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5
UNICESUMAR – Centro Universitário de Maringá
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
 EDSON FARIAS RIBEIRO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: 
PROJETO NO ENSINO
CARAPICUIBA/POLO CARAPICUIBA-SÃO PAULO
2022
UNICESUMAR – Centro Universitário de Maringá
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
EDSON FARIAS RIBEIRO
A TECNOLOGIA COMO ALIADA NA EDUCAÇÃO EM MATEMÁTICA.
 
Projeto de Ensino apresentado ao Curso de Licenciatura em Matemática da UNICESUMAR - Centro Universitário de Maringá, como requisito parcial para a obtenção da nota na disciplina Estágio Supervisionado: Projeto de Ensino.
CARAPICUIBA/POLO CARAPICUIBA-SÃO PAULO
2022
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus e a minha família em que em todos os momentos me apoiaram em minha decisão de ser educador. Agradeço os professores e mentores da UNICESUMAR e da instituição onde fui acolhido, professores e crianças da instituição de ensino na qual tive prazer em poder dar aula, a escola onde fui acolhido. Agradeço aos Professores, meu orientado pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas as sugestões, auxílio e acompanhamento, em nossa regência. Também pela nossa sincronia, com a orientadora, em organização, planejamentos e correções. Agradeço ao polo de Carapicuíba por fornecer livros e tirar dúvidas. Agradeço aos nossos colegas por postar matérias e pontos de vistas no fórum.	
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
2 OBJETIVOS	7
2.1 Objetivo Geral	7
2.2 Objetivos Específicos	8
3 JUSTIFICATIVA	9
4 METODOLOGIA	10
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	11
6 RECURSOS	12
7 AVALIAÇÃO	12
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
9 REFERÊNCIAS	15
ANEXOS	17
1 INTRODUÇÃO
Muitas vezes, o ensino da matemática parece balançar sobre uma gangorra, distanciando-se de sua aplicabilidade e aproximando-se da automatização de seus conceitos. Ensinam-se procedimentos mecânicos ao aluno, os quais ele treina, decora e replica na prova. Com novos desenvolvimentos tecnológicos, surge as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs), novas ferramentas tecnológicas como meio de informatizar e para melhorar meios de comunicação, veja, há uns 50 anos atrás a Rádio era um dos principais meios de comunicação, com passar dos anos veio a Televisão, que passou a assumir esse papel.
Após novos rumos tecnológicos, iniciou o processo de informatização, surgiu computadores, as indústrias passou a se informatizar, todo processo industrial passou a iniciar com computadores, logo surgiu a automação industrial, então começou a surgir outros meios de comunicação, internet, telefone e canais de televisão, em 3 de abril de 1973 surge o primeiro telefone móvel, como podemos dizer, a partir dessa data iniciou uma corrida tecnológica, aparelhos celulares começou a ganhar espaço no mercado, computadores móvel notebooks e tablets, Os jovens começaram a ficar mais alienados nas novas tecnologias de informação e comunicação, iniciou as redes sociais, entre outras softwares e links de comunicação. Tal modelo de ensino parece se interessar em treinar cérebros humanos para que substituam máquinas. Por outro lado, há algumas décadas o estudo da matemática conta com o suporte de softwares especialmente criados para reduzir o tempo empregado em cálculos e desenvolvimentos de problemas, gráficos e formas geométricas. A presença desses programas de computador em sala de aula torna o aprendizado mais aprazível, permitindo ao estudante o investimento de seu tempo não na resolução passo a passo de problemas, e sim na análise dos resultados, na compreensão e absorção de ideias, na supervisão do trabalho desses softwares e na intervenção mais direcionada, quando necessário.
O uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) durante as aulas de Matemática a fim de torná-las mais interessantes e dinâmicas e, principalmente, mais próximas da realidade dos alunos, acostumados com as tecnologias no seu dia a dia. Vale lembrar que, na atualidade, as TIC alteraram significativamente a forma como as pessoas se relacionam e a forma como a informação é propagada e processada; sendo assim apresenta-se aos professores um novo perfil de aluno. Desse modo, é necessário que o professor esteja preparado para o uso de tecnologias (Pocinho; Gaspar, 2012), pesquisando constantemente sobre metodologias de ensino condizentes com essa nova realidade, além de aprimorar seus conhecimentos com o uso efetivo das TIC em sua formação inicial e continuada (Martins et al., 2020). 
Seguindo a mesma linha, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ao propor as dez competências gerais que materializam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento, trata da importância do uso das TIC de forma crítica e reflexiva no contexto escolar, “nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva” (Brasil, 2017, p. 9).
É importante frisar que não é somente um recurso tecnológico que vai fazer com que um aluno aprenda determinados conceitos matemáticos, afinal a atividade deve ser organizada pelo professor no sentido de desenvolver um raciocínio em que possa criar conjecturas, abstrair suas ideias tornando-as conhecimentos formais com ajuda do computador. Como pesquisador constante de sua própria prática, o professor precisa buscar novos significados dos conteúdos a serem desenvolvidos, tendo como base o desenvolvimento tecnológico e as aplicações desses conteúdos no contexto atual.
De acordo com Moran (2015a, p. 16), os “métodos tradicionais, que privilegiam a transmissão de informações pelos professores, faziam sentido quando o acesso à informação era difícil”; com o advento da Internet podemos aprender “em qualquer lugar, a qualquer hora e com muitas pessoas diferentes”. Diz ele que o “ensinar e aprender acontece numa interligação simbiótica, profunda, constante entre o que chamamos mundo físico e mundo digital”. Desse modo, “a educação formal é cada vez mais blended, misturada, híbrida, porque não acontece só no espaço físico da sala de aula, mas nos múltiplos espaços do cotidiano, que incluem os digitais”. Daí o professor precisar comunicar-se não só “face a face com os alunos, mas também digitalmente, com as tecnologias móveis, equilibrando a interação com todos e com cada um”.
É com a ideia de unir o aspecto prático e visual da matemática com o suporte tecnológico dos softwares que Márcio Rosa propõe, em seu livro Laboratórios virtuais: Cálculo, álgebra e geometria, diversos exercícios voltados para a construção de problemas matemáticos de uma maneira visual e a posterior investigação de seus resultados. Para o autor, existe uma vantagem inestimável na utilização da tecnologia como suporte para os estudos matemáticos. “As máquinas, como terceirizados da memória”, diz Rosa na apresentação do livro, “liberam a mente e assim a potencializam. Além disso, substituindo o ser humano nas atividades intelectuais mecânicas e repetitivas, os softwares humanizam a atividade do usuário da matemática; valem mais a criatividade, a intuição, as habilidades artísticas, o outro lado da mente, a montagem de problemas e a interpretação de resultados, enfim, aquilo que a máquina não pode fazer.” Segundo seu posicionamento, seria um absurdo não aproveitar os softwares para melhorar o aprendizado, já que eles oferecem “laboratórios virtuais” de resposta imediata para pesquisadores e professores. Ou seja, é uma ferramenta fundamental para os estudantes de hoje, cujo dia a dia é tão ligado ao mundo virtual.
2 OBJETIVOS
Averiguar o uso das tecnologias em matemática pode ser aliado para construção da efetiva aprendizagem.
2.1 Objetivo Geral
Os conceitos, apresenta os códigos utilizados no software para que o estudante veja, simultaneamente, a aplicabilidade das fórmulas, o que facilita a compreensão, por exemplo, de problemas relacionados à geometria espacial. Não é à toa que o autor utiliza formas geométricas. A resposta imediata do programa às linhas de código permiteuma observação intuitiva das combinações numéricas. Explorando conceitos como latitude, longitude, geodésia, loxodromia e analisando uma gama enorme de formas complexas, como clepsidras, limaçons, espirais diversas, faixas de Moebius, bem como desenhos compostos pela junção de outras formas, o autor demonstra a capacidade dos programas de fornecer um verdadeiro laboratório virtual para a visualização e investigação de problemas matemáticos complexos. O objetivo, afinal, é desenvolver no estudante mais uma sensibilidade visual e interpretativa do que uma aptidão no processo de cálculo complexo, levando-o a compreender as imagens resultantes e assimilar o conteúdo de maneira prática. Com o software servindo como ferramenta virtual, e não como substituto de seu cérebro, o aluno pode se entregar a novas reflexões, sem que o estudo da matemática se torne cansativo ou enfadonho. Laboratórios virtuais se mostra um livro recomendado para todos os que utilizam cálculos e geometria em suas atividades, como engenheiros ou arquitetos, e que desejam levar o domínio da matemática a um novo e alto nível, sem deixar de lado a faceta divertida e artística dessa ciência, que existe; basta que se permita o uso da imaginação.
2.2 Objetivos Específicos
 O aluno estudará matemática e suas tecnologias tendo como foco a construção de uma visão integrada da Matemática, aplicada à realidade. Sendo o aprofundamento de conhecimentos estruturantes para aplicação de diferentes conceitos matemáticos em contextos sociais e de trabalho, estruturando arranjos curriculares que permitam estudos em resolução de problemas e análises complexas, funcionais e não lineares, análise de dados estatísticos e probabilidade, geometria e topologia, robótica, automação, inteligência artificial, programação, jogos digitais, sistemas dinâmicos, dentre outros, considerando o contexto local e as possibilidades de oferta pelos sistemas de ensino. O estudante terá uma visão integrada da Matemática aplicada à realidade em diferentes contextos, levando em conta a realidade do aluno do Ensino Médio, que são impactados pelos avanços tecnológicos e pelas exigências do mercado de trabalho, pelos projetos de bem viver dos seus povos, pela potencialidade das mídias sociais, entre outros. Nesse contexto, destaca-se ainda a importância do recurso a tecnologias digitais e aplicativos tanto para a investigação matemática como para dar continuidade ao desenvolvimento do pensamento computacional, iniciado na etapa anterior.
3 JUSTIFICATIVA
· Atualmente existem diversos softwares matemáticos, podendo eles, serem divididos de acordo com a temática abordada em sala de aula. Os temas podem ser relacionados a Geometria, Funções e Álgebra. Para esse trabalho, serão abordados os principais softwares relacionados a cada uma dessas temáticas. Para a geometria, destacam-se como os principais softwares, o Dr Geo; Geometria Descritiva; Geoplan; Geospace; Poly; Régua E Compasso, conforme observado no Quadro 01, abaixo.
Quadro 01. Principais softwares matemáticos para aulas de Geometria:
	SOFTWARE
	INFORMAÇÕES 
	DR GEO
	Software de construção em geometria desenvolvido por Hilaire Fernandes Grenoble e que nos oferece “régua e compasso eletrônicos”, sendo a interface de menus de construção em linguagem clássica da Geometria.
	GEOMETRIA DESCRITIVA
	Software de construção em geometria descritiva, que trabalha em um sistema projetivo; em 3D.
	GEOPLAN
	Software de construção em geometria que trabalha os conceitos analíticos da geometria em um sistema de coordenadas cartesianas.
	GEOGEBRA
	Software de construção e exploração em geometria que trabalha os conceitos, forma geométricas, trigonometria.
	RÉGUA E COMPASSO
	Software de construções geométricas com régua e compasso.
4 METODOLOGIA
EXEMPLOS NO SOFTWARE GEOGEBRA:
Nos softwares Geogebra, e um dos mais utilizados pelos professores em sala de aula, por ser um software livre, com vários recursos e ferramentas para desenvolver aulas de matemática, veja como ficou um gráfico de uma função exponencial realizado por um aluno de ensino médio E. Junior.
Vejamos, este aluno desenvolver no sistema geogebra, um gráfico de uma função exponencial, onde foi uma aula dentro de um laboratório de informática, onde fala de um segmento de uma tangente que varre, se o mesmo fosse realizar este mesmo gráfico no caderno, o aluno deveria descreve três tipos de gráficos, para descrever o trajeto da tangente no gráfico, vejamos agora outro exemplo.
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O referencial teórico deste estudo está articulado a três seções. A primeira seção aborda o ensino da Matemática no Ensino, enfatizando o papel do professor e as dificuldades encontradas pelo aluno. A segunda seção apresenta a função da escola frente à sociedade tecnológica, destacando a importância de haver o uso adequado destas mídias e a formação contínua do professor para a atuação na escola em igualdade com as informações oriundas no meio social. E a terceira seção pressupõe o uso das tecnologias como apoio no processo de aprendizagem, aproximando o aluno desse contexto tecnológico tão atraente e familiar do educando, relacionando os softwares educacionais voltados ao ensino da Matemática, considerando-os como ferramentas enriquecedoras do processo de aprendizagem.
6 RECURSOS
•	Projetor de vídeo ou imagem para passar os slides. 
•	Pen drive com os slides.
•	Software GEOGEBRA e POWER POINT
•	Folhas A4 (Sulfite)
•	Lápis, caneta e borracha.
•	Atividade impressa.
•	Régua
•	Quadro e giz.
7 AVALIAÇÃO
A temática da avaliação tem ocupado cada vez mais um lugar de destaque nas pesquisas em Educação, dada a preocupação com um ensino e aprendizagem que possam estar a serviço de uma educação democrática, capaz de promover a aprendizagem de todos os alunos, merecendo, por isso, atenção especial por parte dos educadores e da sociedade em geral. Essa preocupação não é recente, pois a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (BRASIL, 1996) já trazia em seu artigo 13 como incumbências dos docentes “zelar pela aprendizagem dos alunos”, “estabelecer estratégias de recuperação para os alunos com menor rendimento” e dedicar-se ao “planejamento, avaliação e ao desenvolvimento profissional”, Para conclusão das atividades aqui propostas foram elaboradas para que possa testar o conhecimento dos alunos e ainda pôr em prática os conceitos e assuntos discutidos. O grupo deverá apresentar os cálculos e as funções gráficas imposta. Aplicação de uma atividade escrita com o uso de todo o vocabulário aprendido em sala de aula, será gerado perguntas e deve ser respondidas pelos grupos formados. Os alunos serão avaliados no final da aula através da atividade e pelo desenvolvimento e comportamento na participação na sala de aula.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Observa-se que as escolas já vêm buscando meios de adaptação para novas tecnologia e meios de comunicação, antigamente estudava com livros físicos impresso, hoje boa parte das universidades privadas já vem buscando adquirir as apostilas impressas por PDF digitais ou até mesmo em outros formatos. A responsabilidade para a inserção tecnológica na escola, depende somente do professor e de como ele é profissionalizado, a escola e seus gestores devem preparar o espaço físico, para que a experiência aluno- professor seja maximizada, o que infelizmente ainda não ocorre no Brasil. Como foi mostrado no parágrafo anterior, o cenário educacional Brasil não consegue entregar meios tecnológicos para educação. 
A estrutura escolar, pois precisa dar ao aluno a capacidade que ele necessita para realizar suas atividades, favorecer a relação interpessoal, oferecer possibilidades que possam conceder uma dinâmica de aquisição de conhecimento, ou seja, a escola e sua estrutura devem ser atrativas para os alunos, assim os mesmos estarão estimulados para realizar o que for proposto. O ambiente mal estruturado passa a ser na visão do aluno um ambiente tedioso e mórbido, para o professor o processo de ensino se torna um fardopois ele não conseguirá exercer a função na qual lhe foi dedicado.
 O uso da tecnologia, por meio do computador e seus softwares, pode mudar a maneira do professor ministra a sua aula de matemática, com contribuições. Significativas para o processo de ensino e aprendizagem para o aluno. É necessário que haja uma integração entre, professores, softwares, alunos e laboratório de informática para otimização do uso da tecnologia nas aulas de matemática. Quanto ao uso dos softwares matemáticos, é incontestável sua importância nas aulas de matemática, porém, deve-se haver uma escolha correta do software, bem como o treinamento dos professores e alunos quanto ao uso dos mesmos. Finalmente, acredita-se a utilização das Novas Tecnologias não se destina, simplesmente, a "facilitar” os cálculos ou as medidas. A tecnologia permite transformar os processos de pensamento e os processos de construção do conhecimento. È através dessas Novas Tecnologias, que o nosso país pode começar a melhorar os índices da nossa educação e, consequentemente figurar entre os países de 1º Mundo.
O uso das NTICs tornou-se, nas últimas décadas, num instrumento essencial na investigação, em praticamente em todas as áreas científicas. Por várias razões, essa mudança não se deu ainda na aprendizagem da matemática. Infelizmente o uso da tecnologia ainda é visto com desconfiança por muitos professores. Apesar de ser hoje evidente a influência que tem o uso de equipamentos computacionais na criação de conhecimento científico.
 Caso contrário, será em vão todo o investimento que a escola está fazendo em novos recursos tecnológicos, pois cai-se no laissez faire, e os alunos continuam abandonados à própria sorte, sem o devido auxílio e orientação". O primeiro passo, natural em todo momento de transição, é a adaptação do antigo ao novo, ainda que de forma um tanto tímida. Isto se percebe tanto na forma como estão sendo concebidos os ambientes como na forma como estão sendo incorporados ao processo educativo. A efetiva utilização destes ambientes é um grande desafio. O modo como o professor vai utilizar essas NTICs, vai. Determinar o seu sucesso. Esperamos que através deste artigo, mostrar que a interação entre o professor, aluno e as NTICs, transforma profundamente o mundo e o próprio espaço escolar. O ensino de matemática passará a ser menos temido pelos alunos, sendo utilizado cada vez mais recursos e meios reais, para maior aproveitamento dessa disciplina. Com a realização de oficinas gratuitas com professores, alunos e usuários das instituições parceiras para orientar e acompanhar os processos de interação com as novas tecnologias.
 É importante que o professor entenda também que o fato de a escola estar equipada com os mais modernos recursos não é sinônimo de melhoria na qualidade de ensino. Os aparatos podem dinamizar o processo de aprendizado, mas isso não é fator para se eliminar as práticas pedagógicas.
 Mesmo que haja o uso de ferramentas tecnológicas na educação é importante que se tenha a compreensão por parte da docência envolvida no processo evolutivo, de que esses métodos devem ser adaptados ao uso didático, ou seja, inserindo os meios de acordo com a necessidade do projeto de educação, não às demandas particulares dos alunos possibilitando dessa forma a distração em sala de aula.
9 REFERÊNCIAS
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OLIVEIRA, F. T. A inviabilidade do uso das tecnologias da informação e comunicação no contexto escolar: O que contam os professores de matemática. 2014. 169 f. Dissertação de Mestrado - Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Rio Claro, 2014.
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ALMEIDA, Paulo Nunes. Educação Lúdica: Técnicas e Jogos Pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1998. AZEVEDO, Marcos. Jogando e construindo matemática. São Paulo: Vap, 1999. 
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 ROCHA, E. M.; RODRIGUES, J. F. A Comunicação da Matemática na Era Digital. In: Boletim da SPM 53. 2005. 
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ANEXOS

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