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MANUFATURA ASSISTIDA POR COMPUTADOR Atividade - 3 COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO (CNC), PROGRAMAÇÃO Engenharia de Controle e Automação - Faculdade Anhembi Morumbi Aluno: Guilherme Cristiano Cabral de Abreu RA: 2022106046 - Já é sabido da importância dos tornos CNC em empresas que manufaturam matérias primas, da mesma forma que o profissional que consegue gerenciar os processos que envolvem um ciclo completo de fabricação, do momento do recebimento da matéria prima até a entrega da peça trabalhada. Assim, conhecer e dominar os processos que envolvem o trabalho com CNC é essencial. Seguindo um fluxograma de uma matéria prima sendo manufaturada, podemos observar todos os pontos de valor de um profissional “Operador CNC”, que vai desde o planejamento antecipado de etapas até a programação feita diretamente no visor da máquina e a preparação para a anailze, e ainda em alguns casos, preparar a matéria prima para que facilite a operação de passos seguintes. Como já mencionado, o planejamento do processo de usinagem, seja ele qual seja, é a parte mais importante do processo, sendo o passo que operador vai iniciar seu trabalho analisando o desenho 2D ou 3D, para determinar a melhor maneira de iniciar e terminar o trabalho, quais ferramentas são mais adequadas para os detalhes que serão feitas na peça, também é o momento onde o operador averigua se a matéria prima deverá ser pré-usinada para garantir a segurança, ou para que agilize o processo em outra etapa, pode ser uma pré-usinagem para melhorar a fixação da peça na castanha(Placa rotativa) do CNC também, por exemplo. Assim sabendo como será feito, o próximo passo é estruturar como será feita a programação do CNC, incluindo as ferramentas selecionadas, matéria prima e tendo o desenho em mãos, é possível saber a melhor maneira que de executar a instrução que será feita posteriormente na máquina, também tendo em mente alguns conhecimentos importantes como a memória da máquina é limitada e executar comandos que compactam processos melhoram e agilizam o processo, uma usinagem em degrau e depois apenas uma linha de finalização, cortariam vários passos que consumiram tempo e material, é importante nesse passo saber o tipo de material, trabalhar com aço demanda mais potência e um controle de velocidade maior que trabalhar com alumínio, saber tambem se uma rosca externa ou rosca interna, por exemplo, também são conhecimentos necessários na hora de planejar a programação. Com isso, segue se para os "Presets" da máquina, que é o momento onde de fato inicia o trabalho da máquina, fazendo as pré-configurações, como o conhecido” zero máquina” que é o ponto zero/zero da máquina sem nenhum tipo de hardware externo(normalmente localizado no centro do eixo z atras da castanha com o começo do eixo x meio da castanha) , assim, é configurado também o zero ferramenta e zero peça, que são o centro das coordenadas de ambas as partes que devem ser feitas configuradas para garantir a usinagem sem falhas e segura, pois se o zero ferramenta e o zero peça estiverem errados, existe uma chance de a ferramenta invadir um espaço indevido, podendo causar um acidente, ou seja é uma calibração da que se faz na máquina para identificar a localização espacial de todos os elementos que serão trabalhados. Tendo os presets feitos, parte-se para a programação, levando em conta a geometria da peça, é feita a inserção de códigos numéricos, padronizados pela ISO, iniciando pelo cabeçalho da programação onde fica setado as funções essenciais para o funcionamento da programação, e assim segue com os códigos que de fato iram comandar o processo do CNC, esses códigos variam de acordo com a função que a ferramenta irá ter, o tipo de ferramenta, velocidade tipo de movimentação, também controla a troca de ferramenta e outros fatores, esse ponto é crucial o conhecimento de todo o processo, pois uma linha errada ou um código diferente pode significar todo uma produção errada, conhecer uma simples diferença entre um G70(medidas em polegada) e um G71(medida em milímetro) pode dizer mudar completamente o funcionamento da programação. Utilizando um tubo de 3m em um torno CNC, é impossível em alguns casos, e nessa hora é onde o operador pode decidir por exemplo, pré-usinar esse tubo 3m em pequenos tubos de 50mm com uma folga para o erro, para assegurar a qualidade no acabamento, também é feito uma separação de acordo com o planejamento de 50 unidades desses tubos já pré-trabalhados para serem de fatos usinados em pequenas porções e facilitar o gerenciamento de grande quantidades de peças, assim como o transporte. Esse material, alimenta o CNC, e nessa hora, há outro ponto a ser averiguado, a fixação da peça é fundamental, na hora de iniciar a usinagem como na programação e nos presets também, pois, no caso de um tubo muito longo, será necessário utilizar um contraponto, para manter a estabilidade e se assegurar que a peça não irá vibrar com a rotação, ou uma peça que tenha o eixo deslocado deve ser fixa levando isso em conta, e nesse caso, poderia ser deixado um espaço para que a pega da castanha tenha mais espaço e garantir a segurança, no entanto, esse espaço a mais deve ser acrescentado na programação para garantir que a usinagem seja feita na medida correta. Com a peça fixa, a programação feita e os presets setados, todos os botões de segurança pressionados e a tampa da máquina fechada, o CNC, se tudo estiver correto, irá trabalhar de maneira autônoma seguindo as instruções dadas na programação, em alguns casos é necessário que o operador interage com a peça, para virá la por exemplo, caso seja necessário e esperado. Assim seguindo ciclo de usinagem, as peças são feitas de maneira grosseira, dependendo da programação, em degraus por exemplo, que irá remover camadas externas formando degraus para que uma ferramenta de acabamento possa vir e apenas tirar esses pequeno detalhes garantindo um acabamento melhor, também pode ser feito acabamentos finos caso seja necessário e a máquina permita. Tendo o pacote de 50 peças usinadas, elas são armazenadas temporariamente a serem transferidas para mesa de qualidade, onde é feita a inspeção da integridade da peça e testes para garantir que a mesma atenda todos os requisitos dimensionais e estruturais. E com todos os detalhes acertados neste ponto, as peças são embaladas em caixas com 4 pacotes de peças, ou seja, 200 peças por caixa que iram para a estocagem e posteriormente expedidas ao cliente. Contudo, o processo completo de manufatura é gerenciado por diversas maneiras, podem ser softwares como o SAP que tem o controle da matéria prima bruta e guarda seu histórico até o final da linha (entrega) ou pessoas como o operador (em caso de pequenas escalas), mas é fácil concluir a necessidade de profissionais capacitados e de um bom planejamento para que garanta o produto no final da linha com segurança e qualidade.
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