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Atividade contextualizada – Gestão Social e Direitos Humanos
Aluno: Emilio Robison da Silva Melo 
Matricula: 01381096
Curso: Segurança Pública
Qual é a importância da participação cidadã?
A importância da tomada de decisão na política ultrapassa os tempos, pois a politização em todas as esferas precisa acontecer para que tenhamos um bom desenvolvimento de um governo, ou seja, os atos devem ser todos voltados ao processo da gestão pública, daqueles que fazem parte do governo e dos cidadão exercendo a cidadania.
 E com isso segundo (Bobbio, 1986), tanto os governantes como os cidadãos, devem exercer seus papéis na função pública, com os interesses voltados a coisa pública, onde as questões privadas de ambos não prevaleçam. 
O cidadão total e o estado total são duas faces da mesma moeda, consideradas uma vez do ponto de vista do povo e outra vez do ponto de vista do príncipe, tem em comum o mesmo princípio: que tudo é política, ou seja, a redução de todos os interesses humanos dos interesses da polis, a politização integral do homem, a resolução do homem no cidadão, a completa eliminação da esfera privada na esfera pública e assim por diante (Bobbio, 1986, p. 42).
Respeitando essa ordem, que (Bobbio, 1986) nos apresenta, certamente teríamos menos casos de corrupção no setor público, como vemos nos dias atuais em nosso país. Pois, se cada um que pertence a esta hierarquia, tanto governo ou eleitores, destinassem as atenções e o trabalho somente ao setor público, não teríamos dificuldades na administração, como hoje enfrentamos, parecendo, contudo, não ter fim.
É comportamento comum dos eleitores, afirmarem que entra governo e sai governo e nada muda. Seja na esfera do governo federal, estadual ou municipal. As questões referentes à democracia nos levam justamente a este ponto da discussão. 
A verdade é que pouco se escuta sobre o que a sociedade anseia. Se os governantes investissem mais em consultas populares, pesquisas para saberem as reais necessidades da população, ao que toca ao governo federal, conhecer as realidades dos estados, os estados conhecerem as necessidades dos munícipios, e os municípios conhecerem as demandas dos bairros, por exemplo, com toda a certeza, teríamos um maior desenvolvimento do país como um todo.
Portanto, é preciso pensar formas de participação ativa para a sociedade, fortalecer nossa tão jovem e trêmula democracia deveria ser um ideal. A decisão coletiva de uma sociedade deve ser sempre levada em conta, aperfeiçoando cada vez mais os métodos para chegarmos cada vez mais perto de um modelo ideal de democracia em nosso país. Proporcionando assim, melhorias contínuas em nossa sociedade.
A democracia deliberativa e sua importância na sociedade.
Segundo Faria (2000), “a ideia de decisões coletivas sobre o exercício do poder é possível nas sociedades complexas e mais necessárias para a legitimidade dos governos democráticos”. Isso nos reporta à concepção da importância que as decisões coletivas têm em uma democracia.
A teoria democrática deliberativa afirma que o processo de decisão do governo tem de ser sustentado por meio da deliberação dos indivíduos racionais em fóruns amplos de debate e negociação. Essa deliberação não resulta de um processo agregativo das preferências fixas e individuais, mas de um processo de comunicação, em espaços públicos, que antecede e auxilia a própria formação da vontade dos cidadãos (Faria, 2000, p. 47).
Podemos observar que a deliberação precisa vir dos indivíduos formados por grupos sociais, fazendo parte, portanto, de instituições públicas e obedecendo à maioria. Acredita-se que dessa forma teríamos um modelo mais ideal de democracia.
Se você trabalhasse com o setor público, que medidas tomaria para tornar estes serviços mais acessíveis e democráticos?
Viver é sentir-se fatalmente forçado a exercitar a liberdade, a decidir o que vamos ser neste mundo. Nem um só instante se deixa descansar a nossa atividade de decisão, inclusive quando desesperados nos abandonamos ao que vier, decidimos não decidir (FREIRE, 2006, p.176).
Um exemplo disso seria uma pessoa com deficiência não poder sair da sua casa, pois a cidade não tem rampas de acessibilidade, calçadas adequadas. Impossibilitando essa pessoa de ser livre, pois o direito à liberdade é assegurado a todos nós brasileiros não é mesmo?
Imagina se duas, três ou mais pessoas que precisam de acessibilidade formassem uma associação de deficientes físicos e visuais. Teriam mais representação para buscar, junto ao poder público, providências para a acessibilidade urbana na cidade na qual residem.
Então são nessas questões que a democracia, o ato democrático em si vem trabalhar; que as pessoas participem cada vez mais das decisões, não deixando isso a cargo somente dos políticos representantes eleitos para este fim.
Referencias:
BOBBIO, N. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Tradução de Marcos Aurélio Nogueira. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1986.
FARIA, C. F. Democracia Deliberativa: Habermas, cohen e Bohman. Lua Nova, 49,47-68, 2000,
FREIRE, R. B. Participação Política como exercício de cidadania. São Paulo. 2006. 176 f. Dissertação (doutorado) – Universidade de São Paulo.

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