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1 Universidade Federal Fluminense Departamento de Engenharia Mecânica Máquinas Hidráulicas Trabalho 2 Bombeamento de água entre reservatórios interconectados por tubos em diferentes elevações. Grupo: Rennan Lista Igor Rodrigues Victor Tayar Jorge Felipe Thiago Jahn Professor: Felipe Rachid 2 Sumário 1. Descrição do problema………………………………...........3 2. Parte 1: A………………………………...………………………………...3 B………………………………...………………………………...5 C………………………………...………………………………...7 D………………………………...………………………………...7 E………………………………...………………………………...8 F………………………………...………………………………...9 G………………………………...………………………………...10 H………………………………...………………………………...13 3. Parte 2: A………………………………...…………………………….......14 B………………………………...………………………………...18 C………………………………...………………………………...18 D………………………………...………………………………...18 4. Referências Bibliográficas.………………………………......21 3 Enunciado: Em alguns casos práticos surge a necessidade de transportar líquido de um reservatório para outros interconectados por tubos. Um exemplo é apresentado na figura 1 na qual água é bombeada do reservatório 1 para os reservatórios 2 e 3, que estão em diferentes elevações Figura 1 - escoamento através de tubos conectando múltiplos reservatórios Problema: Referindo-se a figura 1, admita que as elevações dos reservatórios 1, 2 e 3 sejam 30 ft, 40 ft e 40 ft respectivamente. Os comprimentos dos tubos 1, 2 3 valem 1000 ft, 500 ft e 1500 ft, respectivamente, e todos os três tubos são feitos de aço galvanizado e tem diâmetro de 2.0 ft, 1.0 ft e 1.5 ft. Admita também que a temperatura da água é de 80ºF. O coeficiente de perda de carga na entrada de cada tubo é 0.5 e para a saída é 1.0. Existe uma bomba no tubo 1 e na sua descarga uma válvula globo com abertura 90%. Os tubos são retos e não existe nenhuma outra forma de perda de carga localizada no sistema. A Altura manométrica útil da bomba, Hu (ft) é uma função da descarga através da bomba Q1 (cfs), dada pela expressão: Hu=120-10Q1² O coeficiente de descarga da valvula globo é apresentada na tabela abaixo Abertura 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Cd 0 0.01 0.05 0.08 0.15 0.20 0.26 0.30 0.35 0.38 0.41 A relação entre o coeficiente de descarga Cd e o coeficiente de perda de carga Kv é dado pela expressão: 𝐶𝑑 = (1/1 + 𝑘𝑣)0.5 Questões: Os dados contidos na tabela abaixo foram utilizados para realizar os cálculos através de planilhas no Microsoft Excel. Todos os gráficos e tabelas usadas neste documento podem ser encontradas em anexos. Parte 1: a) Determine o ponto de operação quando a válvula para o reservatório 3 está fechada. Primeiramente foi calculado o valor de vazão máxima para a bomba através da fórmula: em que Q1 assume seu valor máximo quando Hu é zero. Em seguida, o valor da vazão máxima foi utilizado para plotar o gráfico da curva característica da bomba, representado na tabela Tabela ab-1 e no Gráfico ab-1 4 O próximo passo é determinar as curvas do sistema para que possa ser encontrado o ponto de operação da bomba (BEP), através do ponto de interseção entre as curvas da bomba e do sistema. A seguinte fórmula foi usada como base: Logo, o próximo passo seria calcular os valores das perdas localizadas e distribuídas que ocorrem no escoamento do fluido do reservatório 1 até o reservatório 2. Através de planilhas interativas torna-se possível calcular os valores de Hm para diferentes vazões, permitindo que seja traçado o gráfico da curva do sistema para diferentes aberturas da válvula globo. O próximo passo é calcular os valores de cada perda localizada e distribuída que ocorrerão no caminho do fluido do reservatório 1 até o reservatório 2. Para que assim possa ser calculado Hm para diversas aberturas da válvula globo e para diversas e vazões, e assim seja plotado o gráfico da curva do sistema e acharmos o BEP. Para determinar o valor das perdas distribuídas nos tubos 1 e 2, reescrevemos a fórmula do Número de Reynolds em função da vazão, e o calculamos para diversas vazões. Isso foi feito para, em seguida, encontrar o fator de atrito e finalmente fazer o cálculo das perdas especificadas na tabela Tabela ab-2. Seguem as fórmulas utilizadas: Sendo Re o número de Reynolds, Q a vazão, g a gravidade, D o diâmetro do tubo estudado e v a viscosidade cinemática do fluido. Sendo f o fator de atrito, Re o número de Reynolds e Rr a rugosidade relativa do tubo (calculado através da rugosidade média do aço galvanizado, com valores obtidos de tubos sem costura, e do diâmetro da parte estudada do tubo). Sendo J distribuído a perda de carga distribuída, f o fator de atrito distribuído no tubo e L o comprimento do tubo. Em seguida, as perdas localizadas na entrada do tubo 1 e na saída do tubo 2 foram calculadas na tabela Tabela ab-3 segundo a fórmula: 5 Sendo Jlocal a perda localizada, K o coeficiente de perda de carga localizada (dado no enunciado para entrada e saída dos tubos, e para Kv em cada abertura da válvula globo. Para fazer o cálculo da perda de carga resultante das diversas aberturas da válvula globo, foram utilizados os valores de Cd dados no enunciado para encontrar o Kv que viria a ser aplicado na fórmula de perda distribuída local, a fim de quantificar a dimensão das perdas em função das aberturas. Todos os resultados foram expressos na tabela Tabela ab-4. Com todas as perdas de cargas do sistema quantificadas se torna possível calcular os valores de Hm para definir, enfim, a curva do sistema. Desta vez, tendo em mãos todos os valores, voltamos à fórmula: Sendo He, a diferença de elevação entre os reservatórios, Jv a perda na válvula para determinada abertura, Je a perda na entrada, Js a perda na saída, e J1 e J2 correspondem às perdas distribuídas nos tubos 1 e 2, respectivamente. Desta maneira, foi construído o gráfico ab-1, onde constam as curvas da bomba e do sistema diante da mesma escala, para diversas frações de abertura da válvula. Assim, fica possível encontrar facilmente o ponto de operação da bomba (Best Efficiency Point), que é o ponto onde as duas curvas se interceptam. Sendo assim, o BEP encontrado para uma abertura de válvula de 90% é mostrado a seguir: BEP Abertura Q[cfs] Hu[ft] 90% 3.27 13.636 b) Repita o item a) quando a abertura da válvula for 40% 60% e 100%. Diante da automação do processo dos cálculos nas planilhas em Excel, ficou simples o processo de observação do comportamento das curvas, e de seu consequente ponto de operação, para as diversas aberturas da válvula globo. Basta, então, substituir na fórmula de Hm as novas perdas localizadas e plotar no gráfico para aberturas de válvula de 40%, 60% e 100%, além da curva que já havia sido traçada, que corresponde à abertura de 90%. 6 Falta apenas buscar neste gráfico os valores do BEP para cada abertura. Porém, nota-se que o comportamento das curvas do sistema variaram muito pouco para aberturas maiores do que 40%, fato que na interpretação do grupo deve decorrer de uma bomba mal dimensionada para tal aplicação. Por isso, a diferença nos pontos de operação requisitados no enunciado foi pequena, e o grupo julgou que seria válido, a título de comparação, apresentar as curvas do sistema para aberturas menores da válvula globo. Assim, observa-se que as curvas para aberturas abaixo de 20% apresentam uma mudança significativa em seu ponto ideal de operação. BEP Abertura Q[cfs] Hu[ft] 100% 3.28 13.633 90% 3.27 13.636 60% 3.25 13.640 40% 3.24 13.647 20% 3.18 18.182 10% 2.05 77.273 7 c) Determine o ponto de operação quando a abertura da válvula para o reservatório 2 está fechada. O procedimento para calcular o ponto de operação para oreservatório quando a válvula do reservatório 2 está fechada é análogo ao da letra a). Sendo assim, suas tabelas de cálculo podem ser consultadas no anexo. A curva da bomba se mantém a mesma, e as mudanças mais significativas são vistas nas perdas de carga distribuídas, que agora são avaliadas em todo o comprimento do tubo 3 ao invés do tubo 2, e na altura de elevação He, que agora é significativamente maior. Por isso, a curva do sistema é iniciada a partir de um valor maior de Hu para Q igual a zero, resultando em um maior ponto de operação. BEP Abertura Q[cfs] Hu[ft] 90% 3.14 31.591 d) Repita o item c) quando a abertura da valvula globo for 40% 60% e 100%. Assim como no item b) o gráfico da curva da bomba e do sistema são mostrados abaixo, assim como a tabela das com os valores de BEP para aberturas da válvula iguais a 40%, 60%, 90% e 100% 8 BEP Abertura Q[cfs] Hu[ft] 100% 3.15 31.588 90% 3.14 31.591 60% 3.11 31.595 40% 3.1 31.647 e) Admita que a válvula para o reservatório 2 está fechada. Determine o arranjo de bombas para bombear o líquido com 5 cfs. No caso apresentado, a vazão máxima da bomba é de 3,46 cfs. Diante disso, foi estudado que para bombear vazões maiores através de um sistema, é necessário a aplicação de bombas em paralelo. Para isso, foi feita a correção da curva da bomba dada inicialmente no enunciado, onde substituiu-se Q por Q/2, de forma a bombear o fluido a uma vazão máxima de 6,89 cfs, que é um valor maior do que o requisitado. Sendo assim é necessário um ajuste na vazão utilizando-se da valvula globo para adequá-la próximo de 5 cfs. A abertura da válvula deve ser de 80%. Corrigindo a curva da bomba, ela fica na forma que segue: Hu = 120 - 2,5Q² Dessa forma, novas curvas da bomba podem ser traçadas para o mesmo trajeto do fluido observado no item anterior, onde o registro gaveta do reservatório 2 estaria fechado. As perdas de carga locais seguem as mesmas (entrada no tubo 1, saída no tubo 3 e as perdas decorrentes das diferentes aberturas da válvula globo), além das perdas de carga distribuídas ao longo dos tubos citados. 9 Assim, observa-se graficamente que as curvas do sistema se mantém a mesma em relação ao item anterior, porém a curva da bomba mostra alterações significativas. f) Repita o item e) quando a abertura da valvula globo for 40%, 60% e 100%. Novamente, o processo foi feito de forma a facilitar a observação do comportamento das curvas diante da mudança de variáveis. Diferentes aberturas de válvula implicam em diferentes perdas de carga e recalcula-se o valor de BEP para cada caso. Em todos os casos 2 bombas em paralelo são suficientes para atingir os 5 cfs de vazão. BEP Abertura Q[cfs] Hu[ft] 100% 3.28 13.633 90% 3.27 13.636 60% 3.25 13.640 40% 3.24 13.647 20% 3.18 18.182 10% 2.05 77.273 10 g) ponto de operação quando um líquido de 25 cSt deve ser bombeado para o reservatório 3. A equação da bomba dada no início do problema serve apenas para quando ela está bombeando água. Desta maneira, a curva encontrada nos itens c) e d) não se aplica mais diretamente, e é necessário encontrar a curva corrigida da bomba para a nova viscosidade do fluido. Para encontrar a curva corrigida do sistema, faremos uso do diagrama a seguir, onde podem ser encontrados os fatores de correção através dos pontos A,B, C e D. E para isso converteremos os seguintes dados: Delta H [m] Q BEP [m³/h] Viscosidade [cSt] 6,09 337 25 11 12 O ponto A é o ponto em que a linha vertical vermelha referente a vazão de 337 m³/h (3.31cfs) encontrar a reta diagonal azul referente ao delta H de 6,09m (20ft) . Em seguida a linha vermelha desloca-se na horizontal até encontrar a reta diagonal verde, referente a viscosidade de 25 cSt. Em seguida a linha vermelha volta a se deslocar verticalmente para cima, onde cruza as curvas de de onde são traçadas as retas horizontais laranjas para os fatores de correção fq e fh que são mostrados a seguir. 0.6Q 0.8Q 1Q 1.2Q Q 1.986 2.648 3.31 3.972 Hb 80.55804 49.88096 10.439 -37.76784 fq (gráfico) 0.9555 0.9555 0.9555 0.9555 fh (gráfico) 0.97 0.955 0.93 0.89 Os fatores são multiplicados com suas respectivas proporções de vazões e alturas dando origem aos dados da tabela abaixo que serão utilizados para plotar a curva característica. Dados p/curva da bomba e do sistema corrigidos Q(25 cSt) Hu(agua) Hu(25 cSt) Hm(90%) 1.897623 83.990269 5 78.1412988 20.90 2.530164 55.982701 33 47.6363168 21.47 3.162705 19.972970 83 9.70827 22.15 3.795246 - 24.038922 01 -33.6133776 22.94 Além disso, como a viscosidade do fluido mudou, também se torna necessário refazer os cálculos da curva do sistema . O procedimento para esta passo é o mesmo dos itens c) e d) porém com a viscosidade cinemática corrigida e convertida em ft²/s. Sendo assim, podemos finalmente traçar o gráfico da curva corrigida e do sistema para 25 cSt. Desta maneira, encontramos o ponto de operação pedido. A curva em vermelho é a curva da bomba corrigida para o líquido com viscosidade de 25 cSt. A curva em azul é a mesma calculada no item a), para a água. 13 BEP Abertura Q[cfs] Hu[ft] 90% 2.968 22.273 h) Admita que a válvula para o reservatório 3 está fechada e que uma nova bomba cuja curva característica é dada por Hu=200-8Q1² deve ser utilizada. Determine o coeficiente de perda de carga da válvula a ser colocada num bypass (conectando a descarga e a sucção da bomba de modo que o sistema opera com vazão encontrada no item a). Uma vez que há a utilização de uma nova bomba no projeto, e está imputa uma altura útil maior que a altura útil necessária, a instalação de um by-pass se faz indispensável tendo em vista que o mesmo contribui para redução da vazão para o sistema sem que seja preciso substituição da bomba ou readequação do projeto como um todo. “A válvula de bypass tem função de manter constante a pressão do sistema. Uma vez que a pressão do sistema é excedida, a válvula abre e alivia a pressão, protegendo assim o sistema contra rupturas. [McGraw-Hill Dictionary of Scientific & Technical Terms, 6E. (2003)] Analisando o ponto de máxima vazão na curva da bomba proposta, ou seja, onde a altura útil Hu é nula, observou-se que esta é igual a 5 cfs e, utilizando a nova curva do sistema,incluindo a perda de carga do bypass, Obtivemos no ponto de máxima eficiência uma vazão equivalente a Qbomba = 4,78 cfs. Assim, com a válvula para o reservatório 3 fechada e a vazão do sistema (Qsistema) igual a 3,28 cfs, idem ao item a, a vazão que passará pelo By-pass deverá ser: 14 𝑄(𝑏𝑦 − 𝑝𝑎𝑠𝑠) = 𝑄(𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎) − 𝑄(𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎) Resultando a vazão que passa pelo By-pass igual a 1,50 cfs. Para obtenção na perda de carga no bypass, foi igualado a altura útil da nova bomba com a altura útil do novo sistema, conforme mostrado abaixo. Hubomba=Husistema 200-8Q2bomba=H3-H0+Jbypass 200-8Q2bomba=(z2-z1)+Jbypass+Jentrada+Jvalv. globo+Jd1+Jd2+Jsaida Jbypass= 200-8Q 2 bomba-((z2-z1)+Jentrada+Jvalv. globo+Jd1+Jd2+Jsaida) Aplicando as fórmulas utilizadas na questão 1a para as perdas de carga na equação acima é possível chegar a: Jbypass=4,48 ft Assumindo que o by pass só possui perda de carga na válvula e seu diâmetro é igual ao diametro do tubo 1, podemos escrever a perda de carga no by-pass como: 𝐽𝑏𝑦𝑝𝑎𝑠𝑠 = 𝐾𝐵𝑦𝑝𝑎𝑠𝑠 . 𝑄𝑏𝑦𝑝𝑎𝑠𝑠 2 2𝑔. 𝐴𝑏𝑦𝑝𝑎𝑠𝑠 2 Isolando o coeficiente de perda de carga do by-pass, 𝐾𝐵𝑦𝑝𝑎𝑠𝑠 = 2𝑔. 𝐴𝑏𝑦𝑝𝑎𝑠𝑠 2 . 𝐽𝑏𝑦𝑝𝑎𝑠𝑠 𝑄𝑏𝑦𝑝𝑎𝑠𝑠 2 Então, 𝐾𝐵𝑦𝑝𝑎𝑠𝑠 = 1263.855229 Parte 2: a) Determine as direções e magniture das descargas Q1, Q2 e Q3 através dos três tubos. 15 Inicialmente, a conservação de massa na junção dostrês tubos permite escrever a seguinte equação: Q1 = Q2 + Q3 Para esse arranjo dado no problema, as vazões Q2 e Q3 podem vir a ser negativas, e podem ser divididas em alguns casos: i) Fluido escoa da junção para os dois reservatórios ii) Fluido escoa do reservatório 3 para a junção, e da junção para o reservatório 2. iii) Fluido escoa do reservatório 2 para a junção e da junção para o reservatório 3. De antemão sabe-se que o caso iii) nao vai acontecer pois como ambos os reservatórios estão a Patm, é possível chegar a essa conclusão comparando as alturas piezométricas. ● Da equação da energia entre 5 e J: Sabendo que o termo da perda de carga 𝐽5−𝑗 é dado por: Então calculamos a altura piezométrica na junção sabendo que V5 e Vj sao iguais. 16 Da equação da energia entre 1 e 4: A perda de carga de 1 para 4 pode ser calculada como: Podemos então calcular a altura piezométrica em 4: A seguir calcula-se a altura piezométrica no ponto 5: ● Pelo balanço de energia entre J e 2: Sendo, Como ● Fazendo o mesmo procedimento entre J e 3: 17 Q2 e Q3 foram calculados em planilha para diferentes valores de Q1 e o resultado obtido converge para: Q1 [cfs] 2.465 Q2 [cfs] 5.975 Q3 [cfs] -3.497 Sendo assim, dentre as três situações possíveis descritas inicialmente, o grupo concluiu que a situação ii) acontece. 18 b) Se a bomba está localizada a 100 ft do reservatório a uma elevação de 10 ft, determine se a bomba cavitará. O NPSH requerido da bomba é de 10ft. Para determinar se a bomba cavitará ou não é necessário saber o valor do NPSHdisponivel e comparar com o valor do NPSHrequerido. Se o primeiro valor for maior que o segundo, a bomba não cavitará. Sendo assim, temos que: 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝 = 𝐻𝑏(𝐻𝑎 + 𝐽𝑎 + ℎ𝑣) 𝐻𝑏 = 𝑃𝑎𝑡𝑚 ૪ = 34,087 ft 𝐽𝑎 = 8 𝑄² 𝑔𝑑4ⲡ 𝑓( 𝐿𝑏 𝐷 + 𝑘𝑒𝑛𝑡) = 5,131 ft ℎ𝑣 = 𝑃𝑣 𝜌𝑔 = 1,176ft Logo, NPSHdisp=70,04 ft. Como este valor é muito superior aos 10ft dos NPSHrequerido da bomba, ela não cavitará. c) Admita agora que a curva da bomba seja dada por Hu=200-8Q1², determine as direções e magnitudes das descargas Q1, Q2 e Q3 através dos três tubos. Para essa questão utilizamos a mesma metodologia utilizada na questão anterior, porém alteramos a equação da bomba para a equação indicada no problema. Esta alteração foi feita no termo Hj. As vazões encontradas foram: Q1=4.685 cfs Q2= 6.889 cfs Q3= 2.201 cfs d) Repita o item c quando a abertura da válvula globo for de 40% 60% e 100%, os resultados obtidos lhe parecem intuitivos? Justifique sua resposta! Levando em consideração ao item (c) e utilizando a mesma metodologia para análise de curva do sistema alterando a abertura da válvula globo, obtém-se como resultado: 19 ● · Abertura de 100% da válvula globo: 100% Q1 (de 1 para J) Q2 (de J para 2) Q3 (de 3 para J) Hj 4,685 6,890 2,200 33,609 Hu > H2 Hu > H3 Onde resulta em uma vazão positiva para 2 e para 3, o que comprova os resultados encontrados. ● · Abertura de 60% da válvula globo: 60% Q1 (de 1 para J) Q2 (de J para 2) Q3 (de 3 para J) Hj 4,625 6,979 2,646 33,361 Hu > H2 Hu > H3 Onde, novamente, a vazão de 2 e de 3 mantém-se positiva, corroborando com os resultados esperados. 20 ● · Abertura de 40% da válvula globo: 40% Q1 (de 1 para J) Q2 (de J para 2) Q3 (de 3 para J) Hj 4,43 6,952 2,556 32,518 Hu > H2 Hu > H3 Onde, novamente, a vazão de 2 e de 3 mantém-se positiva, corroborando com os resultados esperados. Como esperado, quando a vazão Q1 diminui, implica-se em uma diminuição na vazão 2. Por esta diminuição. A altura piezométrica da junção diminui, proporcionalmente com a vazão 1. 21 Referências Bibliográficas MACINTYRE, Archibald J., Bombas e instalações de bombeamento, Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1987. FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos fluidos. 4ª ed. Rio de Janeiro. MAYS, L. W. Hydraulic Design Handbook. McGraw-Hill: New York, 1999. RODRIGUEZ, Daniel. Notas de Aula da Disciplina de Métodos Computacionais para Engenharia Mecânica – Universidade Federal Fluminense, 2017.
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