Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
BIOMEDICINA EXAMES PARASITOLÓGICOS ___ CLEONICE SANTOS Exame direto à fresco de fezes O exame direto à fresco representa uma alternativa simples e rápida para a identificação de trofozoítos móveis de amebas e flagelados intestinais em amostras com consistência pastosa ou líquida. Tem baixa sensibilidade, contudo, para a identificação de cistos de protozoários e de ovos e larvas de helmintos. Utiliza-se uma pequena porção de fezes (aproximadamente 2 mg) recém-eliminadas colocada sobre uma lâmina e emulsificada em solução salina. Pode-se utilizar corantes como lugol, que facilita a identificação de cistos de protozoários, por tornar possível a visualização de seus núcleos e corar vacúolos de glicogênio eventualmente presentes em seu interior, ou como uma solução tamponada de azul de metileno que possibilita uma boa análise de características morfológicas de trofozoítos. Procedimento 1. Identifica-se a lâmina com lápis. 2. Coloca-se de duas a três gotas de salina 0,9% na lâmina. 3. Toca com a ponta do palito em vários pontos das fezes, transferindo uma pequena porção para lâmina. 4. Espalha-se as fezes, fazendo um esfregaço. 5. Examina-se ao microscópio. Hoffman, Pons E Janer ou Lutz modificado O método de Hoffman, Pons e Janer é também conhecido como método de Lutz ou sedimentação espontânea, é de fácil realização e de baixo recurso financeiro, sendo um dos métodos mais utilizados em laboratórios de análises clínicas. Esse método permite a pesquisa de ovos e larvas de helmintos e de cistos de alguns protozoários. Principalmente a detecção de ovos pesados de 2 helmintos. O método de sedimentação por gravidade foi inicialmente descrito para a detecção de ovos de Schistosoma mansoni nas fezes. É recomendável o exame de fezes em três amostras colhidas em dias diferentes, pois a ausência de parasitas em uma amostra de fezes não elimina a possibilidade da presença do mesmo no organismo. Procedimento 1. Depositar aproximadamente 2 g- 5g de fezes em um copo plástico descartável e acrescentar cerca de 5 mℓ de água filtrada ou destilada para dissolver o material biológico, deve-se triturar bem com bastão de vidro. 2. Acrescentar mais 20 mℓ de água filtrada ou destilada. 3. Proceder à filtração da solução para um cálice cônico de 200 mL de capacidade, empregando parasitofiltro ou gaze dobrada em quatro, os detritos retidos são lavados com mais 20mL de água, agitando-se constantemente com o bastão de vidro, devendo o líquido da lavagem ser recolhido no mesmo cálice. 4. Completar o volume do cálice com água. 5. Manter o material (suspensão) em repouso, por um intervalo de aproximadamente 2 h - 24h para sedimentação. 6. Após este interregno, observar as características do fluido sobrenadante, previamente ao próximo passo. Duas ocorrências poderão sobrevir: O sobrenadante apresentar-se turvo: nesse caso, o líquido deve ser descartado com cuidado, para que não se mobilize – e/ou para que não se perca – o sedimento; ato contínuo, deve-se acrescentar água, até que o volume prévio seja atingido; o material deve ser mantido em repouso por mais 1 h. O sobrenadante apresentar-se limpo: dar seguimento aos próximos passos. 7. Coletar o material (sedimento) empregando um dos seguintes procedimentos: Técnica 1: desprezar o fluido sobrenadante, cautelosamente; na sequência, deve-se homogeneizar o material (sedimento), de modo a obter-se uma gota; tal abordagem è considerada a mais adequada, na medida em que a gota obtida è, costumeiramente, mais representativa do sedimento. Técnica 2: inserir uma pipeta no cálice – o qual contém o sedimento e o fluido – até o fundo; obter uma gota do material (sedimento); a pipeta – com a extremidade superior obliterada pelo dedo indicador – deve atingir o fundo do cálice; ato contínuo, cessa-se a ação do dedo indicador, permitindo que uma pequena porção do material (sedimento) penetre a pipeta; recolocar o dedo, prontamente, para que a porção superior da pipeta torne-se novamente obliterada; na 3 sequência, esta deve ser retirada do cálice. 8. Depositar o sedimento – obtido a partir de uma das técnicas descritas – em uma lâmina; acrescentar solução de Lugol (uma gota é suficiente); em seguida, proceder à homogeneização, colocar uma lamínula sobre o material e examinar ao microscópio utilizando as objetivas de 10× e 40×; avaliar, no mínimo, duas lâminas de cada sedimento. Willis O método de Willis consiste em dissolver pequenas amostras de fezes em solução saturada de cloreto de sódio. É utilizado para investigar a existência de ovos leves de helmintos (principalmente de ancilostomídeos, mas também Enterobius vermicularis, Trichuris trichiura). O método de Willis é baseado na flutuação espontânea. Não sendo recomendado para a busca de cistos de protozoários, larvas de helmintos, ovos de Schistosoma mansoni, nem ovos inférteis de Ascaris lumbricoides. Procedimento 1. Preparar previamente a solução saturada de cloreto de sódio. 2. Colocar 10g de fezes em um frasco de coleta (pode ser usado o próprio frasco no qual as fezes foram enviadas). 3. Diluir as mesmas em solução saturada de cloreto de sódio (NaCl). 4. Completar o volume até a borda do frasco. 5. Colocar na boca do frasco uma lâmina, que deverá estar em contato com o líquido. 6. Deixar em repouso por 5 minutos. 7. Findo esse tempo, retirar rapidamente a lâmina, voltando a parte molhada para cima. 8. Corar com o lugol. Levar ao microscópio e examinar com objetiva de 10x e/ou 40x. O uso de lamínula é facultativo. Coproplus® O Coproplus® foi desenvolvido para facilitar ainda a rotina dos laboratórios, durante a coleta, o transporte e identificação microscópica, garantindo a máxima qualidade dos resultados. Uma metodologia rápida, prática e higiênica, aprovada por laboratórios de todo o país e do exterior. Conservando a amostra por até 30 dias, sem a necessidade de refrigeração e permitindo a coleta padronizada e reduzida de amostra, o método minimiza o contato com as fezes, tanto na coleta, 4 quanto na execução do exame. Seus líquidos conservantes ajudam a eliminar o mau odor e permitem a obtenção de resultados práticos e confiáveis. Permite o diagnóstico otimizado de todas as espécies: ovos, larvas e cistos. Dependendo do tipo de conservante poderemos observar também trofozoítos. Os ovos, larvas e cistos de todas as espécies são concentrados, e o seu encontro ao exame microscópico é muito facilitado, porque o sedimento fica ainda mais limpo e isento de inúmeros detritos, facilitando a identificação dos organismos. Procedimento de coleta 1. Abrir o frasco cuidadosamente para não derramar o conteúdo e mantê-lo sempre em pé. 2. Utilizando a haste interna do produto, colher a amostra de fezes e encher o coletor. 3. Fechar o frasco com cuidado e enviá-lo ao laboratório. Procedimento de análise 1. Ao receber a amostra, agitar o frasco em movimentos circulares até a dissolução. 2. Remover a capa de vedação e pressionar o frasco levemente para a saída de ar. Inverter o frasco e colocá-lo na bandeja de sedimentação por 15 minutos. 3. Desprezar a 1ª gota e gotejar na lâmina de vidro. Adicionar Lugol e examinar o microscópio. Rugai O método de Rugai é empregado para identificar larvas de Strongyloides stercoralis. Trata-se de um método que detecta larvas vivas, através do termohidrotropismo positivo. O diagnóstico diferencial pode ser realizado utilizando-se a coloração pela solução de Lugol. A temperatura da água deve estar entre 40 e 45°C. O ideal é que as fezes sejam colhidas no dia do exame, pois a refrigeração diminui a viabilidade das larvas. Fezes diarreicas ou colhidas em conservador não se prestam para este método. Procedimento 1. Pesar 10g de fezes frescas sem conservantes diretamente na tampa do frasco da amostra ou em na tampa de outro frasco estéril; 2. Envolver a tampa com a amostra em uma gaze dobrada em quatro, fazendo uma pequena "trouxa". 3. Colocar o material assim preparado, com a abertura voltada para baixo, num cálice de sedimentação, contendo água aquecida (45ºC),em quantidade suficiente para entrar em contato com as fezes. 4. Deixar uma hora em repouso. 5 5. Colher o sedimento no fundo do cálice, com a ajuda de uma pipeta. 6. Examinar no microscópio, com a objetiva de 10x. 7. Corar as larvas com o lugol e observá-las com o maior aumento, para identificação. Kato-katz O método de Kato-Katz é empregado para investigar a presença de ovos de Schistosoma mansoni (no material fecal) e, menos frequentemente, de outros helmintos. A técnica tem menor reprodutibilidade e costuma ser utilizada como método quantitativo. O ensaio depende da separação de uma pequena amostra de fezes por meio de filtros e da aderência dos ovos a um papel-celofane, o qual deve estar embebido em solução de verde malaquita. Após a aderência – e a ação do verde malaquita, por 1 hora –, o material em análise é levado ao microscópio para identificação dos agentes parasitários. É indicado para pesquisa de ovos de Schistosoma mansoni, Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura e ancilostomídeos. Cistos de protozoários não são visualizados nessa preparação. O método de Kato-Katz se baseia na concentração de ovos de helmintos através de filtração em tela metálica ou de náilon, que retém os detritos maiores e permite a passagem dos detritos menores e ovos, ocorrendo, consequentemente, a concentração destes últimos na amostra fecal. Procedimento 1. Preparar previamente a solução de verde de malaquita de acordo com a seguinte fórmula: a. Glicerina 100 ml b. Água destilada 100 ml c. Verde malaquita a 3% 1 ml 2. Cortar papel celofane semipermeável em pedaços de 24 mm por 30 mm e deixá-los mergulhados na solução de verde-malaquita por pelo menos 24 horas. 3. Colocar, sobre um papel higiênico, uma pequena quantidade da amostra fecal. 4. Comprimir as fezes com um pedaço de tela metálica (marca Ibras, nº 120, fios e trama: 0,09mm) ou similar de náilon. 5. Retirar as fezes que passaram para a parte superior da tela e transferi-la, com o auxílio de um palito, para o orifício (6 mm de diâmetro) de um cartão retangular de plástico, colocado sobre uma lâmina de vidro. a. 6. Após encher completamente o orifício, retirar o cartão cuidadosamente, deixando as fezes (42 mg) sobre a lâmina. 7. Cobrir as fezes com o papel celofane. Inverter a lâmina sobre uma folha de papel e comprimi-la. 8. Após uma hora, examine o microscópio contando os ovos presentes na preparação. 9. O número de ovos encontrados, na preparação fecal, multiplicado por 24, corresponderá ao nº de ovos por grama de fezes. 6 Faust et al. O método de Faust et al. também conhecido por método de centrifugação-flutuação, consiste em uma técnica simples e eficiente para a concentração de ovos leves de helmintos e cistos de protozoários. Esse método consiste em algumas etapas de centrifugação de uma suspensão de fezes em água, que objetiva concentrar os elementos parasitários mediante as diversas etapas de centrifugação. O material deve ser examinado imediatamente, pois o contato com a solução de sulfato de zinco pode deformar as formas parasitárias, especialmente os cistos de protozoários. Procedimento 1. Dissolver cerca de 10 g de fezes em aproximadamente 20 mℓ de água, utilizando bastão de vidro. 2. Filtrar a suspensão contendo as fezes em gaze dobrada ou parasitofiltro, e posteriormente, transferir 12ml para um tubo Falcon. 3. Centrifugar (utilizar 2.500rpm por 1 minuto). 4. Desprezar todo o sobrenadante e, ato contínuo, suspender o resíduo (resultante) em água. 5. Repetir até que o sobrenadante se torne claro. 6. Desprezar a água sobrenadante e ressuspender o sedimento com uma solução de sulfato de zinco a 33%, densidade de 1,180g/ml. 7. Centrifugar (utilizar 2.500 rpm por 1 minuto). 8. Recolher a película superficial e depositá-la na superfície da lâmina, empregando alça platina. 9. Adicionar solução de Lugol (uma gota é suficiente); cobrir o material com lamínula. 10. Examinar exaustivamente o microscópio, utilizando as objetivas de 10x e 40x. Figura 01 - Método de Faust. Ilustração: Igor Rodrigues Mendes (UFV). Fonte: SIQUEIRA-BATISTA, Rodrigo et al. Parasitologia - Fundamentos e Prática Clínica 2020. Ritchie O método de Ritchie se baseia na centrífuga-sedimentação em solução de acetato de etila ou éter etílico. As estruturas parasitárias são mais pesadas que a solução e se acomodam no sedimento do tubo, enquanto os detritos fecais são normalmente mais leves e sobem para as camadas mais superficiais do tubo de ensaio. Embora seja usado com frequência em diversos países, tem o inconveniente de empregar o éter, substância volátil e de acesso restrito. O método é usado para a pesquisa de ovos de helmintos, oocistos de coccídeos e cistos de protozoários. A vantagem desta técnica é que proporciona uma boa recuperação da maioria dos parasitos e é de 7 fácil realização. A desvantagem é que a preparação contém mais detritos fecais do que uma técnica de flutuação, dificultando um pouco a visualização ao microscópio. Procedimento 1. Pesar 1 a 2 g de fezes em um copo descartável e diluir em 10mL de água destilada. 2. Homogeneizar bem. 3. Filtrar a suspensão de fezes em gaze cirúrgica dobrada em quatro ou parasitofiltro, num copo plástico descartável. 4. Transferir o filtrado para um tubo cônico de centrifugação, com capacidade para 15mL. 5. Centrifugar por um minuto a 2.500 rpm. 6. Desprezar/decantar o líquido sobrenadante e ressuspender o sedimento em água destilada. 7. Repetir as operações 5 e 6 mais duas ou três vezes ou até que o líquido sobrenadante fique claro 8. Decanta-se o líquido sobrenadante da última lavagem e acrescenta-se 1 a 2 ml de solução tamponada de formalina a 10%, misturando-se bem. 9. Após a homogeneização, acrescenta-se a solução de formalina até completar-se o volume de 10 ml, deixa-se a suspensão em repouso por 10 minutos e adicionar-3 ml de éter etílico (C4H10O) (que pode ser substituido por igual volume de acetato de etila, C4H10O2), com agitação vigorosa subsequente. 10. Centrifugar por um minuto a 1.500 rpm. 11. Ao final da última etapa de centrifugação, formam-se quatro camadas: (a) o sedimento no fundo, contendo os elementos parasitários; (b) uma camada de formalina; (c) uma camada rica em detritos fecais; e (d) uma camada de éter na superfície. As três camadas superiores são decantadas e as paredes do tubo são limpas com um swab de algodão tipo cotonete. 12. O sedimento é colocado sobre lâmina de microscopia e examinado ao microscópio, entre lâmina e lamínula, corado com solução de Lugol ou outros corantes. 13. Examinar com as objetivas de 10x e/ou 40 x. Figura 01 - Método de Ritchie. A figura ilustra as etapas finais do procedimento. A. Ao final da última etapa de centrifugação, separam-se quatro camadas no tubo: (1) sedimento que contém os elementos parasitários; (2) solução de formalina; (3) camada rica em detritos fecais; (4) solução de éter ou acetato de etila. B. As três camadas superiores são descartadas, e as paredes do tubo são limpas com um swab de algodão. C. O sedimento é removido com uma pipeta tipo Pasteur. D. O sedimento é colocado sobre lâmina de microscopia e examinado ao microscópio, entre lâmina e lamínula, corado com solução de Lugol ou outros corantes. Exame parasitológico de sangue Diversos parasitos tem estágio evolutivo no sangue, tais como malária, filariose, doença do sono e doença de Chagas, portanto a análise do sangue é etapa importante para o diagnóstico das enfermidades parasitárias. Basicamente, as 8 amostras sanguíneas podem ser dispostas em lâminas de microscopia de dois modos: em esfregaços sanguíneos delgados ou espessos, as chamadas gotas espessas. Na gota espessa, o sangue é coletado por punção venosa ou digital e colocado sobre a lâmina de microscopia, na qual permanece secando para o exame, sem a utilização de anticoagulantes. Nos esfregaços sanguíneos delgados, coleta-se uma microgota, a qual é espalhada sobre a lâmina. Após a coloração da lâmina, verifica-se a existência de hemoparasitos. Gota espessa A gota espessa é amelhor alternativa para a detecção do Plasmodium spp., considerada padrão-ouro para o diagnóstico da malária. É também utilizada para encontrar tripomastigotas sanguíneos de Trypanosoma cruzi durante a fase aguda da infecção chagásica e de tripomastigotas sanguíneos na tripanossomíase africana humana. A técnica baseia-se no exame de grande volume de sangue concentrado em uma área relativamente pequena da lâmina, aumentando a probabilidade de detecção do parasito em um número reduzido de campos microscópicos. Procedimento 1. Colocar 3-5 ml de sangue na lâmina (2 a 3 gotas); com o canto de outra, espalhar essa gota numa área de 1cm²; 2. Deixar secar ao ar durante 36 horas; 3. Entre 6 e 36 horas (não ultrapassar esse período), corar pelo Giemsa (uma gota de solução-estoque por mL de solução-tampão); 4. Deixar em repouso por 30 minutos; 5. Lavar e examinar Gota delgada O esfregaço sanguíneo delgado, possibilita a avaliação de características morfológicas dos parasitos, especialmente dos plasmódios, e de parâmetros essenciais para a sua identificação, como a precisa localização dos parasitos, o diâmetro das hemácias infectadas e não infectadas e a existência de grânulos parasitários. Por empregar volume reduzido de sangue distendido em uma única camada, essa técnica apresenta como limitação fundamental a necessidade de análise de um grande número de campos microscópicos, especialmente em condições de baixas parasitemias. Procedimento 1. Colocar uma gota de sangue na extremidade direita de uma lâmina (esta deve estar apoiada sobre a mesa); 2. Pegar outra lâmina, segurar por cima com a mão direita e, com uma inclinação de 45º, encostar adiante da gota; 3. Deixar a mesma se espalhar pela superfície de contato das duas lâminas; 4. Puxar a gota espalhada até o fim da lâmina; 5. Secar por agitação vigorosa imediatamente (se não secar rápido, haverá hemólise das hemácias); 6. Corar pelo Giemsa ou Panótico. 9 Referências DE CARLI, Geraldo Attilio; Parasitologia Clínica. Ed. Atheneu. FERREIRA, Marcelo U. Parasitologia contemporânea. 2. ed. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2021 NEVES, David P. Parasitologia Humana. 13. ed. São Paulo : Editora Atheneu, 2016. REY, Luís. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nos trópicos ocidentais 4.ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2018. SIQUEIRA-BATISTA, Rodrigo et al. Parasitologia - Fundamentos e Prática Clínica.1. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2020.
Compartilhar