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Parasitologia básica e clínica (revisão)

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Parasitologia Básica 
Protozoários: 
Organismos unicelulares (uma única célula) e eucarióticos (com 
carioteca); 
Heterotróficos, necessitam de macro/micronutrientes (parasitam); 
Passam uma fase do ciclo de vida obrigatoriamente dentro da célula 
(parasitam); 
Apresentam forma de cisto (forma de resistência) e trofozoíto (forma 
adulta); 
Podem ser móveis (flagelo - cílios - pseudópodes) ou imóveis; 
Possuem parede celular (quitina); 
Dignóstico pode ocorrer pela busca de cistos e/ou antígenos. 
 
Protozoários de maior relevância: 
 
 Protozoários de menor relevância: 
 
 
Giardíase - Giardia sp. (G. duodenalis = G. lamblia = G. intestinalis) 
Causada por um parasita intestinal. Esse protozoário flagelado 
unicelular afeta o ser humano a partir do momento em que são 
ingeridos cistos maduros. 
 
Agente etiológico: Giardia sp. 
Vetor: cistos e trofozoítos (estágio adulto do protozoário). 
Veículo: via fecal-oral. Qualquer situação em que os cistos de Giárdia 
liberados nas fezes alcancem a boca de outras pessoas, causará a 
contaminação. Alguns exemplos: Beber ou banhar-se em águas 
contaminadas; Contaminação de alimentos por mãos mal lavadas; 
Relação sexual anal. 
Ciclo de vida: ciclo monoxêmico, ou seja, é mais difícil de conter. Só 
desenvolve o ciclo biológico completo em um hospedeiro, os 
humanos. 
Hospedeiro Definitivo e intermediário: homem e animais selvagens 
ou domésticos porém, os cistos encontrados nas fezes dos animais 
não são tão infectantes quanto nos humanos. 
Forma infecciosa: 
A estrutura infecciosa é representada pela forma cística. 
Porta de entrada: 
O ser humano ingere água ou alimento contaminado com material 
fecal infestado por cistos de Giardia lamblia. Posteriormente, o 
parasita começa a se desfazer no estômago. 
Fase aguda: geralmente se manifestam 1 a 14 dias (média de 7 dias) 
depois da infecção. São normalmente leves e incluem diarreia 
aquosa fétida, cólicas (dores abdominais), náuseas e gases. 
Fase crônica: distensão abdominal, falta de apetite, cansaço, 
emagrecimento e diarreia bem líquida com odor fétido. 
*Outro sinal da infecção por giárdia é a anemia causada pela má 
absorção de ferro. 
Zoonose: causada pelo protozoário Giárdia lamblia. 
Endo ou ectoparasita? Endoparasita. 
 
*Características Especiais: 
- Eucarioto dos mais primitivos (Fóssil vivo); 
-> Características de: 
-Eucarioto – membrana nuclear, citoesqueleto; 
-Procarioto - ausência de nucléolo e de mitocôndria. Possui uma 
organela parecida com uma mitocôndria chamada mitossoma; 
- Metabolismo – anaeróbio; 
- Utiliza glicose e armazena glicogênio. 
 
 
Amebíase - Entamoeba histolytica 
É adquirida por transmissão fecal-oral. A infecção costuma ser 
assintomática. Também chamada de disenteria amébica, a amebíase 
é uma infecção causada por um parasita que se aloja no cólon do 
paciente e que é capaz de causar uma série de sintomas. 
Trofozoítas: 1 núcleo pequeno e central. 
Móvel (pseudópodes) se alimenta de bactérias e tecidos. 
Agente etiológico: Entamoeba histolytica 
Vetor: não tem, sua contaminação é direta logo, não utiliza nenhum 
vetor. 
Veículo: ingestão dos cistos da amebaencontrados na água ou em 
alimentos contaminados. Geralmente, os cistos causadores da 
amebíase são encontrados nas fezes dos infectados e no solo. 
*Ainda que seja raro, a doença pode ser transmitida pelo contato 
sexual sem proteção devida. Ciclo de vida: trata-se de um ciclo 
monoxênico. 
Hospedeiro Definitivo: seres humanos e animais. 
H. intermediário: essa doença não possui hospedeiro intermediário, 
já que o cisto que foi ingerido irá se transformar em trofozoíto 
dentro do indivíduo que consumiu o cisto. 
Fase aguda: diarreia leve e disenteria grave podem ocorrer. 
Infecções extraintestinais incluem abscessos no fígado. 
Fase crônica: A maioria das pessoas com amebíase é assintomática, 
mas transmite os cistos nas fezes de forma crônica. 
Zoonose: causada por um protozoário da espécie Entamoeba 
histolytica. 
Endo ou ectoparasita? Endoparasita. 
 
 
Tricomoníase 
É uma infecção do trato vaginal inferior feminino ou trato genital 
masculino causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Pode ser 
assintomática ou causar sintomas. 
Transmissão: mulher-homem; mulher-mulher. 
Sobrevive algumas horas no meio ambiente (3h na urina e 6h no 
sêmen); 
Não apresenta forma cística, apenas trofozoítica; 
É desprovido de mitocôndrias, mas apresenta grânulos densos 
chamados de hidrogenossomos; 
A adesão ao eptélio vaginal ocorre via adenosinas de superfície 
(proteínas altamente imunogênicas); 
Medidas terapeuticas: metronidazol, tinidazol, flunidazol... 
Agente etiológico: Trichomonas vaginalis. 
Vetor: Homem. 
Veículo: homem-mulher/mulher-homem. 
Ciclo de vida: Monoxênico. 
Hospedeiro Definitivo e intermediário: o único hospedeiro é a 
espécie humana. 
Forma infecciosa: através da relação sexual apresenta forma 
trofozoítica. 
Porta de entrada: Presença de múltiplos parceiros sexuais; Relações 
sexuais desprotegidas; Histórico de outras doenças sexualmente 
transmissíveis. 
Fase aguda: corrimento (diferentes colorações e espessuras), odor e 
prurido. 
Fase crônica: De 25 a 50% são assintomáticas (continuam 
apresentando pH e microbiota vaginal equilibrados). 
Zoonose: causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. 
Endo ou ectoparasita? Endoparasitas. 
OBS: anaeróbio facultativo; alta prevalência em mulheres de idade 
fértil; Zinco, presente no fluido prostático, é altamente tóxico para 
T. vaginalis; Infecção no homem é alto limitada (pequena parcela 
vai ser sintomática/ queimação após relação sexual; 
 
Taxoplasmose 
É uma doença infecciosa provocada pelo parasita Toxoplasma gondii, ou T. 
gondii, que pode ser encontrado nas fezes do gato, na água ou em carne mal 
cozida como porco ou cordeiro, contaminados com o parasita. Na maioria das 
vezes, a toxoplasmose não causa sintomas, porém no caso de pessoas com o 
sistema imunológico mais frágil, é possível que sejam notados sintomas como 
ínguas, febre e dor muscular, por exemplo. 
Agente etiológico: Taxoplasma gondii 
Vetor: ingestão de água e/ou alimentos contaminados com os 
oocistos esporulados, presentes nas fezes de gatos e outros felídeos, 
por carnes cruas ou mal passadas, principalmente de porco e de 
carneiro, que abriguem os cistos do protozoário Toxoplasma gondii. 
Veículo: Contato com fezes/alimentos contaminados. 
Ciclo de vida: Heteroxêmico. 
Hospedeiro Definitivo e intermediário: o hospedeiro intermediário é 
o rato e o hospedeiro definitivo é o felino (gato). 
Forma infecciosa: Através do contato com as fezes contaminadas do 
felino, no consumo da água contaminada e alimentos mal lavados 
ou/e mal cozidos. 
Porta de entrada: Via fecal/oral. 
Fase aguda: Oocistos se desenvolvem em taquizoítos no tecido 
neural e muscular. 
Fase crônica: Bradizoítos são mais resistentes ao ambiente celular. 
Zoonose: ingestão de alimentos com oocistos ou bradizoítos. 
Endo ou ectoparasita? Endoparasita. 
OBS: endemica no Brasil. 
 
 
Malária 
Doença infeciosa - aguda, não contagiosa (classe de risco 2). 
Terapêutica: drogas antimaláricas; tratável/ cura. 
Agente etiológico: Plasmodium sp. 
1. Plasmodium falciparumi (maioria dos casos fatais) 
2. Plasmodium vivax (mais frequente no Brasil) 
3. Plasmodium malarie 
4. Plasmodium ovale (menos frequente no Brasil) 
Vetor: Fêmea do mosquito Anopheles sp. (endêmico) 
Veículo: 
Ciclo de vida: 
Hospedeiro Definitivo e intermediário: 
Forma infecciosa: Transmitida por meio da picada de fêmeas do 
mosquito Anopheles. 
Porta de entrada: 
Fase aguda: 
Fase crônica: 
Zoonose: Causada pelo parasita do gênero Plasmodium sp. 
Endo ou ectoparasita? 
Quadro clínico: episódios de calafrios, febre e sudorese; anemia e 
rupturado baço; cefaleia, nauseas e vômito. 
 
 
Doença de chagas 
Agente etiológico: Trypanosoma cruzi. 
Transmissão vertical e horizontal. 
- Via picada e liberação de fezes do vetor, prurido facilita a entrada 
do agente. 
- Percevejo barbeiro: Triatoma brasiliensis, T. pseudomaculata, T. 
infestans, Panstrongylus megistus. 
- Mucosas de entrada: olho, nariz, boca, feridas, cortes. 
- Via transfusão sanguínea ou ingestão de carne contaminada. 
- Presença no sangue periférico e nas fibras musculares (cardíacas) 
- Via placenta. 
Profilaxia 
- Combate ao vetor. 
Medidas terapêuticas 
- Fármacos mais eficientes na fase aguda. 
- Benznidazol ou Nifurtimox (60 a 90 dias) 
Quadro clínico - Febre, aparecimento de gânglios, crescimento do 
baço e do figado, alterações elétricas do coração e/ou inflamação 
das meninges. 
1. Tripomastigota (infectante para o homem) 
2. Amastigota (homem - reprodução) 
3. Epimastigota (intestino do inseto - reprodução) 
4. Tripomastigota (glândula salivar do inseto) 
 
 
Leishmaniose 
Agente etiológico: Leishmania sp. 
Zoonose: se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. 
 
Quadro clínico 
- Leishmaniose visceral: febre irregular e prolongada; anemia; 
indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; 
perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do figado e 
do baço. 
- Leishmaniose cutânea: duas a três semanas após a picada pelo 
flebótomo aparece uma pequena pápula. 
(elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho 
até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A 
doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas 
mucosas do nariz ou da boca. 
Profilaxia 
- Controle de vetores, reservatórios, proteção individual, manejo 
ambiental e educação em saúde. 
Medidas terapêuticas 
- Disponível na rede de serviços do SUS. 
- Nota Técnica n° 11/2016: tratamento da leishmaniose visceral de 
cães (eutanásia pode ser considerada) 
- Existem vacinas contra a leishmaniose visceral canina. 
 
Doença do sono ou Tripanossomíase Humana Africana 
Agente etiológico: Trypanosoma brucei. 
Vetor: mosca tsé-tsé (a doença é transmitida através da picada da 
mosca). 
Zoonose: Se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. 
 
 
Helmintos (vermes): 
Constituem um grupo numeroso de espécies animais invertebrados, 
tanto de vida livre como vida parasitária, sendo subdividido em: 
platelmintos e nematelmintos. A 
infecção por helmintos é causada por meio do contato com ovos 
embrionados ou larvas, sendo mais comum em regiões sem acesso à 
água potável ou saneamento básico. 
 
 
 
1. Platelminto Schistosoma mansoni – Esquistossomose (barriga 
d’água) 
- Caramujo gênero Biomphalaria como hospedeiro intermediário (vivem em 
água doce ou salobra) 
- Contato com água coutaminada gera contato com larvas e penetração 
cutânea 
- Larvas atingem a circulação sanguinea e migram para o figado e intestino 
- Apresenta dimorfismo sexual (dioico) 
- Provoca prurido, vermelhidão, febre, dor abdominal, aumento do figado e 
baço 
- Tratamento com antiparasitário - praziquantel/ oxamniquina - administrado 
por um, dois ou três dias 
 
 
 
2. Platelminto Taenia Saginata e Taenia solium (Taenia sp.) - 
Teníase 
- Boi como hospedeiro intermediário da I: saginata. 
- Porco como hosp. intermediário da I. solium (responsável pela maioria 
dos casos de teníase no Brasil). 
- Contato com cisticercos (forma larvária) presente em carne crua ou mal 
cozida. 
- Larvas atingem o tubo digestivo, absorvendo nutrientes do hospedeiro e 
causando deficiência nutricional. 
- É comum o hospedeiro definitivo apresenta apenas um verme adulto 
("solitária") - hermafroditas. 
- Elimina proglotes grávidas nas fezes, no ambiente estas se rompem 
liberando ovos (viáveis por meses). 
- Provoca alterações do apetite (muito ou pouco fome), enjoos e diarreias 
frequentes (ou assintomática). 
- Tratamento com antiparasitário - praziquantel/ niclosamida. 
 
 
3. Nematelminto Ascaris lumbricoides - Ascaridíase (lombriga) 
- Ciclo de vida monoxênico - apresenta apenas um único hospedeiro (homem). 
- Contato com ovos e larvas presentes em água e alimentos contaminados. 
- Parasita se aloja no intestino. 
- Apresentam dimorfismo sexual. 
- Elimina diariamente, nas fezes, milhares de ovos (sem saneamento básico 
contaminam o solo). 
- Provoca manifestações gastrointestinais (ou assintomática). 
- Tratamento com antiparasitário - albendazol/mebendazol/levamisol. 
 
4. Nematelminto Ancylostoma duodenal e Necator americanos - 
Amarelão 
*Ciclo semelhante a Ascaris lumbricoides 
Ancylostoma braziliense e 1. caninum. - provocam ancilostomose em gatos e 
cães/ larva migrans no 
homem (dermatite também conhecida como bicho geográfico) 
Ocorrência no verão em praias frequentadas por animais 
Em apenas 5 minutos a larva consegue penetrar a barreira cutânea, gerando 
intenso prurido 
Parasita aderido a mucosa intestinal passa a ingerir cerca de 0,3 a 0,5 ml de 
sangue por dia 
 
 5. Nematelminto Enterobius vermicularis (Oxiurus vermicularis) - 
Oxiurose (oxiuriase ou enterobiase) 
Ciclo de vida monoxênico. 
Contato com ovos na região perianal (intenso prurido anal noturna - 
contaminação de unhas e mãos) 
Autoinfecção e/ou heteroinfecção. 
Frequente em crianças entre 5 e 10 anos. 
Apresenta dimorfismo sexual (reprodução sexuada) 
Após o acasalamento, o macho morre, sendo eliminado nas fezes. 
Fêmeas grávidas, à noite, se locomovem do intestino em direção ao ânus para 
depositar seus ovos. 
Cada fêmea pode colocar até 10.000 ovos. 
Provoca intenso prurido, principalmente no periodo noturno. 
Tratamento com antiparasitário - albendazol/mebendazol/pamoato de 
pirantel. 
 
6. Nematelminto Trichuris trichiura - Tricuríase 
3ª infecção parasitária mais comum (pode estar associado ao Ascaris 
lumbricoides) 
Ciclo semelhante a Enterobius vermicularis (infecção via fecal-oral, frequente 
em crianças) 
Provoca anemia, dor abdominal, diarreia (ou assintomática) 
Tratamento com antiparasitário - mebendazol/albendazol/ivermectina. 
 
 
7. Nematelminto Strongyloides stercoralis - Estrongiloidíase 
Infecção endêmica (regiões rurais) 
Ciclo semelhante a Ascaris lumbricoides. 
Strongyloides fulleborni - infecta chimpanzés e babuinos. 
Larva currens é uma forma de larva migrans específica da estrongiloidiase 
(bicho geográfico) 
Procova exantema (erupção cutânea avermelhada), sintomas pulmonares 
(tosse e sibilos), dor abdominal. 
Tratamento com antiparasitário - albendazol/ ivermectina. 
 
Outros helmintos não entéricos: 
 
8. Nematelminto Wuchereria bancrofti - Elefantiase 
- Causa filariose linfática. 
- Mosquito fêmea (pernilongo/ muriçoca) Culex quiquefasciatus 
como hospedeiro intermediário. 
- Mosquito é cosmopolita e antropofílico. 
- Mosquito (apresenta três estágios larvais) pica liberando as larvas 
(microfilárias) 
- Larvas migram para circulação sanguínea e linfática. Provoca 
obstrução dos vasos linfáticos, processo inflamatório, derramamento 
linfático. edema, febre. 
- Diagnóstico é obtido através do esfregaço do sangue. 
- Tratamento com dietilcarbamazina. 
- Profilaxia combate ao vetor. 
 
 
9. Nematelminto Onchocerca volvulus - Oncocercose (cegueira dos 
rios ou doença do garimpeiro) 
- Mosca fêmea (borrachudo) Simulium spp. como hospedeiro 
intermediário (encontrada na beira dos rios) 
- Mosca pica liberando as larvas. Provoca nódulos na pele e lesões 
oculares que podem levar a cegueira. 
 
 
 
Antiparasitário destinado ao tratamento de: 
- Strongyloides stercoralis (estrongiloidiase). 
- Onchocerca volvulus (oncocercose). 
- Wuchereria bancrofti (filariose). 
- Ascaris lumbricoides (ascaridiase). 
- Sarcoptes scabiei (escabiose - doença do ácaro). 
- Pediculus humanus capitis (pediculose - doença do piolho). 
OBS: O ideal sempre é habitantes de uma mesma residênciatornarem 
antiparasitário de forma simultânea. 
 
 
Artrópodes (ectoparasitas): 
Constituem um grupo numeroso de espécies animais invertebrados 
com patas articuladas, simetria bilateral, segmentados e 
exoesqueleto de quitina. São capazes de realizarem mudas ou 
ecdises, sendo o maior filo dos seres vivos (tanto em número de 
espécies como na quantidade de indivíduos). Os grupos mais comuns 
de artrópodes são os insetos, os quelicerados e os crustáceos. 
 
 
 
Mosca varejeira - mosca de bicheira - mosca da carne - 
mosca berneira 
*É comum em lugares de lixo, carne... 
Dermatobia homini (geralmente um colorido metálico intenso verde 
e azul) 
De modo geral, as moscas apresentam interesse agrícola, ecológico, 
veterinário e médico. 
Formas de vida da mosca: ovo - larva - pupa – adulto. 
Ciclo larval se desenvolve na pele de alguns animais. 
Pode estar associada à infecções bacterianas secundárias. 
Mosca fêmea faz ovipostura na pele de amimais de sangue quente 
(mamíferos e aves) 
Ovos na epiderme: liberação das larvas (35 a 45 dias) 
Larvas caem no solo: pupa (30 a 40 dias) - adulto (vive no máximo 12 
dias) 
As fêmeas copulam com machos uma única vez. 
Quando ferida, as larvas penetram na epiderme provocando 
inflamação/ pus. Utilizam o tecido saudável como recurso alimentar 
para seu desenvolvimento 
Quadro clínico: prurido, dor, sensação de movimento sob a pele, 
queimação, fisgada 
Diagnóstico clínico: é possivel enxergar a larva quando ela aflora 
para respirar. 
Profilaxia: combate à mosca. 
Medidas terapêuticas: fechar local onde as larvas respiram, 
ivermectina, atrair a larva, retirada mecânica. 
 
Tunga penetrans (família de pulgas separadas pelo tipo de 
hospedeiro que parasitam) 
Insetos minúsculos (1 mm) que não voam e se alimentam 
majoritariamente do sangue de mamíferos. 
Formas de vida da pulga: ovo - larva - pupa – adulto. 
Adultos (machos e fêmeas virgens) vivem em lugares de solo 
arenoso, quente e seco. 
A fêmea grávida penetra na pele do animal através da cabeça. 
Apenas a extremidade posterior fica em contato com a atmosfera. 
Ovos são liberados no meio ambiente. 
Quadro clínico: pequena pápula marrom escura com um halo fino e 
claro ao seu redor, prurido, dor. 
Diagnóstico: clínico. 
Profilaxia: evitar contato com solo contaminado e usar calçados 
Medidas terapêuticas: retirada manual. 
Pode estar associada à infecções bacterianas secundárias e presença 
de abscesso. 
 
Pediculus capitis - Piolho da cabeça 
Insetos sem asas que se alimentam exclusivamente de sangue por 
toda sua vida 
Formas de vida do piolho: ovo - ninfa – adulto. 
Ficam na base do cabelo para facilitar alimentação e manter 
temperatura adequada (36 a 37,5°C) 
Alimentação: morde o couro cabeludo e suga o sangue 
"Saliva" evita a coagulação sanguínea, facilitando a alimentação 
"Saliva" causa comichão (prurido da pediculose) 
Infestação média pode encontrar de 50 a 70 parasitas 
Quadro clínico: prurido. 
Diagnóstico: clínico. 
Profilaxia: evitar contato direto (encosta cabeças) e indireto 
(compartilhamento de acessórios) 
Medidas terapêuticas: retirada mecânica (ar quente mata adultos 
não lêndeas), shampoos, ivermectina. 
 
Pediculus humanus - Piolho do corpo 
Morfologicamente idêntico com Piolho de cabeça. 
Vive no corpo humano, fêmea deposita os ovos nas dobras de 
roupas. 
Comum em moradores de rua que não trocam roupas. 
Pthirus pubis - Piolho do púbis 
- É mais comum nos pelos pubianos, mas pode ser encontrado 
na barba nos cílios, nas das axilas, etc. 
- Quando presente nos pelos pubianos, pode ser considerada 
uma DST (doença sexualmente transmissível) 
 
Carrapatos 
Artrópodes da família da aranha e escorpião. 
Existe uma infinidade de espécies de carrapato, todas hematófagas. 
Formas de vida do carrapato: ovo - larva - ninfa – adulto. 
Alimentação: sangue de animais vertebrados, podendo transmitir 
doenças para o homem e animais. 
Hospedam/ transmitem diversos agentes (virus, bactérias, riquétsias 
e protozoários) aos hospedeiros. 
Agentes são transmitidos através da saliva dos carrapatos liberada 
no local da picada. 
Salive apresenta toxinas, substâncias anestésicas e anticoagulantes. 
Algumas doenças transmitidas: febre maculosa brasileira e borreliose 
de Lyme. 
 
Febre maculosa 
Inoculação da bactéria Rickettsia rickettsii. 
Quadro clínico: febre alta e súbita, cefaleia, dor muscular e articular, 
exantema. 
 
Doença de Lyme 
Causada por espiroquetas Borrelia burgdorferi e transmitida, mais 
frequentemente, por carrapatos do gênero Ixodes e Amblyomma. A 
doença apresenta quadro clínico variado, podendo desencadear 
manifestações cutâneas, articulares, neurológicas e cardíacas. É a 
patologia mais comum transmitida por carrapatos. 
 
Erliquiose e babesiose (doença do carrapato) 
Inoculação da bactéria Erlichia canis (tropismo com leucócitos) ou do 
protozoário Babesia canis (tropismo por eritrócitos) 
Quadro clinico: prurido no local e lesões na pele. 
Diagnóstico clínico: sorológico, molecular. 
Profilaxia: vistoriar o corpo após frequentar áreas de mata ou 
conhecidamente infestadas por carrapatos. Animais devem ser 
vistoriados semanalmente e, quando apresentarem carrapatos, 
devem ser tratados com indicação de médico veterinário e mantidos 
em local restrito 
Medidas terapêuticas: retirada mecânica, antibióticos. Após retirada 
mecânica, deve-se girar levemente o corpo do carrapato até que se 
desprenda. Não puxar ou pressionar o carrapato. 
 
Ácaros 
Artrópodes da mesma família que o carrapato (porém são cegos e 
não picam) 
Podem habitar ambientes terrestres e aquáticos, inclusive o mar. 
Ácaros da poeira: Dermatophagoides pteroryssinus, D. farinae, 
Blomia tropicalis. 
Se alimentam de descamações da pele humana, presentes em 
estofados e afins. 
Causadores de alergias (inalação de particulas desse alérgeno) 
Cerca de 84% dos lares nos Estados Unidos têm níveis detectáveis de 
ácaros. 
 
 Sarcoptes scabiei 
Formas devida do ácaro: ovo - larva - ninfa – adulto. 
Escava tuneis na epiderme, liberando secreções. ovos e fezes. 
Fêmea deposita seus ovos que eclodirão em cerca de 7 a 10 dias, 
gerando novos parasitas. 
Provoca grande prurido e irritação. 
Controle da doença se faz através do uso de medicamentos, 
geralmente tópicos, sobre a lesão. 
 
Sanguessugas (Anelídeos) 
Invertebrados de corpo alongado e cilíndrico da mesma família que a 
minhoca. 
São triblásticos (ectoderme, mesoderme e endoderme) 
Celomados (cavidade revestida pela mesoderme, onde estão 
alojados os órgãos internos do animal) 
Na ausência de exoesqueleto, o celoma fornece a sustentação do 
corpo e auxilia na locomoção. 
Corpo composto por segmentos (metameria), sendo cada segmento 
chamado de metâmero (independente) 
Viver em ambiente aquático e terrestre. 
São hermafroditas. 
Movimento por ventosas. 
 
Mal de cadeiras 
Inoculação do protozoário Trypanosoma evansi. 
Parasita de cavalos com grande prejuízo à pecuária na região do 
Pantanal mato grossense. 
Diagnosticada no ser humano em 2005. 
Notificação obrigatória desde 2009, definido pela Organização 
Mundial de Saúde Animal (OIE). 
Ameaça à saúde ou ferramenta de cura? 
- Evita que o sangue se acumule nas regiões tratadas. 
- Reduz pressão sobre veias, permitindo novas conexões sanguíneas. 
- Jejum de meses, administração nos locais desejados, uso de linhas 
para evitar que entram por orifícios, descarte após utilização 
(semelhante à seringa). 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO: 
 1. Defina e cite um exemplo: 
- Agente etiológico > Parasita vivo que irá causar a doença Trypanosoma cruzi 
- Vetor mecânico > É quando o agente etiológico não se desenvolve no vetor, 
sendo este só servindo de transporte Ratos (Toxosplamose) 
- Vetor biológico > É quando o agente etiológico se multiplica ou se desenvolve 
no vetor Barbeiro Triatoma infestans (Doença de Chagas) 
 - Veículo > Meio de transmissãoSaliva do mosquito infectado 
- Ciclo monoxênico > Doença/parasita que infecta somente um hospedeiro 
Schistosoma mansoni 
- Ciclo heteroxênico > Parasita que infecta mais de um hospedeiro por ciclo 
Ascaris lumbricoides 
- Hospedeiro intermediário > Aquele que apresenta o parasita em sua forma 
larvária ou assexuada Caramujo Biomphalaria 
- Hospedeiro definitivo > Aquele que apresenta o parasita em sua fase de 
maturidade ou em fase de reprodução sexuada Homo sapiens 
 - Fase aguda > É a fase da doença que surge após a infecção onde os sintomas 
clínicos são mais nítidos Febre alta 
- Fase crônica > É a fase que se segue à fase aguda, na qual o paciente apresenta 
sintomas clínicos mais discretos, havendo um certo equilíbrio entre os 
hospedeiros e o agente etiológico Assintomático 
- Zoonose > Vetores que infectam animais, porém podem infectar humanos 
Trypanosoma evansi 
 - Endoparasita > Parasitas que se alojam dentro de tecidos; Ascaris 
lumbricoides. 
- Ectoparasita > Parasitas que se alojam na superfície de tecidos; Sanguessuga. 
 
2. Cite dois parasitas que: 
 - Podem ser transmitidos por água e/ou alimentos contaminados: Taenia sp. 
Teníases e Ascaris Lumbricoides - Ascaridíase. 
 - Podem ser transmitidos por relação sexual: Trichomonas Vaginalis - 
Tricomoníase e Candida albicanis - Candidíase. 
- Podem ser transmitidos via transfusão sanguínea: Parasitas do gêenero 
plasmodium - Malária e Leishmania sp. - Leishmaniose. 
- Podem ser transmitidos via placentária: Taxoplasma gondii - Toxoplasmose e 
Trypanosoma cruzi - Doença de Chagas 
- São flagelados: Plasmodium falsiparo - malária e Giardia sp - Giardiase. 
- São endêmicos: Trypanosoma cruzi - Doença de Chagas 
e Ancylostoma duodenale - Ancilostomíase. 
- Causam prurido cutâneo: Enterobius vermiculares - Oxiurose e Ancylostoma 
duodenale ou Necator americanus - Ancilostomose 
- Podem ser tratados com ivermectina: Wuchereria bancrofti-- Filariose linfática 
(elefantíase) e Ascaris lumbricoides - Ascaridíase. 
- Necessitam de temperatura corporal em alguma etapa do ciclo de vida: Miíase 
e Sarcoptes scabiei - Escabiose. 
- São hematófagos: Sanguessuga e pulga. 
- Necessitam de retirada mecânica: Miíase e Tunga penetrans - Tungíase. 
 
3. Mulher, 33 anos. Mucosa intestinal íntegra, sem doenças de base. Ingestão 
de água filtrada (em casa e no trabalho) e comida cozida (em casa e em 
restaurante). Filtro doméstico com inspeção recente. Consumo constante de 
água mineral na rua (com e sem canudo). Consumo constante de açaí. Não 
consome caldo de cana. Consumo constante de frutas e verduras. Sem animais 
domésticos. Quadro clínico de diarreia por 7 dias, gases, cólicas e dores 
abdominais. Se febre. Sem fraqueza. Perda de peso e falta de apetite. 
a. Qual a suspeita do agente etiológico? Justifique sua resposta. Entamoeba 
histolytica. Por conta de que, além dos sintomas serem compatíveis, o consumo 
de água constante na rua aumenta as probabilidades da contaminação deste 
agente. 
b. Qual a suspeita de fonte de transmissão? Justifique sua resposta. Água 
mineral. Dentre os que foi descrito, a água é a principal probabilidade de estar 
contaminada. 
c. Qual a terapêutica recomendada? Justifique sua resposta. Hidratação, pois a 
diarreia prolongada causaria uma desidratação. Além da introdução de 
fármacos para controlar a doença e os sintomas. 
 
4. Criança, 2 anos. Quadro clínico de prurido, urticária, descamação e lesões 
líquidas por grande extensão cutânea. Eventualmente apresenta quadro 
clínico de nariz entupido, coriza e espirros. Sinais percebidos desde 1 ano de 
idade. Residência com cômodos de umidade. Mãe e avó apresentam alergias 
cutâneas. Irmão da mãe apresenta alergias respiratórias. Presença de 
estofados como cortina, tapete, sofá, mantas e almofadas. Exame de sangue 
e sorologias demonstram aumento de eosinófilos e IgE. Pediatra trata lesões 
cutâneas como dermatite atópica e sinais respiratórios como rinite alérgica 
decorrente da umidade. Qual a sua opinião sobre a decisão médica? 
Incompleto, com o quadro clínico e tendo a presença de estofados, a principal 
possibilidade deveria ser a Escabiose, também conhecida como sarna. 
 
5. Homem, agente de viagens em constante deslocamento no Brasil, 35 anos, 
doador voluntário de sangue em campanha do Hemorio. Última doação 
efetuada com sucesso há 4 meses. Em triagem atual, apresenta-se favorável a 
coleta, sendo aprovado como doador. Após coleta, ensaios de 
imunohematológica detectam fatores desfavoráveis ao aproveitamento da 
bolsa de sangue coletada. Levante duas possibilidades e justificativa para a 
situação descrita: Toxosplamose pode ser uma possibilidade, por ele não ser 
imunossuprimido e por ser uma doença endêmica, aumentando as suspeitas de 
infecção. Outra possibilidade seria a Malária, por ter um prazo em que o 
infectado não teria nenhum sintoma, que seria o tempo da infecção até a 
incubação do parasita, além de que o vetor é de uma espécie endêmica. 
 
6. Mulher, 25 anos, quadro clínico de corrimento vaginal fétido e prurido nos 
últimos 15 dias. Relata que o odor é pior após as relações sexuais e que o 
corrimento é esbranquiçado. A paciente está em uma relação monogâmica 
estável e nunca engravidou. Relata que esta é a primeira vez que apresentou 
esses sintomas e está preocupada com infecções sexualmente transmissíveis 
(ISTs), porém relata que seu companheiro não apresenta nenhum sintoma 
parecido ou lesão em órgão genital. No exame ginecológico apresenta vulva 
levemente hiperemiada, corrimento amarelado, bolhoso e colpite. 
a. Qual a principal hipótese para relato em consultório? Tricomoníase. 
b. Quais exames laboratoriais devem ser feitos para diagnóstico da doença? 
Papanicolau. 
c. Por que o parceiro sexual aparentemente não apresentou nenhum sintoma? 
Pois o órgão genital masculino não apresenta um sistema favorável para a 
proliferação do agente, sendo autolimitado. 
 
 
 
 
Manual: 
Agente etiológico: Agente que causa a doença (não é a doença; ex: 
Taenia sp.) 
Vetor: Quem vai transmitir (normalmente são insetos, caramujos... 
por exemplo: malária - mosquito – vetor) 
Veículo: Forma como o vetor vai ser transmitido (ex: saliva do 
mosquito) 
Ciclo de vida: Ciclo monoxêmico e heteroxêmico; Monoxenos ou 
monogenéticos são os parasitas que realizam o seu ciclo evolutivo em um 
único hospedeiro (ex: o Ascaris lumbricoides (lombriga), Necator americanus e 
o Enterobius vermicularis - oxiúrio). 
Heteroxenos ou digenéticos são os parasitas que só completam o seu ciclo 
evolutivo passando pelo menos em dois hospedeiros. (ex: Entamoeba 
histolytica (monoxeno)RizópodeamebíaseTrypanosoma cruzi 
(heteroxeno)Flageladodoença de ChagasTrypanosoma gambiensi 
(heteroxeno)Flageladodoença do sonoLeishmania brasiliensis 
(heteroxeno)Flageladoleishmaniose tegumentar americana - úlcera de Bauru). 
Hospedeiro Definitivo e intermediário: Hospedeiro é um organismo 
que abriga um outro no seu interior ou o carrega sobre si. 
-Um hospedeiro definitivo – que é o que apresenta o parasita em sua fase de 
maturidade ou na sua forma sexuada. Exemplo: Schistosoma mansoni (que 
causa a esquistossomose) e o Trypanosoma cruzi (que causa a Doença de 
chagas), tem no homem o seu hospedeiro definitivo, pois a sua fase 
sexuada ocorre no ser humano. 
-Um hospedeiro intermediário é aquele que carrega um parasita na sua 
fase larvária ou assexuada. Como exemplo, o caramujo é o hospedeiro 
intermediário do Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose. 
Forma infecciosa: Forma de infecção (como ocorreu/ pegou/ 
adquiriu?) 
Porta de entrada: É a via pela qual o agente infeccioso atinge o 
hospedeiro susceptível. Exemplos: Trato respiratório, Trato 
gastrointestinal, Trato urinário, Pele não íntegra, Mucosas. 
Fase aguda e crônica: As doenças agudas são geralmente isoladas a 
apenas uma parte da área do corpo, ao passo que, no caso de doenças 
crônicas, esse estágio se eleva como o estágio inicial e, lentamente, ainfecção se espalha para os outros órgãos do corpo. As doenças crônicas 
geralmente requerem mais cuidados e recursos do que as doenças 
agudas. 
Zoonose: doenças ou infecções naturalmente transmissíveis entre 
animais vertebrados e seres humanos. 
Endo ou ectoparasita? 
• Ectoparasitas vivem na superfície do corpo de seus hospedeiros, 
enquanto os endoparásitos vivem dentro ou dentro do corpo de seus 
hospedeiros. 
• Geralmente, os endoparasitas são extremamente especializados e 
têm muitas adaptações do que ectoparasitas. 
• Os endoparásitos normalmente causam danos severos aos 
hospedeiros do que os ectoparasitos. 
 
Os parasitas que vivem dentro do corpo de um organismo ou um 
hospedeiro são chamados de endoparasitas ou parasitas internos. 
Eles ocorrem em vários phyla diferentes de animais e protistas. Estes 
parasitas podem viver em ambientes intracelulares ou extracelulares 
dentro de um hospedeiro. Os parasitas intracelulares vivem dentro 
dos corpos celulares (por exemplo: parasita da malária em glóbulos 
vermelhos humanos). Os parasitas extracelulares podem viver em 
alguns tecidos do corpo (por exemplo: Trichinella vive dentro do 
tecido muscular) ou em fluidos corporais (por exemplo: Schistosoma 
vive no plasma sanguíneo) ou no alimento canal (e. g: Taenia e 
Ascaris). Normalmente, parasitas intracelulares, como protozoários, 
bactérias ou vírus, precisam de um terceiro organismo, que 
geralmente é chamado de veículo ou vetor. Os parasitas que vivem 
na superfície corporal de um organismo são conhecidos como 
ectoparasitas ou parasitas externos. Estes parasitas podem ser 
encontrados muitas vezes em plantas e animais. Os ectoparasitas 
sugam sangue (parasitas animais) ou sucos (parasitas vegetais) ou se 
alimentam de tecidos vivos. Alguns dos exemplos mais comuns para 
ectoparasitas humanos são piolhos, pulgas de ratos, carrapatos e 
picadas de ácaros.

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