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Planejamento e Documentação de Auditoria

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Aula 02
SEFAZ-PA (Auditor Fiscal) Auditoria -
2022 - (Pós-Edital)
Autor:
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de
Carvalho Oliveira
02 de Janeiro de 2022
29663017244 - Lucas Rangel Bezerra
 
 
 
 
 1 
 
Sumário 
MOTIVAÇÃO DA AULA ..................................................................................................................... 2 
1. CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................................................. 3 
2. PLANEJAMENTO DA AUDITORIA ................................................................................................. 6 
3. PAPÉIS DE TRABALHO - DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA ....................................................... 18 
4. LISTA DE QUESTÕES .................................................................................................................. 31 
Planejamento da Auditoria ..................................................................................................... 31 
Papéis de trabalho (documentação de auditoria) ................................................................ 40 
5. GABARITO ................................................................................................................................. 54 
6. QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS ................................................................................ 55 
Planejamento da Auditoria ..................................................................................................... 55 
Papéis de trabalho (documentação de auditoria) ................................................................ 82 
7. RESPOSTAS DAS QUESTÕES SUBJETIVAS ................................................................................ 117 
8. RESUMO EM MAPAS E ESQUEMAS .......................................................................................... 121 
9. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... 127 
 
 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
Aula 02
SEFAZ-PA (Auditor Fiscal) Auditoria - 2022 - (Pós-Edital)
www.estrategiaconcursos.com.br
220238429663017244 - Lucas Rangel Bezerra
 
 
 
 
 2 
 
MOTIVAÇÃO DA AULA 
Vamos pensar um pouco no tema da aula de hoje? Tente responder as perguntas a seguir. 
LISTA DE PERGUNTAS 
1) O que é planejamento de auditoria? 
2) Quais as atividades que devem ser realizadas pelo auditor no início do trabalho de auditoria 
corrente? 
3) Como o planejamento de auditoria está dividido? 
4) Qual a relação existente entre plano de auditoria e estratégia global? 
5) Quais as obrigações do Auditor ao definir a estratégia global? 
6) Quais as obrigações do Auditor ao definir o plano de auditoria? 
7) O planejamento de auditoria é imutável? 
8) Quais as obrigações do Auditor antes de começar os trabalhos de auditoria inicial? 
9) O planejamento deve ser encerrado antes de iniciados os trabalhos? 
10) Cite aspectos que o planejamento deve considerar antes da identificação e avaliação pelo 
auditor dos riscos de distorções relevantes? 
11) Caracterize o plano de auditoria. 
12) O que é Documentação de Auditoria? 
13) Como (em que contexto) o auditor deve preparar a documentação de auditoria? 
14) A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de quais 
fatores? 
15) A documentação de auditoria substitui os registros contábeis da entidade? 
16) Qual o período de retenção da documentação de auditoria? 
17) Qual o limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de 
auditoria? 
18) De quem é a propriedade da documentação de auditoria? 
Se você não tem certeza de uma ou algumas das respostas a esses questionamentos, não se 
preocupe. Fique atento que esses temas serão abordados ao longo da aula de hoje! 
 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
Aula 02
SEFAZ-PA (Auditor Fiscal) Auditoria - 2022 - (Pós-Edital)
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 3 
 
1. CONTEXTUALIZAÇÃO 
Podemos dividir o trabalho da auditoria em 3 (três) grandes fases: o planejamento; a execução; e 
a emissão do relatório (opinião) do auditor. 
Essa divisão é utilizada em grande parte pela doutrina, até por servir a fins didáticos. As normas de 
auditoria independente não fazem essa separação (ou categorização) de forma expressa. As 
normas de auditoria governamental, por sua vez, versam sobre esse fluxo de trabalho 
(planejamento; execução; relatório). 
Pois bem, na aula de hoje iremos abordar a primeira fase da auditoria – o Planejamento (além da 
Documentação). Essa é uma etapa de fundamental importância em qualquer processo 
administrativo. Afinal, por meio do planejamento definem-se os objetivos a serem atingidos e 
como alcançá-los. 
Segundo o glossário de termos do controle externo do TCU, “auditoria é processo sistemático, 
documentado e independente de se avaliar objetivamente uma situação ou condição para 
determinar a extensão na qual os critérios aplicáveis são atendidos, obter evidências quanto a esse 
atendimento e relatar os resultados dessa avaliação a um destinatário predeterminado”. 
Cada uma das etapas da auditoria é integrada por atividades, iniciando-se com o planejamento, 
seguindo com a fase de execução, e terminando com a emissão do relatório. Ressalta-se, todavia, 
que o planejamento não é uma fase estanque ou isolada, devendo ser atualizado a qualquer 
momento, inclusive durante a execução do trabalho de coleta de evidências que dão suporte às 
conclusões do auditor. Além dessas 03 (três) etapas, considera-se que alguns aspectos são 
transversais e perpassam por todas as fases do processo de auditoria, tais como: controle de 
qualidade, documentação, comunicação, dentre outros. Estes aspectos contribuem para garantir a 
eficácia e a credibilidade do trabalho da auditoria. 
Vejamos o esquema a seguir, que ilustra bem as etapas do fluxo do trabalho da auditoria: 
 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
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 4 
 
Fonte: Programa de aprimoramento profissional em Auditoria do TCU – Auditoria governamental (2011) 
O planejamento é a fase do processo de auditoria em que se desenvolve e se documenta o plano 
de um trabalho específico, estabelecendo-se o escopo, o prazo e a alocação de recursos, bem 
como se desenvolvendo os procedimentos necessários para consecução do objetivo da auditoria, 
tais como: obtenção da visão geral do objeto de auditoria; identificação e avaliação de objetivos, 
riscos e controles; elaboração do programa ou projeto de auditoria; e elaboração preliminar de 
papéis de trabalho. 
Já a execução do programa ou projeto de auditoria é a fase na qual a equipe utiliza as fontes de 
informação e aplica os procedimentos previstos durante o planejamento em busca de evidências 
para fundamentar as conclusões. O auditor realiza testes, coleta evidências, desenvolve os achados 
ou constatações e documenta o trabalho realizado, observando as normas, o método ou os 
padrões de auditoria. 
Por fim, temos o relatório, que consiste no instrumento formal e técnico por intermédio do qual a 
equipe comunica aos leitores o objetivo e as questões de auditoria, o escopo e suas eventuais 
limitações, a metodologia utilizada, os achados e evidências de auditoria, as conclusões e as 
propostas de encaminhamento. 
Ressalte-se que há ainda outras formas de se dividir (ou categorizar) o trabalho da auditoria. 
Segundo as Normas de Auditoria Governamental do United States Government Accountability 
Office – GAO, são 4 (quatro) as fases ou etapas de um Processo de Auditoria do Setor Público, 
quais sejam: 
1. Planejamento da Auditoria, que significa determinar o escopo da auditoria, o cronograma, os 
objetivos, os critérios, a metodologia a serusada e os recursos necessários para assegurar que a 
auditoria engloba as funções mais importantes da organização, assim como, os processos e os 
resultados; 
2. Execução, que envolve a coleta, o exame e análise das evidências adequadas em qualidade e 
quantidade, de acordo com os objetivos, critérios e metodologia da auditoria, desenvolvidos na 
fase de planejamento. Essa fase se processa mediante a aplicação de procedimentos de auditoria, 
com a finalidade de: 
• testar e avaliar os Controles Internos; 
• identificar os efeitos das variações em relação aos critérios e às principais causas; 
• desenvolver Conclusões e Recomendações. 
3. Relatório, que compreende a comunicação dos resultados das auditorias à administração 
superior da entidade em questão, ao ministro respectivo, ao parlamento ou conselho de diretores, 
dependendo da natureza da auditoria; 
4. O Acompanhamento ou monitoramento (follow-up) que inclui: 
a) uma revisão sistemática das ações desenvolvidas pela administração, a partir das 
recomendações ou observações de auditoria efetuadas pelo Escritório do Auditor Geral ou uma 
recomendação feita por uma comissão parlamentar; 
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b) uma avaliação da eficácia das ações corretivas tomadas face aos problemas que originaram as 
Recomendações ou as Observações da Auditoria; 
c) um relatório sobre os resultados das revisões de acompanhamento apresentado à Câmara dos 
Comuns e/ou à administração, conforme o caso. 
 
 Fonte: Princípios Fundamentais de Auditoria Operacional– Normas da Intosai: ISSAI 300 
 
Fonte: Princípios Fundamentais de Auditoria do Setor Público – Normas da Intosai: ISSAI 100 
 
Como dissemos acima, o registro da Documentação de Auditoria é um aspecto transversal, que 
passa por todas as etapas do trabalho de Auditoria. De acordo com as normas de auditoria 
Independente, Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria 
executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor. 
Percebam então que a documentação é algo mais amplo do que, por exemplo, as evidências de 
auditoria. A documentação engloba, além do registro das evidências, o registro dos procedimentos 
executados e das conclusões alcançadas. 
 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
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 6 
 
2. PLANEJAMENTO DA AUDITORIA 
A NBC TA 300 (R1) é o normativo que trata da responsabilidade do auditor no planejamento da 
auditoria das demonstrações contábeis. 
O objetivo do auditor, segundo a norma, é planejar a auditoria de forma a realizá-la de maneira 
eficaz. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de 
várias maneiras, inclusive para: 
 
O planejamento de auditoria está delimitado em duas dimensões: uma ampla (chamada de 
Estratégia Global) e outra restrita (chamada Plano de Auditoria), conforme delineado abaixo. 
Saibam, de antemão, que a Estratégia Global e o Plano de Auditoria estão intimamente 
relacionados, não sendo necessariamente processos isolados e sequenciais! 
2. O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o 
desenvolvimento de plano de auditoria. [...] 
[...] 
7. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a 
direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. [Grifo nosso] 
[...] 
9. O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de: 
Finalidades do planejamento:
Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da
auditoria;
Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas
potenciais
Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria
para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;
Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis
apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos
esperados e na alocação apropriada de tarefas;
Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a
revisão do seu trabalho;
Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros
auditores e especialistas.
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(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco, conforme 
estabelecido na NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio 
do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente; 
(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível 
de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados; 
(c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em 
conformidade com as normas de auditoria. [grifos nossos] 
 
Ao definir a Estratégia Global, o auditor deve identificar as características do trabalho de maneira 
a definir seu alcance; definir os objetivos do relatório; dentre outros fatores. 
 
 
Há algumas atividades (chamadas de “atividades preliminares”) que o auditor deve executar antes 
mesmo do planejamento, ou seja, logo no início do trabalho da auditoria corrente, como por 
exemplo: realização de procedimentos de controle de qualidade, avaliação de requisitos éticos e 
de independência e estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho. 
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Atividades preliminares do trabalho de auditoria 
6.O auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho de auditoria corrente: 
(a) realizar os procedimentos exigidos pela NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria de 
Demonstrações Contábeis, itens 12 e 13; 
(b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme exigido 
pela NBC TA 220, itens 9 a 11; e 
(c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC TA 210 – 
Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria, itens 9 a 13. 
Um dos conceitos mais importantes e explorados pelas bancas refere-se à flexibilidade (ou 
possibilidade de alteração) do planejamento da auditoria. Isso significa que tanto a Estratégia 
Global quanto o Plano de Auditoria não são imutáveis, devendo ser atualizados e alterados sempre 
que necessário no curso da auditoria. Reiteradamente, encontramos itens ou assertivas de 
questões de concursos afirmando que o planejamento não pode ser alterado (sempre que se 
deparar com eles, saiba que estão errados). Veja: 
10. O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria sempre 
que necessário no curso da auditoria. 
A norma complementa que “em decorrência de imprevistos, mudanças nas condições ou na 
evidência de auditoria obtida na aplicação de procedimentos de auditoria, o auditor pode ter que 
modificar a estratégia global e o plano de auditoria e, portanto, a natureza, a época e a extensão 
dos procedimentos adicionais de auditoria planejados, considerando a revisão dos riscos avaliados. 
Pode ser o caso de informação identificada pelo auditor que difere significativamente da 
informação disponível quando o auditor planejou os procedimentos de auditoria (...)”. 
 
(FGV/ ISS Recife – 2014) Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das 
demonstraçõescontábeis. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir. 
I. Permite que o auditor dedique atenção apropriada às áreas importantes da auditoria. 
II. Permite que o auditor identifique e resolva problemas potenciais tempestivamente. 
III. Permite que o auditor organize adequadamente o trabalho para que a auditoria seja realizada 
de forma eficaz e eficiente. 
IV. Permite que o auditor selecione os membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de 
capacidade e competência para responderem às evidências esperadas e aloque apropriadamente 
os recursos. 
Assinale: 
a) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. 
b) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas. 
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 9 
 
c) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Comentários: 
O item 2 da NBC TA 300 (R1) diz que “o planejamento da auditoria envolve a definição de 
estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento 
adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, 
inclusive para 
• Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria – ITEM 
I CORRETO; 
• Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais – ITEM 
II CORRETO; 
• Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja 
realizado de forma eficaz e eficiente – ITEM III CORRETO; 
• Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de 
capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação 
apropriada de tarefas – ITEM IV ERRADO (foi utilizada a palvra “evidências”, ao invés de 
“riscos”); 
• Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu 
trabalho; 
• Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e 
especialistas.”. 
Gabarito: B 
(FCC - SEFAZ GO – AUDITOR FISCAL - 2018) A estratégia global de auditoria 
(A) orienta os esforços da equipe do trabalho, considerando fatores não significativos. 
(B) não deve levar em conta resultados de atividades preliminares nem o conhecimento obtido 
em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho. 
(C) deve identificar características do trabalho, desde que não defina o seu alcance. 
(D) define o alcance, época e direção de auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de 
auditoria. 
(E) não pode, desde logo, definir objetivos do relatório do trabalho. 
Comentários: 
Questão aborda aspectos da parte geral (ampla) do planejamento – a Estratégia global. 
Analisando cada alternativa: 
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 10 
 
Letra A) ERRADO. Ao definir a Estratégia Global, o auditor deve considerar os fatores que são 
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho. 
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
[...] (c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para 
orientar os esforços da equipe do trabalho; 
Letra B) ERRADO. Tanto os resultados de atividades preliminares quanto o conhecimento obtido 
em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho na entidade são fatores que devem ser 
levados em consideração na definição da Estratégia Global. 
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
[...] (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando 
aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do 
trabalho para a entidade; e 
Letra C) ERRADO. Ao definir a estratégia global, o auditor deve identificar as características do 
trabalho para definir o seu alcance. 
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
(a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance; 
Letra D) CORRETA. Ela está em conformidade com a NBC TA 300(R1) – item 7 (acima 
apresentado). 
Letra E) ERRADO. O auditor deve sim definir os objetivos do relatório de auditoria ao estabelecer 
a Estratégia Global. 
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
[...] (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a 
natureza das comunicações requeridas; 
Gabarito: D 
(FCC – SEFAZ MA – AFRE – 2016) O documento que inclui a natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da equipe de trabalho é 
denominado de 
(A) roteiro de auditoria. 
(B) plano de auditoria. 
(C) papeis de trabalho. 
(D) normas de auditoria. 
(E) estratégia para execução dos trabalhos. 
Comentários: 
De acordo com o item 9 da NBC TA 300 (R1), além da Estratégia Global, o auditor deve ainda 
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 11 
 
desenvolver o plano de auditoria, que inclui a descrição de: 
(a) a natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS planejados de avaliação de risco; 
(b) a natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS adicionais de auditoria planejados no 
nível de afirmação; 
(c) outros PROCEDIMENTOS de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em 
conformidade com as normas de auditoria. 
Vejam que, de maneira geral, o desenvolvimento do Plano de Auditoria está intimamente 
relacionado à descrição da natureza, época e extensão dos PROCEDIMENTOS de auditoria. 
Gabarito: B. 
(CESPE/ Perito Criminal (PC PE) – 2016) A respeito das atividades preliminares ao trabalho de 
auditoria das demonstrações contábeis, assinale a opção correta. 
b) Havendo incompatibilidade ou imprevisto, o plano de auditoria deve ser alterado, uma vez que 
a estratégia global de auditoria é inalterável. 
Comentários: 
A assertiva em análise está errada, uma vez que tanto o plano de auditoria quanto a estratégia 
global devem ser alterados, sempre que necessário, no curso dos trabalhos. É o que prevê o item 
10 da NBC TA 300 (R1) – acima apresentado. 
Gabarito: errado. 
Para otimizar os trabalhos, o auditor deve planejar a natureza, a época e a extensão do 
direcionamento e supervisão da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho. 
Adicionalmente, durante o planejamento da auditoria o auditor deve documentar: a estratégia 
global; o plano de auditoria; as eventuais alterações corridas tanto na estratégia quanto no plano, 
além das razões dessas alterações. 
11. O auditor deve planejar a natureza, a época e a extensão do direcionamento e supervisão da 
equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho. 
 
12. O auditor deve documentar: 
(a) a estratégia global de auditoria; 
(b) o plano de auditoria; e 
(c) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global de auditoria ou no plano de 
auditoria durante o trabalho de auditoria, e as razões dessas alterações. [grifos não constantes no 
original] 
Geralmente, as bancas costumam cobrar o que o auditor deve documentar quando estiver na fase 
de planejamento. Segue o mapa mental que resume essa informação. 
 
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 12 
 
 
 
 
A partir de agora, iremos explorar a Sessão “Aplicação e outros materiais explicativos”. Trata-se de 
detalhamentos das informações contidas na introdução e no corpo danorma. Essas aplicações 
serão identificadas pela letra “A” (A1; A2; A3, etc.). 
Inicialmente, a norma nos alerta que as atividades de planejamento variam conforme os seguintes 
aspectos (item A1): 
✓ Porte e a complexidade da entidade; 
✓ Experiência anterior dos membros-chave da equipe com a entidade; 
✓ Mudanças nas circunstâncias que ocorrem durante o trabalho. 
Chamamos a sua atenção para o item A2 abaixo (muito explorado). Ele nos diz que o planejamento 
não é uma fase isolada, mas um processo dinâmico, contínuo e iterativo, que se inicia logo após 
(ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, seguindo até a conclusão do trabalho de 
auditoria atual. Na sequência, o item A3 chama sua atenção de que o auditor pode, muito bem, 
discutir elementos do planejamento com a administração da entidade. Isso não modifica o fato de 
que a responsabilidade pelo planejamento da auditoria é do auditor (firma de auditoria) apenas! 
Veja: 
A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, que 
muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, 
continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui a 
consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser concluídos 
antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria. Por exemplo, o planejamento inclui a 
necessidade de considerar, antes da identificação e avaliação pelo auditor dos riscos de distorções 
relevantes, aspectos como: 
(a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco; 
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 13 
 
(b) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável à 
entidade e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura; 
(c) a determinação da materialidade; 
(d) o envolvimento de especialistas; 
(e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco. [grifos não constantes no original] 
 
A3. O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a administração da 
entidade, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento do trabalho de auditoria (por exemplo, 
coordenar alguns dos procedimentos de auditoria planejados com o trabalho do pessoal da entidade). 
Apesar de normalmente essas discussões ocorrerem, a estratégia global de auditoria e o plano de 
auditoria continuam sendo de responsabilidade do auditor. Na discussão de temas incluídos na 
estratégia global de auditoria ou no plano de auditoria deve-se atentar para não comprometer a 
eficácia dessa auditoria. Por exemplo, a discussão com a administração da natureza e da época de 
procedimentos de auditoria detalhados pode comprometer a eficácia da auditoria ao tornar tais 
procedimentos demasiadamente previsíveis 
 
 
 
 
 
 
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(FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2016) O planejamento da auditoria deve definir a estratégia do 
trabalho e desenvolver o plano de auditoria. Sobre o planejamento da auditoria, assinale a 
afirmativa correta. 
a) O planejamento é uma fase isolada, que termina com o início do trabalho de auditoria. 
b) A experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a entidade não 
influenciam a natureza e a extensão das atividades de planejamento. 
c) A estratégia global e o plano de auditoria são de responsabilidade do auditor e da 
administração da entidade auditada. 
d) A estratégia global deve definir o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o 
desenvolvimento do plano. 
e) Uma vez iniciada a auditoria, devem permanecer inalterados a estratégia global e o plano de 
auditoria. 
Comentários: 
A: ERRADA: como vimos acima, o planejamento da auditoria NÃO é uma fase isolada, mas um 
processo contínuo e interativo que vai da conclusão da auditoria anterior até o fechamento da 
auditoria atual. 
B: ERRADA: a natureza e a extensão das atividades de planejamento variam conforme a 
experiência anterior dos membros-chave da equipe com a entidade (além do porte e 
complexidade da entidade e mudanças ocorridas durante o trabalho). 
C: ERRADA. A responsabilidade pela definição da Estratégia Global e pelo Plano de Auditoria é 
apenas do auditor. 
D: CORRETA, nos termos do item 7 da NBC TA 300 (R1) – acima apresentado. 
E: ERRADA: como já vimos mais uma vez nesta aula, o auditor deve – sempre que necessário – 
atualizar e alterar a Estratégia Global e o Plano de Auditoria (portanto nem um nem outro devem 
permanecer inalterados). 
Gabarito: D. 
(FCC/ TCE RS - Auditor Público Externo - Administração Pública - 2018) O controle que funciona é 
o controle preventivo, o controle substantivo, que elege prioridades e acompanha paripassu a 
execução de projetos. O controle que funciona é aquele que orienta, esclarece e alerta, que 
concentra e aprofunda sua fiscalização naquilo que é essencial, mediante critérios de 
materialidade, relevância, risco e oportunidade. (LIMA, Luiz Henrique. O Controle da 
Responsabilidade Fiscal e os Desafios para os Tribunais de Contas em Tempos de Crise. In: LIMA, 
Luiz Henrique; DE OLIVEIRA, Weder; CAMARGO, João Batista. Contas Governamentais e 
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Responsabilidade Fiscal: Desafios para o Controle Externo. Belo Horizonte: Fórum, 2017, p.135) 
Acerca da materialidade e planejamento em auditoria, assevera-se: 
A) O planejamento, como etapa antecedente e isolada da auditoria, consiste primeiramente na 
identificação dos riscos de distorções relevantes e subsequentemente na determinação da 
materialidade. 
(...) 
Comentários: 
Assertiva ERRADA. Como vimos anteriormente, o planejamento da auditoria NÃO é uma fase 
isolada, mas um processo contínuo e interativo que vai da conclusão da auditoria anterior até o 
fechamento da auditoria atual. 
Vejamos, na sequência, outros itens importantes da NBC TA 300 (R1), com destaque para os itens 
A10 e A16: 
A8. O processo de definição da estratégia global auxilia o auditor a determinar, dependendo da 
conclusão dos procedimentos de avaliação de risco, temas como: 
(a) os recursos a serem alocados em áreas de auditoria específicas, tais como membros da equipe 
com experiência adequada para áreas de alto risco ou o envolvimento de especialista em temas 
complexos; 
(b) os recursos a alocar a áreas de auditoria específicas, tais como o número de membros da equipe 
alocados para observar as contagens de estoque em locais relevantes, a extensão da revisão do 
trabalho de outros auditores no caso de auditoria de grupo de empresas ou o orçamento de horas de 
auditoria a serem alocadas nas áreas de alto risco; 
(c) quando esses recursos devem ser alocados, por exemplo, se em etapa intermediária de auditoria 
ou em determinada data-base de corte; e 
(d) como esses recursos são gerenciados, direcionados e supervisionados, por exemplo, para quando 
estão previstas as reuniões preparatórias e de atualização, como devem ocorrer as revisões do sócio e 
do gerente do trabalho (por exemplo, em campo ou fora dele) e se devem ser realizadas revisões de 
controle de qualidade do trabalho. 
 
A10. Uma vez definida a estratégia global de auditoria, pode ser desenvolvido plano de auditoria para 
tratar dos diversos temas identificados na estratégia global de auditoria, levando-se em conta a 
necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso eficiente dos recursos do auditor.A 
definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria detalhado não são 
necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando intimamente relacionados, uma vez 
que as mudanças em um podem resultar em mudanças no outro. 
Esclarecendo: a primeira interpretação a que chegamos, a partir da leitura da norma, é de que a 
estratégia global e o plano de auditoria são etapas sequenciais. Ocorre que há uma ressalva 
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importante, e por isso explorada em provas, de que essas etapas NÃO são necessariamente 
sequenciais. Isso advém, dentre outros, do fato de que tanto a estratégia global quanto o plano de 
auditoria podem ser alterados a qualquer tempo. Por esse motivo, uma eventual alteração no plano 
de auditoria pode ocasionar uma mudança na estratégia global – e é justamente por esse motivo que 
esses estágios não são necessariamente sequenciais. 
 
A12. O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que inclui a 
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da 
equipe de trabalho. O planejamento desses procedimentos de auditoria ocorre no decurso da 
auditoria, à medida que o plano de auditoria para o trabalho é desenvolvido. 
 
A13. A determinação da natureza, da época e da extensão dos procedimentos de avaliação de risco, e 
dos procedimentos de auditoria adicionais, à medida que eles se relacionam com as divulgações, é 
importante, considerando tanto a ampla gama de informações quanto o nível de detalhes que 
possam estar incluídos nessas divulgações. Além disso, certas divulgações podem conter informações 
obtidas fora do razão geral e dos razões auxiliares, que também podem afetar os riscos avaliados e a 
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria para tratar desses riscos. (Incluído 
pela NBC TA 300 (R1)) 
 
A14. A consideração das divulgações no início da auditoria ajuda o auditor a dar a devida atenção e 
planejar o tempo adequado para tratar as divulgações da mesma forma que as classes de transações, 
de eventos e de saldos contábeis. Considerações preliminares também podem ajudar o auditor a 
determinar os efeitos sobre a auditoria de: 
• divulgações significativas novas ou revisadas necessárias em decorrência de mudanças no 
ambiente, nas condições financeiras ou nas atividades da entidade (por exemplo, mudança na 
identificação de segmentos e de comunicação de informações sobre segmentos decorrentes de 
combinação de negócios significativa); 
• divulgações significativas novas ou revisadas decorrentes de mudanças na estrutura de relatório 
financeiro aplicável; 
• necessidade de envolvimento de especialista para ajudar nos procedimentos de auditoria 
relacionados com divulgações específicas (por exemplo, divulgações relacionadas com obrigações 
com previdência e outros benefícios de aposentadoria); e 
• assuntos relacionados com divulgações que o auditor pode querer discutir com os responsáveis pela 
governança. (Incluído pela NBC TA 300 (R1)) 
 
A16. A natureza, a época e a extensão do direcionamento e da supervisão dos membros da equipe e 
a revisão do seu trabalho podem variar dependendo de diversos fatores, incluindo: 
(a) o porte e a complexidade da entidade; 
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(b) a área da auditoria; 
(c) os riscos de distorções relevantes (por exemplo, um aumento no risco de distorções relevantes 
para uma dada área de auditoria costuma exigir um correspondente aumento na extensão e no 
direcionamento e supervisão tempestiva por parte dos membros da equipe e uma revisão mais 
detalhada do seu trabalho); 
(d) a capacidade e a competência dos membros individuais da equipe que realiza o trabalho de 
auditoria. [grifos não constantes no original] 
 
 
 
Fatores que alteram a natureza, a época e a extensão do planejamento:
O porte e a complexidade da entidade
A área da auditoria
Os riscos de distorções relevantes 
A capacidade e a competência dos membros individuais da equipe
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3. PAPÉIS DE TRABALHO - DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA 
A NBC TA 230 (R1) trata da responsabilidade do auditor na elaboração da documentação de 
auditoria para a auditoria das demonstrações contábeis. 
Nesse contexto, o objetivo do auditor é preparar documentação que forneça: 
✓ Registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor; e 
✓ Evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e as 
exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
O que é então a documentação de auditoria? 
De acordo A NBC TA 230 (R1), documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de 
auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo 
auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). Vejam que estamos 
diante de um conceito amplo (registro de procedimentos, evidências e conclusões). 
Já o arquivo de auditoria compreende uma ou mais pastas ou outras formas de armazenamento, 
em forma física ou eletrônica que contêm os registros que constituem a documentação de 
trabalho específico. 
Fiquem atentos para as diferenças entre esses 2 conceitos. Esquematizando: 
➢ Documentação de auditoria (papéis de trabalho): registro dos procedimentos, evidências e 
conclusões. 
➢ Arquivo de auditoria: pastas que contêm os registros que constituem a documentação de 
auditoria. 
 
A norma traz ainda diversas finalidades adicionais da documentação de auditoria – todas elas 
importantes e comumente cobradas em provas. São elas: auxiliar a equipe de trabalho no 
planejamento e na execução da auditoria; assistir aos membros responsáveis pela direção no 
cumprimento de suas responsabilidades; permitir que a equipe de trabalho possa ser 
responsabilizada; manter registro de assuntos importantes para auditorias futuras; permitir 
revisões, controle de qualidade e inspeções externas. 
Apresentamos a seguir – “na veia” – os dispositivos mais cobrados da NBC TA 230 (R1). Veja: 
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2. A documentação de auditoria, que atende às exigências desta Norma e às exigências específicas 
de documentação de outras normas de auditoria relevantes, fornece: 
(a) evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global do 
auditor (NBC TA 200); e 
(b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de 
auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
 
3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem: 
• assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria; 
• assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho de 
auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão...; 
• permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho; 
• manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras; 
• permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com a NBC 
PA 01 – Controle de Qualidade...; 
• permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, 
regulamentarese outras exigências aplicáveis. 
 
6. Para fins das normas de auditoria, os seguintes termos possuem os significados atribuídos abaixo: 
(a) Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da 
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também 
é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). 
(b) Arquivo de auditoria compreende uma ou mais pastas ou outras formas de armazenamento, em 
forma física ou eletrônica que contêm os registros que constituem a documentação de trabalho 
específico. 
(c) Auditor experiente é um indivíduo (interno ou externo à firma de auditoria) que possui 
experiência prática de auditoria e conhecimento razoável de: 
(i) processos de auditoria; 
(ii) normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis; 
(iii) ambiente de negócios em que opera a entidade; e 
(iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao setor de atividade da entidade. 
[grifos não constantes no original] 
Esquematizando as finalidades – principais e adicionais – da documentação 
de auditoria: 
 
 
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O auditor deve preparar tempestivamente a documentação de auditoria, que seja suficiente para 
permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, 
entenda: 
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as 
normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis; 
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e 
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles 
e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões. 
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Atenção ao termo “suficiente” utilizado acima (vira e mexe é objeto de cobrança em questões); 
atente-se também ao fato de que a documentação de auditoria deve ser preparada de maneira 
que um auditor experiente (e não um usuário qualquer) entenda os procedimentos executados, as 
evidências e as conclusões obtidas. Não seria “justo” exigir que o auditor preparasse 
documentação suficiente para que qualquer pessoa no mundo compreendesse o que foi feito ao 
longo dos trabalhos (procedimentos aplicados, evidências coletadas e conclusões alcançadas). 
Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria executados, o 
auditor deve registrar ainda: 
(a) as características que identificam os itens ou assuntos específicos testados; 
(b) quem executou o trabalho de auditoria e a data em que foi concluído; e 
(c) quem revisou o trabalho de auditoria executado e a data e extensão de tal revisão. 
Cabe ressaltar que, durante a execução da auditoria, o auditor deve documentar, também, as 
discussões de assuntos significativos com a administração, responsáveis pela governança e outros, 
incluindo a natureza dos assuntos significativos discutidos, e quando e com quem as discussões 
ocorreram. Se forem identificadas informações referentes a um assunto significativo que sejam 
inconsistentes com a sua conclusão final, deve-se documentar como essa inconsistência foi 
tratada. 
Adicionalmente, se – em circunstâncias excepcionais – o auditor julgar necessário não atender um 
requisito relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos de 
auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não atendimento. 
Se, também em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais 
ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar: 
(a) as circunstâncias identificadas; 
(b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas 
conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e 
(c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram 
executadas e revisadas. 
Vamos compreender que a situação acima é uma exceção à regra, segundo a qual o auditor 
executa procedimentos, obtém evidências e chega a conclusões apenas até a data do relatório. Por 
ser uma situação excepcional, há que se documentar as circunstâncias identificadas, quais 
procedimentos foram executados e quem os aplicou e revisou. 
No fluxo normal do trabalho, o auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e 
completar o processo administrativo de montagem do arquivo final de auditoria tempestivamente 
após a data do relatório. Após a montagem desse arquivo, ele não apaga nem descarta 
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documentação de auditoria de qualquer natureza antes do fim do seu período de guarda dessa 
documentação (5 anos, no mínimo). 
Destacamos o termo “após” acima pelo seguinte motivo: após a montagem do arquivo final não há 
que se falar em alteração (de nenhuma natureza) na documentação pelo período de guarda (ou 
custódia) da documentação. Como veremos mais à frente na aula (item A22 da NBC TA 230), 
durante (reparem na diferença) o processo de montagem do arquivo final, podem ser feitas 
alterações na documentação, desde que tais alterações sejam de natureza administrativa! 
Outro item da norma muito cobrado em provas é o período de retenção da documentação de 
auditoria. Fiquem atentos porque as bancas costumam modificar, ou o período de retenção (não 
inferior a 5 anos), ou o termo inicial da contagem desse prazo (data do relatório). Veja: 
 
 
 
Para finalizar, iremos explorar itens que já foram objeto de cobranças por diversas bancas e, em 
seguida, apresentaremos esquemas com as principais informações a eles correspondentes. Veja: 
 
A2. A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de fatores como: 
(a) tamanho e complexidade da entidade; 
(b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados; 
(c) riscos identificados de distorção relevante; 
(d) importância da evidência de auditoria obtida; 
(e) natureza e extensão das exceções identificadas; 
(f) necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente determinável 
a partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de auditoria obtida; 
(g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas. 
 
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A3. A documentação de auditoria pode ser registrada em papel, em formatos eletrônicos ou outros. 
Exemplos de documentação de auditoria incluem: 
(a) programas de auditoria; 
(b) análises; 
(c) memorandos de assuntos do trabalho; 
(d) resumos de assuntos significativos; 
(e) cartas de confirmação e representação; 
(f) listas de verificação; 
(g) correspondências (inclusive correio eletrônico) referentes a assuntos significativos. 
O auditor pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade (por exemplo, contratos e acordos 
significativos e específicos) como parte da documentação de auditoria. A documentação de 
auditoria, porém, não substitui os registros contábeis da entidade. 
Cuidado: reparem que a documentação pode ser registrada em diferentes formatos como papel, 
meio eletrônico e outros. Apesar de o auditor poder utilizar resumos ou cópias deregistros da 
entidade como parte da documentação, ela jamais substitui os registros contábeis da entidade! 
 
A5. Explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada para o 
trabalho executado pelo auditor ou para as conclusões obtidas, mas podem ser usadas para explicar 
ou esclarecer informações contidas na documentação de auditoria. 
 
A7. A documentação de auditoria fornece evidências de que a auditoria está em conformidade com as 
normas de auditoria. Contudo, não é necessário nem praticável para o auditor documentar todos os 
assuntos considerados ou todos os julgamentos profissionais exercidos na auditoria. Além disso, é 
desnecessário o auditor documentar separadamente (como em lista de verificação, por exemplo) a 
conformidade em assuntos já demonstrada por documentos incluídos no arquivo de auditoria. Por 
exemplo: 
• a existência de plano de auditoria adequadamente documentado demonstra que o auditor planejou 
a auditoria; 
• a existência de carta de contratação assinada no arquivo de auditoria demonstra que o auditor e a 
administração concordaram com os termos do trabalho de auditoria, ou, quando apropriado, junto 
aos responsáveis pela governança; 
• o relatório do auditor que contém opinião com ressalva demonstra que o auditor cumpriu o 
requisito de expressar opinião com ressalva sob as circunstâncias especificadas nas normas; 
• em relação às exigências que se aplicam geralmente ao longo de toda a auditoria, podem haver 
várias maneiras pelas quais a conformidade a elas pode ser demonstrada no arquivo de auditoria. 
 
A21. A NBC PA 01, item 45, requer que as firmas de auditoria estabeleçam políticas e procedimentos 
para a conclusão tempestiva da montagem dos arquivos de auditoria. Um limite de tempo 
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apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria geralmente não ultrapassa 60 
dias após a data do relatório do auditor (NBC PA 01, item A54). 
 
A22. A conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data do relatório do auditor é 
um processo administrativo que não envolve a execução de novos procedimentos de auditoria nem 
novas conclusões. Contudo, novas modificações podem ser feitas na documentação de auditoria 
durante o processo final de montagem se essas forem de natureza administrativa. Exemplos de tais 
modificações incluem: 
(a) apagar ou descartar documentação superada; 
(b) selecionar, conferir e acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho; 
(c) conferir itens das listas de verificação evidenciando ter cumprido os passos relativos ao processo 
de montagem do arquivo; 
(d) documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu e com a qual concordou junto 
aos membros relevantes da equipe de trabalho antes da data do relatório de auditoria. 
 
A23. A NBC PA 01, item 47, requer que as firmas estabeleçam políticas e procedimentos para a 
retenção da documentação de trabalhos. O período de retenção para trabalhos de auditoria 
geralmente não é inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor ou, se posterior, da 
data do relatório do auditor do grupo (NBC PA 01, item A61). [grifos não constantes no original] 
 
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(FCC - AUDITOR FISCAL/SEFAZ GO - 2018) A documentação de auditoria: 
I. Também é conhecida como “papéis de trabalho”. 
II. Deve ser preparada de modo que um leigo possa entender a natureza, época e extensão dos 
procedimentos de auditoria executados. 
III. Deve ser sigilosa, ocultando, por exemplo, o nome do profissional que executou o trabalho de 
auditoria. 
IV. Trata-se de coleção de papéis para a elaboração do relatório final que pode, excepcionalmente, 
conter documentos emitidos após a data desse relatório. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I e IV. 
(B) I e III. 
(C) I e II. 
(D) III e IV. 
(E) II e IV. 
Comentários: 
Questão aborda aspectos gerais de documentação de auditoria. Analisando cada item: 
I. Item correto. Segundo a NBC TA 230(R1): 
6. Para fins das normas de auditoria, os seguintes termos possuem os significados atribuídos 
abaixo: 
(a) Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da 
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também 
é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). 
II. Item errado. Não é um leigo que deve ser capaz de entender os procedimentos executados, mas 
um auditor experiente. 
Segundo a NBC TA 230(R1): 
Forma, conteúdo e extensão da documentação de auditoria 
8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um 
auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda: 
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as 
normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis; 
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e 
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(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e 
os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões. [grifo nosso] 
III. Item errado. Não há respaldo para tal afirmação nas normas. Entendemos que é necessário 
estar explícito o nome do profissional que executou a auditoria. 
IV. Item correto. É possível aceitar o item como correto a partir da definição de documentação de 
auditoria (registro das conclusões alcançadas pelo auditor) e do item que trata dos assuntos 
surgidos após a data do relatório: 
13. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou 
chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar: 
(a) as circunstâncias identificadas; 
(b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas 
conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e 
(c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram 
executadas e revisadas. 
Vejam que, em condições normais, não se executam novos procedimentos após a data do 
relatório. No entanto, em circunstâncias excepcionais, isso pode acontecer. Nesse caso, o auditor 
deve documentar as circunstâncias identificadas, os procedimentos novos executados (além das 
novas evidências e conclusões obtidas) e quem efetivamente os executou e revisou. 
Gabarito: A. 
(FCC - Analista (DPE RS)/Contabilidade - 2017) Considere os itens abaixo. 
I. Assistir à equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria. 
II. Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho 
de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão. 
III. Permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho. 
IV. Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras. 
V. Permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, 
regulamentares e outras exigências aplicáveis. 
Nos termos da NBC TA 230, esses itens representam as denominadasfinalidades adicionais 
a) dos papéis de trabalho. 
b) da documentação de auditoria. 
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c) do planejamento da auditoria. 
d) dos registros contábeis fidedignos. 
e) do relatório de auditoria. 
Comentários: 
Questão aborda as finalidades adicionais da documentação da auditoria, segundo a NBC TA 230 
(R1). Veja: 
3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem: 
• assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria; 
• assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho 
de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão (...); 
• permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho; 
• manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras; 
• permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com a 
NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (...); 
• permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, 
regulamentares e outras exigências aplicáveis.[grifo nosso] 
Assim, todos os itens enumerados na questão são finalidades adicionais da documentação de 
auditoria. 
Portanto, alternativa correta é B. 
Essa questão poderia ser anulada, pois a própria NBC TA 230 (R1) esclarece que a documentação 
de auditoria é usualmente utilizada com a expressão “papéis de trabalho”, o que levaria a questão 
apresentar duas alternativas corretas. 
Em regra, questões desse tipo não são anuladas porque a banca “blindou” o enunciado com a 
expressão “nos termos na NBC TA 230” e se prendeu à literalidade da norma. Vejam que, de fato, a 
nomenclatura “oficial” é Documentação de Auditoria, que também é conhecida como Papéis de 
Trabalho. 
Gabarito: B. 
(FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2016) De acordo com a NBC TA 230, Documentação de Auditoria, o 
auditor deve preparar documentação suficiente para que um auditor experiente, sem nenhum 
envolvimento anterior com a auditoria, entenda: 
I. a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as 
normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
II. os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida. 
III. os assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito 
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões. 
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Está correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
b) I e II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) I, II e III. 
Comentários: conforme vimos acima, o auditor deve preparar tempestivamente a documentação 
de auditoria, que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum 
envolvimento anterior com a auditoria, entenda: 
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as 
normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis; 
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e 
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles 
e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões. 
Pelo exposto, todos os itens estão corretos (literalidade da norma). 
Gabarito: E 
 
Outro ponto recorrente em provas é a classificação da documentação da auditoria em corrente e 
permanente. Tal categorização é prevista pela doutrina e também pelas normas de auditoria 
governamental. 
Quanto à sua natureza, Crepaldi explicita que os papéis de trabalho devem ser organizados 
conforme sua finalidade, separando-os em dois grupos: 
I- Pasta permanente: inclui todos os papéis que são de importância de importância diária e 
contínua, ano após ano para consulta, por conterem dados sobre o sistema, área ou objeto da 
auditoria. Exemplos: histórico da empresa, estatuto, composição do capital social, informações 
contábeis, dos sistemas contábeis e operacionais e ainda informações relativas a participação da 
empresa no mercado. 
II- Pasta corrente: é composta de todos os papéis do exercício em curso. Exemplos: planejamento 
do trabalho, balancetes, demonstrações contábeis e análise de contas etc. [grifo nosso] 
No mesmo sentido, Almeida Cavalcanti dispõe que os papéis de trabalho podem ser de natureza 
corrente ou permanente, sendo os correntes utilizados em apenas um exercício social, e os 
permanentes em mais de um exercício. 
Segundo o autor, são exemplos de papéis de trabalho correntes: caixas e bancos, contas a receber, 
estoques, aplicações financeiras, receitas e despesas, demonstrações financeiras, etc. Por outro 
lado, são exemplos de papéis de trabalho permanente: estatuto ou contrato social, cópias de 
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==219b10==
 
 
 
 
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contrato bancário de financiamento de longo prazo, manuais de procedimentos internos, 
legislações aplicáveis à entidade auditada, etc. 
De forma semelhante, as Normas de Auditoria do TCU (NAT) classificam os papéis de trabalho em 
transitórios (ou correntes) e permanentes. De acordo com o normativo, ao final da auditoria, todos 
os papéis de trabalho obtidos devem ser classificados em transitórios ou permanentes: 
Transitórios são aqueles necessários ao trabalho somente por um período limitado, para assegurar 
a execução de um procedimento ou a obtenção de outros papéis de trabalho subsequentes; 
Todos os demais papéis de trabalho obtidos, não classificados como transitórios, são considerados 
como papéis de trabalho permanentes. 
Ainda de acordo com Crepaldi, quando da elaboração dos papéis de trabalho, o auditor deverá 
levar em consideração alguns pontos essenciais, a saber: 
• Concisão: os papéis de trabalho devem ser concisos, de forma que todos entendam sem a 
necessidade de explicações por parte da pessoa que os elaborou. Qualquer pessoa com 
conhecimento razoável de auditoria deve ser capaz de interpretar a maneira com que foi 
conduzido o trabalho; 
• Objetividade: os papéis de trabalho devem ser objetivos, de forma que se entenda aonde o 
auditor pretende chegar. Não se deve divagar nas conclusões e observações obtidas no decorrer 
da auditoria, para que seja possível manter a objetividade do trabalho; 
• Limpeza: os papéis de trabalho devem ser limpos, de forma a não prejudicar o entendimento 
destes. Excesso de informações, fontes de pesquisa, ao invés de demonstrar a profundidade dos 
exames, pode transparecer falta de planejamento, o que pode prejudicar o entendimento do 
trabalho realizado; 
• Lógica: os papéis de trabalho devem ser elaborados de forma lógica de raciocínio, na sequência 
natural do objetivo a ser atingido. A “abertura” de papéis de trabalho com rigor lógico e 
desencadeamento de etapas favorece a revisão e entendimento do que foi executado pelo 
auditor; 
• Completude: os papéis de trabalho devem ser completos por si só, evitando assim que o revisor 
destes tenha que recorrer a novas informações para fundamentar o que foi executado pelo 
auditor. 
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4. LISTA DE QUESTÕES 
 
 
 
Planejamento da Auditoria 
1.(CESPE / TCE-RJ – 2021) 
Acerca do plano de auditoria baseado em risco, julgue os itens subsecutivos. 
A estratégia de auditoria descreve o que fazer, e o plano de auditoria como fazê-lo. 
2. (CESPE / SEFAZ DF – 2020) 
Com relação a planos, procedimentos e amostragem de auditoria, julgue o item a seguir. 
Preliminarmente aos trabalhos de auditoria independente das demonstrações contábeis, o 
profissional responsável deve avaliar a conformidade com os requisitos éticos, incluindo-se a 
independência da equipe de trabalho em relação ao auditado, conforme exigido pelas 
normas aplicáveis. 
3. (CESPE / TCE MG – 2018) 
Antes de iniciar a etapa de planejamento de determinada auditoria, o auditor deve 
a) definir o envolvimento de especialistas. 
b) estabelecer o entendimento dos termos do trabalho. 
c) definir os procedimentos analíticos a serem aplicados. 
d) obter entendimento global da entidade a ser auditada. 
e) determinar a materialidade do objeto de auditoria. 
4. (CESPE / TCE MG – 2018) 
O auditor designado para planejar a supervisão dos membros da equipe de auditoria poderá, 
em seu planejamento, ignorar 
a) a área da auditoria. 
b) os riscos de distorções relevantes. 
c) a capacidade dos membros individuais da equipe. 
d) as auditorias anteriormente realizadas. 
e) o porte e a complexidade da entidade. 
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5. (CESPE – Analista Portuário II (EMAP) / Financeira e Auditoria Interna – 2018) 
Considerando as etapas e as atividades envolvidas no planejamento e na execução dos 
trabalhos do auditor, julgue o item que se segue. 
Ao planejar e executar testes de controle, o auditor deve verificar o modo como os controles 
foram aplicados ao longo do período, a consistência dos controles e quem os aplicou ou por 
quais meios eles foram aplicados. 
6. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA) / Controle Externo – 2018) 
No início do planejamento de uma auditoria, a questão crítica é a definição do volume de 
informações necessário à obtenção de uma segurança razoável. Essa decisão depende 
a) do conhecimento específico sobre a atividade da entidade. 
b) do tipo de opinião expressada no relatório final. 
c) da quantidade de pessoas envolvidas no trabalho de auditoria. 
d) da existência de recursos eletrônicos de informação. 
e) do conhecimento da legislação aplicável. 
7. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018) 
A estratégia global e o plano de auditoria são processos 
a) estanques. 
b) dependentes. 
c) sucessivos. 
d) autônomos. 
e) relacionados. 
8. (CESPE / TRE TO – 2017) 
De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria interna, no 
planejamento de uma auditoria, os fatos relevantes que devem ser considerados pelo auditor 
na execução dos trabalhos incluem 
I o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade. 
II o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de 
controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade. 
III a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem 
aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade. 
IV o uso do trabalho de especialistas. 
V os riscos de auditoria, quer pelo volume quer pela complexidade das transações e 
operações. 
Assinale a opção correta. 
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a) Apenas o item I está certo. 
b) Apenas os itens II e V estão certos. 
c) Apenas os itens II, III e IV estão certos. 
d) Apenas os itens I, III, IV e V estão certos. 
e) Todos os itens estão certos. 
9. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018) 
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria. 
O planejamento dos trabalhos da auditoria interna deve envolver a análise dos riscos, que, 
por sua vez, estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o 
objetivo dos trabalhos. 
10. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018) 
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria. 
O planejamento para a realização de auditorias deve ser documentado e os programas de 
trabalho formalmente preparados, sendo necessário constar nesse planejamento 
informações suficientes para a compreensão dos procedimentos que deverão ser executados 
pelos auditores. 
11. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018) 
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria. 
Na fase de planejamento, um dos aspectos a serem considerados na análise de risco é a 
extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. 
12. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018) 
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria. 
Os principais aspectos não atrelados aos riscos, mas que deverão ser observados na fase de 
planejamento incluem a verificação e a comunicação de eventuais limitações relacionadas 
aos procedimentos da auditoria interna, tendo em vista o volume ou a complexidade das 
transações e das operações. 
13. (CESPE – Auditor (FUB) – 2013) 
De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria Interna e com a Resolução 
CFC n.º 986/2003, julgue o item que se segue. 
No planejamento dos trabalhos da auditoria interna, cabe ao próprio setor definir a extensão 
e profundidade dos exames, mas é a administração que determina a época da realização de 
cada trabalho. 
14. (CESPE – Perito Criminal (PC PE)/Ciências Contábeis / Área 8 - 2016) 
A respeito das atividades preliminares ao trabalho de auditoria das demonstrações contábeis, 
assinale a opção correta. 
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a) É vedada a realização de auditoria com apenas um profissional, ainda que ele seja o 
responsável pela entidade de auditoria. 
b) Havendo incompatibilidade ou imprevisto, o plano de auditoria deve ser alterado, uma vez 
que a estratégia global de auditoria é inalterável. 
c) A supervisão dos membros da equipe deve ser realizada ao final dos trabalhos de 
levantamento. 
d) No caso de auditorias recorrentes, os procedimentos iniciais devem ser aplicados logo após 
— ou em conexão com — a conclusão da auditoria anterior. 
e) O plano de auditoria deve ser definido antes das discussões a respeito da estratégia global 
de auditoria. 
15. (CESPE – Contador (DPU) - 2015) 
A respeito do planejamento dos trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro, 
dos testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria, julgue o próximo item. 
No planejamento dos trabalhos de auditoria a ser realizada na DPU, além da observância das 
normas de auditoria, o auditor deve considerar as normas específicas relativas ao objeto da 
auditoria, ainda que tais normas não sejam consideradas na avaliação da materialidade de 
distorções encontradas. 
16. (FCC / ALAP – 2020) 
Uma boa auditoria fundamenta-se em uma etapa de planejamento adequada. As normas 
técnicas buscam as melhores práticas quanto a esse importante expediente preparatório. A 
NBC TA 300 estabelece que 
a) o planejamento da auditoria é responsabilidade exclusiva da administração da entidade, 
sem interferência do auditor. 
b) o planejamento da auditoria é responsabilidade exclusiva do controle interno. 
c) apenas excepcionalmente o auditor deve discutir elementos do planejamento com a 
administração da entidade. 
d) há a possibilidade de oauditor discutir os elementos do planejamento com a 
administração da entidade. 
e) há o dever de o auditor discutir os elementos do planejamento com a administração da 
entidade. 
17. (FCC/ SEFAZ GO – AUDITOR FISCAL – 2018) 
A estratégia global de auditoria 
(A) orienta os esforços da equipe do trabalho, considerando fatores não significativos. 
(B) não deve levar em conta resultados de atividades preliminares nem o conhecimento 
obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho. 
(C) deve identificar características do trabalho, desde que não defina o seu alcance. 
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(D) define o alcance, época e direção de auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano 
de auditoria. 
(E) não pode, desde logo, definir objetivos do relatório do trabalho. 
18. (FCC/ MPE PE –Analista Ministerial – Auditoria – 2018) 
As normas de planejamento de auditoria das demonstrações contábeis determinam que se 
documente 
A) as versões superadas das demonstrações contábeis, plano de auditoria e cópias de 
documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos. 
B) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global, notas que reflitam 
entendimento preliminar e documentos em duplicata. 
C) a estratégia global de auditoria, o plano de auditoria e cópias de documentos corrigidos 
em decorrência de erros tipográficos. 
D) a estratégia global de auditoria, o plano de auditoria e eventuais alterações significativas 
ocorridas na estratégia global. 
E) As notas que reflitam entendimento preliminar, o plano de auditoria e eventuais 
alterações significativas ocorridas na estratégia global. 
19. (FCC/ TCE RS - Auditor Público Externo - Administração Pública – 2018 - Adaptada) 
O controle que funciona é o controle preventivo, o controle substantivo, que elege 
prioridades e acompanha paripassu a execução de projetos. O controle que funciona é aquele 
que orienta, esclarece e alerta, que concentra e aprofunda sua fiscalização naquilo que é 
essencial, mediante critérios de materialidade, relevância, risco e oportunidade. (LIMA, Luiz 
Henrique. O Controle da Responsabilidade Fiscal e os Desafios para os Tribunais de Contas 
em Tempos de Crise. In: LIMA, Luiz Henrique; DE OLIVEIRA, Weder; CAMARGO, João Batista. 
Contas Governamentais e Responsabilidade Fiscal: Desafios para o Controle Externo. Belo 
Horizonte: Fórum, 2017, p.135) 
Acerca da materialidade e planejamento em auditoria, assevera-se: 
A) O planejamento, como etapa antecedente e isolada da auditoria, consiste primeiramente 
na identificação dos riscos de distorções relevantes e subsequentemente na determinação da 
materialidade. 
[...] 
20. (FCC/ SEFAZ MA – AFRE – 2016) 
O documento que inclui a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a 
serem realizados pelos membros da equipe de trabalho é denominado de 
(A) roteiro de auditoria. 
(B) plano de auditoria. 
(C) papeis de trabalho. 
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(D) normas de auditoria. 
(E) estratégia para execução dos trabalhos. 
21. (FCC/ CGM São Luís – Auditor de Controle Externo – 2015) 
Considere os fatores abaixo. 
I. Conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade. 
II. Existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos 
trabalhos de Auditoria Interna. 
III. O conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos 
anteriores, semelhantes e relacionados. 
Esses fatores são relevantes na execução dos trabalhos de auditoria, especificamente para a 
fase de 
a) planejamento. 
b) comunicação de resultados. 
c) testes de auditoria. 
d) especificação de resultados. 
e) detalhamento de achados de auditoria. 
22. (FCC/ SEFAZ PI – Auditor Fiscal – 2015) 
Considere: 
I. A elaboração de relatórios e emissão de relatórios e certificados. 
II Elaboração dos papéis de trabalho e aplicação de testes. 
III. Avaliação dos riscos de auditoria do Sistema de Controle Interno; Planejamento e 
elaboração dos programas de trabalho. 
IV. Monitoramento ou follow-up. 
Os itens acima constituem etapas do trabalho, recomendadas pelas normas de execução dos 
trabalhos de auditoria para se obter evidências robustas, e devem obedecer a sequência 
lógica seguinte: 
A) II, IV, III e I. 
B) I, III, IV e II. 
C) III, II, I e IV. 
D) IV, III, II e I. 
E) III, IV, I e II. 
23. (FCC/ TCE GO – Analista de Controle Externo – Orçamento e Finanças – 2014) 
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Nas atividades de planejamento de auditoria independente, deve o auditor estabelecer uma 
estratégia global que defina o alcance, a época e a direção da auditoria. Assim, ao definir a 
estratégia global, deve o auditor, entre outros, nos termos da NBC TA 300: 
I. Elaborar o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos aplicáveis 
na revisão de seu trabalho. 
II. Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a 
natureza das comunicações requeridas. 
III. Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance. 
IV. Considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para 
orientar os esforços da equipe do trabalho. 
V. Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o 
trabalho. 
Está correto o que consta APENAS em 
a) IV e V 
b) III, IV e V 
c) II, III, IV e V 
d) I e III 
e) I, II e III 
24. (FCC/ TCE PI – Auditor Fiscal de Controle Externo – 2014) 
O planejamento da auditoria é a fase na qual são fixadas as ações a serem executadas no 
trabalho de campo. Entre os principais conceitos sobre os quais está fundamentada esta 
atividade figura a 
a) legalidade. 
b) relevância. 
c) impessoalidade. 
d) objetividade. 
e) publicidade. 
25. (FCC/ TRT 13ª – An. Judiciário/Contabilidade – 2014) 
A execução dos trabalhos de auditoria é dividida em fases. O conhecimento detalhado da 
política e dos instrumentos de gestão de riscos do ente auditado é elemento que deve ser 
verificado na fase de 
a) testes de auditoria. 
b) conclusão dos trabalhos de auditoria. 
c) planejamento de auditoria. 
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d) triagem de achados de auditoria. 
e) avaliação de resultados de auditoria. 
26. (FCC/ TCE PR – Analista de Controle – Jurídica – 2011) 
A fase da auditoria em que se determina o momento da realização de cada uma das tarefas é 
chamada de 
a) planejamento. 
b) análise de risco. 
c) estudo de caso. 
d) evidenciação. 
e) seleção de programa de trabalho. 
27. (FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2016) 
O planejamento da auditoria deve definir a estratégia do trabalho e desenvolver o plano de 
auditoria. Sobre o planejamento da auditoria, assinale a afirmativa correta. 
a) O planejamento é uma fase isolada, que termina com o início do trabalho de auditoria. 
b) A experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a entidade não 
influenciam a natureza e a extensão das atividades de planejamento. 
c) A estratégia global e o plano de auditoria são de responsabilidade do auditor e da 
administração da entidade auditada. 
d) A estratégia global deve definir o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar

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