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Fundamentos Filosóficos do Serviço Social Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Profa. Esp. Ana Lucia Oliveira Marim Revisão Textual: Profa. Ms. Alessandra Fabiana Cavalcanti O Materialismo Histórico Dialético 5 • O Materialismo Histórico Dialético • O Materialismo Histórico Dialético e suas relações com o Serviço Social · Analisar criticamente os princípios da dialética idealista e o materialismo histórico- dialético em Hegel e Marx; Estudar sobre a teoria social do materialismo histórico- dialético e seus desdobramentos no Serviço Social; Ideologia e poder e práxis social e a relação com o projeto ético e político do serviço social. Caro (a) aluno (a), Você está iniciando uma nova e desafiadora unidade de estudos e na iminência de adquirir novos conhecimentos sobre o Materialismo Histórico Dialético ou simplesmente a Dialética Marxista. Nessa Unidade, contaremos com os atores principais, nada menos que os ilustres e os inquietantes pensadores Karl Marx e Friedrich Engels os quais propuseram uma nova abordagem com relação às observações acerca do movimento e dos fenômenos ambíguos e contraditórios do mundo, dos homens e de suas relações. O principal objetivo é entender como esse método de explicação da sociedade, aplicado à história, o materialismo histórico e dialético marcou uma época e consequentemente contribuiu para a teorização do Serviço Social. Para que possamos juntos atingir o objetivo proposto, será necessária a leitura de forma cuidadosa do conteúdo desta unidade! Você também encontrará uma atividade composta por questões de múltipla escolha, relacionada ao conteúdo estudado. Além disso, terá a oportunidade de trocar conhecimentos e debater questões no fórum de discussão. Não perca a oportunidade de consultar os materiais complementares, pois contém informações importantes, possibilitando-lhe o necessário aprofundamento de seus estudos e abrangência sobre este assunto. O Materialismo Histórico Dialético 6 Unidade: O Materialismo Histórico Dialético Contextualização Fonte: Thinkstock/Getty Images Nesta unidade, faremos uma inserção na história da humanidade em busca de explicações para os fenômenos da natureza, as quais exigem certamente a localização da relação sujeito- objeto como a questão central, sendo um dos principais problemas no processo de compreensão dessa relação, presente na história da filosofia. Veremos como alcançar respostas a respeito de como o ser humano se relaciona com as coisas, com a natureza, com a vida. Várias abordagens podem ser utilizadas para dar conta desse dilema, que certamente está presente em todas as ciências. Uma das primeiras formas de entender a dialética foi utilizada por Sócrates, cidadão grego, que se apropriou do termo para explicar sua filosofia, designando-a como a arte do diálogo, a arte de conversar. A influência de suas ideias e de seu método foi o fundamento para muitos filósofos ocidentais que se seguiram a ele como identificaremos a seguir. Bem mais tarde, no Renascimento, a busca da objetividade levou o pensamento humano a uma separação entre sujeito e objeto, abandonando o pensamento dialético como lógica de interpretação do mundo e como objeto de estudo das ciências e da filosofia, ainda que a base de compreensão da dialética, as contradições e o movimento do mundo estavam presentes na construção científica de vários pensadores. É com Hegel, filósofo alemão que viveu de 1770 a 1831, que a dialética retoma seu lugar como preocupação filosófica, destacando-se como importante objeto de estudo da filosofia. Partindo das ideias de Kant (1724-1804) sobre a capacidade de intervenção do homem na realidade, sobre as reflexões acerca do sujeito ativo, Hegel tratou da elaboração da dialética como método, desenvolvendo o princípio da contraditoriedade afirmando que uma coisa é e não é ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto. Apoiados então nessa estrutura, Karl Marx e Engels, introdutores do nosso objeto de estudo, o Materialismo Histórico Dialético, passam a desenvolver um novo método de explicação da sociedade que viria influenciar toda uma geração e particularmente a metodologia do Serviço Social e a forma de pensar a profissão, como estudaremos adiante. 7 O Materialismo Histórico Dialético Com o movimento renascentista, a busca da objetividade levou o pensamento humano a uma profunda separação entre sujeito e objeto, e ainda ao abandono do pensamento dialético como interpretação do mundo e como objeto de estudo das ciências e da filosofia. No entanto, observa-se que a base do entendimento da dialética, o caráter contraditório e o movimento do mundo, estavam presentes na elaboração científica de vários pensadores como passamos a identificar, visto tratar-se de objeto de nossos estudos. Hegel, filósofo alemão que viveu de 1770 a 1831, é considerado um expoente representante do idealismo do século XIX, influenciou o Materialismo Histórico Dialético. Ele reintroduz a dialética como preocupação filosófica, considerando-a importante objeto de estudo da filosofia, partindo das ideias de Kant (1724-1804) a respeito da capacidade de intervenção do homem na realidade e de reflexões do sujeito ativo. Hegel tratou da elaboração da dialética como método, desenvolvendo o princípio da contraditoriedade afirmando que uma coisa é e não é ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto. Fonte: Thinkstock/Getty Images Ainda nessa perspectiva, partir das inquietações geradas pela insatisfação dos pensadores Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895), e em relação à separação sujeito-objeto promovida pela lógica formal que, na busca da superação desta divisão conceitual entre si, iniciaram-se observações acerca do movimento e dos fenômenos ambíguos e contraditórios do mundo, dos homens e de suas relações. Dessa forma, se tornariam os mais célebres expoentes, provocando uma divisão teórica na filosofia e na história moderna e, consequentemente, parametrizando metodologicamente a reconceituação do Serviço Social. Assim, os teóricos mencionados, anteriormente, elaboraram inicialmente um método de explicação da sociedade, colocado em prática na história, o materialismo histórico dialético. Seu objetivo de estudo é a busca das causas de desenvolvimento e as consequentes mudanças na sociedade apesar de que, curiosamente, não há registro de que eles tenham se utilizado dessa expressão em toda obra. O materialismo histórico pode ser compreendido como uma doutrina social-filosófica que considera o desenvolvimento histórico e social de um povo, sendo determinado pela forma de produção econômica. É uma abordagem que se utilizou de um processo lógico e científico, por meio de métodos como observação e experimentação, portanto metodológico, com a finalidade de estudar a sociedade, a economia e a história. 8 Unidade: O Materialismo Histórico Dialético Juntos escreveram em 1848, o “Manifesto do Partido Comunista”, que é o primeiro esboço da teoria revolucionária em que defendem a construção de uma sociedade sem classe e sem Estado. Monumento a Marx e Engels, em Berlim Fonte: Wikimedia Commons Marx se dedicou ao ser social; preparou um conjunto de reflexões metodológicas, nas quais desenvolve o seu próprio método, por meio da crítica ao idealismo especulativo, à economia e à política clássica. Afirma, ainda, que a evolução das sociedades humanas ocorre através da luta de classes: um conflito entre a classe burguesa que controla a produção e um proletariado que fornece a mão-de-obra. Karl Marx recebe forte influência da filosofia alemã e ao lado de Kant e ainda de Nietzsche e de Hegel, se torna um de seus maiores representantes. Para Marx, Hegel trata a dialética idealmente, no plano do espírito, das ideias, enquanto o mundo dos homens exige sua materialização. De certa forma utilizam-se dos mesmos princípios e bases de pensamento, entretanto introduzem um novo conteúdo. É com esta preocupação que Marx deu o caráter material (os homens se organizamna sociedade para a produção e a reprodução da vida) e o caráter histórico (como eles vêm se organizando através de sua história). No pensamento marxista, descobrir as leis dos fenômenos, objeto de suas investigações é o fator preponderante em que poderia apreender, com riqueza de detalhes, as íntimas relações dos problemas por ele analisados bem como sua evolução. É o autor que emprega pela primeira vez o conceito de Mais-valia, utilizado para explicar a obtenção dos lucros no sistema capitalista (que na prática é o valor obtido pelo empregador caracterizado pela diferença entre o que o empregado produz e o que ele recebe). A grande obra de Marx é O Capital, na qual o autor faz uma análise reflexiva da sociedade capitalista. Trata-se de um livro de Economia Política que também discorre desde a economia, até a sociedade, cultura, política e filosofia. 9 Fonte: Wikimedia Commons Marx desenvolveu o método materialista histórico dialético, em que se propõe a elucidar a realidade, a visão de mundo e a práxis1. É o movimento do pensamento através da materialidade histórica da vida dos homens na sociedade e que em outras palavras, esse movimento de pensar (reflexão) define a forma dessa organização durante a história de vida (uma realidade). Essa argumentação ou diálogo que aparece no pensamento de Marx surge como uma tentativa de superação da divisão e da ambivalência existente a partir, da separação entre o sujeito e o objeto. Realidade dada, o real aparente do objeto como ele se apresenta. (empírico) Elaboração do pensamento, re�exões, teoria. (movimento do pensamento) Compreeensão mais elaborada do que há de essencial no objeto. (O concreto) Sobre esses apontamentos, Saviani (1991), escreve: “Com efeito, a construção do pensamento se daria, pois da seguinte forma: parte-se do empírico, passa-se pelo abstrato e chega-se ao concreto”. (SAVIANI, 1991, p.11). As três leis básicas da dialética que conduzem o desenvolvimento do mundo objetivo e do pensamento do homem na realidade concreta em que vive são: 1 Lei da unidade e dos contrários; 2 Lei da transição das mudanças quantitativas em qualitativas e por fim; 3 Lei da negação da negação. 1 No Marxismo, práxis é o conjunto das atividades humanas tendentes a criar as condições indispensáveis à existência da sociedade e particularmente, à atividade material, à produção; prática. 10 Unidade: O Materialismo Histórico Dialético Engels – Por Vladimir Lenin Fonte: Thinkstock/Getty Images A contribuição de Engels foi a construção da teoria do socialismo científico, que ampliou à natureza o entendimento materialista da dialética. Seus estudos contribuíram para que o marxismo se caracterizasse como filosofia em razão da extensão ampliada de sua metodologia e de teorização que considerava o processo de criação do mundo de maneira geral e não somente da sociedade. Grande companheiro de Karl Marx e coautor de diversas obras, Engels escreveu livros de profunda análise social. Também ajudou a publicar, após a morte de Marx, os dois últimos volumes de O Capital, principal obra de seu amigo e colaborador. Engels e Marx em resposta aos críticos de sua época, que pensavam o proletariado como uma massa carente de crítica, opostamente afirmariam que o povo conduziria seu futuro e que ainda gerava em si a própria libertação e a libertação de toda a humanidade. Consideram ainda que a atividade econômica seria a base da construção das classes sociais e de suas relações, bem como as estruturas políticas e as formas de pensar da sociedade. Ideias centrais: • A evolução histórica da sociedade se dá pelos confrontos entre diferentes classes sociais decorrentes da “exploração do homem pelo homem”; • Explica as relações de opressão entre os sujeitos, (Feudalismo: servo-senhor/Capitalismo: Classe operária-burguesia). 11 Os pensadores liberais questionavam o materialismo histórico como aquele movimento que impulsionaria a evolução histórica levando ao desenvolvimento das Democracias do Norte da Europa, Reino Unido e América do Norte e ainda pelos pensadores corporativistas que levaram ao desenvolvimento dos regimes autoritários da Itália, de Portugal e de Espanha. Importante! O estabelecimento e o desenvolvimento dos regimes comunistas pela revolução, ou seja, a rebelião das classes operárias contra os capitalistas foi conduzida pelo pensamento Marxista, fundamentada pela teoria do evolucionismo histórico. Fundamentos: • A observação da realidade a partir da análise das estruturas e das superestruturas que circundam um determinado modo de produção; • Os modos de produção são históricos e devem ser interpretados como uma maneira que os homens encontraram, em suas relações, para se desenvolver e dar continuidade à espécie; • O propósito de uma história pautada no materialismo aparece como uma oposição ao idealismo; • A sucessão de um modo de produção por outro ocorre devido à inadequação desse mesmo modo de produção e de suas forças produtivas, originando o capitalismo. 12 Unidade: O Materialismo Histórico Dialético O Materialismo Histórico Dialético e sua relação com o Serviço Social Sob a influência da luta dos proletários contra a exploração e a opressão imposta pela classe burguesa, tendo como base as distorções geradas pelo sistema capitalista. O Materialismo Histórico Dialético, de Marx e Engels, como pensamento filosófico surge a partir de meados do século XIX, dando uma nova explicação de mundo, direcionando interesses em defesa da classe trabalhadora, que se encontrava mergulhada nos movimentos de libertação econômica e política. Após a II Guerra Mundial, os países que pertenciam ao mesmo grupo e partilhavam dos mesmos ideais do sistema capitalista, buscavam meios de defesa deste. Implantaram, como exemplo, empresas norte-americanas e europeias que representavam a burguesia, na América Latina temendo a expansão do socialismo. A desavença conflituosa da classe burguesa gerada a partir das muitas interpretações e dos conceitos contrários provocou, inclusive no Brasil, uma forte crise, sendo que a ala ligada aos EUA resolveu esse impasse com o golpe de 1º de abril de 1964. A partir da desestruturação das bases em que, até então o Serviço Social tradicional se apoiava, iniciou-se o processo de renovação da profissão no Brasil que se deu em três perspectivas: 1 A modernizadora, baseada na teoria positivista; 2 A renovação do conservadorismo, baseada na teoria fenomenológica; 3 A intenção de ruptura, baseada no marxismo. Essa perspectiva germinou exatamente no período da ditadura, propondo o aumento da participação política de assistentes sociais nos movimentos sociais, sindicalistas e partidários, lembrando, ainda, que o objeto de trabalho do Serviço Social é a questão social, produto das relações de conflito entre capital x trabalho que se manifesta no desemprego, na violência, na fome, na discriminação e etc., discutindo portando a direta relação entre a profissão e a sociedade capitalista. Como explica Netto (2011), [...] O Serviço Social – claramente, pela primeira vez se voltava ou rendia-se a vontades sociais (de classe) que indicavam a criação, no marco profissional, de núcleos preparados para intervir no sentido de aproximá-lo a projeções e às classes exploradoras e subalternas. (Netto, 2011, p.256). Nesse contexto a partir de 1970, inicialmente as ideias marxistas penetram o Serviço Social por meio da interpretação de Louis Althusser, que exerce influência sobre autores brasileiros com seu modo de ver as instituições dotadas como aparelho ideológico do Estado. Na verdade para o presente fim, importa que a descoberta do marxismo pelo Serviço Social latino-americano contribui decisivamente para um processo de ruptura teórica e prática com a tradição profissional. Para Iamamoto (2001), “a maneira que a aproximação do universo marxista ocorreu no Serviço Social foi também responsável por inúmeros equívocos e impasses de ordem teórica, políticae profissional cujos desdobramentos até hoje se fazem presente” (IAMAMOTO, 2001, p.210). 13 Fonte: Wikimedia Commons Louis Pierre Althusser (16/10/1918-22/10/1990), nascido na Argélia foi um filósofo marxista cuja trajetória se passou na França. Teve uma existência conturbada. Ainda que tenha sido considerado um excelente aluno, num primeiro momento não pôde frequentar a concorridíssima instituição de ensino, a École Normale Supérieure de Paris devido à sua convocação para a guerra, onde permaneceu num campo de concentração até o final. Sua sanidade mental foi questionada em vários momentos da vida, mas ainda assim suas posições teóricas viriam a contribuir efetivamente para a filosofia de Karl Marx. Pelo fato de se considerar positivista e historicista, Althusser rejeita os escritos de Marx. Dessa forma estabelece diferença entre a ciência e a ideologia, na qual os homens representam o mundo para si mesmos, não como ele é, mas marcado pela intervenção humana. Sua principal tese é o anti-humanismo teórico que valida o conflito de classes e critica a individualidade como sendo o produto da ideologia burguesa. Inaugurou o termo “aparelhos ideológicos de Estado” e identifica a ideologia como uma espécie de prática em toda e qualquer sociedade. Na medida em que os assistentes sociais brasileiros se aproximam da teoria marxista, por meio das leituras de Althusser, Gramsci e outros, passam a ser fortemente influenciados por essa corrente de pensamento filosófico, o Materialismo Histórico Dialético. Ainda que persista, neste período, uma linha conservadora, vigente no Serviço Social, os profissionais à época, passam a fazer uma análise crítica da sociedade, tendo em vista as contradições identificadas em suas práticas e também da percepção da necessidade de mudanças estruturais da sociedade brasileira, que vão se somar a outros movimentos sociais, transformando radicalmente sua forma e a conduta de atuação em todas as frentes. Esse movimento ganha corpo, por meio das experiências acadêmicas da Escola de Serviço Social da Universidade Católica de Minas Gerais, como projeto de formação, de intervenção e de extensão, quando em 1970, passam a fazer uma análise crítica da sociedade, a partir das contradições identificadas em suas práticas e da percepção da necessidade de mudanças estruturais da sociedade brasileira. O Serviço Social passa a buscar um compromisso científico, sendo que o assistente social adquire o perfil de pesquisador. A especificidade do Serviço Social é resultado de sua institucionalização como atividade da divisão social e técnica do trabalho. Assim, o Serviço Social se configura como uma forma de intervenção na realidade social dentro de uma dimensão de trabalho intelectual e técnico e, posteriormente, na década de 1980 o fortalecimento de sua construção teórica se dá principalmente por meio da produção intelectual de alguns autores, que, em razão de posicionamentos políticos encontravam-se no exterior. 14 Unidade: O Materialismo Histórico Dialético Material Complementar Livros: Para complementar os conhecimentos adquiridos nesta unidade, seguem sugestões de leituras: MARX, K.; ENGELS. F. Manifesto do Partido Comunista. Tradução Sergio Tellaroli. 1. ed. São Paulo: Penguim Classics/Companhia das Letras, 2012. MARX, K. Teses sobre Feuerbach. In: K.Marx e F. Engels. Textos 1. São Paulo. Edições Sociais, 1975. DURANT, W. História da filosofia. São Paulo: Ed Nova Cultural, 1996. (Os pensadores). ______. O que é dialética? São Paulo: Brasiliense, Primeiros Passos, 1988. Filmes: Sugestão de filmes: Rede de intrigas. Direção: Sidney Lumet. 2009. O quarto poder. Direção: Costa-Gavras. 1997. 15 Referências IAMAMOTO. M. V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2001. NETTO, J. P. Ditadura e Serviço social: Uma análise do serviço social no Brasil pós 64. 16. ed. São Paulo: Cortez, 2011. SAVIANI, D. Introdução. In: Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 1996. 16 Unidade: O Materialismo Histórico Dialético Anotações
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