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- Fabiana Bilmayer I Dermatologia REVISÃO TUTORIA Ceratose actínica/solar/ceratose senil São as lesões precursoras do CEC. São lesões cutâneas em que houve proliferação de queratinócitos atípicos. Elas NÃO dão origem a carcinomas basocelulares CBC. Elas geralmente ocorrem em pacientes de fototipos mais baixos, idosos e em áreas fotoexpostas. São pápulas placas, eritematosas, ásperas e que descamam. No início são mais palpáveis do que visíveis. Na grande maioria das vezes existem várias lesões próximas uma das outras, o que chamamos de ‘sinal da vizinhança’. ● Isso indica que aquela área tem grande potencial para surgimento de carcinomas espinocelulares e por isso recebe o nome de ‘campo de cancerização’. As úlceras crônicas podem dar origem ao carcinoma espinocelular. Principais tipos de queratoses actínicas (QA) ● Clássica ● Hipertrófica: há escamas e ceratina espessa na parte superior. Muitas vezes é difícil a distinção entre QA hipertrófica e um CEC e APENAS a histologia é capaz de realizar essa distinção!!! ● Pigmentada ● Liquenóide: presença de densa infiltração inflamatória em faixa (infiltração de linfócitos na epiderme). É semelhante ao líquen plano. Clinicamente é identificado um eritema ao redor da QA. ● Atrófica: intensa atrofia da epiderme. ● Bowenóide: apresenta atipia de ceratinócitos em quase TODA extensão da epiderme. ● Corno cutâneo ● Queilite actínica Corno cutâneo Refere-se a uma lesão em que houve uma queratinização exacerbada, de tal forma que se assemelha a um chifre. Aproximadamente 21% de todos os cornos cutâneos são decorrentes de ceratoses actínicas. Cânceres não melanoma (basocelular e espinocelular - CBC e CEC) São intimamente associadas a radiação ultravioleta. Doença de Bowen É um tipo de CEC in situ. Melanoma ● Tipos principais 1. Extensivo superficial É o tipo mais comum. Apresenta-se como placa enegrecida, assimétrica com bordas irregulares múltiplas cores. 2. Nodular - não segue o ABCDE É o segundo tipo mais comum de melanoma. Clinicamente é um nódulo preto de crescimento rápido. Esse tipo de melanoma rapidamente invade a derme. Mais agressivo. 3. Lentigo maligno ou melanose maligna Acomete mais idosos. É exclusivo de áreas fotoexpostas. Acomete indivíduos mais velhos e estão na maioria das vezes localizados na face. 4. Acral lentiginoso Esse subtipo é o mais comum em negros e asiáticos. Acomete as plantas dos pés e região subungueal. Na unha apresenta-se como melanoníquia estriada (pigmento linear da unha). CBC Existem 4 tipos: o nodular é o mais comum! ''Simplesmente surge’’ Acredita-se que o CBC seja derivado de células do folículo piloso. ● Isso é importante, pois em áreas em que não há folículos pilosos, como a mucosa, o CBC é praticamente IMPOSSÍVEL. É o mais comum. Em rosto preferencialmente. Não tem lesão precursora. Pápula perlácea com vasos arboriformes. O cbc frequentemente apresenta ulceração; CEC É o segundo mais comum. Placa eritematosa crostosa e infiltrada em área fotoexposta. Surge na maioria das vezes de uma ceratose actínica. Quando o CEC surge de uma cicatriz de queimadura é chamada de úlcera de Marjolin! Pacientes submetidos a transplante de órgãos têm mais risco de desenvolver CEC. Ceratose seborreica e melanose solar NÃO são consideradas lesões precursoras de CEC Verruga vulgar não é uma lesão pré-maligna Nevos melanocíticos São popularmente chamados de ‘pintas’. São as máculas ou placas acastanhadas e de bordas regulares que podem se distribuir por todo o tegumento. São mais comuns em pessoas brancas. Dermatofitoses Sempre que estivermos diante de uma suspeita clínica de dermatofitose o ideal é que possamos visualizar o fungo. Normalmente é feito pelo exame micológico direto: é feita a raspagem da lesão, o material é colocado numa lâmina de microscópio e é aplicado hidróxido de potássio a 10% (KOH 10%) ● As dermatofitoses são mais comuns em pacientes diabéticos por conta da imunossupressão. TINEA CRURIS Tinea crural (cruris) é a dermatofitose que acomete a região inguinal e a região genital. É 3x mais comum em homens do que em mulheres. O agente relacionado é o Epidermophyton floccosum ou o T.rubrum. A transmissão é inter-humana, NÃO são transmitidas pelo contato com animais. Está relacionado com obesidade, diabetes mellitus e sudorese excessiva na região inguinal. Exame micológico = hifas artrosporadas. Descrição: placa eritematosa com formato anular e de leve descamação + prurido. Dx diferencial: candidose (leveduras). TINEA CORPORIS Lesões eritematosas descamativas em forma de anel que poupam a região central/clareamento central localizadas em tronco, face e braços. Outra descrição: placa eritematosa com formato circular com descamação na borda e em algumas partes da região central. Melhor droga: terbinafina (oral) por 14 dias ou griseofulvina. Biópsia: pode apresentar acantose (espessamento da camada espinhosa) Micológico: Hifas septadas ramificadas São lesões mais localizadas, poucas lesões, anulares eritemato descamativas com clareamento central. TINEA CAPITIS Quando estamos diante de uma criança com área circular de ALOPÉCIA imediatamente devemos pensar na possibilidade de diagnóstico de tinea capitis. A tinea capitis é a infecção fúngica do couro cabeludo causada por diferentes espécies de fungos dermatófitos. Os agentes mais comuns são o trichophyton tonsurans e o microsporum canis. É muito mais comum em crianças na fase pré-puberal, principalmente naquelas com baixo nível socioeconômico. Dx diferencial: alopécia areata (não tem eritema/não tem descamação/não tem pelo tonsurado) Clínica Áreas de alopecia (perda de cabelo) com pelos tonsurados (quebrados). ● T.tonsurans = adquirido a partir do contato direto com indivíduo infectado OU por meio de fômites. ● M. canis = é adquirido por meio de animais infectados (cães e gatos). Tratamento da T.CAPITIS o tratamento deve ser sempre feito com medicamento via oral GRISEOFULVINA ou terbinafina O tratamento tópico não é indicado, pois não resolve a infecção. Melhor droga: griseofulvina*. KERION CELSI É uma resposta imunológica intensa com uma exuberante inflamação das lesões de tinea capitis. Há o surgimento de um eritema intenso associado à pústulas, crostas melicéricas e drenagem de secreção purulenta. O paciente ainda pode apresentar linfonodomegalias cervicais e occipitais. Questão UFPR 2021 Um menino de 4 anos apresenta há 2 semanas área de descamação no couro cabeludo, de formato circular, medindo 3cm de diâmetro com queda de cabelos que se destacam facilmente. Não há sintomas locais ou gerais associados e ele era previamente hígido. ALT.B: o agente etiológico mais comum em crianças no Brasil é o Microsporum canis, comum em gatos e cães. PITIRÍASE VERSICOLOR - sinal de Zileri Pitiríase versicolor É uma micose superficial causada pelo fungo Malassezia furfur. Apresenta manchas hipocrômicas ou hipercrômicas, confluentes com descamação furfurácea. Sinal de Zileri: consiste na acentuação da descamação quando se faz a extensão da pele. O tratamento é feito com azólicos (pode ser tópico ou sistêmico). Escabiose - prurido noturno Jovem de 19 anos comparece à consulta apresentando pápulas eritematosas e pruriginosas nas regiões interdigitais, púbis e linhas axilares COM PIORA DE PRURIDO NOTURNO. O prurido é marcante e caracteristicamente pior à noite porque é o período de reprodução e deposição dos ovos do ácaro Sarcoptes scabiei. Molusco contagioso - Poxvírus + umbilicação Paciente apresenta 5 anos de idade, apresenta múltiplas lesões (pápulas) da cor da pele, com umbilicação central, causada pelo vírus do grupo Poxvírus. É muito comum o molusco acometer crianças que frequentam a creche. ‘Pápulas levemente brilhantes com umbilicação central’. Dermatite seborreica - placas amareladas Recém nascido de 20 dias é trazido pela mãe na UBS para consulta pois a mesma está muito preocupada com lesões na face e couro cabeludo que apareceram há 5 dias na criança. As lesões apresentam como características: placas amareladas de aparênciacérea, bem aderidas em couro cabeludo, região frontal, em malares e pregas nasolabiais. ● A dermatite seborreica infantil surge nos primeiros 2 meses de vida, pode surgir nos primeiros dias de vida. VITILIGO Doença autoimune em que há a destruição dos melanócitos. É uma dermatose que afeta cerca de 1% da população mundial. As lesões dermatológicas são máculas (sem relevo) ACRÔMICAS pois há ausência completa de melanina devido à destruição dos melanócitos pelo sistema imunológico. ● C-Kit tem menor expressão ● Aumento do TNF-alfa ● Diminuição do bFGF Os inibidores da calcineurina agem INIBINDO o TNF-alfa ALBINISMO OCA1A: tirosinase-negativo - NENHUMA produção de melanina (enzima ausente) OCA1B: tirosinase reduzida - QUASE NENHUMA produção de melanina (enzima parcialmente ativa) OCA2: tirosinase-positivo - POUCA produção de melanina (enzima ativa) Dx diferencial: vitiligo. CLASSIFICAÇÃO DOS NEVOS MELANOCÍTICOS ● Nevo juncional ● Nevo composto ● Nevo dérmico DERMATOSES INFECCIOSAS PIODERMITES - BACTÉRIAS DERMATOMICOSES - FUNGOS PIODERMITES São as infecções bacterianas da pele. Superficiais - Impetigo (epiderme) - Ectima (epiderme + derme) - Foliculite (derme) Profundas - Erisipela - Celulite - Fasceíte necrotizante PIODERMITES SUPERFICIAIS IMPETIGO Existe dois tipos: 1) Crostoso - 70% dos casos S. aureus e raramente o S. pyogenes Pode complicar com glomerulonefrite 2) Bolhoso Menos comum - 30% dos casos Sempre pelo S.aureus Neonatos ou crianças pequenas QUADRO CLÍNICO DO CROSTOSO Pústulas - - - rompimento – - - dá origem a placas eritematosas melicérica (crosta amarelada) ● Regiões mais comuns: perioral ou perinasal QUADRO CLÍNICO DO BOLHOSO Bolhas com conteúdo purulento - - - rompimento - - - - - placas eritematosas TRATAMENTO Não é necessário a identificação do agente. Antibióticos tópicos: - ácido fusídico (gram +) - mupirocina Antibióticos sistêmicos: - cefalexina (em casos selecionados) PIODERMITES PROFUNDAS ERISIPELA Infecção da derme mais superficial. - S. pyogenes (beta hemolítica do grupo A) MMII e face são os locais mais atingidos Sintomas sistêmicos: febre, calafrios, queda do estado geral Procurar porta de entrada! Caracterização da lesão: placa eritematosa BEM DELIMITADA com sinais inflamatórios (calor, edema, dor) CELULITE Infecção da derme profunda e hipoderme. - S. pyogenes e S.aureus - H. influenzae tipo B em celulites na face das crianças MMII e face são os locais mais atingidos Sintomas sistêmicos Caracterização da lesão: placa eritematosa MAL DELIMITADA ‘vermelho que vai se esvaecendo aos poucos’ CONDUTA - Diagnóstico clínico - Tratamento ambulatorial na maioria dos casos - Internação para crianças, idosos, comorbidades e sinais de sepse - Antibióticos: penicilina OU cefalosporinas (cefalexina 1 geração) de primeira geração DERMATOMICOSES Infecções fúngicas da pele. PITIRÍASE VERSICOLOR Malassezia sp - fungo comensal da pele - Depende de gordura para se proliferar Pitiríase = descamação / versicolor = várias cores (hipercrômicas, hipocrômicas) Países de clima tropical Adolescentes e adultos jovens ● Áreas seborreicas Dorso superior ● DESCAMAÇÃO FURFURÁCEA SINAIS CLÍNICOS Sinal de Zileri Estiramento cutâneo produz descamação furfurácea. Sinal de Besnier Sinal da ‘’unhada’’ Unhada delicada produz descamação furfurácea. TRATAMENTO Tópico - Azólicos (cremes e xampus - cetoconazol, isoconazol) Sistêmicos - Azólicos (itraconazol, fluconazol VO) 1cp ao dia por 15 dias ou 2cp ao dia por 7 dias DERMATOFITOSES Dermatófitos - Dependem da queratina: pele, pelos, unhas. Microsporum, trichophyton e epidermophyton. TINEA CORPORIS T. rubrum ● Uma ou poucas lesões pruriginosas Lesão circinada (em formato de círculo) com borda eritematosa e descamativa e clareamento central. TINEA CAPITIS T. tonsurans e M. canis ● Praticamente exclusivo de crianças - Áreas de alopecia com pelos tonsurados Complicação imunológica: - Kerion celsi TRATAMENTO É sempre sistêmico! Antifúngicos: - Griseofulvina* - Terbinafina (hifa septada) 1 cp de 250mg 1x ao dia por 4 semanas. Repilação após tratamento. ESCABIOSE Ácaro: sarcoptes scabiei. Baixa condição socioeconômica. CONTATO INTER-HUMANO. Surtos. Apresentação clínica: ● PRURIDO NOTURNO INTENSO ● Pápulos eritematosas Principalmente em áreas quentes: axilas, região genital, punhos, entre os dedos. Tratamento - Permetrina* - Enxofre (< 2 meses e gestantes) - Ivermectina HERPES ZOSTER Varicela zoster vírus. ● Varicela (catapora) Primoinfecção Mais comum na infância ● Herpes zoster Reativação Mais comum em adultos e idosos Apresentação clínica - Dor álgica seguindo um trajeto neural - Bolhas e vesículas sob uma base eritematosa - NÃO CRUZA a linha média Complicações: - Piodermite secundária - Neuralgia pós-herpética - Síndrome de Ramsay-Hunt Síndrome de Ramsay-Hunt TRÍADE 1. Paralisia facial 2. Vesículas na orelha 3. Dor auricular TRATAMENTO Aciclovir 800mg VO 5x ao dia por 7 dias. ou Valaciclovir 1000mg VO 3x ao dia por 7 dias Fanciclovir 500mg VO 3x ao dia por 7 dias. Doenças bolhosas CLASSIFICAÇÃO ● Intradérmicas (bolhas flácidas) Pênfigo vulgar - há acometimento mucoso Pênfigo foliáceo - NÃO há acometimento mucoso ● Subepidérmicas (bolhas tensas) Pênfigo bolhoso INTRADÉRMICAS PÊNFIGO VULGAR É uma doença autoimune que se caracteriza por descolamento superficial da epiderme. Há produção de anticorpos (principalmente IgG) contra as desmogleínas 1 e 3. Função das desmogleínas: essas proteínas servem para fazer a adesão entre os queratinócitos. Perdida a adesão ocorre a formação de bolhas FLÁCIDAS que rompem facilmente deixando erosões dolorosas que exsudam e sangram facilmente. As erosões logo se tornam parcialmente cobertas de crostas. ● Bife sangrento A mucosa oral quase sempre é acometida e posteriormente vem o acometimento cutâneo. - Histologicamente há bolha intraepidérmica na região suprabasal e depósito de IgG intercelular na camada espinhosa. - Tem acantólise PÊNFIGO FOLIÁCEO É uma dermatose vesicobolhosa autoimune. Há anticorpos apenas contra a desmogleína 1 - por isso não há lesão mucosa. Possui duas formas clínicas principais: 1. Endêmica ou fogo selvagem - pctes mais jovens e história familiar positiva (mosquito preto - (Simulium nigrimanum) 2. Esporádica ou de Cazenave - pctes de 40 anos pra cima Ambas possuem características clínicas, histológicas e imunológicas semelhantes porém diferem em aspectos epidemiológicos. As bolhas superficiais são mais comum em regiões seborreicas como face, tronco anterior e dorso superior. Histologicamente, encontram-se clivagem subcórnea e imunofluorescência evidencia depósito de IgG intercelular na camada espinhosa. SUBEPIDÉRMICAS PÊNFIGO BOLHOSO É a dermatose bolhosa mais comum em idosos. - Bolhas TENSAS generalizadas com predileção por áreas de dobras. - Histologicamente: bolhas subepidérmica com eosinófilos e depósito de IgG na zona da membrana basal. - BPAG2 - Acomete os hemidesmossomos - Não tem acantólise Inicialmente o paciente apresenta placas eritematoedematosas pruriginosas e depois de algum tempo surgem as bolhas. As bolhas se localizam principalmente nas áreas flexurais e elas são tensas, pois sua localização é subepidérmica. Dessa forma, as bolhas são PROFUNDAS e não superficiais. - Imunoglobulinas depositadas na membrana basal. TTO: a prednisona (0,5 a 1 mg/kg/dia) é a droga mais utilizada para o tratamento SINAL DE NIKOLSKY Consiste no descolamento da epiderme quando é realizada uma leve tração. Não é patognomônico! - Pênfigo vulgar - Pênfigo foliáceo - Síndrome da pele escaldada estafilocócica (tto com antibióticos) - Síndrome de Stevens-Johnson - Necrólise epidérmica tóxica Complicações dos pênfigos Infecção bacteriana É a complicação mais comum nos pacientes com dermatoses vesicobolhosas. Isso ocorre, pois sem a barreira cutânea, há uma maior facilidade para o S. aureus se proliferar. DERMATITE HERPETIFORME É uma dermatose vesicobolhosa que se manifesta com vesículas e pápulasagrupadas sobre base eritematosa extremamente pruriginosas localizadas em cotovelos, joelhos e tronco. Possui relação com HLA-DQ2 e DQ8. ● Possui forte associação com doença celíaca. Depósito granuloso de IgA nas papilas dérmicas. - O tratamento é feito com dieta livre de glúten e dapsona. REVISÃO DE OUTRAS DOENÇAS DERMATOLÓGICAS ERITEMA MULTIFORME É uma doença inflamatória aguda e recorrente, caracterizada pelo desenvolvimento abrupto de pápulas vermelhas, fixas e simétricas, que evoluem para lesões papulares em alvo. A lesão em alvo típica apresenta dois anéis concêntricos de cor diferente circundando uma zona circular central crostosa, cinza ou bolhosa. As atípicas possuem apenas duas zonas, sendo que as bordas podem ser edematosas e o centro bolhoso ou acinzentado. ● Na maioria dos casos das CRIANÇAS e ADULTOS com eritema multiforme é precipitado pelos herpes vírus simples do tipo 1 e 2. ● O segundo agente mais importante na fisiopatologia do eritema multiforme é o Mycoplasma pneumoniae. IMPETIGO CROSTOSO E BOLHOSO Impetigo crostoso é o mais comum! - Maior parte é S. aureus mas pode ser o S.pyogenes tb. Impetigo bolhoso é SEMPRE causado APENAS pelo S. aureus - Impetigo bolhoso acomete mais neonatos. B de bebês. É a principal PIODERMITE na infância. Geralmente causado por S. aureus. Apresenta-se com placas recobertas por crostas melicéricas (amareladas) indicando que ali havia secreção purulenta que secou. O tratamento é feito com antibióticos tópicos. Placas eritematosas recobertas por crosta melicérica de aspecto circinado predominando na área perinasal. ESCABIOSE Há pápulas, vesículas, túneis localizados principalmente em áreas cobertas (axilas, região genital, periumbilical e entre os dedos). A prurido piora no período noturno. MOLUSCO CONTAGIOSO - É uma dermatovirose causada pelo POXVÍRUS. Pápulas normocrômicas, levemente brilhantes e com umbilicação central. Não são pruriginosas e não doem. É muito comum em crianças que frequentam creches. NECRÓLISE EPIDÉRMICA TÓXICA Menino, 7 anos, febre 39 graus, queda do estado geral. Lesões orais há 2 dias que evoluíram para o restante da pele. Diagnóstico prévio de epilepsia, tendo iniciado carbamazepina há 3 semanas. Ao exame clínico, presença de erosões e crostas hemáticas nos lábios com vesículas e bolhas rotas com erosões na mucosa gengival, palato mole e palato duro, mucosa jugal e base da língua. Apresenta tb vesículas e bolhas de conteúdo soro-hemático, erosões e área de descolamento epidérmico com comprometimento de 40% da superfície corpórea. ● Os anticonvulsivantes estão entre as principais causas de SSJ/NET. ● Na NET o acometimento é > 30% e a mortalidade gira em torno de 50%. ● Na SSJ o acometimento é < 10% e a mortalidade gira em torno de 5 - 10%. ● O acometimento de mucosas é a REGRA na NET e SSJ. PSORÍASE GUTATA Geralmente ocorre após uma infecção viral ou bacteriana, mais comumente por Streptococcus. Aparece como pápulas pequenas, eritematosas e descamativas, espalhadas sobre uma grande área do corpo em uma distribuição como gotas de chuva. ROSÁCEA Existem 4 formas principais: 1. Eritemato-telangiectasia - é a mais comum 2. Papulopustulosa 3. Fimatosa 4. Ocular
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