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reclamação trabalhista

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EXCELENTISSIMO SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA DO TRABALHO DA 1ª REGIÃO DO RIO DE JANEIRO.
Sílvia Mara de Andrade Correa, solteira, supervisora financeira 1, portadora da carteira de identidade nº 12413716-3 expedida pelo DETRAN/RJ, inscrita no cpf nº 064.359.257-19, e serie da CTPS nº 3212280, Série0020, PIS nº 113.2762824-2, nome da mãe Maria do Carmo de Andrade Correa, data de nascimento 05/04/1978, endereço eletrônico ..., residente e domiciliada na Rua Marambaia nº128, Cordovil, Rio de Janeiro/RJ, CEP: 22.210-360, por seu advogado infra-assinado, com endereço eletrônico ..., e profissional ( endereço completo), para fins do art. 77, V do código civil, vem à presença de vossa excelência, com fulcro na art. 840, paragrafo 1º da CLT, propor a presente
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
Pelo procedimento ordinário, em face de VANUCHICOMUNICAÇÕES LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 22.526.843/0001-20, com sede sito à Rua Gonçalves Dias nº15, pavimento 03, Centro, Rio de janeiro/RJ, CEP: 20050-030, pelos fatos e fundamentos que passa a expor: 
1. DOS FATOS E FUNDAMENTOS:
Período de licença maternidade
A reclamante foi admitida pela reclamada em 01/10/2020 na função de supervisora financeira 1, sendo remunerada com o salário de R$ 2.200,00 (dois mil e duzentos reais) mensais e tinha um horário das 08:30 às 18:00 horas de segunda a sexta feira.
Sendo que no dia 14/02/2022 a reclamante entrou no período de licença maternidade, previsto no art. 392 da CLT e incisos.
No dia 15/06/2022, após seu retorno da licença maternidade a reclamante foi demitida sem justa causa, o que por sua vez contrariou o que dispõe os artigos 391e 391-A da CLT e o que dispõe o atr. 10, inciso II, “B” do ADCT, quando não foi respeitado o tempo de estabilidade do período pós-parto.
Além de não ter sido depositada as verbas referentes ao período de estabilidade provisória decorrente do parto, tendo recebido somente o primeiro mês e no segundo recebendo somente a metade do valor devido, que na ocasião o montante seria de R$ 1.100,00 (mil e cem reais) referente a metade do que era devido no mês e somando o que não foi depositado no 3º e 4º mês a quantia total tem o valor de R$ 5.500,00 (cinco mil e quinhentos reais).
Aviso prévio
Destaca-se também o fato de não ter sido recolhido o valor do aviso prévio R$ 2.200,00 (dois mil e duzentos reais) e não foram respeitados, pela reclamada, os períodos estipulados pela redação dos artigos 487 a 491 da CLT.
Férias proporcionais + 1/3 
A reclamante não teve recolhido o montante total de R$ 2.682,17 (dois mil e seiscentos e oitenta e dois reais e dezessete centavos), referente ao período proporcional de férias acrescido de 1/3 constitucional do período de 02/10/2021 à 15/08/2022 que representa 11/12 avos que totalizam R$ 2.016,67 (dois mil e dezesseis e sessenta e sete centavos) mais o valor de R$ 665,50 (seiscentos e sessenta e cinco reais e cinquenta centavos) que se refere ao montante de 1/3, segundo a redação dos artigos 140 a 145 da CLT.
13º salário proporcional 
Também não consta no rol de verbas a serem recebidas o valor proporcional do 13º salário da reclamante, que seria de 8/12 avos em um total de R$ 1.446,67 (mil e quatrocentos e quarenta e seis reais e sessenta e sete centavos) que está previsto no art. 1º, § 1º da lei 4.090/62 c/c com o art. 611-B que estabelece que tal benefício não pode ser nem eliminado e nem reduzido por meio de negociação.
FGTS 
Vale ressaltar que não foi cumprido pela reclamada o que diz a lei 8.036/1990 que refere-se ao FGTS devido para assegurar a cobertura de suas ações no valor de desconto de 8% sobre o salario do trabalhador, neste caso seriam 8% sobre o salario da reclamante que a época dava-se o valor de 2.200,00 (dois mil e duzentos reais) totalizando o valor de R$ 176,00 ( cento e setenta e seis reais) pelo período de 1 mês de trabalho, contudo a reclamante observa um período de 21 (vinte e um) meses trabalhados que acrescidos de 8% chegam ao montante de R$ 3.696,00 (três mil e seiscentos e noventa e seis reais).
Multa de 40% de FGTS
Assim como não foi recolhido o montante referente ao FGTS, também a multa de 40% prevista na redação de art. 477 da CLT não foi recolhida que em um mês representa o valor sobre o salário de reclamante e que corresponderia a R$ 1.478,00 (mil e quatrocentos e setenta e oito reais) e que no montante acumulado de 21 (vinte e um) meses fica no valor total de R$ 5.174,20 (cinco mil e cento e setenta e quatro reais e vinte centavos).
Multa 
O art. 477 da CLT ainda faz jus a valor a ser recebido pela inobservância da redação do § 6 e § 8 que dispõe sobre a entrega dos documentos as autoridades e a comprovação do pagamento das verbas devidas no período de 10 (dez) dias e o pagamento de multa em favor do empregado no valor correspondente a um salário, nesse sentido no valor de 2.200,00 (dois mil e duzentos reais).
Ainda com relação a pagamento de multa observa-se o que dispõe o art. 467 da CLT acrescida de 50% uma vez que houve controvérsia no montante que deveria ter sido pago a reclamada.
2. Dos Honorários advocatícios 
Redigido pela redação dado no art. 85 do código de processo civil 
3. Dos pedidos 
1) A notificação da reclamada para comparecer à audiência a ser designada por este respeitável Juízo, oportunidade que deverá oferecer contestação, sob pena de revelia e confissão da matéria de fato.
2) Seja julgado procedente o pedido para condenar a reclamada a pagar as verbas rescisórias 
3) Seja o (a) reclamado(a) condenado no pagamento nos ônus sucumbenciais art. 791-A da CLT.
4. Do valor da causa:
Dá-se à presente o valor de R$ 23.999,04 (vinte e três mil e novecentos e noventa e nove reais e quatro centavos).
Nestes Termos, pede deferimento.
Local e data.
Advogado/uf
OAB

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