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SANDY FERNANDES DA COSTA
21202862
PROCESSO DO TRABALHO
ACESSO A JUSTIÇA
RIO DE JANEIRO
2022
SANDY FERNANDES DA COSTA 
21202862
PROCESSO DO TRABALHO
ACESSO A JUSTIÇA
APS APRESENTADA NO CURSO DE
DIREITO, ORIENTADORA: CARLA VELOSO.
RIO DE JANEIRO
2022
PROCESSO DO TRABALHO
 DO ACESSO À JUSTIÇA E VERBA ALIMENTÍCIA.
A Natureza do Direito é lutar pela dignidade e justiça do ser humano. Aquele que teve o seu direito e sua dignidade violada, ou, aquele que corre risco de perder estes.
Quanto ao Direito do Trabalho, entendemos que não é somente uma luta por um trabalho digno, mas também, por uma vida digna para aquele que trabalha ou para os seus DEPENDENTES! Sabemos que hoje no Brasil, uma família com filhos se desdobra em diversas partes para conseguir manter e por muitas vezes, somente um adulto da casa consegue um emprego digno para que o outro cuide da casa. 
O acesso a justiça por muitas e muitas vezes no Poder Judiciário, são famílias hipossuficiente lutando para que não tirem dela o mínimo que tem, sendo dever do judiciário também lutar por isso. Lutando por acesso a educação deles, a saúde, ao BÁSICO de vida e não, COMPLICAR ISSO! Complicar o acesso a justiça é por muitos momentos mudar totalmente a vida de alguém, ou, alguéns (seus dependentes).
ART. 5º, XXXV DA CRFB:
“A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;”
DO DIREITO A VIDA DIGNA E A O PJ.
O poder judiciário, como órgão público, deve seguir em junção a sociedade. Há situações em que as pessoas desistem de iniciar uma ação, seja contra pessoa jurídica ou pessoa física, por sentir que a justiça corre contra o autor da ação. Mas, quando se diz respeito a uma família e sua vida digna, o Judiciário não pode e não deve pôr a prova se a norma vale mais do que isso. Até porque, há sobre isso na CF:
  Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
III - a dignidade da pessoa humana;
Na CLT, ainda que sirva para proteger a empresa e o empregado, não se deve passar por cima do direito à vida digna. E por esse “simples” motivo, deve ser aberto exceções em suas rígidas regras. Há casos no Direito, que é a norma pura e seca, mas há situações que “depende”.
No art. 651 da CLT, no parágrafo 1º, se abre uma exceção para situações em que pode ser julgado onde o empregador tenha domicílio ou a sua localidade mais próxima: 
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. 
Se, na
 falta dos descritos no artigo 161, parágrafo 1º, pode ser aberto uma exceção para que o julgado ocorra em localização mais próxima dos interessados, por que quando há necessidade o Judiciário não pode averiguar essa exceção?
O Informativo Nº 185, na Subseção I Especializadas em Dissídios Individuais, um trecho há de ser levado com bastante importância: 
“As regras do art. 651 da CLT não devem ser interpretadas de forma literal, mas sistematicamente, de modo a concretizar os direitos e garantias fundamentais insculpidos na Constituição da República”
Em conclusão, a norma deve ser seguida e respeitada, mas sabemos que a vida humana tem inúmeras probabilidades de as coisas ocorrerem e que em momentos, não haverá normas suficientes. E por isso, devemos nesse momento pensar no direito de vida digna e na humanidade dessas pessoas, assim como os juízes devem pensar pelas normas e, pela humanidade.

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