamentação é mais importante do que imaginamos, pois segundo monteiro (2016), crianças que nunca chegam a abocanhar o peito da mãe estão sete vezes mais propensas a morrer de doenças infecciosas em relação àquelas que tomam leite materno nos primeiros 6 meses de vida. E, para se ter uma ideia, globalmente, apenas 43% dos baixinhos se alimentam em regime de aleitamento exclusivo até o sexto mês, como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS). 
Diante da tabela apresentada, nota-se a importância do leite materno para que o bebê possa se desenvolver/crescer com saúde, assim sendo é fundamental que haja campanhas e/ou incentivos por parte dos governos, profissionais da saúde e empresas, para que a criança possa receber sua principal alimentação dentro dos. meses de vida. 
Na figura 3 são dados coletados entre 2019 e 2020 onde a Agencia Brasil publicado em fevereiro de 2022 por Ana Cristina Campos apresenta que encomendada pelo Ministério da Saúde, a pesquisa avaliou 14.558 crianças e 12.155 mães biológicas em 12.524 domicílios brasileiros, em 123 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal, entre fevereiro de 2019 e março de 2020.
Segundo os pesquisadores, o excesso de peso prejudica o crescimento e o desenvolvimento infantil e pode gerar doenças crônicas graves ao longo da vida, como problemas cardiovasculares, diabetes, hipertensão e até câncer. (CAMPOS,2022)
“Chamamos de excesso de peso a combinação de sobrepeso e obesidade. Entre as crianças brasileiras menores de cinco anos, 7% apresentam sobrepeso e 3%, obesidade. Entre as mães biológicas de filhos nessa faixa etária, o sobrepeso aparece em 32,2% dos casos e a obesidadeem 26,3%”, explicou, em nota, o coordenador do Enani-2019, Gilberto Kac, professor titular do Instituto de Nutrição Josué de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (INJC/UFRJ). . (CAMPOS,2022).
O Enani-2019 mostra, também, que quase um quinto das crianças brasileiras de até cinco anos (18,6%) estão em uma faixa de risco de sobrepeso. . (CAMPOS,2022).
No Brasil, 9,4% das meninas e 12,4% dos meninos são considerados obesos, de acordo com os critérios adotado pela OMS para classificar a obesidade infantil. Um motivo a mais de preocupação, já que o levantamento também indicou uma elevação dos índices da doença nos países de baixa e média renda. No mundo, os dados mostraram que em apenas quatro décadas o número de crianças e adolescentes obesos saltou de 11 milhões para 124 milhões. ( MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO s/d)
No SUS, o atendimento multidisciplinar garante várias abordagens necessárias para o acompanhamento e tratamento da doença, já que isso também envolve uma mudança de comportamento em casa. O Ministério da Saúde tem investido em diretrizes e ações de prevenção e controle e para melhorar a alimentação na infância. Em 2021, a pasta lançou o Guia Alimentar de bolso para menores de 2 anos, com orientações para introdução alimentar correta a partir dos seis meses. ( MINISTÉRIO DA SAÚDE 2021).
5. CONCLUSÃO
Estar nutrido, não é estar de “barriga cheia”, é ter recebido alimentos adequados para o bom funcionamento do organismo. Nossa saúde depende do que comemos. 
Uma criança que tem total dependência do outro como os bebês, só se alimenta do que lhe é oferecido, assim sendo sua saúde em parte depende de sua alimentação.
Sabe-se que os nutrientes para que um feto se desenvolva, depende da alimentação da mãe, cabendo assim a gestante procurar ingerir alimentos saudáveis e livre de drogas, álcool e outros , agindo assim há uma grande probabilidade de nascer uma criança saldável. 
Após o nascimento ainda é importante que o bebê continue a receber um alimento adequado para seu desenvolvimento e o leite materno é o melhor alimento até os seis meses de vida. Estudos comprovam que o leite materno é um alimento completo até essa idade. Para Lage (2018), uma das explicações está justamente na composição mágica do leite da mãe, que não só fornece os nutrientes necessários ao crescimento da cria como tem substâncias capazes de protegê-la contra infecções. É o caso dos oligossacarídeos. Até pouco tempo atrás, não se entendia o porquê da presença desse açúcar no leite, já que ele não é absorvido pelo corpo do bebê. “Seu papel é atender as bactérias do microbioma, favorecendo o desenvolvimento de um tipo de flora essencial para um sistema intestinal saudável. 
Para as crianças a partir dos seis de vida, são necessários outros alimentos para continuarem seu desenvolvimento, assim sendo é muito importante que se alimente de alimentos ricos em nutrientes. 
No novo estilo de vida que vivemos hoje com facilidade de encontrar alimentos pontos, muitas crianças estão recebendo alimentos ricos em gorduras e sais e pobres em nutrientes como ferro, zinco, proteínas e outros. Diante desta facilidade de se encontrar alimentos prontos, muitas crianças estão com sobrepesos e outras em estado de obesidade leves e graves.
O que atem ainda aumentando o números de crianças obesas, são a falta de exercícios físicos e/ou movimentos constantes, pois as crianças de hoje vivem sedentárias, passam muito tempo entretidas com smartfones, videogames, jogos, tv, trazendo serias consequências à saúde no presente e no futuro. 
A criança bem alimentada estará livre de muitas doenças e a obesidade é uma delas. Oferecer alimentos saudáveis ainda na infância garante um adulto mais saldável. 
O governo tem se preocupado com a saúde dos pequenos. Dados coletados pelo IBJE e outras entidades apresentam números alarmantes de crianças obesas no Brasil e no mundo. Buscando diminuir estes números, o Ministério da Educação em 2007 criou o Programa Saúde na Escola (PSE), visando que a escola, também deve se preocupar com a saúde dos seus educandos. Na escola todos devem empenhar-se por oferecer alimentos saudáveis e promover a conscientização de uma alimentação correta, no entanto na entidade escolar, quem tem maior possibilidades de ajudar a combater a obesidade é o(a) professor(a) de educação física, pois em sua atividade pode perceber os alunos que apresentam maiores dificuldades de exercer as atividades devido ao sobre peso, embora é claro notar uma pessoa obesa, no entanto um trabalho mais preciso e com resultados cabe ao este profissional juntamente com o(a) nutricionista que acompanha a unidade escolar e junto com o familiar. Colaborando com este pensamento sobre a importância do professor de Educação Física Cornachioni, Zadra e Valentim ( 2011, apud LOVISOLO, 2002.p, 102) destacam que a importância desse papel dentro do projeto da escola. E dessa maneira a disciplina deveria ter como objetivo a formação intelectual, emotiva e corporal das pessoas. O autor reforça suas ideias com a frase: “Diria que o educador físico deve ajudar na construção da emoção de sentirmos a potência da vida no próprio corpo” .Com essa importância, o profissional de educação física escolar pode influenciar a maneira pela a qual o aluno se relaciona com o próprio corpo e como cuida dele. Essa maneira de introduzir as questões relacionadas ao corpo no conteúdo da disciplina seria uma forma de demonstrar para as crianças a importância de manter um estilo de vida ativo. ( CORNACHIONI, ZADRA E VALENTIM, 2011, apud LOVISOLO, 2002, 102 ).
Diante de tudo que foi apresentado, o profissional nutricionista é peça fundamental para que o indivíduo possa buscar a melhor maneira de como alimentar -se de forma correta e ter qualidade de vida.
Concluo com as palavras de Vidotto (2020) onde declara que resumindo, a nutrição é a ciência que estuda a relação do ser humano com o alimento, considerando o contexto sociocultural e as necessidades nutricionais dos indivíduos em diferentes estados de saúde. Ela é uma peça muito importante do quebra cabeça que monta nossas vidas. Nossa alimentação vai terá reflexo não só no nosso dia a dia a curto prazo, mas também será ela quem dirá se vamos ter qualidade de vida no futuro.  
Por isso a importância de buscar um nutricionista que entenda suas necessidades, sua rotina e seus objetivos, criando um cardápio que possua uma alimentação saudável e equilibrada
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Obesidade Infantil No Brasil
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