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É caracterizado por múltiplas contraturas congênitas das articulações. Possui substituição do tecido muscular por tecido fibroso e/ou adiposo; Amioplasia: Síndrome clássica, falta do desenvolvimento muscular, rigidez articular múltipla. ETIOLOGIA Caráter multifatorial; Falta de movimentação intrauterina; Genética; Quanto mais precocemente acontecer a restrição do movimento mais grave será o paciente; FATORES DE RISCO Frequente na América Central e do Sul; Sem predileção de raça e sexo (exceto nos distúrbios recessivos ligados ao X) PATOGÊNESE Causada por acinesia ou discinesia intrauterina. Pode ocorre como consequência de outras afecções (doenças neurológica, muscular ou do tecido conjuntivo). Superpopulação fetal: Muitos bebês dentro do útero atrapalhando a mobilidade. Associação significativa com posição pélvica e oligohidramnismo (pouco líquido amniótico). Tudo que traz prejuízo ao movimento do bebê causa mal formação. COMPROMETIMENTO Contraturas articulares múltiplas não progressivas simétricas, muitas vezes acompanhadas por luxação congênita de quadril, pés tortos e atrofia muscular. Ausência ou diminuição dos reflexos profundos. Sensibilidade intacta; Ausência de comprometimento intelectual; Mobilidade articular melhora com a idade; DIAGNÓSTICO Exames de imagens: US: − Pré-natal: poli/oligodrâmnia, diminuição do MF; − Pós-natal: Avaliação do SNC, visceral e muscular; RX: deformidades ósseas, baixa estatura desproporcional, escoliose, anquilose, ausência de patela, sinostose úmero- radial. CT; RM Biópsia de pele e músculo; EMG; Velocidade de condução nervosa; Avaliação oftalmológica: Degeneração ou opacificação da retina CLASSIFICAÇÃO TIPO 1: Contraturas articulares congênitas com envolvimento dos membros. TIPO 2: Contraturas articulares congênitas com envolvimento dos membros e de outras partes do corpo. TIPO 3: Contraturas articulares congênitas com envolvimento dos membros e do sistema nervoso central (SNC). CIF Condição de saúde: Artrogripose múltipla congênita; Deficiências das estruturas do corpo: Articulação rígidas; Múltiplas deformidades; Rigidez da capsula articular; Limitação de ADM; Alterações de pele, tecido celular subcutâneo inelástico; Redução da massa muscular; Fibrose dos músculos e das estruturas periarticulares; Fraqueza muscular; Restrição da atividade e participação: Limitação da mobilidade; Dificuldade na realização das transferências; Limitada capacidade de marcha; Dificuldade nas AVD; Dificuldade de brincar com outras crianças; Dificuldade na realização de atividades esportivas; Fatores contextuais: Idade; Motivação: Uso de tecnologia assistiva; Pais participativos; TRATAMENTO Objetivos: Adquirir o posicionamento adequado; Aumentar a ADM articular; Manter o ganho de ADM com órtese; Adquirir movimentação ativa; Adquirir etapas importantes para o desenvolvimento neuropsicomotor; Capacitar a Família Independência máxima nas atividades cotidianas (aparelhos adaptativos, exercícios, força muscular); Desenvolver o cognitivo e a inclusão social. Cuidado pré-natal não é alterado; Confirmação do diagnóstico após nascimento → aconselhamento genético Condutas: Posicionamento adequado; Orientar a família quanto aos manuseios diário em casa; Posicionamento simétrico; Roupas devem ser mais largas ou com várias aberturas; MMII em abandono (flexão, abdução e rotação externa de quadris e flexão de joelhos), recomenda-se o enfaixamento em 8 para evitar a piora das deformidades; Ganho de Amplitude: Os bebês ainda não são tão rígidos, então é muito importante aproveitar esse momento; Esses movimentos de ganho de amplitudes devem ser sempre funcionais; Importante a utilização de órteses leves para manter o alongamento durante a noite; Movimentação Ativa do desenvolvimento: é necessário estimular várias posturas de deslocamento. HIDROTERAPIA: Proporciona um meio lúdico, prazeroso e motivador; PROGNÓSTICO PARA MARCHA Depende vários fatores: Atividade e força muscular antigravitacional; Bom equilíbrio de tronco; Boa função de membros superiores; Motivação da paciente e dedicação dos cuidadores ÓRTESES Órtese longas com cinto pélvico, com joelheiras anteriores, acopladas a órteses suropodálicas, usadas com calçado; Órtese suropodálicas fixas, em polipropileno usadas com calçado; Talas de loca para extensão de joelhos; TRATAMENTO CIRÚRGICO Apesar do ganho de ADM por meio dos alongamentos passivos diários nos primeiros meses de vida, as correções cirúrgicas são necessárias, alinhando as articulações para que a criança consiga ficar de pé e andar TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PÓS-OPERATÓRIO Manter as correções cirúrgicas; Prevenir a recidiva das deformidades; Aumentar a força muscular; Aquisição de novas etapas motoras; QUALIDADE DE VIDA A qualidade de vida é determinada, principalmente pela função dos MMSS e a capacidade de realizar as AVDs; 75% dos pacientes são capazes de se alimentar com independência; 10% conseguem se vestir; 25% tomam banho sozinhos;
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