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20/02/2017 1 PROFESSORA: Alexandra Manoela Oliveira Cruz Métodos de estudo da célula e Métodos de estudo da célula e tipos de microscopiatipos de microscopia Capítulo: 1 (Alberts et al., 2011- 3ª edição) INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS – campus POÇOS DE CALDAS Disciplina: BIOLOGIA CELULAR Como as células podem ser estudadas? Preparações à fresco (temporárias) Preparações fixadas (permanentes) � Estudo de células vivas � O material deve ser preparado no momento da observação � Preparação simples � Algumas vezes necessitam de coloração � Estudo de células mortas � Permite utilizar a preparação por longos períodos � Preparação mais complexa � Fixação e coloração são imprescindíveis � Boa qualidade das imagens Coleta do material Processamento Observação Resultados Principais Etapas para preparação da amostra � Fixação � Desidratação � Inclusão/Embebição � Secções ao micrótomo/criostato � Coloração � Observação ao microscópio (I) (II) (III) (IV) Principais Etapas para preparação da amostra 1. Coleta do material 2. Seccionamento do tecido 3. Fixação 4. Desidratação 5. Inclusão em parafina ou resina 6. Microtomia (cortes finos da amostra) I) Coleta do material II) Processamento: Fixação � Fixadores � Ex.: - Formaldeído 4% - Glutaraldeído Tratamento que garante a manutenção da estrutura e forma do tecido e impede a destruição das células por suas próprias enzimas (autólise) ou bactérias. Processo Químico (mais utilizado) Processo Físico (por congelamento- CRIOSTATO) 20/02/2017 2 II) Processamento: Desidratação Água e etanol (50%) Água e etanol (75%) Água e etanol (100%)Água e etanol (80%) Objetivo: retirar a água dos tecidos, a fim de permitir a impregnação da peça com parafina. • O espécime é submetido a desidratação sequencial em concentrações crescentes de solventes orgânicos como acetona e etanol. Ex.: Desidratação em série alcoólica de etanol a 50%, 75%, 80% e 100%) II) Processamento: Impregnação/Embebição Objetivo: Proporcionar rigidez ao tecido para facilitar o seccionamento em fragmentos delgados para observação em microscópio. Xilol e parafina/resina (75%) parafina/resina (100%)Xilol e parafina/resina (80%) Xilol e parafina/resina (50%) II) Processamento: Inclusão/Emblocamento Montagem do Bloco MicrotomiaEm estado líquido, a parafina/resina penetra nos tecidos, dando-lhes, depois de solidificada, certa dureza. II) Processamento: Secções ao micrótomo MICROTOMIA: É a etapa em que se obtém delgadas fatias de peças emblocadas em parafina ou resina. II) Processamento: Secções ao micrótomo • A espessura dos cortes geralmente varia de 1 a 10 um (micrômetros). Relembre que � 1 um = 0,001 mm Montagem da Lâmina Coloração Cortes sobre a água Principais Etapas para preparação da amostra 1. Coleta do material 2. Seccionamento do tecido 3. Fixação 4. Desidratação 5. Inclusão em parafina ou resina 6. Microtomia (cortes finos da amostra) 7. Montagem e coloração dos cortes 20/02/2017 3 II) Processamento: Coloração Objetivo: possibilitar a visualização dos tecidos, uma vez que a maioria deles é incolor. • Muitos corantes se comportam como substâncias de caráter ácido ou básico e interagem eletrostaticamente com estruturas dos tecidos Corantes ácidos (-) Corantes básicos (+) Ex.: Azul de Toluidina, azul de metileno e Hematoxilina Ex.: Orange G, Eosina e Fucsina ácida II) Processamento: Coloração Os componentes que se combinam com corantes ácidoscombinam com corantes ácidos são chamados acidófilosacidófilos e os componentes que se combinam combinam com corantes básicoscom corantes básicos são chamados basófilosbasófilos . Ex.: - Núcleos das células úcleos das células �� são basófilos (DNAbasófilos (DNA , carga - ) ) �� coram-se pela hematoxilinahematoxilina (corante básico de cor roxa); - Citoplasma � é acidófilo acidófilo predominam substâncias básicassubstâncias básicas (proteínas estruturais, carga +) � coram-se pela eosinaeosina (corante ácido de cor rosa). Planos de secção (cortes) Corte transversal Corte oblíquo Corte longitudinal Planos de secção (cortes) Tipos de microscopiaTipos de microscopia Escala MicroscópicaEscala Microscópica Observe a presença de bactérias na ponta de uma agulha. 20/02/2017 4 � N oç õe s de e sc al a: Cé lu la s vi va s X á to m os Unidades de medida � A invenção do microscópio (século XVII) revolucionou a observação das células Conversão das unidades de medida: Escala Escala MicroscópicaMicroscópica Relação entre o tamanho de vários organismos e a resolução do olho humano, do microscópio óptico e do microscópio eletrônico. 10 m 1 m 0,1 m 1 cm 1 mm 100 µm 10 µm 1 µm 100 nm 10 nm 1 nm 0,1 nm III) Observação por Microscopia �MICROSCOPIA DE LUZ (ÓPTICA) �MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO �MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA �MICROSCOPIA CONFOCAL �MICROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA MICROSCOPIA DE LUZ (ÓPTICA) Oculares Escala de ajuste da distância interpupilar Cabeçote Estativo ou Braço Interruptor principal Seletor de intensidade luminosa Controle do eixo X-Y Macrométrico Micrométrico Condensador Pé ou Base Anel do diafragma de campo Fonte de luz Alavanca do diafragma de abertura Platina ou Mesa Presilha ou Pinça Objetiva Revólver ou Porta-objetiva Anel de ajuste de dioptrias Deslizador Dummy MICROSCOPIA ÓPTICA ( DE LUZ) 20/02/2017 5 MICROSCOPIA DE LUZ (ÓPTICA) PRINCÍPIOPRINCÍPIO MICROSCOPIA DE LUZ (ÓPTICA): IMAGENS Caule de planta Tecido Epitelial Ovócito II Protozoário Bactéria Cromossomos MICROSCOPIA DE LUZ (ÓPTICA): IMAGENS Samambaia (Raiz) Ducto coletor de urina MICROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA MICROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA Células embrião de mosca ( núcleos em divisão) MICROSCOPIA CONFOCAL 20/02/2017 6 MICROSCOPIA CONFOCAL Microscopia convencional de fluorescência Microscopia Confocal MICROSCOPIA CONFOCAL CROMOSSOMOS CROMOSSOMOS -- CONFOCALCONFOCAL CROMOSSOMOS CROMOSSOMOS -- CONFOCALCONFOCAL NEURÔNIOSNEURÔNIOSNEURÔNIOSNEURÔNIOS MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO PRINCÍPIOPRINCÍPIO MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO MITOCÔNDRIA MITOCÔNDRIA (MET)(MET) MITOCÔNDRIA MITOCÔNDRIA (MET)(MET) MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO Citoplasma de uma célula 20/02/2017 7 MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA PRINCÍPIOPRINCÍPIO MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA Grãos de pólen Estômatos Ácaro HemáceasHemáceasHemáceasHemáceas MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA
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