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ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE Este sistema é utilizado quando é necessário aumentar a altura manométrica de levantamento. Características: A vazão não é alterada, A pressão aumenta ao passar pelo equipamento, Altura manométrica: Ht=Hbomba(a)+Hbomba(b) O sistema é utilizado quando a estação de bombeamento deve atender reservatórios em diferentes níveis ou distâncias ou processos industriais onde reservatórios sob diferentes pressões devem ser abastecidos sucessivamente, ou mesmo quando em um processo existem condições de pressão muito diferentes. Podemos concluir que, ao associarmos duas ou mais bombas em série, para uma mesma vazão, a altura manométrica será a soma da altura manométrica fornecida por cada bomba. Portanto, para obter a curva característica resultante de duas bombas em série, iguais ou diferentes, basta somar a altura manométrica, correspondente aos mesmos valores de vazão, em cada bomba. Quando a altura manométrica for muito alta, devemos analisar a possibilidade de usar bombas em série, pois esta solução pode ser mais viável, tanto em termos técnicos quanto econômicos. Como principal precaução neste tipo de combinação, devemos verificar se cada bomba a jusante tem capacidade para suportar as pressões a montante e a jusante dentro do seu próprio invólucro. Para um melhor funcionamento do sistema, é aconselhável associar bombas idênticas, pois este procedimento agiliza a manutenção e substituição de peças. ASSOCIAÇÃO EM PARALELO. Este sistema é utilizado quando é necessário aumentar a vazão. Características: O fluxo é alterado, A pressão é aumentada, A altura manométrica permanece praticamente constante. A utilização de bombas em paralelo permitirá uma vantagem operacional, pois se houver falha no funcionamento de uma das bombas, não haverá interrupção total, mas apenas redução da vazão bombeada pelo sistema. No caso de apenas uma bomba, haveria uma interrupção total, pelo menos temporariamente, no abastecimento. Em uma segunda situação, a associação em paralelo permitirá flexibilidade operacional no sistema, pois como a vazão é variável, poderemos retirar ou colocar bombas em operação conforme a necessidade e sem prejuízo da vazão requerida. A associação de bombas em paralelo, entretanto, requer cuidados especiais por parte do projetista. Algumas “memórias” são básicas para se ter uma boa análise da situação, por exemplo, ao utilizar bombas idênticas com curvas estáveis. Vazão - uma bomba isolada sempre vai dar mais vazão que essa mesma bomba associada em paralelo com outra igual porque a variação da perda de carga na vazão é diferente; NPSHr- será maior com apenas uma bomba em operação, pois neste caso a vazão de contribuição de cada bomba será maior do que se ela estiver operando em paralelo; Potência consumida - este item vai depender do tipo de vazão nas bombas, onde no caso de vazão radial temos maior potência com uma bomba, vazão axial maior potência com a combinação em pleno funcionamento e, no caso de vazão mista, será necessário calcular para as diferentes situações para que possamos indicar o motor mais adequado. Para outras situações, com nossos casos de associação com diferentes bombas, sistemas com curvas variáveis, as análises tornam-se mais complexas, mas não muito difíceis de serem desenvolvidas. Curva característica de uma combinação paralela: Soma das curvas originais de cada bomba, seguindo o critério de que ambas as bombas estejam sujeitas à mesma pressão manométrica. Como a pressão é a mesma e as bombas contribuem cada uma com sua vazão, referente àquela pressão, a curva de associação paralela é obtida pela soma das vazões de cada curva, para cada pressão. Muitas vezes a utilização deste tipo de associação é realizada apenas como um sistema de segurança e não visando aumentar ou alterar a vazão. Um exemplo desse tipo de situação é a bomba de reserva que é necessária no sistema de abastecimento de água em um gerador de vapor (boiler)