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O que é Psicologia das Massas

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O que é Psicologia das Massas 
A psicologia das massas também é conhecida como a psicologia das 
multidões. Ela é um ramo da psicologia social cujo objetivo é estudar as 
características do comportamento de indivíduos dentro de multidões. 
Aqui, em uma multidão, o senso de universalidade de comportamento e o 
enfraquecimento de responsabilidade individual influenciam o 
coletivo. Isso ocorre principalmente na medida em que o número de pessoas no 
grupo cresce. Por isso, este campo abrange não apenas o estudo do 
comportamento individual de membros em uma multidão, mas também o 
comportamento da multidão como uma entidade única. 
Nas abordagens clássicas da psicologia das multidões, teóricos focavam nos 
fenômenos negativos emergentes de agrupamentos de massa. Porém, nas 
teorias atuais, há um olhar mais positivo a respeito desse fenômeno. 
Algumas Teorias acerca da psicologia das massas 
Teoria Freudiana 
A teoria Freudiana afirma que quando uma pessoa se torna membro de uma 
multidão, sua mente inconsciente é liberta. Isso acontece porque as restrições 
do superego são relaxadas. Dessa forma, o indivíduo tende a seguir o líder 
carismático da massa. Nesse contexto, o controle do ego sobre os impulsos 
produzidos pelo id diminui. Consequentemente, instintos normalmente 
confinados na personalidade das pessoas vêm à tona. 
Teoria do Contágio 
A Teoria do Contágio foi formulada por Gustavo Le Bon. Essa teoria afirma que 
multidões exercem uma influência hipnótica sobre seus membros. Uma vez 
que eles são protegidos por anonimidade, as pessoas abandonam sua 
responsabilidade individual. Dessa forma, eles cedem às emoções 
contagiosas da massa. 
Assim, a multidão assume vida própria, agitando emoções e conduzindo 
pessoas para irracionalidade. 
 
 
Teoria da Norma Emergente 
Essa teoria afirma que o comportamento não-tradicional associado à ação 
coletiva se desenvolve em multidões por um motivo: é o resultado da 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gustave_Le_Bon
emergência de novas normas comportamentais em resposta a crises 
precipitantes. 
Esta teoria sugere que as massas se formam em meio a crises. Assim sendo, 
essas crises forçam seus membros a abandonarem concepções prévias sobre 
comportamento apropriado. Tudo isso em prol da busca por novas maneiras 
de agir. 
Quando uma multidão se forma, não há norma particular governando o 
comportamento da massa, e não há líder. Porém, a multidão foca naqueles 
que agem de maneira distinta. Nesse contexto, a distinção é tomada como a 
nova norma para o comportamento da massa. 
Teoria da Identidade Social 
Henri Tajfel e John Turner formularam essa teoria nos anos 1970 e 1980. Com 
o propósito de explicar a ação de multidões, o aspecto mais significativo da 
teoria da identidade social é o desenvolvimento através da teoria da auto-
categorização. 
Precisamos dizer que a tradição da identidade social assume que as massas são 
formadas por múltiplas identidades. Essas, por sua vez, constituem sistemas 
complexos, ao invés de um sistema unitário, uniforme. 
Esta teoria destaca a distinção entre identidade pessoal (individual) e a 
identidade social. Essa última diz respeito a como a pessoa se entende como 
membro de um grupo. Embora tais termos possam ser ambíguos, é 
importante salientar que todas as identidades são sociais. Isso no sentido 
de definir uma pessoa em termos de relações sociais. 
A teoria da identidade social também menciona que categorias sociais são 
fortemente associadas a tradições ideológicas. Por exemplo, o catolicismo 
e o islamismo. Em alguns casos, identidades sociais podem ser ainda mais 
importantes do que a sobrevivência biológica. 
Podemos ver isso em questões que a pessoa se sacrifica por uma ideologia. Por 
exemplo, alguém que dedica seu tempo de maneira excessiva a questões 
que ele acredita, se identifica. Talvez, o ponto mais importante desta teoria 
seja que a identidade social é o que conecta os membros. Afinal isso 
aproxima os membros de uma multidão. 
2 Exemplos de comportamentos de massa 
Agora vamos falar sobre os exemplos práticos da psicologia das massas. De 
modo geral, existem diferentes tipos de fenômenos de massas que podemos 
encontrar reunidos em dois grupos principais: o grupo com proximidade 
física, ou seja, em que há contato direto entre as pessoas e o grupo de 
massas sem proximidade física. 
De dentro do grupo de massas com proximidade física, podemos o subdividir 
em massas agregadas e massas desagregadas: 
 
Massas agregadas 
Nesse caso as pessoas encontram-se agrupadas por um interesse comum. Tal 
como acontece, por exemplo, nas turbas e nos públicos. Sendo que as 
turbas são massas agregadas de carácter ativo. 
Além disso, elas são geralmente violentas e podem ser classificadas de certas 
formas: agressivas (por exemplo, um protesto); evasivas (por exemplo, no caso 
de um incêndio); aquisitivas (como no caso dos saldos ou liquidações); 
expressivas (como, por exemplo, reuniões religiosas). 
Os públicos são massas ordenadas e passivas que prestam atenção a 
alguém ou a um acontecimento. As pessoas encontram-se agrupadas em 
determinado local por mera coincidência (como, por exemplo, as pessoas que 
passeiam nas ruas). 
Grupo de massas sem proximidade física 
Esse grupo é também conhecido como grupo de massas difusas no espaço 
e no tempo. Sendo que ele engloba todas as situações em que as pessoas não 
se veem, não se ouvem ou falam. Ou seja, não se conhecem e não sabem 
precisamente quantas são. Por exemplo, quando num mesmo momento, 
assiste-se ao mesmo programa de televisão ou ouve-se o mesmo programa 
de rádio. Ou seja, acontece repentinamente. 
O aspecto mais importante é que as pessoas não estão ali por aproximação 
de ideias e valores. 
Fora esses dois, há ainda um grupo especial deste fenômeno denominado 
de psicologia das massas. Aqui incluem-se as manias coletivas (como, por 
exemplo, a moda), os motins populares (como no caso do racismo) e 
os movimentos sociais (tal como o movimento feminista). 
Outro exemplo claro em que vemos a psicologia das massas tomando forma é 
em casos de internet. Por exemplo, as fake news que são amplamente 
divulgadas e promovem reações de massa. Aqui, como dito antes, as pessoas 
assumem um líder e o seguem cegamente. 
Conclusão 
https://www.psicanaliseclinica.com/motivacao-e-fases-da-vida-segundo-freud/
https://www.psicanaliseclinica.com/motivacao-e-fases-da-vida-segundo-freud/
A psicologia das massas é extremamente interessante, assim como a maioria 
dos estudos sobre comportamento humano. Lembrado que estudar a multidão é 
importante para entender a nós mesmos individualmente.

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