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ESCOLA TÉCNICA SÃO VICENTE DE PAULA
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM
MAXWELA RAIANA
Clínica Médica:
Afecções dos Sistemas Digestório e Urinário
CAMPINA GRANDE, PB
AGOSTO, 2022
1. INTRODUÇÃO
A presente pesquisa tem como principal foco o aprofundamento em relação ao os sistemas digestório e urinário, que são essenciais para as funções organismo, seu bom funcionamento permite que o nosso corpo desempenhe todas suas funções.
O trabalho foi dividido em dois tópicos principais, o primeiro deles sendo sobre as afecções do sistema digestório, que atua no processamento dos alimentos, para que os nutrientes possam ser absorvidos, como também participa na produção de fatores coagulantes do sangue e hormônios não relacionados a digestão, ajudando na remoção de substâncias tóxicas presentes no sangue. Na segunda parte, foi discutido sobre o sistema urinário, também essencial para o funcionamento do corpo humano, atua na formação da urina e seu armazenamento até ser eliminada. Tem como principal função a eliminação de resíduos. O equilíbrio desses sistemas é essencial para o bom funcionamento do nosso corpo, por isso, sabendo que existem doenças que afetam esses aparelhos, é essencial entende-las para que, como futura técnica de enfermagem, possa saber distinguir e cuidar de pacientes com tais comorbidades. 
2. AFECÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Classificado como um sistema grande e complexo, o sistema digestório atua na absorção de alimentos através do processamento de alimentos, além disso, esse aparelho funciona na produção de fatores coagulantes e hormonais, facilitando na remoção de substâncias tóxicas sanguíneas. O aparelho digestivo inclui a boca, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e esfíncter anal, além de estar ligado ao pâncreas e fígado. Vendo a importância desse sistema é vital buscar o entendimento de doenças que podem acomete-lo e causar o desequilíbrio de todo o organismo. Sabendo da existência de diversas doenças que acometem o sistema digestório, dentre as principais delas, temos: 
APENDICITE
É uma inflamação do apêndice causada pela entrada de bolo fecal dentro do órgão, também pode advir de uma infecção gastrointestinal. 
· Fatores de risco: Até os dias de hoje, as causas desta doença não são totalmente identificáveis, porém alguns fatores são conhecidos, como a obstrução do apêndice por fezes ou gorduras e as infecções gastrointestinais, normalmente virais. 
· Manifestações clinicas: Seus sintomas são: febre, perda de apetite, apatia, calafrios, vômitos, constipação, rigidez e inchaço abdominal. 
· Diagnóstico: O diagnóstico se baseia nos sintomas do paciente e na palpação da região. A utilização do ultrassom e tomografia também são formas de diagnóstico.
· Tratamento: A apendicite é tratada por cirurgia de retirada do órgão, caso não ocorra com pressa pode levar o indivíduo ao óbito. 
· Cuidados de enfermagem: Os cuidados dos profissionais de enfermagem para os pacientes de apendicite se dividem em duas partes: 1) Pré-Operatório: tranquilizar o paciente; explicar de forma sucinta o procedimento por qual ele será submetido; explicar sobre a infusão de antibióticos e líquidos IV; caso se faça necessário, fazer a introdução da sonda nasogástrica; informar sobre o tipo de anestesia; drenar a incisão deita pelo médico; colocar o paciente na posição de Fowler para diminuir a dor enquanto espera a cirurgia; 2) Pós-Operatório: monitorar os sinais vitais durante as seis primeiras horas; anotar a ingesta e perda durante dois dias após a cirurgia; examinar o curativo regulamente; em caso de dreno verifique e anote o volume e características; estimular a deambulação dentro de 12 horas após a cirurgia; avaliar o paciente para detectar sinais de peritonite; alertar o médico em caso de febre persistente, drenagem com excesso, hipotensão, taquicardia e etc.
Figura 1: Apendicite
REFLUXO
· Definição: É o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago, que segue em direção à boca. 
· Fatores de risco: A causa desta doença são as alterações do esfíncter, mas também tem como fatores de risco: obesidade, gravidez, hernia de hiato, tabagismo, ressecamento bucal, asma, diabetes, síndrome de Zollinger-Ellison e hábitos alimentares estão entres os fatores de risco da doença. 
· Manifestações clinicas: Sintomas comuns desta doença inclui azia, tosse seca, dor na região toráxica, arroto, queimação e indigestão.
· Diagnostico: Avaliação dos sinais e sintomas do paciente, também envolve exames de endoscopia e pHmetria.
· Tratamento: Pode ser feito com uma alimentação adequada e o uso de remédios que aceleram o esvaziamento gástrico. 
· Cuidados de enfermagem: Elevar o paciente 15cm da cabeceira da cama; moderar a ingestão de alimentos na dependência da correlação com os sintomas; cuidados em relação aos medicamentos que podem piorar o quadro clinico; evitar se deitar nas duas horas depois de cada refeição; evitar refeições copiosas; suspender fumo; redução de peso em obesos. 
Figura 2: Refluxo
GASTRITE
· Definição: É uma inflamação na parte interna do estômago. Pode ser crônica/aguda, enantematosa e nervosa. 
· Fatores de risco: Pode ser causada por fraqueza da barreira mucosa que atua na proteção do estômago, isso pode ser acarretado pela bactéria Helicobacter pylori, por outras bactérias ou vírus, e, alguns especialistas, afirmam que o refluxo da bile pode também ser um fator. Alguns fatores considerados de risco podem aumentar as chances de uma pessoa desenvolver gastrite são o uso excessivo de anti-inflamatórios, idade, alcoolismo, estresse, uso de drogas. 
· Manifestações clinicas: Seus principais sintomas incluem queimação intensa, azia, náuseas, vômitos, perda de apetite, dores abdominais e sangue nas fezes.
· Diagnóstico: Envolve exames de endoscopia, que é a principal forma de diagnóstico. 
· Tratamento: O tratamento acontece por meio de medicamentos que reduzem a produção de ácido, e antibióticos quando for ocasionada por bactéria. 
· Cuidados de enfermagem: Recomendação de dieta branda e fracionada, com ausência de alimentos irritantes à mucosa gástrica, prática de atividades físicas, com a finalidade de reduzir o estresse, e a de restrição à ingestão de álcool e de café e ao uso de tabaco.
Figura 3: Gastrite
3. AFECÇÕES DO SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário é responsável pela produção e eliminação de urina, fazendo a manutenção do equilíbrio interno corporal, filtrando o sangue para regular e eliminar toxinas. Algumas doenças podem vir a surgir devido a algum desequilíbrio da microbiota genital, a comorbidade mais comum é a infecção urinária, que pode atingir homens e mulheres de qualquer faixa etária. No entanto, além dessa comum doença outras podem também atingir o sistema urinário, como a insuficiência renal, pedra nos rins e alguns tipos de câncer. 
Dentre essas afecções se destacam três:
CISTITE
· Definição: É uma infecção na bexiga. Comumente tem como agente causador a bactéria Escherichia coli, quando ela infecta a bexiga. Outros microrganismos também podem provocar cistite.
· Fatores de risco: Vida sexual ativa, menopausa, gravidez, baixa imunidade, maus hábitos e o uso de ondas ou cateteres são alguns dos fatores de risco da doença. 
· Manifestações clinicas: Seus sintomas incluem urgência em urinar, ardência/queimação ao urinar, sensação de peso na bexiga, dores na bexiga e nas costas, febre, sangue na urina nos casos mais graves.
· Diagnóstico: Observar os sintomas do paciente e realizar exames para confirmar o diagnóstico. 
· Tratamento: Uso de antibióticos ou quimioterápicos, e dependendo dos casos, o médico pode receitar remédios caseiros, como banho de assento e etc.
· Cuidados de enfermagem: Aplicar calor e banhos de imersão quentes, que ajudam a aliviar a dor e a urgência miccional; estimular a ingestão de grandes quantidades de líquidos para promover o aumento da diurese e eliminar as bactérias do trato urinário; orientar o esvaziamento completo da bexiga (a cada duas a três horas), com o intuito de reduziro número de bactérias e para não ocorrer reinfecção.
Figura 4: Cistite
URETRITE
· Definição: É uma inflamação na uretra causada por algum tipo de traumatismo, afetando tanto homens quanto mulheres. O tratamento tardio pode causar infertilidade e outras complicações de saúde, porém é uma doença facilmente curada se descoberta de forma precoce. 
· Fatores de risco: Bactérias como Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, HSV ou adenovírus. 
· Manifestações clinicas: Os sintomas mais comuns são: corrimentos da uretra, dificuldade e ardor ao urinar, coceira na uretra e vontade de urinar frequente com pouca quantidade de urina.
· Diagnóstico: É feito a partir da análise dos sintomas e da secreção, que vai ser observada em laboratório. 
· Tratamento: Realizado a partir de antibióticos, variando de acordo com o tipo de uretrite. 
· Cuidados de enfermagem: Aplicar calor e banhos de imersão quentes, que ajudam a aliviar a dor e a urgência miccional; estimular a ingestão de grandes quantidades de líquidos para promover o aumento da diurese e eliminar as bactérias do trato urinário; orientar o esvaziamento completo da bexiga (a cada duas a três horas), com o intuito de reduzir o número de bactérias e para não ocorrer reinfecção.
Figura 5: Uretrite
PIELONEFRITE
· Definição: É uma inflamação nos rins ocasionada por bactérias vindas dos ureteres. A doença de forma aguda se manifesta de forma repentina, e também pode se tornar crônica. 
· Fatores de risco: Alguns fatores de risco são: queda de imunidade, obstrução no trato urinário, diabetes, cistites de repetição, bexiga neurogênica, refluxo vesicuretal. 
· Manifestações clinicas: 
- Dor nas costas (abaixo da última costela);
- Frequente vontade de urinar;
- Dor e ardência ao urinar;
- Urina com cor escura e odor desagradável; 
- Febre;
- Calafrios;
-Vômitos e náuseas. 
· Diagnóstico: O diagnóstico é feito por meio dos sintomas e o exame clinico, além de um hemograma completo para confirmar a infecção e propiciar o tratamento adequado. 
· Tratamento: O meio de tratar a doença é pela utilização de antibióticos, que deve ser feito com pressa para impedir a falência dos órgãos. Para alivio da dor, é indicado o uso de analgésicos ou anti-inflamatórios (pela orientação médica). 
· Cuidados de enfermagem: promoção do conforto ao paciente; estimular os mecanismos de defesa do organismo; encorajar o paciente a urinar de 3 em 3 horas a esvaziar a bexiga; oferta de líquidos para estimulo do fluxo urinário; e repouso no leito. 
Figura 6: Pielonefrite
4. CONCLUSÃO
O trabalho foi essencial para aprender mais profundamente sobre as doenças que acometem os sistemas digestório e urinário, foi visto como o cuidado com essas estruturas é essencial para ter uma vida saudável, buscando maior entendimento sobre o cuidado de acordo com cada doença. Ademais, foi visto como este é um conteúdo essencial para a nossa formação, já que como profissionais de enfermagem, enfrentaremos diversas situações em que teremos que usar os conhecimentos obtidos a partir dessa pesquisa e do que foi visto em aula. Nessa perspectiva, todos os objetivos da pesquisa fora alcançados com êxito. 
5. REFERÊNCIAS
HEALTHLINE. Everything You Need to Know About Appendicitis. Disponível em: <https://www.healthline.com/health/appendicitis>. Acesso em 10/08/2022
Koeppen, Bruce M.; Stanton, Bruce A. (2009). Berne & Levy - Fisiologia 6a ed. Rio de Janeiro: Elsevier. ISBN 978-85-352-3057-4. OCLC 889254065. Acesso em 10/08/2022
MAYO CLINIC. Appendicitis. Disponível em: <https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/appendicitis/symptoms-causes/syc-20369543>. Acesso em 10/08/2022
ROQUE, Joana Marta C. M. A. Pielonefrite aguda: diagnóstico e tratamento. Trabalho de Conclusão de Curso, 2011. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Acesso em 10/08/2022 
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Sistema digestório"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-digestivo.htm. Acesso em 10 de agosto de 2022.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE UROLOGIA. Diretrizes sobre infecções urológicas. Disponível em: <http://www.sbu.org.br/pdf/guidelines_EAU/infeccoes-urologicas.pdf>. Acesso em 10/08/2022

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