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Manual de Orientações_Aulas Práticas

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Manual de Orientações de 
Aulas Práticas do Curso de 
Licenciatura em Química
ICET 
Sumário
1. NORMAS GERAIS DE TRABALHO EM LABORATÓRIO ................................................... 3
2. CALENDÁRIO DAS AULAS PRÁTICAS E OS ROTEIROS .................................................. 18
3. RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA ............................................................................................ 18
4. NOTAS E FALTAS DAS AULAS PRÁTICAS .......................................................................... 24
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 25
3
Serviço Social
1. NORMAS GERAIS DE TRABALHO EM LABORATÓRIO
Considera-se laboratório o local onde o aluno faz a experimentação da teoria que 
aprendeu nas disciplinas do curso. Esses laboratórios possuem equipamentos, materiais e 
infraestrutura necessários para as simulações previstas no projeto pedagógico do curso.
Para frequentá-lo é necessário conhecer uma série de obrigações e cuidados, pois, assim, 
tem-se mais segurança, melhor rendimento, menos acidentes. Cada vez que alguém violar 
uma norma de conduta no laboratório, estará expondo a si e aos outros a um acidente 
desnecessário. 
Para a utilização do laboratório é fundamental que o aluno siga todas as instruções 
dadas pelo professor com respeito às técnicas e às medidas de segurança no laboratório, 
pois as atividades experimentais, para serem bem-sucedidas ou produtivas, requerem vários 
cuidados. 
Também deverá seguir todas as orientações dos técnicos de laboratório locais, com 
relação a procedimentos operacionais e de segurança. Eles sempre devem ser consultados 
antes do início das aulas práticas, pois cada equipamento de marca ou modelo diferentes 
podem necessitar de cuidados especiais que serão determinados localmente. Aqui visa-se a 
indicar as necessidades mais comuns.
1.1 Normas gerais 
1. Todos os estudantes devem conhecer o POP (Procedimento Operacional Padrão) do 
laboratório em que a aula prática é realizada. Os procedimentos operacionais padronizados 
têm como objetivo estabelecer regras para a correta utilização de equipamentos e materiais 
dentro dos laboratórios utilizados pelo curso de Licenciatura em Química, visando a garantir 
a segurança e o bom andamento das aulas práticas. 
4
Manual de Estágio
2. Verificar, com antecedência, a atividade do dia, pois cada aluno deve ir ao laboratório 
teoricamente preparado. 
3. Apresentar-se com avental/jaleco branco com mangas compridas para todas as aulas 
práticas, Laboratórios de Química e Física.
4. Durante a sua permanência no laboratório, use sempre óculos de segurança com 
proteção lateral. 
5. Não use lente de contato quando estiver trabalhando em um laboratório, devido ao 
perigo de, num acidente, ocorrer retenção de líquido corrosivo entre a lente e a córnea. 
Vapores de amônia (NH3), cloreto de hidrogênio (HCl), dióxido de nitrogênio (NO2) e dióxido 
de enxofre (SO2) formam soluções fortemente corrosivas quando em contato com o líquido 
aquoso que irriga a película ocular. 
6. Se você tiver cabelo comprido, mantenha-o preso no estilo “rabo de cavalo”. A 
finalidade desse procedimento é tentar evitar que ele fique preso em uma correia de uma 
bomba de vácuo ou pegue fogo. 
7. Não deixe bolsas, malas e livros sobre as bancadas. Mantenha esses materiais em 
local designado pelo professor. Sobre a bancada coloque apenas o caderno de anotações, 
a caneta e a calculadora. 
8. Qualquer material, de qualquer natureza constante ou incluído, temporariamente, no 
acervo do laboratório, terá seu lugar predeterminado, situação que não deverá ser alterada. 
9. Não trabalhar com material imperfeito ou quebrado e nem defeituoso, principalmente 
com objetos pontiagudos ou cortantes. 
10. Tomar bastante cuidado com instrumentos e aparelhos; o dano causado a eles 
prejudicará o aluno, seu grupo e a classe em geral. 
11. A partir do momento em que o aluno receber as instruções, será responsável pelo 
que danificar, quebrar ou desperdiçar. 
5
Serviço Social
12. Não usar a vidraria indiscriminadamente. Para cada substância, usar uma pipeta, um 
funil, um conta-gotas, um tubo de ensaio etc. 
13. Conservar limpo o local de trabalho. 
14. Qualquer acidente deve ser comunicado imediatamente ao professor. 
15. Durante a aula prática, cada aluno deve limitar-se ao seu local de trabalho. O aluno 
não é obrigado a trabalhar sentado, podendo também fazê-lo em pé, nunca ajoelhado no 
banco. 
16. O técnico é responsável por levar os materiais dos armários para a bancada. O aluno 
não deverá pegar materiais sem autorização. 
17. Em nenhuma hipótese ou situação, deve-se tocar em experimentos alheios. 
18. Em nenhuma hipótese será permitido fumar em laboratório. 
19. Ser pontual, pois o trabalho é em equipe.
20. Usar avental/jaleco conforme descrito anteriormente, calça comprida, sapato 
fechado, de preferência de couro e luva quando necessário (EPIs).
21. Retirar adornos: anéis, pulseiras, relógios, brincos, colares. 
22. O aluno deve entrar no laboratório já uniformizado e com as mãos lavadas. 
23. Não é permitido entrar no laboratório com alimentos e bebidas.
24. Conheça a localização do chuveiro de emergência, do lava-olhos, dos extintores 
de incêndio, dos registros de gás de cada bancada e das chaves gerais (elétricas). Aprenda 
como utilizar estes dispositivos, em caso de dúvida solicite informações do técnico ou 
professor. 
25. Não trabalhe sozinho no laboratório. É preciso haver outra pessoa para ajudar em 
caso de emergência. 
26. Não receba colegas no laboratório. Atenda-os no corredor. 
6
Manual de Estágio
27. Faça apenas o experimento indicado pelo professor. É proibido realizar experiências 
não autorizadas. 
28. Encare todos os produtos químicos como perigo em potencial, enquanto não verificar 
sua inocuidade, consultando a literatura especializada. 
29. Conheça as propriedades físicas, químicas e toxicológicas das substâncias com que 
vai lidar, bem como métodos de descarte dos resíduos gerados. Consulte a bibliografia e tire 
informações com o técnico ou professor.
30. Antes de usar qualquer reagente, leia cuidadosamente o rótulo do frasco para ter 
certeza de que aquele é o reagente desejado. 
31. Use a câmara de exaustão (capela) quando tiver que manusear líquidos tóxicos e 
voláteis. 
32. Evite derramar líquidos, mas, se o fizer, avise o professor ou técnico para que se 
promova a limpeza imediata do local. Por exemplo, água ou outros produtos derramados 
no chão podem tornar o piso escorregadio. Se o líquido derramado for um ácido, deve-se 
em primeiro lugar, esparramar carbonato de sódio sólido (Na2CO3) cuidadosamente sobre 
o líquido ácido. 
33. Se alguma solução ou reagente respingar em sua pele ou olhos lave-os imediatamente 
com bastante água corrente e avise o professor. 
34. Não toque nos produtos químicos com as mãos desprotegidas, sempre use luvas do 
tipo nitrílicas. 
35. Nunca aspire líquidos com a boca. Não prove quaisquer produtos químicos ou 
soluções. Se ingerir acidentalmente procure de imediato o professor.
 36. Não inale gases ou vapores desconhecidos. Se for necessário cheirar algum gás não 
o faça diretamente. Use sua mão abanando para frente e para trás, a pouca distância do 
recipiente e aspire vagarosamente. (Essa prática não é aconselhável e deve ser evitada.) 
7
Serviço Social
37. Use luva térmica para tirar material quente da estufa.
38. Mantenha sua cabeça e seu corpo afastados de chamas. 
39. Não use toalhas de pano ou de papel para remover frascos de vidro do aquecimento 
em uma chama.
40. Quando aquecer uma substância ou uma solução num tubo de ensaio dirija a boca 
do mesmo para um lado em que você e seus colegas não possam ser atingidos por eventuais 
projeções do conteúdo do tubo. 
41. Nunca aqueça recipientes que contenham líquidos voláteis e inflamáveis em chama 
direta.Use banho-maria. 
42. Tenha muito cuidado com materiais inflamáveis. Qualquer princípio de incêndio 
deve ser abafado imediatamente (avise o professor). Não deixe frascos contendo solventes 
inflamáveis, tais como acetona, álcool e éter, próximos a uma chama. Nunca deixe frascos 
contendo solventes inflamáveis expostos ao sol.
43. Não armazene substâncias oxidantes próximas de líquidos voláteis e inflamáveis. 
44. Nunca use equipamento de vidro trincado ou quebrado. Preste muita atenção quando 
manusear materiais de vidro tais como tubos de ensaio e termômetros, pois o vidro é frágil 
e se quebra com facilidade. 
45. Use um pano ou uma luva de pano para proteger a mão ao inserir um tubo de vidro 
ou um termômetro numa rolha. Antes de realizar este procedimento, lubrifique com água 
ou glicerol o tubo e o termômetro.
46. Tubos de vidro cortados devem ter as pontas das extremidades “queimadas” para 
tirar os pontos de corte.
47. Não abandone peças de vidro aquecidas em qualquer lugar, lembre-se que o vidro 
quente tem a mesma aparência que o vidro frio.
8
Manual de Estágio
48. Evite utilizar tela de amianto nos aquecimentos com bico de Bunsen. Fibra de amianto 
causa câncer pulmonar. 
49. Para diluir um ácido concentrado, adicione sempre o ácido à água. Nunca adicione 
água ao ácido. 
50. Não devolva sobras de reagentes aos frascos de origem para não “contaminar” o seu 
conteúdo. Pelo mesmo motivo não introduza quaisquer objetos nos frascos que contêm 
soluções. 
51. Conserve limpos sua mesa e seu equipamento. Ao final da aula lave todo o material 
de vidro e porcelana que utilizou. 
52. Feche cuidadosamente a torneira do bico de gás depois de seu uso. 
53. Antes de se retirar do laboratório, verifique se não há torneiras de água abertas e 
desligue todos os aparelhos. 
54. Ao deixar o laboratório lave bem suas mãos. 
55. Planejar o trabalho antes do seu início e sempre se informar sobre a maneira correta 
de executá-lo.
56. Consulte o professor quando tiver alguma dúvida.
57. Anotar todos os dados necessários durante a aula para elaboração do relatório.
O laboratório não é um local adequado para brincadeiras de nenhum tipo.
9
Serviço Social
1.2 Normas relativas à aula prática 
1. O técnico local irá relacionar o material necessário, dispor o material sobre a mesa de 
trabalho em uma ordem funcional e colocar os aparelhos a serem utilizados em condições 
de uso. 
2. Técnico e aluno deverão verificar se os equipamentos estão conectados na tensão 
correta, antes de ligá-los.
3. Seguir, cuidadosamente, o plano ou o roteiro. 
4. Registrar, com exatidão e por escrito, todos os dados de cada etapa das operações, 
evitando a perda e a mistura deles, para não deturpar os resultados finais. Essas anotações 
serão básicas na elaboração do relatório. 
5. Fazer desenhos, representações esquemáticas, tudo o que possa enriquecer a coleta 
de dados e as observações. Tirar fotos quando necessário.
6. Jogar na lixeira todos os sólidos e os pedaços de papel usados. Nunca jogar nas pias: 
fósforos, papel de filtro, óleos ou qualquer sólido, ainda que ligeiramente solúvel. Os restos 
orgânicos devem ser embrulhados antes de jogados no lixo. 
7. Lavar as mãos com água e sabão antes de sair do laboratório. 
1.3 Cuidados 
1. Entrando no laboratório, verificar se há cheiro de gás ou de outra substância. Em caso 
positivo, arejar o ambiente, abrindo as janelas e deixando a porta aberta. Comunicar ao 
técnico.
2. É importante conhecer a localização exata e o manejo de: extintor de incêndio, 
chuveiro de emergência, chaves gerais de luz e gás. 
3. Conhecer o manejo de cada equipamento antes de usá-lo. 
10
Manual de Estágio
4. Ler com atenção o rótulo dos frascos de reagentes e outras substâncias antes de usá-
los. Não usar substâncias de vidros sem rótulos. 
5. Nunca provar um reagente, substância ou uma solução. 
6. Não usar quantidade exagerada de substâncias; usar sempre pequenas quantidades 
de cada vez, não só por economia, como também por segurança: se a reação for perigosa, 
o efeito será menor.
7. Conservar os frascos sempre fechados. Muita atenção para não trocar as tampas ou 
as rolhas. 
8. Não misturar substâncias ao acaso, mas somente o que está sendo pedido para o 
experimento. 
9. Nunca recolocar nos frascos de origem substâncias deles retiradas que sobraram ou 
foram recuperadas. Em caso de reagente caro, recolocá-lo em um frasco com rótulo para 
isso (por exemplo: nitrato de prata usado). 
10. Não introduzir qualquer objeto nos frascos dos reagentes, exceto o conta-gotas 
próprio, de que alguns deles são providos. Caso tenha que utilizar conta-gotas ou pipeta, 
derramar a substância na quantidade adequada em outro recipiente, onde poderá usar o 
conta-gotas ou a pipeta. 
11. Ao trabalhar com reagentes ou substâncias, evitar levar as mãos à boca ou aos olhos, 
pois muitas substâncias são venenosas. 
12. Se um reagente ou uma mistura entornar na mesa ou no chão, comunicar, 
imediatamente, ao professor para, em seguida, proceder a limpeza. 
13. Tomar cuidado para não ter chamas abertas nas proximidades de substâncias 
inflamáveis como: álcool, gasolina, querosene, benzina, acetona, xilol, toluol, éter etc. 
14. Ao aquecer uma substância em tubo de ensaio, não apontar a extremidade aberta 
para si ou para outras pessoas. Tomar cuidado com recipientes e equipamentos aquecidos, 
11
Serviço Social
sempre perguntar ao técnico como manipulá-los. 
15. Substâncias ácidas não devem ser pipetadas por sucção bucal; procurar acoplar uma 
pera de borracha à pipeta. Em última instância, umedecer um algodão e colocá-lo no bocal 
da pipeta. Fazer a sucção por meio dele. 
16. Ao lidar com vidrarias, proceder com muito cuidado para evitar quebras e cortes 
perigosos. 
17. Quando necessário, introduzir termômetros em orifícios, lubrificar com glicerina o 
orifício e a peça a ser introduzida, segurar essa última com um pedaço de pano ou de papel 
absorvente e introduzi-la com movimentos circulares. 
18. Se precisar sustentar um tubo de ensaio ou um termômetro por meio de uma pinça 
metálica, envolver a peça de vidro com um pedaço de borracha ou de pano antes de apertar 
a pinça. 
19. Não aquecer tubos de ensaio ou outros frascos quando estiverem molhados, enxugá-
los primeiro. 
20. O material de uso permanente e o instrumental requerem cuidados especiais. 
21. Verificar, antes do início da operação de equipamentos, os botões de emergência 
que podem parar o funcionamento dos equipamentos.
22. Cuidados especiais devem ser tomados quando houver a utilização de máquinas. 
Elas podem oferecer riscos de impacto, esmagamento, queimadura, arrastamento e corte.
23. O aluno deverá possuir um kit de segurança mínimo composto por óculos de 
segurança, um protetor auricular, um jaleco com manga comprida branco.
24. Ao fim da aula prática, nunca se esquecer de conferir o material utilizado. 
25. Recolocar tudo em seus devidos lugares. Ao final das aulas práticas, tudo deve ser 
deixado em perfeita ordem, como foi encontrado no início e como deve ser mantido no 
decorrer dos trabalhos. 
12
Manual de Estágio
26. Ao final de cada aula prática, cientificar ao professor as irregularidades ocorridas e 
verificar se existe: a) algum aparelho para ser desligado; b) lâmpada para ser apagada; c) 
torneiras de gás e água para serem fechadas. 
1.4 Prevenções e cuidados nos casos de acidentes
1. Comunicar imediatamente ao professor quando ocorrer algum acidente; tomar 
cuidado para não ingerir reagentes ou inspirar vapores tóxicos.
 2. Se qualquer substância cair na pele, lavar a pele imediatamente com bastante água. 
Se cair no chão ou na mesa, lavar o local de imediato. 
3. Cortes ou ferimentos leves devem ser logo desinfetados e protegidos com esparadrapo 
ou material adequado. 
4. Queimaduras provocadas por: 
a) calor: devem ser cobertas com vaselina ou, de preferência, pomada à base de picrato. 
Não lavar o localqueimado;
b) ácidos: devem ser lavadas com bastante água e após neutralizadas com solução 
diluída de carbonato de sódio ou solução saturada de bicarbonato de sódio;
c) bases: devem ser lavadas com bastante água e neutralizadas com solução de ácido bórico;
d) álcoois: devem ser lavadas com bastante água e depois com ácido acético diluído a 1%;
e) fenol: devem ser lavadas com álcool;
f) escaldaduras: devem ser cobertas com violeta de genciana gelatinada ou tratadas 
com solução de bicarbonato de sódio, ácido bórico ou pomada de zinco. 
5. Intoxicações causadas por: 
a) gases: a pessoa deve ser retirada do local para respirar, profundamente, ar puro; 
b) ácidos: beber leite de magnésia ou solução de bicarbonato de sódio;
13
Serviço Social
c) se os olhos forem atingidos por qualquer substância irritante, devem ser lavados com 
bastante água ou, de preferência, com colírio puro;
d) se uma substância inflamável for derramada sobre a mesa e pegar fogo, usar o extintor 
de incêndio ou pegar uma das caixas de areia que devem existir no laboratório e jogar areia 
sobre o fogo. Se as vestes de um colega pegarem fogo, abafar o fogo com panos grandes 
ou peças de vestuário (camisas, agasalhos);
e) se derramar ácido ou base concentrados no colega ou nas próprias vestes, levar 
rapidamente a pessoa atingida para debaixo do chuveiro de emergência e deixá-la ali por 
um bom tempo até se desvencilhar da roupa ou lavar bem a parte afetada. 
1.5 Limpezas
1. Usar o material perfeitamente limpo. 
2. A pia deve ser lavada após cada experimento. 
3. Lavar a vidraria com detergente. 
4. Fazer a limpeza dos aparelhos e qualquer outro material utilizado, bem como do local 
de trabalho ao final de cada aula. 
1.6 Alguns procedimentos para descarte de materiais e reagentes 
Independente se as tubulações de esgoto são de cerâmica ou de PVC, precisamos lembrar 
que elas podem ser atacadas por ácidos ou por alguns solventes orgânicos. Isso, muitas vezes, 
pode gerar contaminações ambientais com variadas consequências. Além disso, muitos resíduos 
em princípio inertes podem reagir violentamente quando misturados com outro resíduo. 
Cada um é responsável pelo resíduo que gera. Evidentemente, em um laboratório de química 
acadêmico, cabe à Instituição assumir esta responsabilidade. Mesmo assim o educador e os 
estudantes devem seguir todas as normas de uso do laboratório a fim de minimizar a geração 
14
Manual de Estágio
de resíduos. Uma estratégia conveniente é trabalhar com quantidades menores em massa 
e volume. Trabalhando em escala semi-micro, utilizamos volumes máximos de 5-10 mL em 
pequenos tubos de ensaio, em vez dos 200-400 mL, antigamente usados em copos de béquer. 
Abaixo temos algumas normas para descartar substâncias nas pias ou em outros locais. 
1. Vidros quebrados devem ser descartados, depois de limpos, em depósitos para lixo de 
vidro. Nunca jogue vidros quebrados no lixo comum, onde podem causar cortes no pessoal 
da limpeza.
2. Não jogue material sólido insolúvel e nem papel de qualquer espécie nas pias.
3. Material sólido deve ser descartado em frascos apropriados. 
4. Ácidos e bases fortes, bem como reagentes que liberem vapores nocivos, só podem 
ser despejados numa pia em condições emergenciais. Nesse caso, a torneira deve ser aberta 
para escorrer um forte jato de água antes do descarte e precisa ser mantida jorrando água 
durante algum tempo após este ter sido concluído.
5. Ácidos e bases usados nos experimentos devem ser neutralizados até pH 6-9 e depois 
descartados na pia com auxílio de muita água corrente. 
6. Em caso de derramamento de mercúrio, chame imediatamente o professor ou o 
técnico. Vapores de mercúrio são muito tóxicos. 
7. Não jogue solventes ou reagentes nas pias. Além de poluir o ambiente, solventes 
inflamáveis na tubulação de esgoto podem levar a sérias explosões. Despeje solventes em 
frascos apropriados nomeados para descarte. Em caso de dúvida, consulte o professor sobre 
o método adequado de descarte. 
8. Os solventes orgânicos devem ser coletados em recipiente adequado e enviados para 
queima em incineradores industriais. Os solventes clorados devem ser separados dos não 
clorados.
15
Serviço Social
 9. Não jogar resíduos, por menor que seja sua toxicologia, no solo adjacente às portas 
e janelas de um laboratório. Lembre-se que aos poucos pode ocorrer uma contaminação de 
um eventual lençol freático. 
10. Em geral, embora com ressalvas, e acompanhados de muita água, podem ser jogados 
na pia: acetatos de sódio, potássio, cálcio e amônio; ácido cítrico e seus sais de sódio, 
potássio, magnésio, cálcio e amônio; açúcares (dextrose, frutose, glicose e sacarose); 
álcoois hidrossolúveis, diluídos ao máximo de 10% (v/v); bicarbonato de sódio e de potássio; 
brometos de sódio e de potássio; carbonatos de sódio, potássio, magnésio e cálcio; cloretos 
de sódio, potássio, magnésio e cálcio; etileno glicol ao máximo de 10% (v/v); fosfatos de 
sódio, potássio, magnésio, cálcio e amônio; iodetos de sódio e de potássio; sulfatos de 
sódio, potássio, magnésio, cálcio e amônio.
Os produtos químicos podem ser perigosos pela toxicidade ou pela 
inflamabilidade.
1.7 Algumas dicas de primeiros socorros em casos de queimadura e envenenamento 
1.7.1 Queimaduras 
Temos uma queimadura quando ocorre uma lesão em determinada parte do organismo 
desencadeada por um agente físico, químico ou biológico. Agente físico: queimadura 
térmica, elétrica ou radiação. Agente químico: produtos químicos. Agente biológico: água-
viva, taturana, urtiga etc. Quanto à profundidade as queimaduras podem ser classificadas 
em queimaduras de primeiro grau (afeta a epiderme), segundo grau (afeta a epiderme 
e parte da derme) e terceiro grau (atinge todas as camadas da pele, músculos e ossos). 
Quanto à extensão a queimadura é classificada em leve, quando atinge menos de 10% da 
superfície corporal; média, quando atinge de 10 a 20% e grave, quando atinge mais de 20% 
da superfície corporal. 
16
Manual de Estágio
Em caso de queimaduras no laboratório alguns cuidados iniciais podem ser tomados 
conforme instruções a seguir. Em primeiro lugar, não tente retirar corpos estranhos das 
lesões, nunca fure as bolhas existentes e não coloque suas mãos sobre a área atingida. Se 
a queimadura for profunda deve-se chamar um médico imediatamente. Não coloque pasta 
de dente, ovos, manteiga ou qualquer outro ingrediente sobre a área atingida. Não remova 
tecidos grudados, apenas corte e retire cuidadosamente as partes que estiverem soltas.
Em todos os casos de queimaduras o acidentado deve ser encaminhado logo à 
assistência médica. 
a) Queimaduras térmicas
São causadas por líquidos ou objetos quentes, vapor e fogo. Refrigere o local com 
água fria, cubra com um pano limpo e se for o caso, retire cintos, sapatos e roupas. As 
queimaduras leves podem ser tratadas com pomada picrato de butesina ou paraqueimol. 
No caso de uma queimadura grave podemos cobrir o local com gaze esterilizada umedecida 
em solução aquosa de bicarbonato de sódio a 1% (m/m) ou soro fisiológico. 
b) Queimaduras químicas
São causadas por ácidos, álcalis, fenol, alvejantes e solventes orgânicos. Primeiro enxague 
o local com água corrente por pelo menos 20 minutos. Depois, se for queimadura por ácido, 
podemos lavar com solução aquosa de bicarbonato de sódio a 1% (m/m) e novamente com 
água. No caso de contato da pele com ácido sulfúrico concentrado devemos enxugar a 
região com papel absorvente antes de lavar com água corrente. Se for queimadura causada 
por um álcali, podemos tratar com solução aquosa de ácido acético a 1% (v/v) e novamente 
com água. No caso de queimadura por fenol devemos lavar com álcool absoluto e somente 
depois com água e sabão. 
Caso os olhos forem atingidos, devemos lavar o local com água corrente até a chegada 
17
Serviço Social
da ajuda e encaminhamento ao médico. Se precisar remover o acidentado, aplique gazesesterilizadas embebidas em soro fisiológico, mantendo a compressa (sem pressão), até que 
seja possível consultar um médico oftalmologista. 
c) Queimaduras elétricas 
São causadas por corrente de baixa voltagem, como equipamentos de laboratório e 
eletrodomésticos, alta tensão e raio. Não toque na pessoa acidentada e desligue a corrente 
elétrica imediatamente. 
1.7.2 Envenenamento
Veneno é toda substância que, se introduzida no organismo em quantidade suficiente, 
pode causar danos permanentes ou temporários. As intoxicações podem resultar em doença 
grave ou morte em poucas horas caso a vítima não seja socorrida a tempo. 
a) Intoxicação por contato (pele): Lavar o local afetado com água corrente. 
b) Intoxicação por inalação: Remover o acidentado para um local arejado e aguardar 
a chegada do atendimento médico. 
c) Intoxicação por ingestão: Se a substância não chegou a ser engolida deve-se cuspir 
imediatamente e lavar a boca com muita água. Se a substância foi engolida deve-se chamar 
um médico para administrar um antídoto adequado de acordo com a natureza do veneno. 
Não provoque vômito e não ofereça água, leite ou qualquer outro líquido. 
Em todos os casos de envenenamento o acidentado deve ser encaminhado logo à 
assistência médica. 
18
Manual de Estágio
2. CALENDÁRIO DAS AULAS PRÁTICAS E OS ROTEIROS
A quantidade de aulas práticas, a data da realização dessas aulas e o horário de início e 
término delas serão divulgados para o aluno pelo polo onde ele é matriculado e também 
pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Blackboard. Portanto, é necessário que 
o aluno fique atento a essas informações já no início do semestre letivo. As aulas práticas 
serão realizadas preferencialmente aos sábados, podendo ocorrer no período da manhã e/
ou da tarde. Os horários das aulas práticas serão divulgados nos avisos da disciplina. 
Os roteiros das aulas práticas serão disponibilizados para os alunos no Ambiente Virtual 
de Aprendizagem (AVA) Blackboard próximo ao conteúdo da disciplina no início do semestre 
letivo. No dia da realização da aula prática, os alunos deverão levar os roteiros impressos 
para melhor aproveitamento da aula.
3. RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
a) Informações gerais
Após terminar todas as aulas práticas previstas para a disciplina, os alunos deverão fazer 
um relatório ÚNICO (todas as práticas) e INDIVIDUAL referente a essa disciplina. Antes da 
elaboração do relatório, é essencial que todo o conteúdo da disciplina seja estudado com 
empenho, pois, assim, você terá contato com conceitos importantes, os quais facilitarão o 
entendimento do assunto e a elaboração do relatório.
O relatório é composto por questões sobre cada experimento executado no laboratório, 
no qual o aluno deverá responder com suas próprias palavras mostrando o conhecimento 
adquirido.
Os arquivos devem ser postados na extensão .doc, .docx ou .pdf. Sugere-se que você 
salve o arquivo preferencialmente na extensão .pdf, pois a formatação do documento 
permanece inalterada. 
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Serviço Social
Caso seja postado um arquivo corrompido (que não abra ou que não apresente nenhum 
conteúdo) ou um arquivo com o trabalho de outra disciplina, o aluno receberá nota ZERO. 
Portanto, verifique com atenção o arquivo antes de postá-lo.
É importante que o nome e o RA do aluno estejam relacionados na capa do trabalho 
(modelo apresentado a seguir) e no sistema da UNIP EaD no momento da postagem.
O aluno que não apresentar o nome registrado no sistema ficará com nota ZERO!
O período de postagem do relatório será divulgado no Ambiente Virtual de Aprendizagem 
(AVA) Blackboard (Avisos – dentro da disciplina do curso).
Postar na área do aluno > TRABALHOS ACADÊMICOS.
A pesquisa é importante para sua formação profissional e acadêmica. No entanto, ao 
utilizar um conteúdo pesquisado é importante transcrevê-lo com suas próprias palavras e 
citá-lo nas referências. Trabalhos considerados plágio obterão nota zero!
Para auxiliar os professores nas correções, é utilizada uma PLATAFORMA ANTIPLÁGIO, 
portanto, caso você copie trabalhos da internet (mesmo que copie trechos de vários sites) 
poderá ter seu trabalho invalidado no momento da correção.
Seja ético e comprometido com sua formação acadêmica; estude e elabore os próprios 
textos para construir seu conhecimento e adquirir aprendizagem significativa.
Não será aceito relatório preexistente, mesmo que o trabalho seja de autoria do estudante, 
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Manual de Estágio
ou seja, o trabalho precisa ser inédito! Relatório encontrado em sites que disponibilizam 
trabalhos prontos na internet será considerado plágio e obterá nota zero!
b) Elaboração do relatório
O aluno precisa elaborar um relatório de aula prática de qualidade, de acordo com o 
modelo proposto nos roteiros disponíveis no AVA.
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Serviço Social
A seguir é apresentado o modelo de capa que deverá ser utilizado no relatório.
Curso
Nome da disciplina
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
Nome e RA do ALUNO
Polo de matrícula 
Local da realização da aula prática
Ano de postagem
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Manual de Estágio
Exemplo de Relatório da Disciplina de Química Geral: 
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Manual de Estágio
4. NOTAS E FALTAS DAS AULAS PRÁTICAS
As disciplinas que tiverem aulas práticas podem ter na prova presencial questões 
discursivas referentes ao conteúdo abordado nas aulas práticas. Essas questões podem 
conter tanto o conteúdo do embasamento teórico das aulas práticas como o conteúdo 
metodológico empregado nela. Quando couber, cálculos envolvendo as técnicas e os 
procedimentos das aulas práticas também podem ser solicitados na resolução das questões 
discursivas da prova presencial.
O professor responsável pela aula prática será também o responsável pela correção e pela 
atribuição da nota do relatório do aluno. Para tanto, esse professor deverá ser previamente 
cadastrado no sistema de trabalhos acadêmicos e corrigir os relatórios postados pelos 
alunos nesse sistema. O cadastramento do professor para acesso aos trabalhos acadêmicos 
será feito pelo coordenador do curso. As notas atribuídas devem seguir critério do professor 
responsável pelas aulas práticas. O aluno que faltar na aula prática não poderá incluir no 
relatório essa aula, sendo, portanto, sua nota proporcional às aulas práticas realizadas. Não 
será aceito relatório de aulas práticas realizadas parcialmente (no caso de alunos que se 
ausentarem antes do término da aula).
 O cálculo da nota da disciplina com aula prática seguirá as seguintes proporções:
1. Avaliação presencial: 70%.
2. Relatório das aulas práticas: 30%.
A frequência do aluno às aulas práticas é obrigatória. O não comparecimento 
acarretará nota ZERO no relatório e reprovação por falta, se não atingir 75% de 
frequência.
Os alunos terão suas frequências controladas pelo polo próprio no dia da aula 
prática. Nessa ocasião, o aluno deverá comparecer ao polo próprio (dentro da 
universidade em que ocorrerá a aula prática) e registrar a frequência no período da 
manhã e/ou no período da tarde. 
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Serviço Social
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BACCAN, Nivaldo; ANDRADE, J. C.; GODINHO, O. E. S. & BARONE, J. S. Química Analítica 
Quantitativa Elementar. 3. ed. São Paulo: Edgard Blücher Ltda., 2001.
HOSPITAL ALBERT EINSTEIN. Sociedade Beneficente Israelita Brasileira. Primeiros socorros. 
Disponível em: https://www.einstein.br/noticias/editorias/primeiros-socorros#p=0 Acesso 
em: 22 fev. 2010. 
INSTITUTO DE QUÍMICA. Universidade de São Paulo. Manual de segurança. 
Disponível em: http://www3.iq.usp.br/paginas_view.php?idPagina=1083 Acesso em: 20 
fev. 2010. 
MACHADO, Patrícia Fernandes Lootens & MÓL, Gerson de Souza. Resíduos e rejeitos de 
aulas experimentais: o que fazer? In: Revista Química Nova na Escola, nº 29, agosto de 
2008.

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