Buscar

Resumos SANEAMENTO

Prévia do material em texto

FACULDADE MAURICIO DE NASSAU – UNINASSAU – CAMPUS PETROLINA
ALUNO: EDUARDO OLIVEIRA DA ROCHA – 01275227
PORTARIA GM/MS Nº 888, DE 4 DE MAIO DE 2021
A portaria em questão, dispõe sobre os procedimentos quanto ao controle e vigilância da qualidade da água quanto ao consumo humano e o seu padrão de potabilidade. Para isso, em seu capítulo I, incide que a água destinada a consumo humano dever-se-á ser proveniente de abastecimento de água, solução alternativa a mesma, coletiva e individual e por carros-pipa, devendo ocorrer o controle e vigilância da qualidade dela. 
No capítulo II, define-se que a água para consumo é toda aquela destinada à ingestão, preparo de alimentos e higiene pessoal, trazendo também as definições de água potável e os tipos de padrões existentes, soluções de abastecimentos de água, redes, ligações e análises realizadas quanto a situação da água. Além disso, indica planos de ações que visam corrigir situações que possam causar riscos à saúde identificadas pela SAA ou pelo SAC. 
Quanto a competência dos Entes Federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), o cap. III traz à tona suas responsabilidades, sendo elas: a promoção e formação em vigilância quanto a qualidade da água para consumo humano para os profissionais do SUS, analisar, monitorar, informar, realizar análises e promover ações juntamente com órgãos públicos quanto a gestão de recursos hídricos e entidades de regulação de serviços de saneamento básico. Para a União, em especial, as ações serão exercidas através do Ministério da Saúde e das entidades a ela vinculadas, devendo promover e acompanhar a vigilância da qualidade da agua para consumo humano juntamente com os Estados, Distrito Federal e Municípios, estabelecer diretrizes nacionais, objetivos, metas e indicadores da qualidade da agua, gerenciar o Sisagua, além de disponibilizar publicamente dados e informações do Sisagua e executar ações de vigilância em complemento às atuações dos Estados, Distrito Federal e Municípios.
No cap. IV, diz que toda água fornecida para consumo, deve passar antes por desinfecção ou adição de desinfetante para manutenção de resíduos mínimos, sendo as águas de manancial superficiais por processo de filtração. Além disso, a rede de distribuição deve se atentar a manter sempre uma pressão positiva em toda a sua extensão, regularidade no fornecimento de água e práticas de desinfecção das tubulações, não podendo a instalação hidráulica predial ser abastecida por outras fontes.
Quanto ao padrão de potabilidade, no cap. V retrata que a água deve estar em conformidade com o padrão microbiológico. Caso seja positivado amostra para coliformes fecais na água, ações corretivas devem ser adotadas. Caso seja identificado padrão bacteriológico violado, à autoridade de saúde deve ser informada sobre as medidas corretivas adotadas.
No tangente aos planos de amostragem e controle de qualidade da água, as amostras coletadas para análises bacteriológicas devem ocorrer quanto a medição da cor, turbidez e residual desinfetante. Além disso, os responsáveis pelo SAA e SAC devem elaborar e submeter anualmente para análise da autoridade municipal de saúde, o plano de amostragem de cada sistema e solução adotada.
Em caso de não cumprimento desta portaria, os responsáveis pela SAA e SAC responderão as sanções previstas em lei, além de caber ao Ministério da Saúde assegurar o cumprimento do decreto.
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU – UNINASSAU – CAMPUS PETROLINA
ALUNO: EDUARDO OLIVEIRA DA ROCHA – 01275227
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005
A resolução traz a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais que devem ser tomadas para o seu enquadramento, além de estabelecer condições e padrões de lançamentos de efluentes etc. No cap. I, é trazida as definições de águas doces (salinidade igual ou inferior a 0,5%), salobras (salinidade igual ou superior a 0,5% e inferior a 30%), salinas (salinidade igual ou superior a 30%), além de outros tipos de definições como: cianobactérias, classificação, condições de qualidade, tipos de tratamento da água etc.
No cap. II, dispõe quanto a classificação dos corpos de água, sendo determinadas treze classes de qualidade. Para as águas doces, se tem 5 tipos de classes, sendo seu uso destinado para o abastecimento para consumo humano, proteção das comunidades aquáticas, recreação (natação, mergulho etc.), irrigação, pesca, navegação, aquicultura. Já as águas salinas, possuem 4 classes, podendo ser destinadas a proteção das comunidades aquáticas, pesca, aquicultura, recreação de contato secundário, preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas, navegação, harmonia paisagística. Por fim, as águas salobras possuem 4 classes, e seu uso se destina a recreação de contato primário, aquicultura, consumo humano (após tratamento convencional ou avançado), atividade de pesca, irrigação (de hortaliças consumidas cruas e de frutas ingeridas cruas sem remoção de película), navegação, harmonia paisagística.
Quanto ao padrão de qualidade das águas, em seu cap. III diz que o monitoramento deve ser periódico e realizado pelo Poder Público, podendo este, a qualquer momento, acrescentar outras condições e padrões de qualidade para um determinado corpo de água (ou ainda o tornar mais restritivo), mediante fundamentação técnica. Além disso, as restrições podem ocorrer de caráter excepcional ou temporário. Neste capítulo, ainda é retratado os padrões de qualidade de cada tipo de água, devendo suas condições serem observadas para conformidade.
No cap. IV, diz que qualquer fonte poluidora somente poderá lançar nos efluentes, direta ou indiretamente, nos corpos de água, após a realização devida de tratamento e em obediência as condições, padrões e exigências desta Resolução. Ainda, traz que a qualquer momento, o Órgão ambiental pode tornar as condições mais restritivas (mediante fundamentação técnica), além de exigir melhora de tecnologia disponível para tratamento de efluentes.
No capítulo posterior, quanto as diretrizes ambientais para enquadramento, deverão ser estabelecidas metas obrigatórias, intermediárias e finais de melhoria da qualidade da água que esteja em desacordo com os usos preponderantes pretendidos em bacias hidrográficas. Além disso, em águas utilizadas para abastecimentos de povos, o enquadramento, licenciamento ambiental de atividades a montante preservarão, obrigatoriamente, as condições de consumo.

Continue navegando